CenterVale Shopping lança duas iniciativas de Sustentabilidade

Novidades se somam aos mais de 20 projetos já desenvolvidos pelo centro de compras. Paralelamente, lojistas também estão contribuindo com a preservação do Meio Ambiente.

Duas novas iniciativas se somam aos mais de 20 projetos de Sustentabilidade desenvolvidos pelo CenterVale Shopping. Foram criadas recentemente 2 novas estações de recarga de carros elétricos e um ponto de coleta de calçados do Projeto Recicalce em parceria com o Grupo Oscar, que opera com várias lojas no centro de compras.

Desde 2020 o CenterVale oferece aos clientes o serviço gratuito de recarga de carros elétricos. A primeira parceria foi com Beepbeep para atender carros do aplicativo e depois se estendeu para a Volvo e BMW. Hoje são 7 estações que atendem todos os modelos de veículos. No Brasil se classificou o uso da tomada tipo 2, então todas as instalações são nesse padrão.

Há mais de 5 anos o shopping também se utiliza de moto elétrica para agilizar o operacional do estacionamento, gerando não somente uma economia de cerca de R$ 300, 00 ao mês de combustível, mas diminuindo os índices poluidores.

O estudo “Acelerando a mudança rumo à Mobilidade Sustentável no Brasil”, da McKinsey & Company, mostra que até 2040 a maioria dos veículos em circulação no país devem ser elétricos. A inovação também é uma das marcas do CenterVale, que já vem se antecipando a essa tendência.

Este mês o CenterVale também se uniu ao Grupo Oscar Calçados e instalou um móvel de coleta de sapatos na portaria C do Edifício Garagem, no Piso Dutra.

A Recicalce nasceu de uma inquietação da empresa do setor calçadista: dar uma destinação final ambientalmente adequada e sustentável aos milhares de pares descartados anualmente. Mais do que isso, o projeto responde a uma tendência mundial: melhorar de maneira responsável a cadeia de consumo.
Através de atividades no âmbito assistencial e oficinas de reciclagem de calçados, buscar o desenvolvimento da autonomia, inclusão social e melhoria de qualidade de vida da pessoa com deficiência.

O projeto não só coleta esses calçados, como os transforma em produtos reutilizáveis, diminuindo os materiais descartados, doando a comunidades carentes e assumindo a responsabilidade sobre a cadeia produtiva com a logística reversa. Até março deste ano o projeto recebeu 275.932 pares de calçados e revitalizou e doou 94.438.

“Essas ações estão em consonância com a agenda de compromissos Horizonte ESG 2030 da Ancar, empresa que administra nosso shopping, e por meio da qual reforça e amplia práticas envolvendo ética nos negócios e valorização da força de trabalho, respeito ao meio ambiente e uso de recursos naturais, além da transformação social das comunidades das quais fazem parte”, pontuou o Superintendente do centro de compras, Fernando Marchesi.

Lojistas também estão comprometidos com o Meio Ambiente

Paralelamente, empresas presentes no CenterVale Shopping também estão desenvolvendo iniciativas e obtendo resultados positivos, como é o caso da Kalunga, que trabalha com papelaria, materiais de escritório e informática. Em uma ação desenvolvida no mês passado, conseguiu arrecadar 45 impressoras usadas que foram enviadas ao centro de distribuição da empresa e serão destinadas a fabricante Epson. Na compra de uma nova o cliente conseguia obter um desconto de R$ 400,00 na compra de um equipamento novo. O sucesso foi tão grande que a empresa já pensa em novas campanhas.

Em uma iniciativa semelhante, há 3 meses a C&A do CenterVale aderiu ao projeto nacional da rede de varejo que concede descontos a partir de R$ 100,00 para os clientes que comprarem celulares novos de marcas específicas na modalidade TrocaFone. O cliente deixa o celular antigo na loja e retira um novo. Os produtos precisam estar em ótimo estado de conservação e são avaliados por profissionais do estabelecimento antes de serem aceitos pela loja.

Fonte: Alameda Comunicação – Patrícia Lima

Dia da Árvore: Shopping Pátio Pinda terá doação de mudas frutíferas e nativas para clientes

A ação acontece nesta quinta-feira (21)

Os clientes do Shopping Pátio Pinda que visitarem o empreendimento na próxima quinta-feira (21) serão presenteados com mudas frutíferas e ornamentais. A ação acontece em parceria com a Prefeitura Municipal para marcar a celebração do Dia da Árvore. O objetivo da ação é de incentivar o plantio de árvores, promover a conscientização ambiental e arborização da cidade.

A doação de mudas acontece das 14h às 16h, próximo à loja Americanas, local onde os técnicos da prefeitura também estarão à disposição para fornecer orientações sobre cada espécie, tamanhos e recomendações para plantio e cuidados. A distribuição das mudas acontecerá enquanto durarem os estoques.

“Nossa intenção é comemorar o Dia da Árvore incentivando a preservação do meio ambiente e conscientizar a população sobre a importância de ações como essa para o planeta”, destaca Paulo Ricardo Nicolas Imparato, secretário de meio ambiente em exercício da prefeitura de Pindamonhangaba.

Fonte: Communicare – Camila Dezze SPP

ESG e o Mercado Publicitário (O que todo publicitário deveria ler)

por Daniela Robledo*

Com a chegada das políticas de ESG nas grandes empresas, o que isso impacta na área de marketing, comercial e na visão de resultado dos acionistas.

Lucro: é isso que todos buscamos quando implementamos novas políticas dentro das indústrias e das empresas em geral, e essa não é nenhuma novidade. Todos os produtos e serviços são criados para que se possa atender às novas necessidades da sociedade que vão surgindo com o passar do tempo, e isso acontece sempre como uma via de mão dupla: as pessoas consomem aquilo que desejam – e do que precisam –, e os atores do mercado recebem um retorno financeiro que, assim queremos, seja cada vez mais lucrativo.

Neste momento em que o ESG (Enviromental, Social and Governance) se coloca como pauta central no cenário corporativo global, um dos questionamentos mais frequentes que surgem é justamente sobre esta relação entre o atendimento aos critérios da sustentabilidade empresarial e a fantasiosa diminuição dos lucros decorrente disso. Pelo contrário, a perspectiva do ESG surge como a possibilidade de mudarmos os rumos da economia mundial, aliando-se os interesses privados com uma maior harmonia social e ambiental, e beneficiando desse modo as companhias, os stakeholders, a sociedade e o meio ambiente. É preciso, então, perceber o ESG como um espaço de ganha-ganha, em que todos os lados são favorecidos.

Um termômetro fundamental diante disso é o movimento que os investidores têm feito, e não é difícil de localizar onde o investimento tem sido priorizado – os critérios de sustentabilidade adotados pelas companhias têm norteado as escolhas dos investimentos, e o ESG funciona justamente como uma métrica do desempenho das empresas. A conclusão, então, é simples: ter um perfil forte em ESG atrai novos investidores além da atração dos consumidores, que hoje estão muito exigentes quanto a isso.

Em uma pesquisa divulgada neste ano de 2022, elaborada pela Deloitte, uma organização de serviços profissionais, junto com o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), fica evidente que as empresas estão cada vez mais focadas na utilização de indicadores não financeiros, os quais reforçam os critérios de ESG, como é o caso da redução da emissão de carbono e da representatividade de grupos minoritários. Esse estudo foi realizado com 65 empresas – 68% delas são listadas na bolsa de valores, no Brasil ou no exterior – e demonstra que o mercado precisa desenvolver uma perspectiva multidisciplinar para lidar com os desafios urgentes deste momento.

Tais indicadores não financeiros, de acordo com a pesquisa, estão se tornando tão relevantes quanto os indicadores financeiros, de modo que 86% das empresas participantes afirmam que a criação dos indicadores não financeiros auxilia na transparência diante da sociedade, e 49% delas acreditam que a adoção deles faz com que tenham vantagem no cumprimento do compromisso com os investidores. Quanto aos indicadores que já estão sendo utilizados pelas empresas participantes do estudo, 72% são ambientais, 65% são sociais e 74% são de governança.

Mesmo que haja certeza quanto à importância dos indicadores não financeiros, muitas companhias ainda encontram dificuldades para a sua implementação, como mostra a pesquisa, mas os obstáculos não se encontram só aí, já que a maneira de comunicar tudo isso também é uma questão frágil para as companhias, merecendo um amplo debate, pois há uma nova realidade se conformando. Isso demanda novas formas de comunicação, de estratégia de marketing, mais ágeis e acessíveis para o grande público. E é essa a visão que o marketing e comunicação das empresas têm que ter. Ações de ESG não são simplesmente uma questão de campanha publicitária. De aumentar o feito e dar voz na publicidade como fazíamos no passado com outros olhares para fomentar simplesmente a área comercial. Esse aspecto está relacionado também a necessidade da transparência, que é o melhor caminho para a performance das empresas diante das comunidades em que operam. Uma das consequências positivas disso, dentre tantas, é a elevação da motivação dos colaboradores das corporações. De acordo com pesquisa mencionada no livro “Valuation: measuring and managing the value of companies”, as pessoas da chamada geração Z desejam trabalhar em espaços que tenham propósitos direcionados, e quando há transparência nas companhias sobre tais direcionamentos, o engajamento pode aumentar – e quando os funcionários trabalham por objetivos comuns, as metas financeiras são mais facilmente alcançadas.

A tendência, diante da lógica do ESG, é que as empresas que não se adaptarem rapidamente a isso passem a ser rejeitadas não só pelos maiores investidores, mas também pelos próprios consumidores, os quais têm apresentado cada vez mais preocupações sociais e ambientais, valorizando, nas suas escolhas de consumo, não só o preço e a qualidade dos produtos, mas também os impactos que são gerados. Já é notável a preferência dos consumidores pelos produtos e serviços produzidos por meio da ideia da sustentabilidade: se comparados com os produtos convencionais, eles promovem um crescimento de vendas de quase seis vezes mais, de acordo com o já mencionado livro “Valuation: measuring and managing the value of companies”.

Diante de tudo isso, fica fácil perceber que, diferentemente do que se pressupõe em alguns contextos, aderir aos pilares do ESG nas companhias é incrementar os lucros. Há grandes casos de sucesso já implementados nos países mais desenvolvidos, em que se visualiza, nos resultados, uma economia significativa a partir de iniciativas concretas como, por exemplo, redução do uso de água, uso de fontes limpas de energia, utilização de materiais reciclados e biodegradáveis. Além dessa economia, é importante lembrar, mais uma vez, que pelo fato de algumas dessas mudanças exigirem notáveis investimentos financeiros, faz-se com que sejam valorizadas as empresas que fazem tais escolhas.

Temos pela frente ainda muitos avanços a serem feitos para que as companhias lidem de forma cada vez mais apropriada com os pilares da sustentabilidade empresarial. Os investidores estão à procura de investimentos que levam os critérios da sustentabilidade em consideração – e o ESG é o parâmetro para isso. Mas temos que entender e nos apropriar do tema, viver isso com verdade, para poder reproduzir esses resultados e iniciativas ao consumidor em forma de marketing transparente e não com campanhas de greenwashing.

*Daniela Robledo, gestora de destaque no mercado publicitário brasileiro, com ampla experiência no mercado cooperativo, trabalha atualmente com aquilo que se tornou uma missão não só profissional, mas também pessoal: tornar o ESG – Environmental, Social and Corporate Governance – um lugar comum na mentalidade empresarial do Brasil, país que é um dos principais players do mundo no que se refere à geração de energia sustentável. Trabalha atualmente como Diretora de Marketing e Comunicação da SOL Energia, empresa de sustentabilidade e energia que tem por trás um grande conglomerado financeiro, para a qual criou e estruturou a marca. É formada em Publicidade e Propaganda; tem MBA em Gerenciamento de Projetos; pós-graduação em Finanças; e mestrado em Gestão Empresarial. Hoje Daniela tem sua carreira voltada aos temas mais importantes da atualidade, Stakeholders e ESG, tendo se especializado pela FIA Business School, e busca viver verdadeiramente esses conceitos para a implementação de uma nova jornada mundial.

Aquário de Ubatuba, o Projeto Tamar e Instituto Argonauta montam árvore de Natal com lixo encontrado no mar

A árvore tem 9 metros e está na Praça da Baleia, em Ubatuba, litoral Norte de São Paulo

Tudo que vai, volta. Possivelmente você deve conhecer essa frase. E não é que ela está bem certa? Os resíduos encontrados nas praias da região voltaram para nós de uma maneira muito diferente. O Aquário de Ubatuba, o Projeto Tamar e Instituto Argonauta criaram uma árvore de Natal, com 9 metros, que tem como enfeite diversos materiais encontrados nas praias. E tem de tudo um pouco: chinelo, garrafa pet, boia, colete salva vidas, brinquedos, escova de dente, bolas de enfeites natalinos, essas foram recolhidas após um acidente com navio despejar containers no mar, além de redes de pesca, que parte delas era ‘’redes fantasma’’ recolhidas do mar pelas equipes. Há também redes doadas pela Polícia Ambiental, sendo que uma das cordas foi retirada do corpo de uma baleia. Os enfeites foram feitos pelo programa Eco Formativo – Nosso Papel de Futuro do Projeto Tamar.

“Eu adorei essa ideia, é uma ótima reflexão. A gente imagina que árvore de Natal sempre é bonita, mas essa não é por ter tanta sujeira que foi encontrada nas praias e isso é triste”, ressalta Daniela Oliveira que estava passeando com as filhas, que ficaram impressionadas com tanto lixo.

Em comemoração ao Natal de 2017, a árvore foi colocada na Praça da Baleira, ao lado do Aquário de Ubatuba, em uma edição maior do que já executada anteriormente, com objetivo de conscientizar a população da responsabilidade individual e coletiva sobre o lixo no mar que mata, todos as anos, milhares de animais marinhos.

Fonte: Imprensa – Aquário de Ubatuba