Pesquisa detalha consumo das redes sociais no Brasil

Cerca de 88% dos brasileiros acessam as redes sociais

O consumo de redes sociais é o mais alto da América Latina, superando Argentina (83%) e México (80%). De acordo com a Comscore, no Brasil há 121 milhões de pessoas online

Mais de 114 milhões de pessoas acessam as redes sociais por mês no Brasil. O levantamento feito com dados de abril de 2019 pela Comscore, por meio da ferramenta Media Metrix Multi-Plataform, aponta as seguintes tendências no país:

● O acesso a redes sociais por meio de dispositivos móveis e outros multiplataforma chega 98 milhões de pessoas. Enquanto que 68 milhões acessam exclusivamente por mobile;

● A faixa etária que mais consome redes sociais é a de adultos com mais de 45 anos (275), seguida por adultos entre 25 e 34 anos (25%);

● A região sudeste, com São Paulo e Rio de Janeiro nas primeiras posições, concentram metade do consumo das redes sociais de todo o país;

● Levando em conta o acesso por aplicativo e browser, o WhatsApp alcança 85% entre os usuários de aplicativos de mensagens, considerando o acesso mobile por browser e aplicativos. Já o Facebook Messenger chega a 50%;

● Os brasileiros gastam aproximadamente 4 horas por mês nas redes sociais através de múltiplas plataformas (mobile, desktop e tablets);

● O Instagram é a rede social que gera maior quantidade de engajamento com os conteúdos (74%), seguido pelo Facebook (21%) e Twitter (5%);

● Com relação à presença das marcas nas redes sociais o Brasil é o país com a maior quantidade de conteúdos pagos (38%) do continente, à frente do México (24%), Argentina (20%) e Chile (20%);

● As cinco principais categorias de influenciadores são:

– Músicos

– Atletas

– Política

– Artistas

– Jornalistas

● Anitta, Gustavo Lima e Marília Mendonça são os três maiores influenciadores no âmbito musical.

Alcance das redes sociais no Brasil:

“As redes sociais se converteram em plataformas de alcance transversal e multiplataforma. Isso impulsiona o crescimento de um mercado publicitário pujante. Portanto, é essencial desenvolver métricas que permitam detectar e interpretar as principais tendências de usuários e consumidores. O branded content, vídeos e celular são três formatos que ganham força em nosso país em tudo e no mundo”, completa Eduardo Carneiro, diretor da Comscore Brasil.

Fonte: Comscore – Denilson Oliveira

O vídeo no mobile

2018: o ano do vídeo na publicidade mobile

(*) Por Alberto Pardo

Aperte o play! 2018 já está a todo vapor e se existe uma certeza é a de que o vídeo será o grande “rockstar” da publicidade mobile nos próximos anos. Segundo dados da Magna, este é o formato que mais crescerá em 2018 na América Latina, com acréscimo de 33% em investimentos. Outro dado relevante e que justifica essa aposta é que o consumo de vídeo em dispositivos móveis já supera as visualizações em desktop.

Uma estimativa da companhia de telecomunicações Ericsson revela a tendência de explosão no consumo de vídeo nos próximos anos. De acordo com o estudo, o tráfego de dados mobile de vídeo deve aumentar para 110 exabytes por mês até 2023, número oito vezes maior do que os 14 exabytes de 2017.

Ao levarmos em consideração esses dados é preciso que as estratégias de comunicação das marcas sejam orientadas por tais fatores e evoluam do formato display para as possibilidades existentes em vídeo. Será necessário pensar também não apenas no formato, mas na distribuição in-app como prioridade, especialmente por conta dos avanços dos bloqueadores de anúncios em mobile web, como o anunciado em fevereiro pelo Google Chrome.

Para o mercado brasileiro, a publicidade in-app merece ainda maior atenção por conta dos hábitos dos usuários, além do forte ecossistema de aplicativos presente no País. Dados da pesquisa The Global Mobile Report, realizada pela comScore, mostram que o brasileiro passa 95% do tempo em dispositivos móveis nos dez principais aplicativos do usuário. Outro fator interessante é que o tempo não é gasto apenas nos apps de troca de mensagens. Tem crescido substancialmente a preferência por aplicativos da categoria de viagens, por exemplo, e de serviços de maneira em geral.

Se por um lado as marcas devem ter este olhar focado na publicidade mobile em vídeo e in-app, por outro, as soluções deste segmento devem acompanhar essa necessidade. A boa notícia é que isso já está acontecendo. Hoje, não há justificativa para anúncios em vídeo que não estejam em HD full screen ou que se reproduzam com falhas e buffering no carregamento.

Além da qualidade técnica do vídeo, as soluções disponíveis permitem uma infinidade de alternativas de interações com o usuário durante e após a conclusão do conteúdo. É possível exercer a criatividade sem limitações! Em campanha recente, uma marca de desodorante, por exemplo, simulava a tela do dispositivo móvel embaçando, permitindo ao usuário limpá-la com o próprio dedo. O vídeo deixa de ser um simples anúncio e se torna um micro site com diversas possibilidades de conversão e caminhos para direcionar o usuário, seja para um download, visita a um site, agendamento de um test-drive, entre outras variáveis. O mercado também está amparado com soluções que contemplam ferramentas integradas de viewability e brand safety, que estão na pauta do dia dos anunciantes.

Sem dúvida, 2018 promete ser um excelente ano para aqueles que explorarem a combinação entre o uso adequado de dados e tecnologias com a criatividade na produção de campanhas focadas em publicidade em vídeo para dispositivos móveis.

(*) Alberto Pardo é CEO e fundador da Adsmovil

Fonte: RMA Comunicação – Mariana Guedes

IVC, Ipsos e comScore firmam parceria para atender demanda da ANJ

Acordo disponibilizará ao mercado relatório com projeções obtidas a partir do cruzamento de três métricas

Uma parceira inédita formada entre o Instituto Verificador de Comunicação (IVC), Ipsos e comScore foi anunciada ontem, quarta-feira (7) no Maximídia, em São Paulo. Para atender demanda da Associação Nacional de Jornais (ANJ), será disponibilizado ao mercado um relatório com projeções obtidas a partir do cruzamento de três métricas: hábitos de consumo de mídia da Ipsos, medição de acesso à internet da comScore e dados de circulação de mídia impressa do IVC. “Juntos, será possível medir o alcance total da mídia no Brasil no período de 30 dias”, anunciou Ferrari a uma plateia lotada. O serviço estará disponível a partir da segunda quinzena de outubro aos assinantes dos três serviços.

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Pedro Silva, presidente executivo do IVC Brasil, celebra essa tripla parceria e ressalta a importância de contar com o respaldo de uma entidade como ANJ. “O cruzamento dessas metodologias ajudará muito o mercado de comunicação a obter informações completas e precisas”, afirma.

O anúncio foi feito durante a palestra de Nizan Guanaes intitulada Carta a um Jovem Mídia. Em sua opinião, o mundo está muito além de Nova York ou Cannes. Da mesma forma, a comunicação não pode ser vista de uma maneira única. “O CPM será substituído pelo Custo por Milionário”, diz Nizan, responsável pela comunicação da ANJ. “O que houve foi uma mudança do padrão de leitura da mídia, mas os veículos nunca foram tão consumidos quanto hoje. Antes os jornais eram lidos todo dia (de manhã). Hoje os jornais são lidos o dia todo”, conclui, referindo-se ao fato de estarmos conectados às notícias em todos os momentos.

Sobre o IVC Brasil – O IVC Brasil é uma entidade nacional sem fins lucrativos responsável pela auditoria multiplataforma de mídia. Seu objetivo é fornecer ao mercado dados isentos e detalhados sobre comunicação, incluindo tráfego web, tanto de desktops quanto de smartphones, tablets e aplicativos, bem como circulação e eventos. Para isso, conta com plataforma única que interliga números de diversas audiências às agências mais importantes de todo o País. A entidade é composta por representantes de anunciantes, agências de propaganda e editores. IVC Brasil – A verdade allmedias. Para mais informações sobre o IVC Brasil acesse: www.ivcbrasil.org.br.

Fonte: Lucia Faria Comunicação Corporativa – Marco Barone