No próximo dia 23 de abril (segunda-feira) tem início, na Associação Comercial e Industrial de Taubaté (ACIT), a Oficina de Produção Audiovisual.
De olho no desenvolvimento do mercado e nas novas formas de consumo, a ACIT preparou esse curso para que os empresários tenham uma visão atual de como transformar seu produto em algo atrativo, por meio de sentimentos que incentivem a compra nos mais variados canais de comunicação online, sejam as redes sociais ou sites corporativos.
Durante as aulas, os participantes vão aprender noções para ter referencias de fotografias de produtos, posicionamento de câmera e ângulos, enquadramento, luz e as mais variadas técnicas para valorizar a postagem na hora na venda. Isso será somado ao planejamento de produção para cada tipo de produto, como e onde vender, apresentação e explicação sobre os resultados obtidos e, por fim, organizar e analisar o material produzido de forma que atenda os variados formatos para redes sociais e e-commerces.
Para participar, o aluno deve levar sua câmera fotográfica ou celular. A Oficina terá 9h/aulas e acontece entre os dias 23 e 25 de abril, sempre das 18h às 22h no auditório da ACIT. O professor, Pedro de Campos Junior, é jornalista e pós graduado em Política e Sociedade no Brasil Contemporâneo, com atuação em rádio, TV, produtoras e agências de publicidade, somando mais de 9 anos de experiências na área.
As vagas estão abertas e são limitadas. As inscrições podem ser realizadas diretamente na ACIT. Associados tem desconto e facilidades no pagamento. Maiores informações podem ser obtidas pelo email cursos.acit@taubate.com.br ou pelos telefones (12) 2125-8210/8211 e whatsapp 99189-7964.
A startup sediada em SJCampos tem uma nova produtora audiovisual em seu time de comunicação.
Maíra Teixeira acaba de ser contratada. A profissional já teve passagem pela Limonade e atuava também como freelancer. Estudou Produção Audiovisual na FIAMFAAM, Direção Cinematográfica na Academia Internacional de Cinema e publicidade e propaganda na Unitau.
Tem vagas na Arriba! para profissionais de mídia e produção.
Se você se dá bem com alguma dessas planilhas, mande já seu currículo para arriba@arribacomunicacao.com.br com o nome da vaga no assunto do e-mail.
A importância e função dos fornecedores em propaganda
Embora ainda mantenham em suas estruturas profissionais responsáveis pela produção (produtores gráficos e de RTV), todo o trabalho de execução e finalização das peças publicitárias é realizado fora da agência. Neste cenário destacam-se os fornecedores especializados e as produtoras, empresas ou pessoas físicas que são terceirizados pela agência e, sob sua coordenação, executam as peças de uma campanha ou “jobs”.
Os fornecedores e produtoras ganharam vida quando as agências passaram a enxugar suas estruturas, passando a focar-se em sua atividade principal: desenvolver a estratégia de comunicação de seus clientes e, consequentemente, criar as peças. A execução, que em alguns casos exigia altos investimentos em equipamentos muito específicos, foi terceirizada.
Em função disso, podemos afirmar que esse mercado de produção decorre da sofisticação e especialização que o mercado publicitário atingiu nas últimas duas décadas e que serve como sinalizador da força de um mercado publicitário. Ou seja: se você quer avaliar se uma dada região possui um mercado publicitário com bom nível de investimentos, verifique a quantidade e a qualidade de produtoras e fornecedores especializados que nele atuam.
Vamos destacar agora alguns dos principais fornecedores e produtores que atuam no processo publicitário.
a) Produtoras de Áudio
São empresas que contam com recursos tecnológicos e humanos específicos para a criação e produção de som para peças publicitárias. As peças mais comumentes desenvolvidas são:
– “Spot” – Texto que pode ser interpretado por um ou mais locutores/autores e que normalmente é acompanhado de música de fundo ou efeitos sonoros. É uma peça específica para rádio ou sistemas de som;
– “Jingle” – Música que canta as qualidades dos produto. Pode ser totalmente original (letra e música) ou parodiar uma música conhecida alterando a letra para destacar determinado empresa/marca/produto. Pode ser utilizado em rádio, sistemas de som e na TV;
– Trilha sonora – Música que serve de pano de fundo em comerciais de rádio e/ou TV. Pode ajudar na descrição da ação ou simplesmente “criar um clima” adequado ao conteúdo da peça.
b) Produtoras de comerciais para TV
Empresas que reúnem pessoas e equipamentos necessários a execução dos comerciais que assistimos nas TVs e nos cinemas.
Os comerciais são produzidos basicamente em dois suportes: filme e VT. O filme (16 ou 32 mm) possui excelente qualidade mas seu processo de realização é honeroso e lento. Já o VT é rápido e mais barato, mas perde em qualidade final. Mais recentemente, as produtoras vêm fundindo os dois processos, fazendo a captação das imagens em película e a finalização (edição ou montagem) em VT, o que possibilita mais agilidade, menor custo e mais efeitos digitais.
c) Fotógrafos e ilustradores
Os diretores de arte criam imagens para anúncios impressos. Alguém deve dar conta da realização das imagens concebidas por eles. É aí que entra o trabalho dos fotógrafos e dos ilustradores. Partindo de um lay-out que pode conter apenas uma imagem indicativa, estes profissionais vão cuidar da produção e execução da imagem necessária à peça publicitária.
Os estúdios de fotografia devem ter equipamento para diversos tipos de produção, mas podem também dispor apenas do básico e locar estúdios e equipamentos complementares.
Os ilustradores são desenhistas que vão dar soluções que a fotografia não alcance ou resolver uma necessidade mais específica, ou seja, desde o início o pessoal da criação da agência já desejava uma ilustração original e não uma foto.
Ultimamente, tanto fotógrafos como ilustradores sofrem ameaças de produtos colocados a disposição das agências como soluções “prontas”. É o caso dos arquivos de fotos (locam fotos já realizadas e agrupadas por temas) e também dos cliparts (disponíveis tanto nos próprios programas de desktop,em CD’s e na internet). No caso das fotografia há ainda CD’s com fotos de uso irrestrito e bancos de imagens free na internet.
Apesar destas ameaças, o trabalho de fotógrafos e ilustradores segue sendo extremamente útil e importante para a propaganda.
d) Institutos de pesquisa
Ninguém no mercado publicitário e em marketing gosta de dar “tiros no escuro”. Os investimentos são altos e a comunicação deve primar pela eficácia. Daí a importância da pesquisa dentro do universo publicitário.
As pesquisas mais compradas pelas agências são:
– de mercado – busca informações sobre o produto e o seu mercado;
– de mídia – levanta informações capazes de aferir o potencial de penetração de cada veículo e de traçar o perfil do consumidor dos diferentes meios;
– de comunicação – como o consumidor reage à propaganda, quais os efeitos que a comunicação vem gerando sobre seu comportamento e que caminhos ou soluções seriam mais adequadas a determinado público-alvo.
e) Produção Gráfica
Depois que a informática adentrou ao mundo da propaganda, houve profundas modificações no trabalho de produção gráfica, tornando-o mais ágil e econômico. Basicamente, a grande alteração foi a eliminação de uma parte da pré-produção gráfica, relativa a preparação de originais (artes-finais) e de textos e títulos. O antigo past-up.
Atualmente, podemos dividir o trabalho de produção gráfica da seguinte maneira:
– elaboração das peças em computadores e programas específicos, que já permitem reunir e distribuir no layout a um só tempo, fotos, ilustrações, títulos e textos;
– elaboração, em empresas especializadas, de fotolitos a partir dos arquivos gerados nas agências e que podem até ser enviados pela internet;
– a impressão propriamente dita, realizada em gráficas.
Estes são os principais fornecedores e produtores. Há muitos outros que podem participar do processo publicitário em qualquer um de seus momentos. Há aquilo que podemos chamar de “fornecedores dos fornecedores”, o caso, por exemplo, das empresas de “casting” e das que locam equipamentos para produtoras de áudio, de VT’s e para fotógrafos.
Importante é destacar que, já há algum tempo, que estes “terceirizados” deixaram de ser simples executores do que as agências criam. Graças a seus conhecimentos específicos, técnica apurada, talento e criatividade, podemos afirmar que, em vários casos, passaram a ser “co-autores” das peças publicitárias.