Coluna “Discutindo a relação…”

Você sabe como surgiram as agências de propaganda?

Por Josué Brazil

As hoje bastante conhecidas agências de propaganda tiveram origem na corretagem de anúncios, ou, no agenciamento de anúncios para os antigos jornais.

Imagem de Andrys Stienstra por Pixabay

Vamos explicar melhor: Logo após o início da Revolução Industrial os jornais começaram a aproveitar os recursos e tecnologias da época para imprimir mais exemplares e, por consequência, chegar a um número bem maior de leitores. O jornal se transformava no primeiro veículo de comunicação de massa.

Essa transformação entretanto, elevou os custos de produção do jornal. Era preciso buscar novas formas de faturamento. E a solução foi vender espaços publicitários.

Para vender esses espaços os jornais buscaram pessoas com habilidade comercial, os chamados corretores ou agenciadores de anúncios. Com o passar dos anos, acirrou-se a concorrência entre os jornais e também entre os agenciadores. Alguns agenciadores passaram a trabalhar para vários jornais e então contratam pessoas com talento para redação de textos que chamassem a atenção para os anúncios de seus clientes. Um pouco mais a frente, os mesmos agenciadores incluiram artistas gráficos em seu rol de talentos. Tudo para fazer anúncios mais atraentes.

Essa associação entre agentes de anúncios e talentos com capacidades específicas é a semente que deu origem às agências de propaganda que conhecemos hoje. É claro que bastante coisa mudou desde então, mas o nome agência de propaganda reflete essa trajetória histórica ligada aos agenciadores de anúncios para jornais.

A primeira empresa registrada como uma agência de propaganda foi a J.W.Thompson
(1864 – EUA). No Brasil, a primeira agência de propaganda foi a Eclética Publicidade
(1914).

A Lei Federal nº 4680 de 18/06/65, regulamentada pelo Decreto Lei nº 57690 de 01/02/66, determinou que uma agência de propaganda é:
“A agência de propaganda é pessoa jurídica e especializada na arte e técnica publicitária que, através de especialistas, estuda, concebe, executa e distribui propaganda aos veículos de divulgação, por ordem e conta de clientes – anunciantes, com o objetivo de promover a venda de produtos e serviços, difundir idéias ou informar o público a respeito de organizações ou instituições colocadas a serviço deste mesmo público”.

Exposição gratuita resgata 50 anos de história dos videogames no Taubaté Shopping

Evento acontece de 1 a 16 de abril e terá mais de 350 consoles de todas as gerações; incluindo o novo PlayStation VR 2 que acabou de ser lançado em todo o mundo

No mês de abril, o Taubaté Shopping recebe, em sua Praça de Eventos e corredores, a maior exposição do Brasil que resgata a história dos videogames. É o Museu do Videogame Itinerante, que levará, de 1 a 16 de abril, a exposição 50 anos de videogames. Com entrada gratuita, a atração estará aberta ao público de segunda a sábado, das 15h às 21h, e aos domingos, das 14h às 20h. O evento terá em exposição mais de 350 consoles de todas as gerações, dezenas de consoles antigos e atuais para jogar, além de trazer o Palco Movimento, simuladores de corridas, torneios de jogos antigos e atuais, controles gigantes, realidade virtual e as áreas PlayStation 5, Xbox Series, Nintendo Switch, entre outras. Uma das novidades é que os visitantes poderão conhecer e jogar o novo PlayStation VR 2, tecnologia de realidade virtual da PlayStation que acabou de ser lançada em todo o mundo.

A Exposição 50 anos de videogames mostrará a evolução do mercado mundial de videogames que, atualmente, fatura cerca de 150 bilhões de dólares ao ano, que é mais do que faturam música e filmes juntos. E foi em 1972, quando o engenheiro Ralph Baer anunciou o Magnavox Odyssey, considerado o primeiro console de videogame do mundo, que toda essa história começou.

O Museu do Videogame Itinerante, que recebe cerca de 5 milhões de visitantes ao ano e já passou por 18 estados brasileiros, é o primeiro do gênero do país registrado pelo Ibram – Instituto Brasileiro de Museus. Em 2014, recebeu o prêmio do Ministério da Cultura como o museu mais criativo do país. Em 2016, foi um dos museus brasileiros escolhidos para representar o país no maior encontro de museus do mundo, em Paris. Em 2019, foi uma das atrações da London Games Festival, o maior evento de games da Inglaterra.

A exposição interativa resgata mais de quatro décadas de história da evolução dos videogames. De acordo com o curador do Museu do Videogame, Cleidson Lima, entre as relíquias estão o primeiro console fabricado no mundo, o Magnavox Odyssey, de 1972; o Atari Pong (primeiro console doméstico da Atari), de 1976; Fairchild Channel F, de 1976 (primeiro console a usar cartuchos de jogos); o Telejogo Philco Ford, de 1977 (o primeiro videogame fabricado no Brasil); o Nintendo Virtual Boy, de 1995 (primeiro a rodar jogos 3D); o Vectrex, de 1982 (console com jogos vetoriais que já vinha com monitor); o Microvision (primeiro portátil a usar cartucho), de 1979 e o R.O.B (robozinho lançado juntamente com o Nintendo 8 bits, em 1985).

Um dos diferenciais do Museu do Videogame Itinerante é que, além de conhecer consoles e jogos raros, os visitantes também podem jogar em alguns videogames que fizeram história, tais como o Telejogo Philco-Ford, Atari 2600, Odyssey, Nintendinho 8 bits, Master System, Mega Drive, Sega CD, Super Nintendo, Neo Geo, Panasonic 3DO, Turbografx, Nintendo 64, Game Cube, Sega Dreamcast, Xbox, Playstation 1, PlayStation 2, entre outros.

Além das ilhas de antigos, o Museu do Videogame Itinerante também tem espaço para as novas gerações de consoles. Os visitantes poderão conhecer e jogar lançamentos do PlayStation 5 e Microsoft Xbox Series. Além disso, é possível também pilotar supermáquinas em cockpits que trazem gráficos como se estivesse em uma pista real. Outra área de destaque será a do PlayStation VR 2, tecnologia de realidade virtual lançada na última semana pela PlayStation no mundo que permite uma imersão ainda mais impressionante.

Para aqueles que curtem dançar e suar a camisa, uma outra atração no evento será o Palco Movimento. Nele, o jogador é desafiado a imitar os mesmos movimentos de dançarinos profissionais virtuais e, assim, alcançar a melhor pontuação no ranking do evento. Os mais bem colocados poderão, inclusive, participar do concurso de dança e faturar brindes e prêmios.

Um dos momentos mais aguardados será o concurso de Cosplay, atividade em que as pessoas se caracterizam e interpretam seus personagens preferidos de anime (animações japonesas), mangá (quadrinhos japoneses) ou videogames.

Para mais informações sobre o Museu do Videogame, basta acessar: facebook.com/museudovideogameitinerante ou pelo Instagram @museudovideogameoficial.

Fonte: Communicare – Camila Dezze

ACI faz festa

Festa marca os 87 anos da ACI

A Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos vai comemorar seu aniversário em grande estilo, com a festa “87 Anos da ACI”, um jantar para 230 convidados, seguido de baile, a ser realizado na Mansão Eventos, no distrito de Eugênio de Melo, no dia 25 de agosto.

A comemoração de 87 anos da ACI tem patrocínio do Grupo Policlin, do Vale Sul Shopping e da construtora Patriani.

“Esta será uma grande oportunidade para reunirmos amigos e parceiros para festejar os 87 anos da ACI, bem como os desafios vencidos e as conquistas realizadas. Nestes 87 anos, podemos celebrar a vida, o bem mais precioso que temos com uma festa e, também, a retomada da economia e dos negócios nessa era pós-pandemia. Você, que faz parte de nossa história, está convidado”, disse Eliane Maia, presidente da ACI.

A festa de 87 anos da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos terá o brilho da Banda Phaeser e serviço do bufê MW Gastronomia. Para a data, a área da Mansão Eventos terá uma decoração especial, com espaço instagramável, lounge, pista de dança e algumas surpresas, tudo planejado para bem receber os convidados da ACI. Com certeza, será uma festa imperdível.

Os convites para a festa estão à disposição na ACI de São José dos Campos. As reservas podem ser feitas pelo telefone (12) 99746-3841 (whatsapp).

História

A ACI de São José dos Campos foi fundada em 23 de agosto de 1935. Seu primeiro presidente foi Pedro Rachid, cuja foto está fixada na “Galeria de Presidentes”, inaugurada pela ACI em julho. Com 87 anos de história, a ACI representa hoje mais de 30 mil empresas instaladas na cidade, nos setores do comércio, indústria, serviços e agronegócios; responsáveis por mais de 187 mil empregos formais em São José dos Campos.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Gabriel Camacho

Dia Internacional da Mulher: qual a evolução sobre elas na publicidade?

por Shirlei Camargo*

Hoje, dia 8, comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Em reflexão a essa data, você já parou para pensar como as mulheres foram e são atualmente representadas no contexto do marketing e da publicidade? Ao longo da história, podemos observar algumas conquistas e transformações nas campanhas publicitárias das marcas e meios de comunicação. Vamos lá a um breve histórico.

Entre os anos 50 e 60, as mulheres eram representadas nas propagandas geralmente como frágeis, submissas, incapazes e até inferiores. Trago como exemplo, uma propaganda clássica da época de uma famosa marca de carro com o para-choque amassado mostrando os seguintes dizeres: “Mais cedo ou mais tarde, sua esposa vai dirigir […] Caso a sua mulher venha bater em algo com seu carro, isso não lhe custará muito”. Hoje em dia seria impensável ver na mídia uma propaganda com conteúdo tão misógino.

Já nos anos 80 e 90, as mulheres, na maioria das vezes, surgiam como objetos sexuais, onde suas características físicas eram enaltecidas em detrimento de sua capacidade intelectual, fato ocorrido principalmente na indústria cervejeira. Foram décadas de revistas recheadas com imagens de corpos femininos ultra expostos, segurando uma garrafa de cerveja.

O mais contraditório, é que já faz alguns anos que as mulheres se tornaram consumidoras de cerveja. Tanto é que, em uma pesquisa recente da Kantar, realizada no terceiro trimestre de 2021, mostrou que a participação das mulheres no consumo de cervejas subiu de 14,5% para 21,2% em locais públicos, e de 14,3% para 18,3% em casa de familiares e amigos. Porém, apenas recentemente parece que as empresas “acordaram” e começaram a colocar a mulher em suas peças publicitárias como consumidoras, e não mais como objeto sexual.

Outra mudança que podemos notar nos últimos anos, é a representação da mulher por parte da indústria cosmética. Normalmente as marcas deste setor utilizavam apenas mulheres jovens, magras, brancas – inclusive muitas vezes com corpos irreais manipulados por Photoshop. Tal fato colocava uma pressão cruel em mulheres e meninas, que se frustravam em não atingir tais padrões, ou tentavam a todo custo se enquadrar no que o mercado estabelecia.

Felizmente, nos dias de hoje vemos grandes empresas do ramo cosmético inserindo em seus comerciais, mulheres das mais diversas etnias, com diferentes formatos de corpos e de várias idades. Tais atitudes ainda são minoria, mas é um movimento importante, um primeiro passo rumo a uma sociedade mais igualitária.

Apesar de serem a “passos de formiga”, temos motivos sim para comemorar, e de preferência bebendo uma cervejinha bem gelada!

*Shirlei Camargo é doutora em Estratégia de Marketing e professora do Centro Universitário Internacional Uninter.