Web3: uma nova revolução vem aí

A web3 é a nova revolução na forma de interagir digitalmente. Entender porque esse tema se tornou tão usado nos últimos dias é o ponto de partida.

A web3 é basicamente (e exatamente) a terceira geração da internet. Tá, mas e o que isso tem a ver?

Vamos lá! De acordo com o pessoal do portal americano GizModo, para os profetas é uma revolução; para os céticos, é um castelo de cartas bem exagerado.

Foto: ViDIstudio/ Freepik

Em outras palavras, e para ser bem mais claro, web3 diz muito a respeito de informação descentralizada. Por isso pode ser associado a outros termos bastante em alta, como blockchain, criptomoedas e NFTs, ou tokens não-fungíveis/permutáveis.

Embora muitas das promessas da web3 ainda precisem ser implementadas ou mapeadas adequadamente, parte dessa revolução já faz parte do nosso dia a dia.

Voltamos na internet dos anos 2000? Muita calma nessa hora!

Web3: a revolução da internet

Se você está lendo este artigo, certamente passou pela era da internet discada com páginas estáticas, ou em outras palavras, a era da web1.

Os sites tinham muita informação e notícias. As imagens eram totalmente fora de padrão, ocupavam quase que a página inteira e os vídeos, pra não dizer que não existiam, eram totalmente fora de questão, pesados e sem qualidade.

Logo no início do século 21, chegou a então super moderna web2, onde o dinamismo e edição eram voltadas aos usuários. Foi mais ou menos como um adeus às páginas estáticas.

Vamos falar a verdade, quantos aqui neste grupo nos cadastramos no gmail apenas para ter acesso a todas as possibilidades oferecidas pelo Google? Isso sem contar na distribuição de conteúdos próprios na web.

Além disso, aquele probleminha das imagens e vídeos da era anterior foram superados.

O mundo atual, e talvez, ideal

A tecnologia evoluiu tão rapidamente neste quesito que agora falamos em lives, transmissões ao vivo, alta resolução, qualidade, áudio e vídeos prefeitos pela internet, e assim vai.

Mas há uma razão em especial para atualizar: a descentralização!

Isso já está bastante comum com as criptomoedas e as aplicações de blockchain, mas é sempre bom reforçar.

Nesta nova era, plataformas que acumulavam informações como Google, Meta, Apple, Microsoft, Amazon, por exemplo, tornar-se-ão mais democráticas e com conteúdo totalmente descentralizado.

A chave principal para essa revolução da descentralização é a tecnologia blockchain, que distribui a informação em registros publicamente visíveis e verificáveis (desde autorizados e de acordo com LGPD). Além disso, podem ser acessados ​​por qualquer pessoa, em qualquer lugar.

E como dica, associe sempre web3 à descentralização, dinamismo, blockchain e criptomoedas. Essa é a nova era da internet!

Espero que a sua passagem para esta nova era da web3 seja tranquila e segura tanto quanto a tecnologia que o blockchain nos oferece!

Nos vemos no próximo artigo.

Mauricio Conti é Engenheiro de Computação, founder do Simples ID, CPO wconnect, Conselheiro Administrativo, Profissional de tecnologia e Saúde Digital, influenciador digital nas áreas de Blockchain e NFT.

 

Coluna Propaganda&Arte

E quando a Propaganda não é o problema, mas sim o Produto?

Eu já trabalhei com diferentes perfis e tamanhos de empresas. Não tem problema você ser uma empresa pequena se você tem claro seus objetivos. O problema é quando você encontra uma empresa que não sabe responder algumas perguntas-chave como “quais são seus diferenciais?”, “quem são seus concorrentes?”, “como o cliente consome e decide consumir seu produto?”, dentre outras perguntas para um desenvolvimento básico de plano de marketing e, por consequência, um trabalho de marketing digital.

“Eu não tenho concorrente”

Todo mundo escuta isso alguma vez na vida quando trabalha com propaganda, estratégia ou negócios. A consultoria que realizo hoje me deu flexibilidade para lidar com esse tipo de “fato”, baseado 0% em dados e 100% em achismos. Nenhum produto é tão revolucionário a ponto de não ter concorrentes diretos. Concorrentes indiretos nem se fale. Eu sempre deixo bem claro que primeiro o empresário precisa arrumar a casa, entender seus objetivos, diferenciais percebidos pelo cliente e benefícios reais do produto. Não pode ser achismo. Eu até brinco: me mande diferenciais reconhecidos pelos clientes, me manda o print do cliente enaltecendo esse diferencial no seu WhatsApp ou nos comentários da rede social. Precisamos de dados!

Os 4 Ps mudaram no digital, você deveria mudar também

O Marketing nos pede que analisemos os 4 Ps, ou seja, Produto, Preço, Praça e Promoção de uma empresa para qualquer planejamento estratégico. Isso se mantém no digital e nas tecnologias novas.

O novo Produto

O seu produto não pode ser vendido pelo digital? Se você vendia livros impressos antes, agora temos e-books. Se você dá suporte técnico, pode oferecer vídeos com dicas e tutoriais?

O novo Preço

Se você recebia os pagamentos em dinheiro na loja física, talvez agora você precise gerar cupons, aceitar pix e até criptomoedas. Seu valor pode ser sua imagem, autoridade ou seu conteúdo. Já pensou nisso?

A nova Praça

O local que você está, sua praça, mudou. Um site bem feito, uma loja virtual, pode ser muito mais importante que dar aquele tapa na fachada da sua loja física. A sua nova cara é a rede social (seu perfil do Instagram, só para dar um exemplo simples).

A nova Promoção

E por último, precisamos entender que a Promoção evoluiu. Não fazemos tanto TV, mas temos muito conteúdo no Youtube. Não temos mais revistas em peso, mas os aplicativos oferecem espaços para divulgação direcionada pensando na geolocalização do cliente. As promoções de massa foram substituídas aos poucos por ações pontuais, direcionadas e personalizadas que só o digital pode fazer. Isso não quer dizer que as mídias de massa, como a TV, morreram. Prova disso é o sucesso de cases como da Globo com o Big Brother, mas até isso mudou, pode ter certeza, integrando ações nas redes sociais.

Você já pensou em quanto você pode evoluir os 4 Ps da sua empresa? Talvez começando pelo primeiro P de Produto?

Se o seu produto for um problema, não tem propaganda que resolva. Vamos arrumar a casa?