Agência quer alguém com garra para aprender e se desenvolver. Alguém que goste do universo digital, mas saiba que sem as pessoas ele não existe.
Pré-requisitos:
• Cursando Comunicação Social ou Marketing
• Boa escrita
Responsabilidades:
• Apoio em gerenciamento de sites e blogs
• Apoio em gestão de mídias sociais e campanhas digitais
• Apoio em monitoramento e mensuração
Diferenciais:
• Conhecimentos básicos em Adwords, Facebook Ads e Inboud Marketing.
Vaga na unidade de São José dos Campos.
Interessados deverão se inscrever em nosso site até 14/04. http://bit.ly/2nQjhHA
Em tempos de vacas magras, a verba de comunicação é uma das primeiras a ser cortada, certo? Errado. E, se é assim, a culpa é toda nossa. Reflita aí: como estamos acompanhando e entregando os resultados de ~comunicação~?
Mês passado, estava num dos principais congressos de Comunicação Interna do Brasil e achei muito curioso a abordagem que os temas foram ganhando. Meu Diretor de Estratégia fez um comentário que resume tudo: “discutimos muito menos sobre comunicação e muito mais sobre engajamento, transparência, reputação, gestão, liderança, temas fundamentais para a recuperação das organizações e das atribuições que envolvem os comunicadores” – José Luis Ovando/Supera Comunicação.
Esse é um dos primeiros pontos. Entender como a comunicação afeta outros temas dentro das organizações e, mais que isso, como ela pode colaborar para outros índices importantes.
E o segundo é como estamos mensurando tudo isso. Não estamos? Então, precisamos falar sobre isso. Nesse cenário instável, mensurar é ainda mais importante. (Aliás, sempre foi, né?).
A Ligia Vannucci (Corporate Communications Manager da Braskem) também disse uma frase que parece simples, mas me deixou pensando por horas: “não existe área de comunicação sem números”. Sabe aquela história de que somos de humanas? Esquece. Precisamos encarar os números e trazê-los para a nossa realidade. Mais que isso, precisamos obter esses números, aprender a analisá-los e usá-los para decisões mais certeiras.
E, quando a gente fala em mensuração, ela vai desde indicadores básicos até os mais complexos. Se você ainda não faz nenhum, comece pelos básicos e vá aprimorando suas mensurações. Você pode começar analisando quais assuntos seus canais de comunicação interna mais abordam, quais assuntos têm mais audiência pelo seu público. Depois, analisar se esses assuntos são os temas mais relevantes para a sua empresa nesse momento. Lá na frente, você pode aprimorar essa análise e mensurar se os colaboradores realmente entenderam as mensagens. Mensurar é um pouco complexo, então chame uma agência que domina o assunto para ajudá-lo. O que não dá pra fazer mais é esperar. Se queremos mais verba, se buscamos reconhecimento, se acreditamos na comunicação como uma ferramenta de desenvolvimento das organizações, precisamos comprovar com dados.
Todo mundo está cansado de saber que a comunicação digital e a mídia e o marketing digital causaram imensos impactos e mudanças no cenário da comunicação como um todo. Mudanças irreversíveis e desafiadoras.
Todos estão aprendendo a lidar (ainda) com esse cenário em que o antigo receptor passivo passou não só a interagir, mas também a produzir conteúdo e influenciar pessoas. Os “influenciadores” estão aí para provar o que eu digo e para ganhar uma grana preta das marcas(rsrs).
Uma contribuição enorme que vejo emergir deste crescimento rápido das mídias digitais é a mensuração. O uso de métricas cada vez mais sofisticadas e complexas – muitas delas gratuitas – têm fornecido dados em quantidade e qualidade nunca antes vistos na indústria da comunicação.
Zeff e Aronson, lá em 1997, já listavam o rastreamento como uma das principais características e vantagens da internet.Desde o início, quando o que predominava na internet eram os sites, já era possível “rastrear o modo como os usuários interagem com suas marcas e localizar o que é do interesse dos consumidores e prospects”.
Para agências regionais sempre foi um martírio não poder contar com dados de pesquisa de público consumidor e de mídia. Detectar hábitos, costumes, tendências e comportamentos do público de sua marca/empresa/serviço/produto custava e custa caro para empresas regionais sem muita verba de investimento em marketing e comunicação. A restrição de verbas também afeta a compra de pesquisas de mídia.É quase como se mover na escuridão…
Com a presença dos anunciantes na internet (em suas diversas possibilidades), o rastreamento, a mensuração de seus contatos e interações com o público passou a ser um trunfo. De maneira gratuita e/ou com baixo investimento é possível, a partir da fanpage da marca no Facebook, por exemplo, começar a entender bem melhor o que o público pensa, sente, quer e como reage a temas propostos na comunicação.
Mesmo para os grandes anunciantes esse novo volume de dados tem sido decisivo. Eles ajudam a fomentar não só a estratégia de comunicação digital da empresa, mas também toda sua comunicação, on e off.
Esses novos e promissores dados ajudam a criação a produzir conteúdos de comunicação mais relevantes e pertinentes. Ajudam o planejamento a ajustar ainda mais as estratégias e escolhas, ajudam a mídia a tomar decisões mais acertadas em relação a espaços (mídias, veículos) mais valorizados pelos públicos da marca.
Com a chegada e estabelecimento da internet e de todo seu universo digital de informações, métricas e mensuração, definitivamente, nada será como antes.