O vídeo no mobile

2018: o ano do vídeo na publicidade mobile

(*) Por Alberto Pardo

Aperte o play! 2018 já está a todo vapor e se existe uma certeza é a de que o vídeo será o grande “rockstar” da publicidade mobile nos próximos anos. Segundo dados da Magna, este é o formato que mais crescerá em 2018 na América Latina, com acréscimo de 33% em investimentos. Outro dado relevante e que justifica essa aposta é que o consumo de vídeo em dispositivos móveis já supera as visualizações em desktop.

Uma estimativa da companhia de telecomunicações Ericsson revela a tendência de explosão no consumo de vídeo nos próximos anos. De acordo com o estudo, o tráfego de dados mobile de vídeo deve aumentar para 110 exabytes por mês até 2023, número oito vezes maior do que os 14 exabytes de 2017.

Ao levarmos em consideração esses dados é preciso que as estratégias de comunicação das marcas sejam orientadas por tais fatores e evoluam do formato display para as possibilidades existentes em vídeo. Será necessário pensar também não apenas no formato, mas na distribuição in-app como prioridade, especialmente por conta dos avanços dos bloqueadores de anúncios em mobile web, como o anunciado em fevereiro pelo Google Chrome.

Para o mercado brasileiro, a publicidade in-app merece ainda maior atenção por conta dos hábitos dos usuários, além do forte ecossistema de aplicativos presente no País. Dados da pesquisa The Global Mobile Report, realizada pela comScore, mostram que o brasileiro passa 95% do tempo em dispositivos móveis nos dez principais aplicativos do usuário. Outro fator interessante é que o tempo não é gasto apenas nos apps de troca de mensagens. Tem crescido substancialmente a preferência por aplicativos da categoria de viagens, por exemplo, e de serviços de maneira em geral.

Se por um lado as marcas devem ter este olhar focado na publicidade mobile em vídeo e in-app, por outro, as soluções deste segmento devem acompanhar essa necessidade. A boa notícia é que isso já está acontecendo. Hoje, não há justificativa para anúncios em vídeo que não estejam em HD full screen ou que se reproduzam com falhas e buffering no carregamento.

Além da qualidade técnica do vídeo, as soluções disponíveis permitem uma infinidade de alternativas de interações com o usuário durante e após a conclusão do conteúdo. É possível exercer a criatividade sem limitações! Em campanha recente, uma marca de desodorante, por exemplo, simulava a tela do dispositivo móvel embaçando, permitindo ao usuário limpá-la com o próprio dedo. O vídeo deixa de ser um simples anúncio e se torna um micro site com diversas possibilidades de conversão e caminhos para direcionar o usuário, seja para um download, visita a um site, agendamento de um test-drive, entre outras variáveis. O mercado também está amparado com soluções que contemplam ferramentas integradas de viewability e brand safety, que estão na pauta do dia dos anunciantes.

Sem dúvida, 2018 promete ser um excelente ano para aqueles que explorarem a combinação entre o uso adequado de dados e tecnologias com a criatividade na produção de campanhas focadas em publicidade em vídeo para dispositivos móveis.

(*) Alberto Pardo é CEO e fundador da Adsmovil

Fonte: RMA Comunicação – Mariana Guedes

A hora e a vez das tecnologias de voz

A vez das tecnologias (e das experiências) por voz

* por Luciana Castro

Não importa onde você vá, as frases “Alexa”, “Ok, Google” e “Hey, Siri” estão sendo ditas mais do que nunca. Nos últimos dois anos, os preços atraentes e a mudança das preferências dos consumidores mudaram rapidamente os dispositivos habilitados por voz, tanto no mercado quanto nas casas das pessoas. Somente em 2017, os dados da Adobe Analytics Cloud mostram que as vendas on-line desses dispositivos aumentaram 103% na comparação ano a ano.

Antes um recurso novo, o uso de comandos de voz já se tornou muito mais comum. Uma pesquisa recente encomendada pela Adobe mostra que apenas 16% das pessoas se sentem desconfortáveis usando comandos de voz na frente dos outros. Quer se trate de música, de notícias do dia ou controle das luzes de uma sala, a tecnologia está rapidamente se tornando parte da vida cotidiana. No entanto, apesar de a voz ter surgido como um concorrente para as interfaces touchscreen, ela exigirá um ecossistema amplo de “habilidades” para prosperar. Como ocorreu com os smartphones há quase uma década, isso representa uma grande oportunidade para as marcas.

Luciana Castro

As principais empresas de tecnologia no mundo estão anunciando soluções para oferecer experiências de voz verdadeiramente personalizadas. Os consumidores poderão interagir com as marcas favoritas da mesma forma que se envolvem com um padeiro local ou um atendente de banco conhecido – com relevância e contexto que mantêm os usuários fidelizados. Tudo isso é suportado pela análise e estudo de audiência, bem como capacidades de AI que automatizam processos difíceis e se tornam um mecanismo de decisão nos momentos necessários.

Saiba com quem você está falando

Imagine procurar um voo em um dispositivo Amazon Echo e encontrar o melhor horário pelo melhor preço. A companhia aérea já conectou os pontos e você pode reservar instantaneamente, seguido de uma confirmação de viagem enviada diretamente ao seu smartphone. Ou, considere um resumo de notícias da manhã em que cada novo conteúdo se torna cada vez mais alinhado com seu interesse. A tecnologia começa, então, a recomendar as playlist que você viu em serviços de streaming de música.

Estes são os tipos de experiência de voz deliciosas que mantêm os clientes ‘querendo mais’. São experiências relevantes, envolventes e entregues no contexto certo. agora permitem que as marcas proporcionem esses tipos de experiências. Com recursos aprimorados, os profissionais de marketing podem personalizar a experiência para cada indivíduo atuando em seus próprios dados, aproveitando as informações existentes e fornecidas pelo usuário. Soluções de análises de dados servem como a plataforma de insights subjacente, capturando dados de dispositivos de voz, desktop e mobile. A garantia é que os dados estejam alinhados para que as marcas envolvam pessoas, não dispositivos.

Ao longo dos anos, as marcas mais bem-sucedidas em experiências mobile foram as que operavam em um constante estado de interação. Em vez de transferir a experiência de desktop completa para o celular, eles testaram continuamente recursos diferentes e desembarcaram os que ofereceram o maior valor. As empresas agora podem fazer o mesmo em interfaces de voz. Um varejista, por exemplo, pode experimentar diferentes serviços oferecidos. Podem ser executadas simulações em que as marcas começam a ver quais recursos são usados com mais frequência, as várias ações dos usuários após cada reação e as situações que levam as pessoas a desconectarem.

O poder da Inteligência Artificial (AI)

Uma vez que uma marca descobriu como personalizar uma experiência de voz para o cliente, o desafio é implementar isso para milhões de consumidores. Por meio de tecnologias como o Sensei – a AI da Adobe – e de estruturas de machine learning, as marcas agora têm a capacidade de fazer isso. Como motor de decisão, a AI pode aproveitar o machine learning e os algoritmos preditivos para ajudar a garantir uma experiência perfeitamente personalizada para cada cliente.

Com tantas oportunidades, as marcas também devem ter em mente que os erros nos dispositivos de voz certamente acontecerão, assim como os anúncios que erroneamente te seguem após visitar um produto em uma loja online, mesmo após já ter efetuado a compra. A empresas de tecnologias em marketing estão aí para ajudar as marcas a navegar neste cenário complicado e a ficar à frente dos demais. Vimos isso há uma década, quando muitos perderam o barco dos smartphones e alguns ainda estão pagando por isso. Com a disciplina correta e as tecnologias mais recentes, as marcas possuem as ferramentas para garantir que isso não aconteça com a voz. Elas podem oferecer excelentes experiências que ampliam a presença de sua marca e, em última instância, geram mais fidelidade no cliente.

* Luciana Castro é head analytics e marketing cross-channel da Adobe para América Latina

Fonte: RMA Comunicação – Alisson Costa

Artigo trata de omnichannel

A alavanca do omnichannel

por Anselmo Bragantini

Em 2011 criamos, eu e mais dois sócios, uma loja virtual de modelo dailydeal e sonhamos ficar ricos em pouco tempo. Não ficamos, mas felizmente meu objetivo principal de entender o modelo de vendas em plataformas digitais foi cumprido integralmente. Como eu já tinha uma vasta experiência na construção e gestão de canais físicos de vendas, a associação entre on e off passou a fazer parte do meu mindset na modelagem de negócios de qualquer natureza. Na época, o Brasil tinha 23 milhões de e-consumidores e menos de 15% dos celulares era composto por smartphones.

Corta! Estamos em 2018 e nesse soluço de tempo houve “alguma” evolução nas discussões e implementações de projetos de comércio digital. Vimos crescer a combinação dos ambientes on e off buscando transformar a jornada do consumidor numa experiência cada vez mais rica e repleta de significados, além de buscar criar identidade com as marcas e fidelizá-lo aos produtos. A era do marketing de massa foi substituída pelo marketing um-para-um, caminho que cada vez mais empresas de todo e qualquer segmento tentam percorrer, uma vez que nos parece inevitável a personalização da comunicação diante das mudanças no padrão de comportamento das pessoas, apontando a necessidade de se ter formas distintas de se fazer negócios.

É por este motivo que nos projetos que estamos desenvolvendo, e onde a modelagem da solução aponta para o omnichannel, nos questionamos a todo momento: quais são os elementos centrais para tornar esse conceito uma realidade nas operações dessas empresas?

Não existem receitas prontas, mas se considerarmos que o rastro que o consumidor deixa no seu dia-a-dia fornece uma série de informações relevantes para entender muita coisa sobre ele, e que hoje em dia o equipamento que mais pode nos fornecer informações sobre hábitos, comportamentos, características e padrões de deslocamento é o smartphone, existe aqui um ponto de inflexão provável.

Nesse contexto, projetos de transformação digital como implantar um ambiente omnichannel para uma empresa de varejo físico de equipamentos eletrônicos, desintermediar com responsabilidade a distribuição dos produtos de uma fábrica de moda ou colocar um produto congelado de uma das maiores empresas do mundo na mesa do cliente com agilidade e confiança, exige empresas com visão de futuro e internautas munidos de equipamentos cada vez mais sofisticados e com aplicações que permitem a aproximação do cliente à empresas que não se cansam de inovar.

Vamos pinçar alguns números que, avaliados em conjunto, podem nos trazer lucidez em meio a esse grande caldo que a onda da tecnologia nos aplica há algum tempo:

· Em 2016 vendemos R$44.4 bi no e-commerce B2C no Brasil. Para 2021 a projeção é de R$82.9, representando um aumento de 87%.

· No Brasil, neste mesmo ano, 19% das vendas do e-commerce B2C foram realizadas por dispositivos móveis. Em 2017 foram 26%¹.

· Fechamos 2017 com 47 milhões de e-consumidores, que serão 67 milhões em 2021.

· 28% da população mundial tinha um smartphone me 2016, sendo que em 2020 esse percentual será de 37%. Quase 10pp de diferença.

· Quase 60% das vendas feitas no e-commerce global em 2017 foram feitas em smartphones/tablets.

Vejam que sairemos de R$8.4 bi movimentados por dispositivos móveis em 2016 para R$21.5 bi em 2021 no Brasil, e cada vez mais a jornada desses e-consumidores estará no ambiente onmichannel, a medida que as experiências no on e off irão amadurecer suas verdadeiras vocações para entregar o que esse consumidor espera de cada um desses ambientes. Ou seja, sem alavancar a quantidade de dispositivos pessoais móveis que possibilitam saber por onde o consumidor anda, o que ele gosta de fazer, e o que ele está fazendo em determinado momento, o círculo virtuoso que começa no consumidor e termina no ponto de venda, não importa de qual tipo, não cumprirá com a sua missão de criar a conectividade neurológica tão sonhada por todas as marcas que querem entregar o produto onde o cliente preferir, mesmo quando ele próprio não esteja certo sobre o melhor momento e local para receber sua encomenda.

Além disso, é necessário que as empresas estejam preparadas e consigam surfar na onda omnichannel, com interação, usabilidade e interfaces que sejam corretamente entendidas pelo cliente final, uma vez que a transformação digital está acontecendo agora e é necessário correr contra o tempo para entender como cada empresa pode participar desse ambiente.

Anselmo Bragantini é especialista em Omnichannel da TopperMinds

Fonte: Vera Moreira Comunicação – Ana Finatti

Infográfico mostra aspectos da comunicação móvel empresarial

Comunicação móvel empresarial: vantagens e desvantagens

Os dispositivos móveis como smartphones, celulares e tablets estão cada vez mais inseridos no nosso dia a dia. Viver sem esses “gadgets” hoje é quase impossível, então porque não inseri-los no nosso contexto de trabalho, tornando-os uma útil e poderosa ferramenta?

Descubra aqui, as vantagens e desvantagens da comunicação móvel empresarial neste infográfico, preparado pelo site Consultores Vivo.

Fonte: Nayrison da Costa – Assessoria de Imprensa