Shopping traz projeto fotográfico

Via Vale promove projeto fotográfico para mulheres

A ação, que é uma parceria com o blog Maternólatra, visa realçar a beleza feminina, resgatando a autoestima da mulher

A autoestima feminina é algo de extrema importância. Sabe-se que muitos são os fatores que fazem com que uma mulher não esteja feliz com seu próprio corpo. Perder uns quilinhos, ajustar algo aqui ou ali, sentir-se bem para usar determinadas roupas, conseguir ter o mesmo corpo após a maternidade, esses são apenas alguns dos conflitos que as mulheres vivem todos os dias. Pensando em realçar a beleza e resgatar a autoestima da mulher, o Via Vale Garden Shopping em parceria com o blog Maternólatra, dará início a um lindo projeto fotográfico.

O projeto Jus Amandi fará uma seleção de 30 mulheres, para participarem de um ensaio fotográfico que ocorrerá dentro do shopping. No mês de março, em comemoração ao Dia da Mulher, as fotos ficarão expostas no mall e poderão ser vistas pelo público. Para participar é simples. Basta se inscrever no site do Via Vale, até o dia 02/02 e responder a três questões: “Para você ser mulher significa”, “Você gosta do que vê no espelho?”, “Qual parte do seu corpo você mais gosta?”. Em seguida, 50 mulheres serão selecionadas para participarem de uma entrevista no dia 07/02, com uma psicóloga. Ao final do processo, 30 escolhidas irão ganhar o ensaio fotográfico com um dia de beleza, que será realizado em parceria com várias lojas do Garden, como o salão Ponto Hair, O Boticário, Constance, Impera Fashion e mais.

Para Bruna Marcon, responsável pelo Marketing do Garden, apoiar e incentivar projetos como esse é de extrema importância. “Sabemos o quanto a autoestima é importante em uma mulher. Com esse projeto, pretendemos ajudar no resgate social das mulheres em todas as suas vertentes, e de forma ousada mostrar que as mulheres conseguem empoderar-se de seu corpo como ele é”.

Fonte: Assessoria de Imprensa Via Vale

Publicitárias se unem contra abusadores

Publicitárias criam movimento contra abusadores de transporte público

Em julho de 2016 a publicitária Ana Mattioni fez o post de abertura do Mad Women, um grupo fechado no Facebook para mulheres da criação. Segundo a redatora, a comunidade “é um espaço de networking, mas também de acolhimento. E só entra mulher”. Um ano depois, o grupo soma cerca de 1.800 profissionais empenhadas em transformar o mercado e, claro, a sociedade.

Mallani Maia (redação) e Thaís de Araújo Rodrigues (direção de arte)

Indignadas com o caso do dia 29, quando um homem ejaculou numa passageira de ônibus, as mulheres do Mad Women resolveram unir seus talentos para criar uma série de pôsteres adesivos com a mensagem #MEUCORPONÃOÉPÚBLICO.

O Tumblr <https://meu-corpo-nao-e-publico.tumblr.com/> reúne todas as artes em alta resolução para que qualquer pessoa possa baixar, imprimir e colar.

É delas também a iniciativa do evento público em protesto à decisão do juiz sobre o caso. “Ejaculaço no pescoço do juiz” vai acontecer esta noite, em frente à Primeira Vara Criminal de São Paulo, às 18 horas.

Fonte: Thaís de Araújo Rodrigues

Evento realizado no último sábado pela UP[W]IT discutiu a participação e as dificuldades das mulheres no mercado de tecnologia

Evento promovido pela UP[W]IT mostra que participação das mulheres no mercado de tecnologia é irreversível

Encontro “Mulheres Líderes na Tecnologia” discutiu dificuldades das mulheres no mercado e o aprimoramento das estratégias das empresas para mais contratações em suas áreas de TI

A participação das mulheres no mercado de tecnologia é um movimento crescente e irreversível. Mesmo assim, é preciso que estas profissionais estejam unidas para enfrentar as dificuldades em um segmento ainda tão fechado e masculino.

Esta foi uma das conclusões do encontro “Mulheres Líderes na Tecnologia”, promovido no último sábado, 27 de maio, pela UP[W]IT (Unlocking the Power of Women for Innovation and Transformation), iniciativa que estimula a participação feminina na área de tecnologia e inovação por meio da criação de experiências.

O evento, que contou com a participação de cerca de 70 mulheres ligadas à tecnologia, além de discutir as dificuldades e as vitórias de mulheres inspiradoras, ofereceu mentoria e orientação de carreira para mulheres que estão em busca de oportunidades no ramo de tecnologia e aprimoramento às estratégias das empresas para a contratação de mais mulheres para as suas áreas de TI.

“O PNAD aponta que apenas 15% dos alunos dos cursos de ciências da computação e engenharia são mulheres, e 80% desistem no primeiro ano de curso. Queremos consolidar a carreira destas mulheres. Nós vemos conexões acontecendo e mulheres cada vez mais fortalecidas”, afirmou Carine Roos, fundadora da UP[W]IT e uma das idealizadoras do evento.

Luciana Terceiro, especialista em design de interação e também idealizadora do evento, destacou a importância de espaços para que as mulheres possam falar sobre as dificuldades deste mercado e para perceberem que não estão sozinhas. “As mulheres se sentem pouco à vontade e com pouca abertura para falar sobre as dificuldades deste mercado por um viés feminino”, disse.

Além delas, o evento também contou com a organização de Cíntia Citton, consultora de inovação, Fernanda Joris, Designer Digital na Eokoe e AppCívico; Vania Teofilo, mestre em Design de Artefatos Digitais – UFPE, além de Ana Carmen Foschini e Fernanda Coelho, especialistas em comunicação e marketing digital.

As três painelistas presentes no evento mostraram as dificuldades e as necessidades de superação constantes no mercado de tecnologia. Juliana Glasser, programadora e maker, fundadora da Carambola e do Engenho Maker, destacou que, infelizmente, é natural que o crescimento das mulheres no mercado de tecnologia seja lento. “Estas questões ainda são complexas, mas existe muita gente comprando esta ideia”, afirmou.

Patrícia Borges, que trabalha na plataforma de autenticação dos usuários da Globo.com, tem 10 anos de experiência como desenvolvedora de software em projetos nos mais variados campos, afirma que o grande número de “nãos” recebidos ao longo da sua trajetória a fortaleceram. “As mulheres conseguem se diferenciar muito rápido no mercado de tecnologia”, lembrou.

Já Nina Silva, que atua há 15 anos no segmento, integra atualmente o time de Gerenciamento de Projetos na Honda, é participante do SAP Global Committee responsável pela implementação do PMO em TI da empresa, lembrou que a participação das mulheres no segmento está de fato crescendo. “Mas existem inclusões e inclusões. Quando se trata de níveis realmente estratégicos, que é onde as mudanças acontecem, ainda é muito pouco. A gente precisa lutar não só pela diversidade, mas também pela manutenção dela”, afirmou.

O painel foi facilitado por Ligia Oliveira, da Cia de Talentos, gestora responsável pelo planejamento, acompanhamento e execução de projetos de employer branding, com foco em atração e relacionamento com jovens e universidades para empresas nacionais e multinacionais.

Após o painel, foi realizado um trabalho de mentoria entre as participantes. Uma das principais conclusões foi que retorno financeiro é importante, mas o que realmente atrai essas mulheres é o reconhecimento do trabalho, um plano de carreira sólido e a possibilidade de realmente fazer a diferença. A grande discrepância entre o conteúdo aprendido nas faculdades e o que o mercado realmente exige também foi um ponto importante abordado entre as profissionais.

O encontro teve o patrocínio da Globo.com e McKinsey, além da parceria com o Coletivo Mola e a Cia de Talentos.

Durante todo o mês de abril a UP[W]IT promoveu a campanha “Futuras Líderes”, que utilizou as redes sociais Facebook, Instagram e Twitter e criou um movimento de inspiração, visibilidade e empatia na rede por meio da divulgação de mulheres líderes na tecnologia e mulheres que estão iniciando suas carreiras na área.

Sobre a UP[W]IT

UPWIT – Unlocking the Power of Women for Innovation and Transformation ou Destravando o Poder das Mulheres para Inovação e Transformação – é uma organização voltada para a inclusão de mulheres em diversos setores e esferas de decisão da sociedade, especialmente tecnologia e inovação.

Por meio de workshops presenciais com até 70 participantes, realizados periodicamente, a UPWIT incentiva práticas inclusivas e a criação de soluções inovadoras que contribuam para a igualdade de oportunidades entre os gêneros. Referência de prática para a inclusão de mulheres e minorias de gênero, a UPWIT também consolida informações sobre o mercado brasileiro e o cenário atual para embasar suas ações e estratégias de transformação social.

Fonte: Carolina Marcondes

Mulheres & tecnologia

Mulheres techies: um terreno masculino cada vez mais ocupado por elas

São jovens e têm cargos importantes relacionados à tecnologia. Aprimoram seu talento e se preocupam com sua imagem, sem que nenhum preconceito ponha em dúvida seu desempenho.

Poderia ser um grupo de amigas jogando conversa fora numa mesa de bar: jovens, lindas, simpáticas e arrumadas, cada uma em seu estilo. Mas não: é um grupo de especialistas em tecnologia que somam títulos como “UX Designer”, “Performance Marketing”, “Data Scientist”… ocupações e áreas que, para quem tem mais de 30 anos, podem ser tão distantes das clássicas “medicina”, “direito”, “economia”, como Plutão do Sol.

Inúmeros estudos mostram que equipes com grande diversidade de conhecimentos e opiniões obtém melhores resultados e maior inovação. Isto é o que acontece com a Nuvem Shop, a plataforma que permite criar lojas online profissionais, da qual as entrevistadas fazem parte. Apesar de serem especialistas graduadas, que trabalham com análise de dados e estratégias digitais e de marketing, reconhecem que às vezes não sabem como explicar a seus pais, companheiros e/ou amigos o que realmente fazem, inseridas em um mundo onde a maioria são homens.

“Eu trabalho com muitas empresas, nas quais os postos importantes são ocupados por homens, mas nem minha idade e nem meu gênero são um condicionante do que posso fazer”, diz Victoria Blazevic (23), que se dedica a Branding e Comunicação na empresa.
“A demanda nos cargos técnicos é tão grande que as oportunidades vão se equiparando. Existe o preconceito de que o homem é analista e quem planeja, e que a mulher não pode fazer essas coisas, mas não é assim”, completa Virginia Milano, (26) Designer da Nuvem Shop.

As meninas, como especialistas, acreditam que o olhar feminino acrescenta muito à tecnologia: “Somos mais observadoras de alguns comportamentos humanos que talvez para os homens passem despercebidos e temos a capacidade de pensar no outro muito desenvolvida”, acrescenta Laura Esper (32), graduada em Economia .

Como chegaram a trabalhar com tecnologia?

Natalia Lopes, (31) Scalable Channel da Nuvem Shop assinala que “é uma área que sempre me identifiquei e gostei muito, mas nunca pensei em seguir carreira por achar mesmo que era algo muito masculino. Mas hoje, trabalhando em uma empresa de tecnologia, vejo que poderia ter seguido esse caminho antes, pois na Nuvem Shop é bem equilibrado o número de homens e mulheres trabalhando”.

Victoria está prestes a se formar em comunicação publicitária e institucional, mas sempre quis se dedicar ao ramo tecnológico: “Buscava um meio desafiador e de rápido crescimento. Para minhas amigas, que se dedicam às humanas, e para minha família, é difícil entender que trabalho em uma plataforma de comércio eletrônico, sem ter uma formação necessariamente em tecnologia. Acreditam que se você não tem conhecimento de tecnologia, não consegue entender a essência do negócio. E, pelo menos no meu trabalho.”

Luane Silvestre, (21), Content Strategist, aponta que desembarcou na tecnologia quase por acaso. “Por conta de um curso técnico de informática, para o qual desenvolvi um sistema em parceria com a prefeitura municipal. Foi uma experiência maravilhosa e, particularmente, não senti um tratamento diferente pelo meu gênero – talvez pelo ambiente em que eu estava. Mas sei que, infelizmente, isso permanece comum”.

Os desafios das mulheres no mundo das TI

Existe um fato particular e preocupante: de acordo com os dados de grandes empresas tecnológicas, as mulheres representam apenas 30% da força de trabalho em áreas relacionadas à engenharia e à tecnologia. Esta desigualdade é conhecida como “disparidade de gênero”.
Por isso quisemos saber quais são os desafios de gênero vistos da perspectiva de nossas convidadas.

Natalia: “Acho que o principal é ter muito conhecimento. Penso nisso porque é uma forma de mostrarmos que temos voz, que sabemos do que estamos falando e passando essa segurança”.
Laura: “Há poucas mulheres em posições de gerenciamento, e isso vai mudar com o tempo. Nos Estados Unidos, por exemplo, já existem programas de formação em colégios secundários orientados a mulheres, para que comecem desde criança”.
Virginia: “Nós, mulheres, temos que nos fazer escutar e nos tornarmos referência no mundo da tecnologia, onde hoje 90% delas são homens”.
Luane: “Acredito que vá além da área de TI e se estenda para todas as Exatas: não deixar que o estranhamento alheio seja um fator desencorajador, e sim um incentivo para permanecermos firmes em nossos propósitos e mostrarmos a que viemos. Porque matemática não é coisa só de homem e nem literatura, coisa de mulher. Conhecimento é algo tão rico e amplo que, ao meu ver, nem merecia tantas divisões.Não dá para dizer que não existe uma diferença em relação a outras áreas. Sim, ainda somos poucas na tecnologia e as pessoas soltam um olhar de surpresa quando veem mulheres se dedicando a TI. Quando é admiração, ok. O problema é se ele significa desconfiança” conclui Luane.

Atualmente no setor da tecnologia, a educação de qualidade pode vir de diferentes e valiosos lugares sem distinção de gênero. Existe toda uma quebra de paradigma que vem junto com a geração dos Millennials, as TI e as novas formas de trabalho, onde a mulher vai ocupando seu espaço e buscando ser cada vez mais referente.

Fonte: Partner Press&RP