Superior Completo em Rádio e TV, Jornalismo ou em Letras
Atividades á realizar:
Assegurar a produção diária de legenda oculta de programas ao vivo através da locução repetida* para software de reconhecimento de voz, e revisão e correção de texto através de digitação.
Assegurar a produção diária de legenda oculta de programas gravados através da digitação, revisão, posicionamento e sincronização de legenda.
Providenciar a preparação de materiais de apoio (edição de texto, busca de informações na internet) para a produção de legenda oculta de programas ao vivo e gravados.
Imprescindível:
Domínio da Língua Portuguesa
Digitação rápida (nível Avançado)
Noções de linguagem audiovisual (nível Intermediário)
*Locução repetida: repetir para um microfone conectado ao software as informações presentes na fala dos participantes dos programas televisivos com a pontuação exigida pelas regras de ortografia.
Se você nunca parou para estudar Etimologia, acho que chegou a hora de pelo menos você entender o que é. E, principalmente, no que isso pode impactar a sua forma de se expressar e o futuro da humanidade.
Do grego antigo ἐτυμολογία, composto de ἔτυμος “étymos” e -λογία “-logia”, Etimologia nada mais é do que o esforço histórico de estudar e entender o significado das palavras, suas origens e evoluções, compondo e formando novos significados em diferentes línguas, povos e idiomas.
É isso mesmo, a língua em todo o mundo sofre alterações constantes, você mesmo deve falar vários termos estrangeiros (ainda mais se for publicitário ou do marketing, a gente adora isso!), gírias e termos que vão se integrando ao dia a dia e compondo uma nova língua que daqui há 200 anos pode nem mais ser chamada de Língua Portuguesa.
Mas qual o problema disso? Tudo muda, as tecnologias mudam, as ferramentas de comunicação mudam, a internet revolucionou tudo, os seres vivos evoluem, a sua forma de se expressar também, tem emojis, memes, gifs… Não vejo problema nisso. Aí que está o ponto.
Com o avanço da tecnologia, digitamos menos, lemos menos, pensamos menos nas palavras, trabalhamos demais, corremos demais, não refletimos sobre um texto e não questionamos nossa própria língua. Resultado: a gente fala “mal” no lugar de “mau”, a gente fala “a” no lugar de “há”, a gente fala “para mim” no lugar de “para eu”, e até mesmo “agente” no lugar de “a gente”. Gerando erros gramaticais, ortográficos (no caso da língua escrita), confusões de significado, ruídos, falhas na comunicação e o principal de tudo, esquecimento da importância da língua e do estudo do seu idioma. (nem falei da Etimologia ainda).
Estudar Etimologia seria um passo além. É a porta para um mundo incrível de possibilidades, hipóteses e muita “viagem”. Isso mesmo, divagações e treinamento mental, pois trata da comunicação, da formação mais primitiva da língua e até de nossos pensamentos.
Por exemplo, quando somos bem pequenos, nós pensamos, mas não sabemos falar nenhuma língua. Com o tempo, aprendemos os sons e, através deles, vamos formando o básico da comunicação. Antes disso então, não exista língua? Em qual língua você pensava? O pensamento é livre e quem nos limita é a nossa língua, para que exista uma unidade e uma compreensão geral por comparações semelhantes.
Veja só: uma casa sempre será chamada de casa, apesar de não ser. O nome casa (ideia) não representa aquilo que se vê (ser físico) e nem podemos dizer que todas as casas são iguais, mas fingimos que são para se fazer a comunicação.
Por isso, já até se levantou a hipótese de uma língua universal que todos nascemos sabendo, um “mentalês”. Depois, somos condicionados a pensar conforme o idioma nativo, prendendo nossos pensamentos a uma estrutura de sujeitos, adjetivos e regras que já conhecemos (e que nem sempre seguimos, né?).
Há quem diga até que a língua que você fala (nativa) molda sua forma de pensar, suas pré-disposições a conclusões, simplesmente porque alguns verbos não existem ou são entendidos de formas diferentes. Portanto, isso explicaria povos com pensamentos e atitudes tão diferentes. (Ocidente x Oriente, por exemplo).
O mundo da Etimologia é surreal em alguns momentos e surpreende por ter tanta sabedoria em cada detalhe. Mas também é uma arte confundida como algo esotérico ou destinado ao lazer/hobby de especialistas linguistas. O nosso conhecimento no assunto (o senso comum) é tão superficial que até caímos em “pegadinhas”: palavras que não significam aquilo que querem dizer ou ainda algumas lendas que são transmitidas sem maior estudo. Com certeza, você já ouviu dizer que “saudade” só existe em Português. Fake News. Ou então dizer que Aluno vem do latim “sem luz”, como se os alunos necessitassem do aprendizado para serem iluminados. Falso, outra vez.
Para começar, veja algumas palavras simples, como Aluno (alumnus) que vem do alere (alimentar), ou seja, aquele que nutre (ou é nutrido), ou ainda “criança de peito, lactante ou menino”. Já Amigo (amicus), vem de (animi custos), “o guardião da alma”, bonito, né? Por outro lado, Arrogante (adrogans), se formou do Latim arrogans, “o que exige”. Afinal, o arrogante exige que todos o compreendam, sem que ele precise fazer esforço, ele não tem humildade nas suas colocações, certo? Faz sentido.
O estudo da origem das palavras além de tornar as comunicações mais precisas, claras, inspiradas, ela evita duplicidades, palavras que dizem a mesma coisa, pessoas que dissertam volumes e volumes de teorias para constatar as mesmas coisas que os antigos pensadores concluíram, perdendo tempo e criando palavras que mais confundem do que explicam. Isso atrasa a evolução e a comparação entre obras antigas e modernas, para garantir um constante aprendizado e esclarecimento geral, sobre qualquer assunto.
A sociedade atual descobriu que não precisa escrever muito, consegue se expressar com imagens, pequenos textos e isso nos fez perder milhões de anos de uma evolução constante, significados e resultantes filosóficas que com certeza estariam nos ajudando hoje. Mas quem tem tempo para estudar? Quem tem tempo para escrever?
Na correria, acabamos apelando para algo moderno como um emoji e, sem querer, paradoxalmente, parece que regredimos milhares de anos, como um homem pré-histórico, desenhando carinhas felizes nas paredes de uma caverna escura e alimentando a sua ignorância, que (só para fechar) vem do latim: IGNORARE, ou “não saber”, composto por IN, “não” e GANRUS, “aquele que domina um tópico ou assunto, sabedor”. Viu como é bom saber Etimologia?
Abertas as inscrições para Concurso de Poesia da UNITAU
O Grupo de Estudos de Língua Portuguesa (GELP) da Universidade de Taubaté (UNITAU), com o apoio do Instituto Básico de Humanidades, está com inscrições abertas, até o dia 19 de maio, para o Concurso de Poesia 2011. Alunos, professores e funcionários da instituição estão convidados a participar.
As três melhores poesias serão escolhidas por um júri formado por três professores de Português Instrumental do GELP. Os vencedores serão anunciados ainda neste mês. “É a chance de conhecermos autores anônimos, visto que o concurso valoriza a língua portuguesa e a literatura”, diz a coordenadora do GELP, professora Ms. Maria de Jesus Ferreira Aires.
Os candidatos podem inscrever apenas um texto digitado numa folha A4, na fonte Times New Roman e tamanho 12. Os participantes devem apresentar os trabalhos devidamente identificados; os alunos, com nome completo, RA, curso, série e turma; os professores e funcionários, com nome completo, número de matrícula e setor de trabalho. A identificação deve ser entregue dentro de um envelope lacrado com a poesia concorrente grampeada do lado de fora.
Os autores dos melhores trabalhos receberão livros como prêmio, em três categorias: alunos, professores e funcionários. Os poemas premiados serão publicados no site da UNITAU e lidos em um sarau na 1ª Semana de Arte, Cultura e Lazer, que acontece de 23 a 28 de maio. Os trabalhos premiados também farão parte da exposição “Poesia de tirar o chapéu”, no Encontro Nacional de Iniciação Científica (ENIC), em outubro de 2011.
As poesias devem ser entregues na sede do GELP, no Departamento de Ciências Sociais e Letras, até as 18h do dia 19 de maio. O endereço é Rua Visconde do Rio Branco, 22, Centro. Telefone: 3625-4242.
Pierre Cruz
ACOM / UNITAU
Abertas as inscrições para Concurso de Poesia da UNITAU
O Grupo de Estudos de Língua Portuguesa (GELP) da Universidade de Taubaté (UNITAU), com o apoio do Instituto Básico de Humanidades, está com inscrições abertas, até o dia 19 de maio, para o Concurso de Poesia 2011. Alunos, professores e funcionários da instituição estão convidados a participar.
As três melhores poesias serão escolhidas por um júri formado por três professores de Português Instrumental do GELP. Os vencedores serão anunciados ainda neste mês. “É a chance de conhecermos autores anônimos, visto que o concurso valoriza a língua portuguesa e a literatura”, diz a coordenadora do GELP, professora Ms. Maria de Jesus Ferreira Aires.
Os candidatos podem inscrever apenas um texto digitado numa folha A4, na fonte Times New Roman e tamanho 12. Os participantes devem apresentar os trabalhos devidamente identificados; os alunos, com nome completo, RA, curso, série e turma; os professores e funcionários, com nome completo, número de matrícula e setor de trabalho. A identificação deve ser entregue dentro de um envelope lacrado com a poesia concorrente grampeada do lado de fora.
Os autores dos melhores trabalhos receberão livros como prêmio, em três categorias: alunos, professores e funcionários. Os poemas premiados serão publicados no site da UNITAU e lidos em um sarau na 1ª Semana de Arte, Cultura e Lazer, que acontece de 23 a 28 de maio. Os trabalhos premiados também farão parte da exposição “Poesia de tirar o chapéu”, no Encontro Nacional de Iniciação Científica (ENIC), em outubro de 2011.
As poesias devem ser entregues na sede do GELP, no Departamento de Ciências Sociais e Letras, até as 18h do dia 19 de maio. O endereço é Rua Visconde do Rio Branco, 22, Centro. Telefone: 3625-4242.