Artigo – Jogos Olímpicos de Tokyo 2020 e o Marketing de Emboscada

*Marcio Lamonica e Vanessa Macarrão

Grandes eventos esportivos se sustentam com diferentes fontes de receita. Uma delas vem dos patrocinadores oficiais, empresas que acreditaram no projeto e adquiriram cotas de participação mediante determinadas contrapartidas. Nesse cenário, um velho tema volta a borbulhar no mercado: o marketing de emboscada.

Os Jogos Olímpicos de Tokyo, previstos para acontecer entre os dias 23 de julho e 8 de agosto deste ano, podem ser terreno fértil para o uso parasitário de quem não é patrocinador oficial, e de forma não autorizada divulgada a sua marca em desrespeito às regras divulgadas pelo Comitê Organizador.

Vanessa Macarrão

Os patrocinadores oficiais pagam (e caro) pelos espaços publicitários oferecidos pelo organizador do evento. Os “não” patrocinadores buscam associar as suas marcas no mesmo evento, porém de forma ardilosa e oportunista.

O marketing de emboscada se divide em duas categorias: associação e intrusão.

No marketing de emboscada por associação, o não-patrocinador utiliza nome, marca, imagem ou mesmo o mascote do evento para divulgar a sua marca e obter vantagem econômica ou publicitária. O consumidor, nesse caso, acredita que a marca não patrocinadora participa do evento de forma oficial, o que naturalmente representa uma maior aderência aos produtos ou serviços divulgados.

Já no marketing de emboscada por intrusão, a empresa não-patrocinadora realiza alguma atividade promocional no local do evento, induzindo o público a acreditar que seus produtos ou serviços são aprovados pelo Comitê Organizador.

MARCIO LAMONICA

No Brasil não há, ainda, uma legislação específica que trate de marketing de emboscada. A solução, de forma alternativa, é buscar respaldo na Lei de Propriedade Industrial, no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e Código Civil, conforme o caso.

Merece destaque o Projeto de Lei do Senado nº 67/2017 – ainda em tramitação – que tipifica o marketing de emboscada como crime contra a propriedade intelectual das organizações esportivas, estabelecendo a pena de detenção de 3 meses a um ano ou multa tanto para o marketing de emboscada por associação como de instrução.

É importante dizer que nem tudo é marketing de emboscada. As marcas não patrocinadoras não precisam simplesmente ficar inertes e assistir as atividades dos patrocinadores. Existem, sim, maneiras legais e criativas para divulgar as marcas não-patrocinadoras sem cometer o marketing de emboscada.

Existem diversas ferramentas legais para a divulgação de marcas em eventos do porte de uma Olimpíada, como, por exemplo, as distribuições gratuitas de prêmios por meio de sorteios, concursos e brindes em geral. Não sendo patrocinadora, nenhuma das atividades pode se utilizar de nome, marca, imagem ou mesmo o mascote do evento para divulgar a sua marca, mas pode perfeitamente organizar um evento ou divulgar produto ou serviço com a temática dos jogos olímpicos sem cometer qualquer irregularidade.

Para isso é muito importante analisar e validar todas as peças de divulgação para não correr o risco de praticar o marketing de emboscada, ainda que de forma involuntária.

*Marcio Lamonica e Vanessa Macarrão são sócios do escritório FAS Advogados

Fonte: RPMA

Verzani & Sandrini reformula marca com compromisso de trazer mais inovação e humanização aos serviços

Grupo atua no mercado de facilities há cinco décadas, e aposta em futuro promissor com crescimento acelerado

O mundo passa por constantes transformações, e o mercado exige que as organizações sejam protagonistas nessas mudanças. O Grupo Verzani & Sandrini, empresa com 53 anos de experiência, é pioneira em produtos e serviços modernos para o setor de facilities, e isso se reflete em sua marca. O período de pandemia que hoje o mundo enfrenta deixou evidente que as relações humanas são importantes e devem ser valorizadas. Isso motivou o reposicionamento da marca Verzani & Sandrini, com foco em humanização e inovação selando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e serviços de qualidade envolvendo clientes e colaboradores.

O desenvolvimento do projeto que deu origem ao novo posicionamento da Verzani & Sandrini envolveu os principais stakeholders da marca. Clientes, colaboradores e acionistas participaram com ideias e indicações que valorizassem as iniciativas individuais e coletivas tomadas em prol da qualidade na prestação do serviço. “Para a Verzani, recursos, estrutura e materiais de trabalho são tão importantes quanto o desenvolvimento individual de cada colaborador, e foi isso que levamos em consideração para a mudança na marca que agora apresentamos”, afirma Fabio Sandrini, CEO da Verzani & Sandrini.

Adotar procedimentos sustentáveis, que beneficiem tanto o meio ambiente quanto a saúde organizacional também foi norte para o desenvolvimento do projeto. “Identificamos que os clientes valorizam uma boa comunicação e a troca contínua. Hoje, muito mais do que antes, oferecemos soluções integradas e eficazes com base nas necessidades de nossos parceiros”, destaca Gauthama Nassif, Diretor de Mercado, Inteligência, Inovação e Marketing da Verzani & Sandrini.

Humanização é a chave do processo:

No Brasil, o mercado de facilities tem como característica ser bastante pulverizado. A prestação de serviços de limpeza, segurança e manutenção existe no país há muitos anos, e a Verzani desponta entre as líderes do setor. Por isso, é importante o investimento em recursos humanos e tecnológicos para conquistar a confiança dos clientes e a dedicação dos colaboradores. Com o intenso processo de profissionalização da gestão, e crescendo dois dígitos anualmente, a Verzani & Sandrini projeta ser a maior do Brasil no mercado em que atua nos próximos anos.

“Depois de um processo de seis meses de trabalho, chegamos aos primeiros resultados. O início se deu com o Território da Marca. Ou seja, o que pretendemos é que nossos públicos estratégicos associem essa ideia à Verzani & Sandrini. Humanização e inovação são características fortes, que valorizamos e defendemos junto ao mercado”, afirma o Diretor Executivo.

De cara nova:

O reposicionamento do Grupo Verzani & Sandrini vai além do desenvolvimento do território, também atinge a identidade visual. Com logotipo moderno e chamativo, a empresa busca destaque e reconhecimento do público. “Composto por elementos que representam a marca, nosso logotipo traduz segurança, excelência e cuidado, termos que nortearam o trabalho da equipe de criação responsável pelo projeto”, destaca Gauthama Nassif.

Dentro do novo posicionamento da marca, a Verzani & Sandrini promete mais modernidade, proximidade e competência técnica, ética e relacional com colaboradores e clientes. Investir em valorização profissional e técnica é uma cultura que diferencia as empresas no mercado e garante o sucesso construído em base sólida e diversa.

Fonte: Race Comunicação

Nova identidade visual

mLabs apresenta nova identidade visual

A mLabs atualizou sua identidade visual para conseguir um aspecto mais moderno e contemporâneo. A mudança também melhorou a aplicabilidade da marca.

A empresa faz questão de lembrar que não fez um reposicionamento de marca e que continua com a mesma essência, cultura e valores.

Coluna Propaganda&Arte

Não deixe sua marca virar persona non grata. Use a Persona certa.

O que você está fazendo agora enquanto lê este texto? Buscando algo pra comprar? Apenas consumindo informação? Não quer comprar nada mesmo? Está aberto aos novos influenciadores do momento? Está pegando referências? Ou apenas gastando o seu tempo com conteúdos divertidos?

Conseguir compreender o seu público e o estágio de compra que ele está, pode ser um divisor de águas e evitar que a sua empresa ou marca se torne persona non grata, expressão em língua latina cujo significado literal é “pessoa não agradável”.

Segundo um estudo de Havard (Business Review 2016), as pessoas estão vivendo um momento de destruição criativa e ascensão do varejo pelo mobile. Onde, em pouco tempo, cada interação será uma experiência de compra, estaremos sempre comprando 24h por dia. Esse dia já chegou para você? E para seu cliente? Talvez essa Persona precise ser melhor trabalhada.

Persona é um termo usado para diversos conceitos, mas aqui, quando falamos de compreensão do público-alvo, seja consumidor de produtos, conteúdos ou apenas um influenciador de compra, significa um perfil bem detalhado com uma história bem contada sobre os hábitos e gostos de um personagem fictício, mas cheio de verdades coletadas com base em dados de compras e hábitos de consumo. Quanto mais baseado em dados e pesquisas, mais acertada será sua Persona, ou seja, um cliente ideal. Assim, mais direcionada e eficiente será sua estratégia.

A marca é uma invasora nas redes. Como não ser a #MarcaChatona ?

As segmentações estão aí nas diferentes mídias digitais para serem usadas. Uma boa estratégia de funil (qualificação de grupos e consumidores) pode ser um caminho interessante para melhorar suas campanhas e ações digitais. Porém, sabendo que o funil é totalmente simbólico e que as pessoas possuem jornadas de compras muitas vezes confusas e nada lineares, precisamos tentar organizar tudo isso.

O Google permite você criar segmentações com base em ações e comportamentos que podem ser excelentes indicadores de “amadurecimento” do seu público. Veja só:

1- Pessoas com afinidade

  • Defina os dados demográficos (esse é o clássico, como classe A, B, C, idade etc.)
  • Defina Afinidades (pessoas que gostam de um tema do seu universo, assuntos próximos ao seu serviço, por exemplo, ela está querendo ter mais saúde, andar de bike e você tem uma loja de bikes)

2- Pessoas que possuem comportamentos de interesse

  • Defina pessoas no mercado (Fizeram ações ou buscas de interesse que irão qualificar ainda mais. Ex.: Fez pesquisas no Google por “qual bike é melhor para estrada?”)
  • Defina um evento de vida importante (a pessoa vai casar? abrir um negócio? acabou de se formar? Seu negócio se encaixa neste momento? Ótimo!)

3- Pessoas que fizeram busca comercial

  • Defina Lista de Clientes (explore quem já é cliente, mapeie e busque oportunidades novas, upsell, aumente as vendas com esse cliente fiel!)
  • Defina pessoas similares (Elas possuem costumes parecidos que podem favorecer as vendas? Suba uma lista de clientes e tente dar match!)
  • Defina Remarketing (estratégia de manter o contato com quem já acessou seu anúncio, seu site, ou teve outras ações rastreáveis, impactando com novos anúncios ou ações personalizadas na hora certa!)
  • Defina pessoas com intenções personalizadas (crie uma lista com palavras-chave que podem ser de interesse, mesmo que ele não clique em seu site, seguindo aquele grupo que está realmente buscando algo estratégico através da fantástica ferramenta de busca do Google!)

Será que as suas Personas estão atualizadas e já possuem dados afinados com a realidade? Quantas oportunidades de fazer bons negócios estamos perdendo?

Ou quantas oportunidades de ser legal estamos perdendo? Vale repensar cada uma das nossas Personas e abraçar novas ferramentas de relacionamento com seu público!