Unimed Run 2025 retorna em outubro com nova edição

Unimed Run 2025 retorna em outubro com nova edição no Vale Sul Shopping
A corrida acontecerá no Vale Sul Shopping, no dia 26 de outubro

A Unimed São José dos Campos promove, no dia 26 de outubro, a edição 2025 da Unimed Run, corrida que já se consolidou como um dos principais eventos esportivos da região voltados à promoção da saúde. Com largada prevista para 7h30, no Vale Sul Shopping, a expectativa da organização é reunir 3 mil participantes – o dobro de inscritos em relação ao ano passado.

Com modalidades de 5 km, 10 km, caminhada de 3 km e caminhada PCD de 3 km, a prova é aberta a atletas amadores e profissionais, além de pessoas que buscam iniciar uma rotina mais ativa. A proposta da Unimed Run é incentivar a prática esportiva como uma das principais ferramentas do bem-estar físico e emocional, além de reforçar o compromisso da cooperativa com a qualidade de vida da população.

Para participar, os interessados podem se inscrever no site.

Durante o evento, os participantes também poderão aproveitar espaços de cuidado e lazer, com serviços como massagem, aferição de pressão arterial e orientações de saúde conduzidas por profissionais da Unimed. A proposta é transformar a corrida em uma experiência completa, que vai além da prática esportiva e promove um momento de atenção à saúde e integração para toda a família.

Segundo o Diretor-Presidente da Unimed São José dos Campos, o cardiologista e médico do esporte, Dr. Fabio Baptista, a expectativa em torno da corrida mostra o quanto as pessoas têm buscado hábitos mais saudáveis:

“O exercício físico é, sem dúvida, uma das ferramentas mais poderosas que temos para cuidar da saúde do coração e do corpo como um todo”. Fico feliz em ver como os joseenses têm se engajado cada vez mais em atividades que promovem o bem-estar. Mais do que um momento de competição esportiva, eventos como a Unimed Run mostram que estamos construindo uma cidade mais saudável e com mais qualidade de vida para todos.”

Em 2024, a corrida atraiu 1.500 participantes, número que superou as expectativas da última edição. Para 2025, a Unimed aposta no crescimento do interesse dos joseenses por eventos e atividades esportivos, e projeta um aumento significativo nas inscrições, com a expectativa de reunir até 3 mil pessoas em um dia de esporte, cuidado e integração.

Fonte: Mônica Lima 

Coluna “Discutindo a relação…”

Publicidade que fala com o Brasil real

Por Josué Brazil (com a colaboração maneira da IA)

Imagem gerada pela IA do Canva

A publicidade brasileira sempre teve um trunfo poderoso: a capacidade de conversar com o público de forma criativa, próxima e emocional. Mas, nos últimos anos, o desafio deixou de ser apenas criar boas histórias — e passou a ser contar histórias que representem de verdade quem somos. Em um país diverso como o nosso, com tantas vozes, rostos, sotaques e contextos, falar com o Brasil real é uma responsabilidade que as marcas não podem mais adiar.

De acordo com um levantamento da Kantar IBOPE Media (2024), 77% dos consumidores brasileiros afirmam que valorizam mais marcas que representam a diversidade do país em suas campanhas. E não é só uma questão de “bonito de ver”: 63% dos entrevistados disseram que se sentem mais propensos a consumir produtos de empresas que valorizam pluralidade e inclusão. A pesquisa mostra o que já se percebe nas ruas e nas redes — a audiência quer se enxergar nas mensagens publicitárias, e não apenas observar um ideal de consumo distante da própria realidade.

Por outro lado, esse movimento ainda caminha entre acertos e tropeços. O Relatório “Publicidade e Diversidade no Brasil”, do Instituto Locomotiva (2023), revelou que mais de 60% das pessoas negras sentem que raramente se veem representadas de maneira positiva nas propagandas. Isso mostra que, embora o discurso da diversidade tenha ganhado espaço, a prática ainda é limitada. Muitos anúncios acabam reproduzindo estereótipos, reforçando papéis sociais rígidos ou usando a inclusão como mero “acessório estético” — o que o público, cada vez mais atento, percebe rapidamente.

O crescimento do conteúdo local

Essa cobrança vem acompanhada de uma mudança cultural mais ampla: o crescimento da cultura de conteúdo local. Plataformas como TikTok, Instagram e Kwai têm mostrado o poder do que é regional, espontâneo e autêntico. Um levantamento da Nielsen Brasil (2024) aponta que vídeos com referências culturais locais — gírias, sotaques, tradições — têm até 35% mais engajamento do que conteúdos “neutros” ou genéricos. Ou seja, o público brasileiro quer ver o Brasil — em toda sua complexidade, alegria e contradições — sendo contado por quem vive essa realidade.

É aí que entra o papel estratégico das marcas e agências: mais do que “incluir”, é preciso pertencer. A publicidade do futuro — e já do presente — é aquela que entende que representatividade não é moda, mas espelho. Marcas que falam com empatia, autenticidade e respeito conquistam algo que vai além do clique ou da venda: conquistam relevância.

Olhar, escutar e traduzir

Em tempos de algoritmos, automação e inteligência artificial, é curioso perceber que o maior diferencial competitivo das marcas talvez continue sendo humano: a capacidade de olhar, escutar e traduzir as vozes do seu tempo. No fim das contas, é sobre isso que se trata a relação entre publicidade e sociedade — sobre quem escolhe falar, quem é ouvido e quem, finalmente, se vê.

MDX vive momento de reposicionamento

O Publicitando entrevistou Gustavo Gobbato,Fundador e Membro do Conselho na MIDAX Holding, para conversar sobre o novo momento do braço de marketing e comunicação da holding sediada em SJCampos.

1 – Explique inicialmente como surgiu o conceito de uma holding que une tecnologia e marketing

A ideia nasceu da prática na verdade, com um projeto para mensuração em pontos de venda usando reconhecimento facial, há quase 10 anos, quando ninguém falava nisso.

A nossa holding, a Midax, nasceu com esse propósito de gerar negócios ao integrar mundos que, por muito tempo, foram tratados de forma separada, tecnologia e marketing. Vistos muitas vezes como caminhos paralelos, quando na verdade deveriam caminhar juntos: tecnologia de um lado sem estratégia de marca vira ferramenta fria; marketing sem tecnologia acaba perdendo consistência e escala. A MDX é a vertical de marketing desse ecossistema, criada para transformar o invisível em valor real para as marcas, unindo especialidades e mostrando que quando se encontram, o resultado é muito poderoso.

2 – Agora vocês estão buscando um reposicionamento, uma nova organização estrutural da holding na parte de marketing e comunicação. O que motivou a mudança?

Todo o mercado está passando por um período de reflexão e reestruturação. Quem não está fazendo isso, deixará de existir. Marketing, em especial. Hoje, não basta entregar campanhas ou ter uma postura de perguntar ao cliente o que ele quer receber.

Para ser sincero, de um lado, você tem empresários mais exigentes, e, do outro, alguns que não sabem o que responder no meio do caos. Mas todos querem clareza, confiança e resultado real. Estão cansados de promessas vazias e é preciso garantir estratégia, previsibilidade e impacto.

Nosso reposicionamento vem da necessidade de oferecer mais simplicidade e objetividade. O mercado quer menos “rodeios”, quer um marketing de confiança, sustentado por números, inteligência e experiência comprovada. Estamos estruturando a MDX com núcleos especializados (marca, digital, tech, serviços e ecossistema), que dialogam entre si mas mantêm profundidade em cada área. O objetivo é claro: sair da lógica generalista, que gera pouco resultado, e assumir a responsabilidade de entregar marketing exclusivo, sob medida e com metodologia validada por dados e inteligência artificial.

3 – A holding é do Vale do Paraíba, mas seus negócios, principalmente em marketing e comunicação, ultrapassam essas fronteiras. Fale um pouco sobre isso.

O Vale do Paraíba é a nossa origem, mas nunca foi nossa fronteira. Desde o começo, nossa visão sempre foi maior que a geografia. Com conhecimento especializado e inteligência de mercado, a MDX busca atender empresas que querem crescer, estejam elas aqui ou em qualquer outro lugar. Isso nos permite tropicalizar produtos estrangeiros, abrir canais de vendas, reposicionar marcas e escalar negócios em diferentes regiões. Já ajudamos marcas a nascer, a se reposicionar e até a se internacionalizar. Temos cases com multinacionais, indústrias, varejo e serviços em diversas regiões. Acreditamos sim que o Vale é um hub em ascensão, mas o que nos move não é o CEP do cliente, mas o desafio que ele traz.

4 – Vocês farão parte da programação do Espaço Publicitando no Fest’up Vale 2025. Fale um pouco sobre essa participação.

Estar no Fest’up Vale 2025 é uma oportunidade de reforçar nossa identidade como protagonistas do marketing e da comunicação no interior paulista, com uma visão nacional. Tem muita gente que faz o básico, mas para gerar valor real, o ar é rarefeito.

O Espaço Publicitando vai ser um palco para compartilhar como aplicar nosso compromisso de transformar o invisível em valor, em projetos reais de branding, digital e tecnologia.

Quando a gente coloca o tema “iagora: qual a visão de presente e futuro do marketing?”, é para tocar na ferida de muito guru por aí que promete demais e faz de menos. É para trazer reflexões de que para construir resultados que são sustentáveis, é preciso alinhar inteligência de mercado, BI, dados e cultura de marca. Dá muito mais trabalho do que nos tempos da publicidade clássica. São cenários muito mais complexos que não dá pra nem chamar mais de agência.

O reposicionamento para a MDX nasceu desse olhar. Mais do que falar de tendências, vamos mostrar caminhos práticos para empresários, profissionais e estudantes entenderem que marketing é na essência um investimento estratégico.