INVOZ Entrega as Primeiras Doações da Campanha Meu Primeiro Computador para Estudantes

A arrecadação de notebooks para a doação aos alunos do CASD é válida durante o ano todo

A associação INVOZ (Integrando Vozes para o Futuro)realizou a primeira entrega de computadores de 2023 para os estudantes atendidos pelo CASD, no dia 15 de março, na instituição de ensino. A doação faz parte do programa Meu Primeiro Computador, uma iniciativa do INVOZ. O computador, além de uma ferramenta de estudo, é um objeto de inclusão para quem o recebe. A campanha de arrecadação de notebooks prossegue: a meta é conseguir mais de 100 computadores ao longo do ano, para serem repassados a outros alunos.

Na entrega estavam presentes representantes do INVOZ, CASD, alunos e das empresas parceiras: PSR Soluções e Consultoria, que doou os notebooks, e Dualsys, responsável pela limpeza e formatação dos equipamentos.

Foram entregues 11 notebooks. Entre os que receberam estava Maria Tscherniak Rodrigues, de 17 anos. Ela já cursa o ensino técnico em eletrônica e se prepara para realizar o sonho de ingressar na faculdade e cursar Ciências da Computação. A estudante pretende prestar vestibular nas instituições Unicamp, Unesp, e realizar o Enem.

Maria comentou a importância de contar com o notebook doado pelo INVOZ: “Essa iniciativa é muito importante, pois muitos dos alunos de escola pública não possuem condições financeiras para comprar um notebook para o estudo diário em casa. Ajuda a melhorar a dedicação aos estudos. O computador é nosso aliado na produtividade, concentração e organização, possibilita fazer pesquisas, realizar trabalhos, produzir textos longos, um futuro simulado online, entre outras tantas tarefas. Estou muito agradecida pela doação, é um incentivo para alcançar o objetivo de passar numa universidade”.

Clara Cavalheiro, de 18 anos, recebeu a doação no ano passado. Ela foi aprovada em três instituições, e está cursando Engenharia de Computação na Universidade Federal de São Paulo. Clara reforça como a iniciativa do INVOZ é agregadora para a educação: “Recebi o notebook na hora certa, pois eu não tinha memória disponível no celular, o que era ruim para acessar as plataformas do curso para estudar. O notebook facilitou o processo, principalmente pelo acesso a pesquisas, e-books, listas de exercícios. Nem todos têm condições de comprar um, a doação é uma iniciativa que facilita os meios de auxiliar muitos alunos para a aprovação”.

Da pandemia para cá, o CASD começou a utilizar plataformas para ministrar o curso, e os computadores doados passaram a ter um novo peso. Segundo Leonardo Friedrich, presidente do CASD, “Houve uma migração dos ensinamentos do CASD para as plataformas, e isso ajudou os alunos a permanecerem no curso de forma EAD no primeiro momento. E as ferramentas on-line continuam nos ajudando, pois temos plataforma de simulados, correção de listas e redações. Há toda uma comunicação facilitada entre professor e aluno, notoriamente vemos reflexos disso nas aprovações que estamos tendo no CASD e pelos relatos dos alunos. Essa ação do INVOZ tem muito valor.

Elder de Paula e Wagner Siqueira, da empresa Dualsys, foram até o CASD acompanhar as doações. Siqueira ficou emocionado na entrega dos notebooks: “É um privilégio fazer parte dessa parceria com o INVOZ. Durante a entrega fiquei muito emocionado. Desde ver o entusiasmo do aluno do ITA que ensina como professor ao entusiasmo do aluno da rede pública que aprende. Outro momento foi a entrega dos notebooks: não é apenas um equipamento, é um facilitador de sonhos”.

“Essa não foi a primeira vez que o INVOZ doa computadores para estudantes de baixa renda. Na pandemia, a entrega de dezenas de computadores ao CASD os ajudou muito. Pode imaginar a alegria de um estudante que acessava os conteúdos da internet apenas pelo seu celular e agora passa a ter um laptop? Assim, mais uma vez, nossa emoção foi renovada. O INVOZ tem a certeza de que Maria realizará esse sonho. Então, podemos também estar certos de que essa jovem jamais se esquecerá desse momento e, certamente, manterá o círculo virtuoso de dar e receber”, finalizou um dos representantes e associado do INVOZ, Manoel de Oliveira.

Ao final da entrega da doação de notebooks, o CASD prestou uma homenagem de agradecimento aos representantes, com a entrega do Troféu Albertinho, uma referência ao nome da entidade CASD – Curso Alberto Santos Dumont, que oferece cursos preparatórios de vestibulinho para jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Para as Doações

As doações podem ser feitas por empresas ou pessoas físicas, o objetivo do INVOZ é conseguir este ano mais de 100 notebooks. Os computadores podem ser entregues na secretaria do CASD. Em caso de necessidade de recolher os equipamentos, entrar em contato com:

CASD: (12) 3934-9386
INVOZ: Ana (12) 98148-1440 | Fúlvio Delicato (11) 99602-2661

Fonte: Assessoria de Comunicação do INVOZ – Solução Textual – Renata Vanzeli

Experiência do usuário como tendência para o marketing e a comunicação digital em 2021

Dino Bastos, CEO do Grupo Partners e vice-presidente de Comunicação e Marketing da Sucesu Minas

O ano de 2020 foi completamente atípico para inúmeros segmentos ao redor do mundo, incluindo a área de negócios. No entanto, as expectativas para o próximo ano são bastante positivas, com muitas possibilidades e inovações. Setores como o marketing e a comunicação digital vão se destacar ainda mais com estratégias voltadas para a experiência do usuário, que podem ter consequências positivas na geração de resultados para os negócios.

Dino Bastos, CEO do Grupo Partners e vice-presidente de Comunicação e Marketing da Sucesu Minas.
FOTO: Rodrigo Katchama

O fato de passarmos cada vez mais tempo conectados aos smartphones, tablets e computadores faz com que a vivência do consumidor se torne um recurso cada vez mais necessário de aproximação entre marca e público. Durante o Key Trends 2021, um evento de perspectivas e tendências para o mundo da comunicação e marketing, organizado pelo portal Mundo Marketing e pela Kmaleon, plataforma de busca e comparação de ferramentas digitais, revelou-se que uma das principais tendências para o setor será o investimento na experiência do usuário aliado às narrativas de cada negócio.

Perfis em redes sociais, sites e/ou blogs são como uma porta de entrada para o usuário. Diante disso, cada organização pode investir em narrativas que aproximem o consumidor de seu negócio por meio das sensações vividas no momento da navegação. Apesar de parecer um trabalho voltado para os profissionais de design ou de tecnologia, a estratégia necessária requer um trabalho multidisciplinar, envolvendo as áreas de governança, comunicação e análise de dados, o que permite que o processo final, desenvolvido pela empresa, seja integrado.

A experiência do usuário consiste na união dos atributos que causam satisfação no internauta, ou seja, no prazer que ele tem ao navegar pelo site ou blog, na geração de valor a partir do conteúdo, produto ou serviço e no atendimento recebido.

A rede de lojas Magazine Luiza utiliza a inovação e a tecnologia para dar suporte ao consumidor. Um dos desafios da marca, para realizar os mais de 250 mil atendimentos por mês, era manter o lado humano nas soluções dos problemas. Logo nos primeiros meses que a estratégia foi introduzida, houve uma diminuição de 16% do tempo de atendimento e um aumento de 15% na produtividade digital, com destaque para a agilidade na solução dos processos, resolvidos em menos de duas horas para cerca de 90% dos clientes da loja.

As melhorias proporcionadas pela experiência do usuário para as instituições são inúmeras. Além disso, outras formas de negócio podem ser trabalhadas simultaneamente, como a análise de dados para gerenciar melhor o atendimento, mais agilidade nas soluções de problemas, entre outros benefícios.

Para 2021, com a perspectiva de melhora financeira e o retorno gradual de novas oportunidades de emprego, as instituições terão que traçar novas estratégias para conquistar mais clientes, além de fidelizar ainda mais o público-alvo.

As empresas deverão aprender a lidar com o avanço tecnológico cada vez mais rápido, e, para não perder espaço no mercado, quem estiver mais preparado e melhor adaptado vai conseguir atrair ainda mais usuários, fazendo com que se eles se tornem seus próximos clientes.

Fonte: Partners Comunicação Pro Business
Regiane Garcia 

Comércio eletrônico precisa de uma boa estratégia

E-business de sucesso pede transformação digital

* por Roberto Atayde

O consumidor de hoje possui vários dispositivos – smartphones, tablets, computadores, relógios etc – e espera uma experiência de compras on-line rápida, fácil e, acima de tudo, amigável.

Muitas empresas têm buscado no e-commerce uma saída para melhorar resultados sem, no entanto, se atentarem ao entorno de uma maneira mais detalhada.

Essa atitude geralmente leva a uma grande miopia na concepção de uma estratégia adequada ao negócio. Na maioria das vezes, na tentativa de utilizar os mesmos processos para reduzir custos ou por receio do novo, do desconhecido, os gestores optam por adaptações que acabam sendo desastrosas e fazem com que grandes empresas que deram grandes passos recuem em suas estratégias e criem um novo modelo, porém digitalmente pensado.

Mas a dura realidade é uma só: lojas sem presença online estão destinadas a desaparecer!

A presença digital deve ser pensada como um novo negócio, planejada desde sua concepção até a sua implementação, lembrando que o sucesso está diretamente ligado às estratégias adotadas previamente. Dependendo do negócio, do público, da natureza da operação, os resultados podem se mostrar ainda melhores se, por exemplo, um aplicativo, atrelado ao e-commerce, for concebido para alavancar a empresa digitalmente.

Esse processo de planejamento estratégico geralmente aponta diversas disfunções e demandas e o gestor tem que estar preparado para encarar as mudanças requeridas antes da construção de um e-business, mas nem sempre eles têm conhecimentos suficientes que os permitam se desafiar e encarar uma transformação digital sozinhos, sem o suporte de especialistas que conseguem ter uma visão mais ampla e isentada organização nesse processo de digitalização.

Uma coisa é certa: quem não fizer agora, fará num futuro muito próximo ou não terá a chance de fazê-lo, pois não se trata apenas de uma oportunidade, mas de uma questão de sobrevivência que está ameaçada, face à rápida adoção dos meios digitais que crescem e se tornam mais intuitivos a cada nova geração.

Essas constantes inovações e o ritmo acelerado que acontecem, demandam contínua atenção, questionamentos e reavaliações dos modelos tradicionais para atender gerações muito distintas – desde uma pessoa mais idosa que mal utiliza o controle remoto da televisão, até a geração mais nova que já nasce digital. Surgem novos modelos de negócios que terão um grande impacto no e-commerce, nos aplicativos e na cadeia de valor da indústria e do comércio, atentando ainda aos comportamentos e expectativas dos consumidores que estão evoluindo e ficando cada vez mais exigentes.

Hoje, o comércio eletrônico é em grande parte, impulsionado por preço e conveniência, porém um número cada vez maior de consumidores está começando a querer mais do comércio eletrônico, por exemplo, a capacidade de descobrir produtos exclusivos que não serão encontrados em grandes redes de varejo. Isso fará com que essa experiência de comércio eletrônico mude drasticamente.

A tendência é que cada comprador tenha acesso a conteúdos exclusivos, recebendo recomendações de produtos e acessórios definidos com base em suas preferências, localização geográfica, tendências de mercado, grupo demográfico, experiência de compras anteriores e interações de marca – tudo de forma totalmente natural. É como se uma transferência do conhecimento dos vendedores físicos que sabiam seu nome e suas preferências, migrassem para o mundo virtual.

A conexão entre o que o cliente vê online e o que ele recebe deve ser completa. Ele deve ter acesso a todas as informações de forma clara e um processo fácil do início ao fim. Aproximadamente 92% dos usuários da internet buscam regularmente informações de produtos e comentários de outros compradores, isso porque ainda existe a incerteza, um imenso obstáculo para compras on-line. Quanto mais informações sobre um produto existir (fotos, comentários, descrições, especificações, etc.), maior a chance de conversão.

E para fazer da compra uma experiência única, seja nas lojas ou no ambiente virtual, com o objetivo de aprimorar e diferenciar a proposta de valor de uma marca, ela deve ser altamente envolvente, inclusive utilizando-se de recursos tecnológicos como a realidade aumentada, que na maioria das vezes desempenha um papel fundamental e decisivo. Imagine conseguir “ver” aquele apartamento que ainda está na planta, já mobiliado com os móveis que você idealizou, podendo-se inclusive, caminhar dentro dele sem na verdade sair do lugar. Todos os ajustes são realizados antes e, quando o projeto se materializa, já estará perfeito, sem necessidade de retrabalho e sem causar surpresas indesejadas.

A transformação digital transcende as barreiras do virtual. Para a geração que adora fazer check-in por onde passa e compartilhar suas experiências em mídias sociais, nada melhor do que um ambiente apropriado, já que no mundo das “selfies”, uma foto num local “descolado” pode promover produtos e ganhar escala rapidamente e com baixíssimo custo, motivo da busca incansável da integração da mídia social com o varejo em lojas, no intuito de estimular as compras socialmente impulsionadas além de impactar significativamente a relevância da marca, que é percebida muito rapidamente.

As variáveis são inúmeras, muitas são as dúvidas e questionamentos e as respostas, difíceis e pouco óbvias. Desconstruir conceitos para construir relevância, exige coragem e determinação, mas é o que garante a continuidade. Sem estratégia, não tem transformação digital. Sem transformação digital, não existe e-business de sucesso. Sem e-business de sucesso, não tem cliente.

*Roberto Atayde é adviser da Topper Minds.