Quantidade X qualidade: Como os micro-influencers se tornaram os queridinhos para parcerias?

Acabou o tempo em que só a quantidade de seguidores era vista para identificar a capacidade de um influencer de influenciar, hoje, vale mais influencer de nicho, afirma a MBA em Marketing e Negócios Interativos e diretora da IMF Press Global, Jennifer de Paula

Durante anos, a lógica das redes sociais parecia algo inquestionável: Quem tinha mais seguidores tinha mais valor. Grandes números significavam grande alcance e isso bastava para atrair parcerias com marcas e ter bons resultados com isso, mas esse modelo está ficando para trás.

No marketing digital, uma nova era vem ganhando força e está sendo conhecida como “pós-influencer”, agora a atenção está voltada aos micro-influencers, perfis com audiências menores, mas altamente engajadas e específicas, algo que as marcas têm buscado cada vez mais.

“Hoje, o que vale mesmo é a capacidade de criar conexões reais com uma comunidade, algo raro no mar de pessoas que existe na internet. O micro-influencer tem isso como vantagem competitiva”, explica Jennifer de Paula, MBA em Marketing e Negócios Interativos e diretora da IMF Press Global.

Mais seguidores nem sempre é igual a mais engajamento

De acordo com Jennifer de Paula, essa virada é tanto cultural quanto estratégica. O público está mais exigente.

“Os consumidores se cansaram de discursos genéricos e passaram a buscar perfis com autenticidade, consistência no que dizem, não se trata mais de quantidade de seguidores, mas sim da qualidade nas interações”, reforça.

Jennifer de Paula

As marcas perceberam que o impacto real vem de quem gera conversas de valor, mesmo que para um grupo menor de pessoas. E o mercado respondeu rápido, hoje, campanhas de grande impacto são montadas com dezenas de micro-influencers, cada um falando diretamente com seu nicho.

Além disso, o custo-benefício é outro atrativo, micro-influencers geralmente cobram menos que grandes nomes, mas entregam resultados proporcionalmente maiores em termos de engajamento e conversão.

“Estamos vivendo a chamada era pós-influencer, não é mais sobre gritar para todos ouvirem, é sobre saber o que dizer e para quem dizer”, conta Jennifer de Paula.

As marcas buscam influência direcionada

Na prática, isso significa que marcas que antes buscavam o “influencer da vez” agora estudam com atenção a coerência do conteúdo, a linguagem adotada e o tipo de relação construída com a audiência.

O cenário atual é de um marketing cada vez mais humano e direcionado, mais segmentado e, acima de tudo, mais estratégico e alinhado ao público da empresa.

“A influência, hoje em dia, não está nos números enormes. Ela está na confiança e os micro-influencers entenderam isso antes de todo mundo”, afirma Jennifer de Paula.

Sobre Jennifer de Paula

Jennifer de Paula é uma Premiada Estrategista de Marketing, Pós-Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos. Diretora de marketing e gestão da MF Press Global, agência de comunicação internacional, atua na construção de autoridade, posicionamento estratégico e gestão de imagem de grandes marcas e personalidades. Com um portfólio que inclui profissionais que somam milhões de seguidores, Jennifer é referência no universo digital, combinando estratégia, inovação e alta performance para transformar presença online em influência real.

Vaga para Gestor de Tráfego Pago Pleno

Imagem gerada pela IA do Canva

Modelo de Trabalho: Remoto / Prestador de Serviço

Agência de marketing digital com 5 anos de mercado, a Juice MKT, está em busca de um Gestor de Tráfego Pago Pleno parceiro, e proativo para integrar o seu time.

Responsabilidades

– Planejar, configurar e gerenciar campanhas de Meta Ads e Google Ads;
– Otimizar campanhas e acompanhar métricas de performance (CPC, CTR, CPL, ROAS, etc.);
– Criar estratégias para negócios locais, infoprodutos e lançamentos;
– Elaborar relatórios semanais e sugerir melhorias e otimizações desde alterações de público, criativo, até sugestões de mudanças na página do site;
– Configurar Pixel, API de Conversão e Tag Manager.
– Análise e Otimização de Dados.

Requisitos

– Experiência com tráfego pago (mín. 2 anos);
– Domínio de Meta Ads e Google Ads;
– Capacidade analítica e organização para gerenciar múltiplas contas;
– Conhecimento em funis de vendas e estratégias para negócios locais, infoprodutos e lançamentos
– Ser parceiro, respeitoso, proativo, analítico e estratégico no dia a dia.

Diferenciais

– Experiência com LinkedIn Ads ou TikTok Ads;
– Certificações Meta e/ou Google;
– Ser Subido PRO ou ter participado de outra mentoria de gestão de tráfego pago.

Se você se identifica com os pontos desta vaga e quer fazer parte do nosso time, preencha o formulário no link abaixo:

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Marketing e ESG: a relação certeira para alinhar lucro, propósito e impacto positivo

Administrador e Doutor em Ciência Florestal, Ricardo Ribeiro Alves reforça a importância de unir comunicação empresarial e práticas sustentáveis em novo livro

Referência nacional em pesquisa e estudo das práticas de governança ambiental, social e corporativa, o administrador, professor e doutor em Ciência Florestal Ricardo Ribeiro Alves lança, pela editora Alta Books, o livro ESG Marketing.

Na obra, o autor explora a intersecção entre as estratégias de marketing e os princípios ESG, sigla em inglês para “Environmental, Social and Governance” (Ambiental, Social e Governança, também chamada de ASG no Brasil).

Para facilitar a compreensão, Ricardo utiliza uma metáfora simples: se o marketing é a ferramenta para criar e vender produtos, o ESG funciona como um “semáforo”, estabelecendo limites que controlam o “fluxo” das atividades empresariais e evitam “acidentes”.

Esses limites abrangem desde a procedência da matéria-prima e os impactos ambientais negativos gerados na produção, até as transformações sociais que exigem atenção à diversidade, inclusão, respeito, códigos de conduta e igualdade, além da transparência, prestação de contas e compliance na governança.

O especialista destaca que as mudanças climáticas e as profundas transformações sociais presenciadas em anos recentes exigem posturas mais comprometidas das empresas. Segundo ele, é preciso repensar as organizações e, consequentemente, as estratégias de marketing, desde a oferta de produtos e serviços até as estratégias de preço, promoção e distribuição.

Ao explorar a transição do “capitalismo shareholder”, que visava apenas atender aos interesses dos proprietários, para o “capitalismo stakeholder”, Ricardo explica que agora os negócios concentram-se nos anseios de fornecedores, colaboradores, clientes, governos, imprensa e organizações não governamentais. Essa mudança, conforme Alves, é impulsionada pelo reconhecimento de que os recursos do planeta são finitos.

Para se adaptar, o marketing foi desdobrado em vertentes como marketing ambiental, marketing social, marketing de causas, marketing de relacionamento e marketing digital. A incorporação dos princípios ESG intensificou essa transformação, tornando a sustentabilidade parte central das estratégias financeiras das empresas.

Ao longo das páginas, Ricardo explica como as três dimensões do ESG se conectam às atividades corporativas. A Dimensão E (Ambiental) está ligada à busca e uso de matérias-primas e à produção; a Dimensão S (Social) é voltada à gestão ética da força de trabalho e da comunidade em torno do negócio; e a Dimensão G (Governança) preza por processos e controles transparentes, responsáveis e alinhados a diretrizes legais.

Quando o marketing está alinhado ao ESG, afirma o autor, ele se torna uma poderosa ferramenta de posicionamento, capaz de atrair consumidores e investidores conscientes, além de gerar crescimento, reduzir custos, aumentar produtividade e ampliar o acesso a apoios governamentais e subsídios.

A obra também aborda as críticas e ataques ao ESG, motivados especialmente pela recente polarização política. Contudo, o autor reforça que essa não é uma moda passageira. Impulsionadas por metas globais, pela pressão do mercado e pela urgência da crise climática e de biodiversidade, as práticas de governança sustentáveis representam uma transição para uma nova economia de baixo carbono, circular, inclusiva e regenerativa.

ESG Marketing é uma leitura indispensável para administradores, profissionais de marketing, empreendedores, estudantes e qualquer pessoa interessada em entender como criar um futuro mais responsável e próspero. Ricardo Ribeiro Alves mostra que o marketing é a ferramenta certa para estimular uma cultura de propósito positivo: as organizações podem gerar lucro ao atender as necessidades das pessoas e do planeta, mas sem criar novos problemas.

Ficha técnica

Título: ESG Marketing – Marketing como ferramenta e ESG como controle
Autor: Ricardo Ribeiro Alves
Editora: Editora Alta Books
ISBN: 978-8550826424
Páginas: 256
Preço: 65,90
Onde encontrar: Amazon

Sobre o autor

Ricardo Ribeiro Alves é administrador, mestre e doutor em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), com pós-doutorado em Marketing Ambiental pela Universidad de Zaragoza, Espanha. Professor da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Rio Grande do Sul. Atua na área de sustentabilidade empresarial com foco em pesquisas relacionadas a marketing ambiental, consumo consciente, ESG, logística reversa, marcas e selos verdes, certificação de gestão ambiental, certificação florestal, mercado verde, comportamento do consumidor, gestão de pessoas, estratégia e vantagem competitiva para produtos ambientalmente responsáveis. Obteve o 1º lugar nacional do Prêmio “Belmiro Siqueira” (modalidade Artigo Profissional), do Conselho Federal de Administração (CFA), com o artigo intitulado “A gestão ambiental na formação do administrador”. É autor dos livros “A Força do ESG” (Editora Alta Books) e “ESG: O presente e o futuro das empresas” (Editora Vozes), e de outras obras publicadas por editoras como Elsevier, Grupo Gen-Atlas, Manole e UFV.

Tráfego pago sem estratégia é dinheiro jogado fora

Por Marcelo Freitas*

Você provavelmente já ouviu falar em tráfego pago, especialmente se está buscando formas de atrair mais clientes pela internet. Mas o que isso significa, na prática? Em termos simples, é o investimento em anúncios (Google, Instagram, Facebook e outras plataformas), com o objetivo de atrair visitantes para um site, página ou perfil. Mas atenção: apesar de parecer simples, essa é uma área que exige conhecimento técnico, visão estratégica e, principalmente, responsabilidade.

Hoje, o mercado de tráfego pago sofre com um problema grave: a banalização. Por ter uma barreira de entrada muito baixa, bastando um curso rápido na Hotmart ou alguns vídeos no YouTube, formou-se uma legião de “especialistas” que se dizem prontos para gerir campanhas de marketing. Muitos deles oferecem serviços a preços tão baixos que parecem irresistíveis. Mas aqui vale o alerta: se é barato demais, talvez a estratégia seja testar em você primeiro. E ninguém quer ser cobaia quando o que está em jogo é o orçamento da própria empresa.

Gerenciar tráfego pago vai muito além de apertar botões em uma plataforma. É um trabalho que envolve análise de dados, conhecimento profundo do público-alvo, testes constantes, criatividade na construção das campanhas e, principalmente, um alinhamento estratégico com os objetivos do negócio. Sem isso, o que era para ser um investimento se transforma facilmente em prejuízo.

A verdade é que o marketing digital exige profissionalismo. Contratar um especialista com experiência comprovada não é luxo e sim uma necessidade. Esse profissional será responsável por gerir recursos preciosos, como o seu orçamento de marketing. Ele entende onde investir, como distribuir os recursos entre diferentes plataformas e como evitar gastos desnecessários, buscando o máximo retorno sobre o investimento (ROI). Isso significa que seu dinheiro será alocado de forma estratégica, e não queimado em campanhas sem rumo.

E mais do que isso, terá acesso a números sensíveis da sua empresa, como leads, vendas, custo de aquisição de cliente e taxa de conversão. Ele precisa saber interpretar esses dados para propor estratégias eficientes e sustentáveis.

Não existe fórmula mágica ou receita pronta. Cada negócio é único, com seus próprios desafios, públicos e metas. Por isso, desconfie de soluções “de caixinha” ou promessas de resultados milagrosos. Um bom gestor de tráfego entende que é preciso criar uma estratégia personalizada, alinhada ao modelo de negócio, aos objetivos e ao momento de cada empresa.

Mais do que um executor, o profissional de tráfego pago precisa ser um parceiro estratégico. Alguém que pensa junto com você, que compreende o cenário do seu negócio e que trabalha com responsabilidade e foco em resultados reais.

Em resumo: o tráfego pago pode ser uma ferramenta poderosa de crescimento, desde que usada com seriedade e profissionalismo. Investir em um especialista qualificado é investir no futuro da sua empresa. Afinal, no marketing digital, o barato pode sair muito, muito caro.

*Marcelo Freitas é bacharel em ciência da computação, consultor de tráfego pago e fundador da Spot-A Marketing.