Coluna Propaganda&Arte

Não deixe sua marca virar persona non grata. Use a Persona certa.

O que você está fazendo agora enquanto lê este texto? Buscando algo pra comprar? Apenas consumindo informação? Não quer comprar nada mesmo? Está aberto aos novos influenciadores do momento? Está pegando referências? Ou apenas gastando o seu tempo com conteúdos divertidos?

Conseguir compreender o seu público e o estágio de compra que ele está, pode ser um divisor de águas e evitar que a sua empresa ou marca se torne persona non grata, expressão em língua latina cujo significado literal é “pessoa não agradável”.

Segundo um estudo de Havard (Business Review 2016), as pessoas estão vivendo um momento de destruição criativa e ascensão do varejo pelo mobile. Onde, em pouco tempo, cada interação será uma experiência de compra, estaremos sempre comprando 24h por dia. Esse dia já chegou para você? E para seu cliente? Talvez essa Persona precise ser melhor trabalhada.

Persona é um termo usado para diversos conceitos, mas aqui, quando falamos de compreensão do público-alvo, seja consumidor de produtos, conteúdos ou apenas um influenciador de compra, significa um perfil bem detalhado com uma história bem contada sobre os hábitos e gostos de um personagem fictício, mas cheio de verdades coletadas com base em dados de compras e hábitos de consumo. Quanto mais baseado em dados e pesquisas, mais acertada será sua Persona, ou seja, um cliente ideal. Assim, mais direcionada e eficiente será sua estratégia.

A marca é uma invasora nas redes. Como não ser a #MarcaChatona ?

As segmentações estão aí nas diferentes mídias digitais para serem usadas. Uma boa estratégia de funil (qualificação de grupos e consumidores) pode ser um caminho interessante para melhorar suas campanhas e ações digitais. Porém, sabendo que o funil é totalmente simbólico e que as pessoas possuem jornadas de compras muitas vezes confusas e nada lineares, precisamos tentar organizar tudo isso.

O Google permite você criar segmentações com base em ações e comportamentos que podem ser excelentes indicadores de “amadurecimento” do seu público. Veja só:

1- Pessoas com afinidade

  • Defina os dados demográficos (esse é o clássico, como classe A, B, C, idade etc.)
  • Defina Afinidades (pessoas que gostam de um tema do seu universo, assuntos próximos ao seu serviço, por exemplo, ela está querendo ter mais saúde, andar de bike e você tem uma loja de bikes)

2- Pessoas que possuem comportamentos de interesse

  • Defina pessoas no mercado (Fizeram ações ou buscas de interesse que irão qualificar ainda mais. Ex.: Fez pesquisas no Google por “qual bike é melhor para estrada?”)
  • Defina um evento de vida importante (a pessoa vai casar? abrir um negócio? acabou de se formar? Seu negócio se encaixa neste momento? Ótimo!)

3- Pessoas que fizeram busca comercial

  • Defina Lista de Clientes (explore quem já é cliente, mapeie e busque oportunidades novas, upsell, aumente as vendas com esse cliente fiel!)
  • Defina pessoas similares (Elas possuem costumes parecidos que podem favorecer as vendas? Suba uma lista de clientes e tente dar match!)
  • Defina Remarketing (estratégia de manter o contato com quem já acessou seu anúncio, seu site, ou teve outras ações rastreáveis, impactando com novos anúncios ou ações personalizadas na hora certa!)
  • Defina pessoas com intenções personalizadas (crie uma lista com palavras-chave que podem ser de interesse, mesmo que ele não clique em seu site, seguindo aquele grupo que está realmente buscando algo estratégico através da fantástica ferramenta de busca do Google!)

Será que as suas Personas estão atualizadas e já possuem dados afinados com a realidade? Quantas oportunidades de fazer bons negócios estamos perdendo?

Ou quantas oportunidades de ser legal estamos perdendo? Vale repensar cada uma das nossas Personas e abraçar novas ferramentas de relacionamento com seu público!

Como ligar marcas e consumidores (pessoas)

Propaganda, comunicação e necessidades do consumidor

por Josué Brazil

A propaganda é um fenômeno da era industrial. Mesmo mais recentemente, a propaganda não possuía o caráter motivador que é sua marca registrada atualmente. Era apenas informativa.

Foi a produção em larga escala que gerou um tipo especial de comunicação publicitária. Essa comunicação ultrapassa a informação, chegando a uma área mais sofisticada e complexa, que é a motivação para comprar.

Com a produção em série, centenas de novos produtos chegam constantemente ao mercado. Apresentá-los objetivamente aos consumidores já não basta. É preciso motivar o comprador, despertar seus desejos latentes e levá-lo ao ato da compra.

Podemos afirmar que a sociedade moderna é movida pela propaganda. Quase todos os produtos atuais surgiram de necessidades latentes e não de necessidades expressas. Assim, podemos dizer que a propaganda não cria necessidades: ela desperta as já existentes.

Também é possível afirmar que a propaganda é um encontro de duas vontades: a do anunciante e a do consumidor. Quem liga estas duas vontades gerando um elo entre ambos os pólos é a propaganda. Para gerar este elo, entretanto, é preciso conhecer os dois pólos:

1 – o produto;
2 – o consumidor.

Para trabalhar a comunicação publicitária devemos:

1 – saber o que dizer;
2 – saber a quem dizer;
3 – saber como dizer.

Devemos ter informações completas sobre o assunto (produto ou serviço) de que vamos tratar e conhecer o interlocutor (o mercado consumidor). Assim é possível elaborarmos um código adequado que será decodificado pelo receptor.

É como disse Flavio Ferrari em sua palestra no 27° Fest’up (festival Universitário de Propaganda – evento promovido pelo setor estudantil da APP): devemos descobrir os pontos de contato entre a marca e o consumidor. Estabelecer um território de afinidades entre o valor, o significado e a imagem da marca; e o consumidor, entendendo suas experiências, histórias, ideais e discurso.

Conhecendo a fundo o produto e o consumidor é possível estabelecer o elo que vai ligá-los num intercâmbio permanente e estabelecer um sistema eficaz de comunicação. Esse sistema é conhecido no mundo comercial e industrial como “propaganda”.

Startup cria novos negócios para empresas e acelera o crescimento de empreendedores

Onawa conecta marcas e consumidores por meio de uma poderosa ferramenta de vendas por relacionamento e estratégia customizada

Com a visão de que a melhor maneira de gerar e acelerar negócios é unir diversas marcas e consumidores oferecendo soluções customizadas para companhias e empreendedores de todos os tamanhos, a startup Onawa anunciou o lançamento de sua operação nesta semana, durante o Vtex Day – um dos maiores eventos multicanais da América Latina -, realizado em São Paulo.

A empresa oferece uma série de soluções inéditas e inovadoras. A primeira é o desenvolvimento e gestão de marketplaces de afinidade. Sob a bandeira de uma entidade que agrega consumidores com interesses em comum, a Onawa desenvolve plataformas digitais que aproximam grandes marcas de compradores, identificando ofertas de produtos e serviços exclusivos, por meio de uma curadoria com diversas empresas, gerando negócios sob medida para a comunidade. Neste ambiente, as marcas podem desenvolver o marketing one to one e apresentar ofertas customizadas para um público qualificado, aumentando sua taxa de assertividade.

A outra solução é criar canais de vendas diretas para empresas que querem se relacionar e gerar novos negócios com seus clientes finais, no formato “white label”. Neste caso, a Onawa desenvolve a estratégia de um canal de vendas diretas para grandes empresas, com a utilização de um aplicativo mobile personalizado e apoio total na ativação desse novo canal. A ideia é atuar como uma consultora estratégica que desenha o modelo de negócios customizado, gerando oportunidades para todas as partes envolvidas. As marcas geram negócios incrementais por meio de especialistas em seus produtos e segmentos, com uma tecnologia inovadora que permite capacitar e estimular a troca de informações, além de facilitar lançamentos de novos formatos de serviços e vendas.

O modelo de Autosserviço foi pensado para empreendedores individuais e micro empresas que buscam expandir seus negócios. Com a solução da Onawa, terão acesso a um app que funciona como uma loja virtual na tela do smartphone, proporcionando processos de vendas diretas de forma rápida e prática.

Para estas soluções, a Onawa criou um time de especialistas em análise de dados, estratégia de mercado, comportamento de consumo e inteligência de negócios, que analisa as informações, gera insights e contribui no direcionamento, tomada de decisões e atualizações dos ambientes com o objetivo de gerar mais negócios para todas as partes. A empresa desenvolveu uma plataforma mobile com tecnologia própria, capaz de suportar todas as transações e inovações necessárias que também pode ser rodada em ambientes desktop.

De acordo com Jorge Rosolino, CEO da Onawa e ex-executivo da Natura e Johnson&Johnson, “a empresa chega ao mercado com soluções inéditas reunindo, em uma única empresa (one-stop-shop), plataforma móvel, serviços e estratégia de vendas diretas com soluções customizadas para diversos públicos, desde pequenas empresas, entidades de classe e grupos de interesse ou de afinidade até grandes empresas que precisam inovar a forma de se relacionar no modelo B2B2C”.

“Oferecemos muito mais do que uma plataforma com tecnologia de ponta. Nós conseguimos viabilizar negócios e criar estratégias verdadeiramente personalizadas, atuando junto com as empresas. Hoje, com a evolução dos negócios online e do crescimento exponencial do uso de tablets e celulares, surgimos como uma ótima possibilidade para complementar o omnichannel ou criar um novo negócio”, diz Jorge Rosolino.

O CEO explica ainda que Onawa significa, em um dialeto indígena americano, “wide awake”, ou manter-se acordado e aberto para as oportunidades. “Assim como o nome, nossa marca nasceu com esse propósito – aproximar pessoas e auxiliar nossos clientes a despertarem para todas as oportunidades”, diz Jorge.

Sobre a Onawa

A Onawa gera soluções customizadas para empresas e empreendedores de todos tamanhos, desde micro e pequenas empresas à grandes corporações, empreendedores independentes, grupos de afinidades até artistas e formadores de opinião. Para cada público oferece uma solução ideal às suas necessidades por meio de uma plataforma 100% proprietária, que conecta, de forma inteligente, marcas e consumidores.

Fonte: Helena Heringer – Art Presse