Coluna {De dentro pra fora}

Trabalhar em equipe; transformar problemas em desafios
{Spoiler: este texto pode parecer autoajuda}

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A nossa rotina pode ser resumida em resolver problemas. E eles são os mais variáveis possíveis: problemas de comunicação, tráfego lotado, expectativa dos clientes, relacionamento de equipe e por aí vai.

O primeiro erro é encarar tudo isso como problema. Pode soar meio autoajuda -eu sei-, mas acho importante a gente olhar para esses pontos como desafios. E não é só mudar a palavrinha que a gente usa, é mudar nossa percepção e reação sobre o que acontece.

(Abre parêntese para falar sobre equipe)
Quando eu observo histórias de amigos, nos mais variados ambientes de trabalho, sempre penso: se a situação fosse entendida como um desafio de todos, a solução seria bem mais fácil. Ou seja, desaprendemos a trabalhar em equipe. A gente quer departamentalizar tudo. O famoso “isso não é comigo”. Principalmente dentro das agências, esse fator é decisivo para que os processos realmente funcionem. Todo mundo precisa se comprometer com uma necessidade do cliente. Criação precisa entender que não é inflexibilidade do atendimento. Atendimento precisa entender que não é birra de criação. Porém, ainda mais importante, todos precisam dialogar: falar, ouvir, compreender e chegar a uma solução, por favor. Sei que isso parece básico, mas vejo muitas empresas ainda batendo a cabeça porque as pessoas não se falam.
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Voltando aos desafios. Quando a gente recebe um pedido do cliente interno, uma demanda do atendimento, um planejamento ferrado, uma gestão de crise, acho que é importante responder duas perguntas:
– O que eu posso aprender com isso?
– O que eu posso fazer para ir além das expectativas (da área, do cliente, da demanda)?

Essas duas perguntinhas vão nos ajudar a encarar o ponto como um desafio, e não como um problema. Deixe de enxergar a situação como algo negativo, pesado, desgastante. Lembre-se de que ela vem acompanhada de oportunidades, de desenvolvimento, de mais conhecimento. Seja positivo que tudo flui melhor. Além da satisfação pessoal, o resultado final tem muito mais chance de encantar. É um ciclo do bem: você trabalha mais leve, todo mundo participa, o resultado é melhor, supera as expectativas, o cliente fica feliz, elogia o trabalho, confia mais em você, e assim a vida segue.

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Coluna {De dentro pra fora}

O que aprendi com a crise

Vitor 2016

Em tempos de vacas magras, a verba de comunicação é uma das primeiras a ser cortada, certo? Errado. E, se é assim, a culpa é toda nossa. Reflita aí: como estamos acompanhando e entregando os resultados de ~comunicação~?

Mês passado, estava num dos principais congressos de Comunicação Interna do Brasil e achei muito curioso a abordagem que os temas foram ganhando. Meu Diretor de Estratégia fez um comentário que resume tudo: “discutimos muito menos sobre comunicação e muito mais sobre engajamento, transparência, reputação, gestão, liderança, temas fundamentais para a recuperação das organizações e das atribuições que envolvem os comunicadores” – José Luis Ovando/Supera Comunicação.
Esse é um dos primeiros pontos. Entender como a comunicação afeta outros temas dentro das organizações e, mais que isso, como ela pode colaborar para outros índices importantes.

E o segundo é como estamos mensurando tudo isso. Não estamos? Então, precisamos falar sobre isso. Nesse cenário instável, mensurar é ainda mais importante. (Aliás, sempre foi, né?).

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A Ligia Vannucci (Corporate Communications Manager da Braskem) também disse uma frase que parece simples, mas me deixou pensando por horas: “não existe área de comunicação sem números”. Sabe aquela história de que somos de humanas? Esquece. Precisamos encarar os números e trazê-los para a nossa realidade. Mais que isso, precisamos obter esses números, aprender a analisá-los e usá-los para decisões mais certeiras.

E, quando a gente fala em mensuração, ela vai desde indicadores básicos até os mais complexos. Se você ainda não faz nenhum, comece pelos básicos e vá aprimorando suas mensurações. Você pode começar analisando quais assuntos seus canais de comunicação interna mais abordam, quais assuntos têm mais audiência pelo seu público. Depois, analisar se esses assuntos são os temas mais relevantes para a sua empresa nesse momento. Lá na frente, você pode aprimorar essa análise e mensurar se os colaboradores realmente entenderam as mensagens. Mensurar é um pouco complexo, então chame uma agência que domina o assunto para ajudá-lo. O que não dá pra fazer mais é esperar. Se queremos mais verba, se buscamos reconhecimento, se acreditamos na comunicação como uma ferramenta de desenvolvimento das organizações, precisamos comprovar com dados.

Coluna {De dentro pra fora}

Viramos escravos dos canais?

Vitor 2016

Reflita sobre os processos na sua empresa:
A) Corremos atrás de conteúdo para conseguir fechar mais uma edição dos nossos canais de comunicação interna. Ou:
B) Identificamos conteúdos relevantes e, então, distribuímos entre nossos canais, conforme seus objetivos.

Parece meio complexo, mas é simples. Se a gente corre atrás de conteúdo e pauta pra, com muito suor, elaborar mais uma edição dos nossos canais, estamos, na verdade, com o objetivo de fazer o canal. Porém, o canal não deve ser o objetivo final. Ele deve ser apenas a ferramenta para comunicar. E é isso que muda na opção B, e faz toda a diferença. Os canais estão à nossa disposição, para escoar as mensagens que identificamos e que são coerentes ao momento da empresa.

O que isso quer dizer?
Muitas vezes, temos um mix de canais nas empresas que não funciona mais. E a gente vive se desdobrando pra conseguir alimentar todos eles. E, nesse processo todo, o que realmente deveria ser comunicado se perde.
Por isso, é extremamente importante reavaliar os canais e sua efetividade com certa frequência. O que funcionava ano passado pode não funcionar mais este ano.

Outro ponto importante: estabeleça objetivos para seus canais.
A é para informações estratégicas, com profundidade. B é para notas e processos do dia a dia. C é para ações e necessidades das áreas. Assim, fica mais fácil organizar o fluxo e a natureza das informações dentro da empresa.

O que não dá mais é para sair caçando conteúdo e virar escravos dos canais. Uma comunicação estratégica começa com objetivos bem definidos e um olhar atento ao que acontece na empresa.

• Organize seus canais: estabeleça o objetivo de cada um.
• Crie um fluxo de prioridades e relevância: primeiro identifique o que precisa ser divulgado na empresa, depois análise a natureza da informação e, então, selecione o canal mais adequado.
• Avalie o mix de canais pelo menos uma vez por ano.