Coluna “Discutindo a relação…”

A última: nostalgia

Fim de ano sempre nos remete a um sentimento de nostalgia, de lembrar o que aconteceu ao longo dos dias e dos meses de 2018. E comigo não foi diferente, ando sofrendo ataques de nostalgia aguda nos últimos dias. Esse sentimento ainda é impulsionado pelas lembranças do Facebook… rs.

Uma coisa que sempre me vem a cabeça é o período em que tinha agência de propaganda e o mercado ficava inflacionado de festas e confraternizações entre o final de novembro e a maior parte de dezembro. Eram festas de veículos (principalmente), fornecedores e mesmo agências (eramos mais parceiros e menos adversários naquela época , penso eu, mas talvez seja só ela de novo, a nostalgia).

Havia festas ótimas. E o ponto alto sempre foi o Apareça. A festa do mercado publicitário do Vale do Paraíba. Era um evento muito aguardado. Música ao vivo, comida e bebida a vontade, muita diversão e celebração. Tudo por um preço verdadeiramente camarada (graças ao apoio de veículos e fornecedores). O Apareça acontecia sempre no dia 04 de dezembro, o Dia Mundial da Propaganda.

Festa da Vanguarda

É claro que outras festas e eventos aconteciam ao longo do ano. Como esquecer das Feijoadas e Churrascos da Folha Vale? E dos Quinta Nobre da Globo (hoje TV Vanguarda), sempre com uma boa palestra e um delicioso coquetel na sequência. Lembro de uma festa incrível da extinta RD90 FM (Grupo Difusora), no terraço de um flat em SJCampos… chique demais!

As agências, após a criação da APROVA (Associação dos Profissionais de Propaganda do vale do Paraíba) realizavam o Whisky Amigo uma vez ao mês. Muito papo, muita troca de informação, algumas fofocas e muito álcool. Bom demais! Houve tentativas de recuperar esse formato com o surgimento da APPVale e até tivemos algumas edições com um novo nome. Mas acabaram…

Nós da Publicus, na época, fizemos nossa parte. Uma vez por mês organizávamos um churrasco a noite no qual recebíamos inicialmente fornecedores e veículos. Ficou tão bem falado que começamos a convidar algumas agências e/ou profissionais para comparecer também. E chegamos a realizar duas ou três edições – ahhh, essa memória que me trai vez ou outra – do Pagodão da Publicus. Ingressos em forma de camiseta, churrasco, bebidas e samba de roda.  Um sucesso!

O importante de todas as festas, na minha modesta opinião, é que passavam a sensação de que tínhamos um mercado de propaganda e de comunicação. Que ele existia e pulsava. Era perfeito? Longe disso, mas parecia que era algo concreto. E eu me sentia fazendo parte de algo maior do que a minha própria agência.

Conversando com algumas pessoas que ainda estão no mercado de agências a sensação que tenho é que não existe mais um “mercado de comunicação e propaganda” no Vale do Paraíba. E nem mesmo há festas e eventos significativos que ajudem a construir uma sensação de certa unidade e que conduz a uma sensação de pertencimento.

E como perguntaria Sinhozinho Malta: tô certo, ou tô errado?

Bom Natal para todo mundo que me acompanha por aqui e um ótimo 2019. A festa continua ano que vem!

Celebra Formaturas abre vaga

Assistente de Marketing – Profissional de Relacionamento

Requisitos:
• Completo ou cursando (a partir do 5º semestre) os cursos em Relações Públicas ou Publicidade e Propaganda.
• Técnicas em atendimento
• Conhecimento intermediário em Excel
• Organizado (a)
• CNH B
• Disponibilidade para viagens

Funções:
• Realizar parcerias com outras empresas
• Contato com veículos de comunicação
• Buscar marcas para ativações em eventos
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Diferencial:
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Remuneração: Informação via e-mail
Benefícios: VT + VR (Em dinheiro)
Pagamento extra por evento.

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Coluna “Discutindo a relação…”

A importância e função dos fornecedores em propaganda

Embora ainda mantenham em suas estruturas profissionais responsáveis pela produção (produtores gráficos e de RTV), todo o trabalho de execução e finalização das peças publicitárias é realizado fora da agência. Neste cenário destacam-se os fornecedores especializados e as produtoras, empresas ou pessoas físicas que são terceirizados pela agência e, sob sua coordenação, executam as peças de uma campanha ou “jobs”.

Os fornecedores e produtoras ganharam vida quando as agências passaram a enxugar suas estruturas, passando a focar-se em sua atividade principal: desenvolver a estratégia de comunicação de seus clientes e, consequentemente, criar as peças. A execução, que em alguns casos exigia altos investimentos em equipamentos muito específicos, foi terceirizada.

Em função disso, podemos afirmar que esse mercado de produção decorre da sofisticação e especialização que o mercado publicitário atingiu nas últimas duas décadas e que serve como sinalizador da força de um mercado publicitário. Ou seja: se você quer avaliar se uma dada região possui um mercado publicitário com bom nível de investimentos, verifique a quantidade e a qualidade de produtoras e fornecedores especializados que nele atuam.

Vamos destacar agora alguns dos principais fornecedores e produtores que atuam no processo publicitário.

a) Produtoras de Áudio

São empresas que contam com recursos tecnológicos e humanos específicos para a criação e produção de som para peças publicitárias. As peças mais comumentes desenvolvidas são:

– “Spot” – Texto que pode ser interpretado por um ou mais locutores/autores e que normalmente é acompanhado de música de fundo ou efeitos sonoros. É uma peça específica para rádio ou sistemas de som;

– “Jingle” – Música que canta as qualidades dos produto. Pode ser totalmente original (letra e música) ou parodiar uma música conhecida alterando a letra para destacar determinado empresa/marca/produto. Pode ser utilizado em rádio, sistemas de som e na TV;

– Trilha sonora – Música que serve de pano de fundo em comerciais de rádio e/ou TV. Pode ajudar na descrição da ação ou simplesmente “criar um clima” adequado ao conteúdo da peça.

b) Produtoras de comerciais para TV
Empresas que reúnem pessoas e equipamentos necessários a execução dos comerciais que assistimos nas TVs e nos cinemas.

Os comerciais são produzidos basicamente em dois suportes: filme e VT. O filme (16 ou 32 mm) possui excelente qualidade mas seu processo de realização é honeroso e lento. Já o VT é rápido e mais barato, mas perde em qualidade final. Mais recentemente, as produtoras vêm fundindo os dois processos, fazendo a captação das imagens em película e a finalização (edição ou montagem) em VT, o que possibilita mais agilidade, menor custo e mais efeitos digitais.

c) Fotógrafos e ilustradores

Os diretores de arte criam imagens para anúncios impressos. Alguém deve dar conta da realização das imagens concebidas por eles. É aí que entra o trabalho dos fotógrafos e dos ilustradores. Partindo de um lay-out que pode conter apenas uma imagem indicativa, estes profissionais vão cuidar da produção e execução da imagem necessária à peça publicitária.

Os estúdios de fotografia devem ter equipamento para diversos tipos de produção, mas podem também dispor apenas do básico e locar estúdios e equipamentos complementares.

Os ilustradores são desenhistas que vão dar soluções que a fotografia não alcance ou resolver uma necessidade mais específica, ou seja, desde o início o pessoal da criação da agência já desejava uma ilustração original e não uma foto.

Ultimamente, tanto fotógrafos como ilustradores sofrem ameaças de produtos colocados a disposição das agências como soluções “prontas”. É o caso dos arquivos de fotos (locam fotos já realizadas e agrupadas por temas) e também dos cliparts (disponíveis tanto nos próprios programas de desktop,em CD’s e na internet). No caso das fotografia há ainda CD’s com fotos de uso irrestrito e bancos de imagens free na internet.

Apesar destas ameaças, o trabalho de fotógrafos e ilustradores segue sendo extremamente útil e importante para a propaganda.

d) Institutos de pesquisa

Ninguém no mercado publicitário e em marketing gosta de dar “tiros no escuro”. Os investimentos são altos e a comunicação deve primar pela eficácia. Daí a importância da pesquisa dentro do universo publicitário.

As pesquisas mais compradas pelas agências são:

– de mercado – busca informações sobre o produto e o seu mercado;

– de mídia – levanta informações capazes de aferir o potencial de penetração de cada veículo e de traçar o perfil do consumidor dos diferentes meios;

– de comunicação – como o consumidor reage à propaganda, quais os efeitos que a comunicação vem gerando sobre seu comportamento e que caminhos ou soluções seriam mais adequadas a determinado público-alvo.

e) Produção Gráfica

Depois que a informática adentrou ao mundo da propaganda, houve profundas modificações no trabalho de produção gráfica, tornando-o mais ágil e econômico. Basicamente, a grande alteração foi a eliminação de uma parte da pré-produção gráfica, relativa a preparação de originais (artes-finais) e de textos e títulos. O antigo past-up.

Atualmente, podemos dividir o trabalho de produção gráfica da seguinte maneira:

– elaboração das peças em computadores e programas específicos, que já permitem reunir e distribuir no layout a um só tempo, fotos, ilustrações, títulos e textos;

– elaboração, em empresas especializadas, de fotolitos a partir dos arquivos gerados nas agências e que podem até ser enviados pela internet;

– a impressão propriamente dita, realizada em gráficas.

Estes são os principais fornecedores e produtores. Há muitos outros que podem participar do processo publicitário em qualquer um de seus momentos. Há aquilo que podemos chamar de “fornecedores dos fornecedores”, o caso, por exemplo, das empresas de “casting” e das que locam equipamentos para produtoras de áudio, de VT’s e para fotógrafos.

Importante é destacar que, já há algum tempo, que estes “terceirizados” deixaram de ser simples executores do que as agências criam. Graças a seus conhecimentos específicos, técnica apurada, talento e criatividade, podemos afirmar que, em vários casos, passaram a ser “co-autores” das peças publicitárias.

Melhores fornecedores para PMEs

Conheça os melhores fornecedores de produtos e serviços para PMEs

Pesquisa Escolha Estadão PME definiu quais são os fornecedores que estão lado a lado das pequenas e médias empresas

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Ao entrevistar 1,5 mil empresários, ao longo de dois meses, o Estadão e a Officina Sophia, empresa pertencente à holding HSR Specialist Researchers, realizaram o mais completo estudo sobre o mercado de pequenas e médias empresas no Brasil com foco no relacionamento do canal com seus principais fornecedores. Batizada de Escolha Estadão PME, a pesquisa analisou 17 áreas que ilustram caderno especial publicado nesta segunda-feira (30) no jornal.

Além da composição do ranking, o levantamento procurou conhecer as marcas que são objetos de desejo dos empreendedores. A pesquisa deve ser vista como referência para esse mercado, norteando o empreendedor na escolha dos fornecedores de serviços e produtos nas áreas mais relevantes para o dia a dia do seu negócio. O estudo, que visa a compreender a relação das PMEs com seus fornecedores de serviços e produtos, além da edição impressa, contará com site dedicado no Portal Estadão (com conteúdo responsivo para tablets e mobile) e boletins na Rádio Estadão.

“O principal desafio de quem fornece para esse setor é que o empresário de pequeno porte não aceita ser tratado como pequeno. Ele pode estar na base da pirâmide entre as empresas, mas enquanto pessoa física, ele está acima da média econômica, tratado com exclusividade pelas empresas que o atendem”, diz Paulo Secches, presidente da Officina Sophia. “Temos 3 milhões de respostas de satisfação em nosso banco de dados e o brasileiro, geralmente, é muito generoso para graduar. Em uma escala de zero a dez, a nota média é de 8,57. Os empresários, nessa pesquisa, deram nota média de 8,26, o que comprova serem mais críticos.”

Clique aqui para conhecer os escolhidos pelos PMEs ou visite o site e veja a pesquisa completa.

Metodologia – Para a composição do ranking, os pesquisadores usaram uma escala de zero a dez, sendo que as notas obtidas entre oito e dez foram ponderadas com pesos proporcionais chegando-se ao índice de satisfação que determinou as companhias vencedoras. Para chegar ao ranking, procurou-se compreender quais fornecedores, na opinião das PMEs, geram maior satisfação, e quais são os drivers de preferência. A análise completa é composta por 17 categorias essenciais em cinco grandes setores: Financeiro, Seguradora, Comunicação, Bens de Consumo e Serviços. A pesquisa foi realizada entre 29 de setembro e 30 de novembro de 2015, ouvindo 1,5 mil empresários em todo o Brasil. Foram selecionados empreendedores que faturam, por ano, a partir de R$ 500 mil e no máximo R$ 12 milhões.

Fonte:Lucia Faria Comunicação Corporativa – Marco Barone