Quatro tendências para impulsionar o mobile marketing

Por Bruno Cedaro*

O smartphone se tornou um recurso poderoso de comunicação na palma das nossas mãos. Os dispositivos móveis dispõem de ferramentas robustas que facilitam a troca de mensagens entre pessoas de qualquer lugar do mundo, por meio de canais velozes, seguros e completos. Muitos deles estão sendo crescentemente explorados pelas empresas para aproximar e agilizar o relacionamento com seus consumidores, ressaltando tendências muito bem aceitas pelos usuários que devem ser investidas em prol de uma experiência mais marcante.

Bruno Cedaro

O avanço da digitalização no mercado abriu portas para o desenvolvimento de plataformas e redes de mensageria completos que vêm trazendo maior praticidade e eficiência para os consumidores. Seus benefícios nas estratégias de comunicação das empresas são enormes – contribuindo para que conduzam sua jornada de compras no meio que preferirem e mantenham contato com a marca para objetivos variados no canal que tiverem maior afinidade.

Tanto é que uma pesquisa realizada pela Juniper Research mostra que o mercado de mensagens mobile crescerá 45% nos próximos quatro anos, com uma expectativa de atingir um tráfego de 2,8 trilhões de mensagens até 2027, em comparação com uma média de 1,9 trilhões enviados atualmente. Dentre os canais disponíveis, veja os quatro que mais vêm se destacando nas empresas e que devem ser investidos para impulsionar o marketing dos negócios:

#1 E-mail: embora possa parecer fora de moda, esse canal ainda é um dos mais estratégicos para cativar laços com os clientes e conquistar excelentes resultados. O e-mail é mais utilizado como um meio de entrada para as ações de marketing das empresas e, para isso, precisa ter uma comunicação clara e objetiva para que consiga converter seus usuários. Segundo dados divulgados pelo HubSpot e CampaignMonitor, cerca de 80% da abertura de e-mails ocorre pelo celular. Então, nada de ignorar essa ferramenta na sua próxima campanha de mobile marketing.

#2 WhatsApp: além de ser um dos canais mais utilizados diariamente para a troca de mensagens no Brasil, o WhatsApp Business também é uma ótima opção para as empresas se comunicarem de forma mais personalizada e otimizada com seus clientes. Além de oferecer uma maior flexibilidade e conveniência no atendimento, possibilita um maior alcance e prospecção de usuários – considerando que cerca de 93% dos internautas brasileiros entre 16 e 64 anos usam o WhatsApp, segundo um estudo da We Are Social. Mas, para que seja assertivo, ele demanda uma estratégia de comunicação mais segmentada e personalizada, evitando o envio de mensagens excessivas e sempre dando a opção de continuar o atendimento em outro canal que tenha preferência.

#3 SMS: não, definitivamente, ele não morreu. Com mais de 30 anos de existência, ainda é um canal super estratégico para a comunicação entre empresas e clientes, principalmente pelo custo acessível e enorme alcance. Estima-se que a tecnologia irá gerar mais de US$ 50 bilhões em todo o mundo no segmento de publicidade em 2023, segundo a empresa Juniper Research.

#4 RCS: considerado por muitos como a evolução do SMS, o RCS (Rich Communication Service) é uma novidade que veio para ficar. A ferramenta é capaz de melhorar a credibilidade do negócio e a experiencia do cliente, já que oferece um protocolo de comunicação muito mais completo e rico por meio do envio de mensagens com textos, imagens, gifs e carrosséis ao mesmo tempo. Com ele, as empresas conseguem elaborar campanhas mais assertivas, personalizadas e agilizar a jornada de compra, revolucionando a comunicação B2C e sendo considerado por muitos como o futuro a mensageria no mercado.

Cada um desses canais apresenta propósitos e características diferentes que devem ser muito bem analisados para evitar que os usuários caiam em um atendimento genérico. A comunicação implementada nestes meios precisa ser a mais fluída possível, abordando o usuário de maneira personalizada, afetiva e sempre servindo como um complemento para sua jornada.

Independentemente se forem incorporados para estratégias ativas (nas quais são a fonte primária do plano de marketing) ou receptivas (servindo como ponte de conexão para o objetivo desejado) o mobile marketing deve ser coerente e não invasivo, sempre se adaptando às necessidades do público-alvo. Quando bem estruturadas, as campanhas que usam essas ferramentas conseguirão impactar cada vez mais clientes e fidelizá-los à marca.

*Bruno Cedaro é COO Digital da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

Os melhores aplicativos para vídeo no celular

Especialista aponta 5 aplicativos para fazer vídeos incríveis usando o celular

Os celulares hoje em dia têm apresentado câmeras com cada vez mais resolução e qualidade de vídeo, o que ajuda a capturar os melhores momentos daquela sua viagem especial com amigos, família e até mesmo sozinho. No entanto, editar estes vídeos sem o auxílio de um computador pode ser uma tarefa difícil se você não tiver o aplicativo certo para a tarefa.

O filmmaker Gabriel Queiroz, conhecido pelo projeto WeGoFilm, revela que para fazer boas edições pode não ser necessário ser um expert em softwares profissionais e nem mesmo ter um computador à mão: “com o aumento do uso do celular e também do poder de processamento dos mesmos, é possível fazer boas edições usando o próprio aparelho, sem necessariamente ser um expert. Dentro das limitações do formato e de captação, é possível fazer bons videos usando apenas o celular sim”, comenta

Gabriel Queiroz

Gabriel conta que com os mais recentes softwares disponíveis nas lojas de aplicativos das principais plataformas, como iOS e Android, é possível transformar todo o conteúdo gravado com o celular em vídeos com efeitos de transição, apresentações em slides e até mesmo trilha sonora.

O filmmaker fez uma lista com cinco dos aplicativos melhor avaliados pelos usuários e disponíveis para iPhone e celulares Android. Confira:

1- Quik

O Quik é um aplicativo de edição desenvolvido pela GoPro, que pode ser usado com vídeos feitos em praticamente qualquer aparelho, não somente com a famosa câmera GoPro. Através do app é possível juntar vídeos, fazer apresentações com fotos, aplicar transições, colocar uma trilha sonora, legendas, textos, sem precisar ter prévia experiência com edição de vídeos, de uma forma intuitiva.O app é totalmente gratuito.

2 – FilmoraGo

O FilmoraGo procura trazer para a experiência mobile a mesma interface e experiência do usuários das suas versões para Windows e macOS e permite a edição de vídeos e apresentações até mesmo a partir de postagens do Facebook e do Instagram.

O app é um editor de vídeo poderoso e traz diversas ferramentas especializadas e filtros, embora seja bastante simples de usar graças a opções de automatização e sugestões. O FilmoraGo é gratuito, mas oferece compras no app de filtros adicionais.

3- Adobe Premiere Clip

Disponível para Android e iPhone, o Premiere Clip tem uma interface intuitiva e simplificada, oferecendo recursos automatizados, O app é gratuito e oferece 2 GB de armazenamento gratuito na nuvem, através da conta Creative Cloud.

4- YouCut

Exclusivo para usuário do sistema Android, o YouCut é um dos aplicativos mais bem cotados desta lista. Suas ferramentas permitem cortar e unir vídeos, inserir trilha sonora, molduras, efeitos e transições em suas apresentações. Ele conta com um compressor de vídeo, voltado especificamente para o compartilhamento dos arquivos em apps de mensagens instantâneas, como WhatsApp e Telegram, principalmente para evitar o consumo da franquia de dados desnecessariamente. O YouCut é gratuito, mas mostra propaganda durante a utilização. Para se livrar dos anúncios é preciso pagar R$ 9,99.

5- iMovie

Exclusivo para os usuários de iPhone, o iMovie é uma ferramenta poderosa e feita sob medida para os usuários do iOS. Com o iMovie, é possível fazer edições e até mesmo trailers com aspecto cinematográficos usando seus videos gravados no aparelho, com direito a trilhas sonoras licenciadas. A vantagem do aplicativo é sua integração com o macOS e o iOS, assim se você tem um Mac, tem acesso facilitado à sua biblioteca e ao conteúdo armazenado no iCloud, O iMovie se tornou gratuito desde 2017.

Fonte: MF Press Global – Fabiano de Abreu

As carteiras digitais já estão entre nós!

Carteiras digitais: O próximo passo da mobilidade

por Jean Christian Mies, presidente da Adyen para a América Latina

A evolução da tecnologia nos últimos anos vem mudando muita coisa: a forma como trabalhamos, como escutamos música, como nos conectamos a outras pessoas. Não seria diferente com a nossa relação com o dinheiro. Você se lembra da última vez que precisou fazer um saque no caixa eletrônico ou ter o cartão em mãos para fazer uma compra? Não foi só o dinheiro que se digitalizou, mas as nossas carteiras também.

Foto: Pixabay

No último ano, o Brasil passou a receber as chamadas ewallets, ou carteiras digitais, entre elas Google Pay™, Apple Pay e Samsung Pay. Imagine realizar compras nas lojas apenas encostando o smartphone em uma maquininha (POS), ou entrar em um novo site de compras em que todos os dados do seu cartão já estão cadastrados, sem que você tivesse que preencher longos formulários?

As demandas dos consumidores por praticidade e segurança se tornam cada vez mais sofisticadas e a tecnologia necessária para tornar isso realidade já existe. Não estamos falando de uma quebra de paradigmas, mas sim da união do uso inteligente de dados às tecnologias de mobilidade existentes para tornar os pagamentos imperceptíveis no nosso dia a dia.

Como funcionam?

As carteiras digitais são tecnologias desenvolvidas para dispositivos móveis, como smartphones e tablets. São aplicativos baseados em softwares de criptografia que criam uma identidade digital (conhecida como token) com os dados financeiros. A tecnologia pode ser aplicada a qualquer site ou aplicativo de compras, basta clicar uma só vez na tela ou aproximar o aparelho de um terminal POS habilitado nas lojas físicas para que a carteira insira as informações tokenizadas e realize o pagamento.

E nada de senhas. As carteiras digitais foram desenvolvidas para serem muito mais seguras que a navegação online, já que utilizam um código PIN gerado na hora ou o reconhecimento biométrico digital ou facial para identificar e autorizar a transação. Ou seja, os detalhes do cartão se tornam desnecessários, sendo substituídos por um identificador de dados, exclusivo e criptografado. É um diferencial importante, especialmente se considerarmos que apenas 20% dos brasileiros se sentem completamente seguros ao realizar compras online, segundo estudo do SPC Brasil e da CNDL.

Foto: Pixabay

Para assegurar a usabilidade dessas tecnologias por outros aplicativos, sites e estabelecimentos, as carteiras utilizam APIs (Application Programming Interfaces) abertas. As APIs são estruturas de programação que servem como portas: elas permitem o fluxo de informação entre diferentes sistemas. No caso das ewallets, as APIs deixam que os dados bancários criptografados do smartphone sejam acessados pelo aplicativo, site ou POS da outra empresa. Nas lojas físicas, essa comunicação pode ser feita via aproximação NFC (Near Field Communication), bluetooth ou até mesmo via QR code – é só apontar a câmera para o código impresso, como é feito com as bicicletas compartilhadas da Yellow.

Sucesso em outros países

Substituir a carteira pelo smartphone já é uma realidade em muitas partes do mundo. Globalmente, cerca de 60% dos pagamentos processados pela Adyen já ocorrem via smartphones, impulsionados pelo uso das carteiras digitais. Segundo o estudo Global Payment Methods, da Adyen, aproximadamente 70% da população economicamente ativa da China já tem nas carteiras digitais o principal meio de pagamento.

As duas maiores ewallets do país, WeChat e Alipay, movimentaram cerca de 3 trilhões de dólares em transações em 2016. O método de pagamento foi adotado até mesmo por vendedores de barracas de comida de rua e por profissionais que trabalham com serviços e gorjetas, como garçons. Alguns já possuem até um QR Code estampado nos uniformes para essa finalidade. Fora dos negócios, os pais também passaram a dar mesada para os filhos por suas contas digitais. A pesquisa aponta ainda que outros países seguem a mesma tendência: 17% das transações feitas na Austrália e 14% das realizadas na Rússia já são feitas por ewallets.

Já nos Estados Unidos, a carteira digital Apple Pay se tornou um dos principais recursos para pagamentos da rede de farmácias Walgreens. A ewallet é tão popular que foi associada ao programa de fidelidade da marca para aplicar descontos. A Apple estima que até o final de 2018, 60% das lojas americanas estarão integradas com o método de pagamento.

Crescimento no Brasil

Apesar de ainda ser recente no Brasil, o uso do método de pagamentos cresceu 50% na plataforma da Adyen só nos últimos três meses. Estamos diante de uma transformação definitiva no uso de dinheiro físico e de cartões de crédito no país, e as carteiras digitais apareceram para liderar esse movimento.

O crescimento é resultado da conveniência e praticidade que elas fornecem ao consumidor. Do outro lado, o ganho dos varejistas também é maior com um novo canal para se relacionar com o cliente e com a segurança aliada à tecnologia. A combinação da tokenização com a tecnologia de reconhecimento de digital elimina quase que completamente o risco de fraudes e diminui exponencialmente a ocorrência de chargebacks, processo em que o banco cobra da empresa o valor de uma compra não reconhecida pelo titular do cartão, a fim de ressarci-lo.

Os pioneiros a adotar a tecnologia no país incluem empresas como Magazine Luiza, iFood, Dafiti e OLX. A expectativa é que, cada vez mais, outros setores além da mobilidade e do varejo se unam ao movimento. Se essas empresas, referências em inovação, escolheram seguir esse caminho, o que te impede de trilhá-lo também?

Fonte: Smart PR – Rodrigo Sérvulo

Clear Channel amplia oferta de serviços de integração mobile

Campanha do Santander estreia uso da ferramenta de push notification para integrar OOH e mobile

Quem passar por um dos 100 relógios digitais administrados pela Clear Channel no Rio de Janeiro poderá receber mensagens publicitárias do anunciante em seus celulares via push notification. Essa é mais uma novidade do serviço do Mobile Extended Media, uma oferta lançada com a proposta de integrar ainda mais a comunicação entre o out of home e mobile para a mesma audiência.

Para receber a comunicação via push notification, basta o usuário ter instalado em seu smartphone um dos aplicativos que pertencem à rede da plataforma MDM, da Hands, empresa de inteligência de dados voltada para experiências no mercado mobile, e parceira da Clear Channel no projeto.

“Promover parcerias que oferecem conexão digital e desenvolver produtos inovadores estão entre as principais metas de atuação da Clear Channel para este ano. A parceria com a Hands veio para agregar e deixar nosso portfólio ainda mais completo e com diversas possibilidades de integração”, explica Lizandra de Freitas, CEO da Clear Channel.

O primeiro anunciante a utilizar a plataforma foi o Santander para veiculação de campanha sobre cheque especial. “Nossa principal missão é mostrar ao mercado que a participação da mídia mobile está totalmente conectada ao mundo offline. A junção das duas mídias traz maior impacto para as marcas e qualidade de experimentos para os usuários”, destaca João Carvalho, CEO da Hands.

Fonte: Lucia Faria Comunicação Corporativa – Tatiane Oliveira