O perfil da mulher empreendedora

ACI lança pesquisa com o perfil da mulher empresária da cidade

A mulher empresária de São José dos Campos é, em sua maioria, casada, tem de 45 a 55 anos, dois filhos e com instrução até o ensino médio. Mais importante: gosta de empreender e é apaixonada pelo que faz.

Esse é o resultado de uma pesquisa inédita que apontou o perfil da mulher empresária na cidade, feita pela ACI Mulher em parceria com a Universidade de Taubaté, por intermédio da Fapeti (Fundação de Apoio à Pesquisa, Tecnologia e Inovação da Universidade de Taubaté). Os dados serão divulgados na noite desta quarta-feira, 21 de março, durante a mesa-redonda “Liderança Feminina nas Empresas e nos Negócios”, promovida pela ACI Mulher no Teatro do Sesi, na região sul da cidade, a partir das 19h.

Realizado entre os dias 26 de fevereiro e 2 de março, o levantamento foca os setores de comércio e serviços. O universo pesquisado é de 56 empresas.

“Este é o primeiro grande levantamento que traça um perfil da mulher empreendedora em nossa cidade. A partir dele, poderemos, como entidade, definir melhor nosso foco e auxiliar mais a mulher empresária em seu ramo de atividade e em negócio” – disse Eliane Maia, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos, entidade à qual a ACI Mulher é ligada.

O estudo ACI Mulher-Unitau revela que as empresas administradas por mulheres na cidade têm, na maioria dos casos, até três anos de existência (32,1%), possuem CPNJ regular (92,9%) e empregam até quatro funcionários (60,7%), ficando na faixa de microempresas, com faturamento igual ou menor a R$ 2,4 milhões por ano (78,6%). São primeiras empresas (51,8%) ou empresas familiares (44,6%).

Mas é sobre o perfil da mulher à frente dos negócios que a pesquisa traz informações mais detalhadas.

Segundo o levantamento, a mulher empreendedora que atua em São José dos Campos tem, em grande parte, de 45 a 55 anos (32,1%), é casada (73,2%), tem dois filhos (39,3%). Em relação ao grau de instrução, 50% das mulheres empreendedoras estudaram até o ensino médio e 42,9% tem curso superior. A pesquisa mostra também que a mulher empresária está satisfeita com o que faz. Em percentual, 100% das entrevistadas responderam que gostam do que fazem e que gostam de empreender.

E mais: pelo levantamento, a mulher empreendedora está otimista. Sobre o futuro de seu negócio, 70,9% disseram que, nos próximos cinco anos estarão expandindo seu negócio, em aumento de produção, serviços ou filiais.

“A mulher representa hoje uma força-motriz da economia e sua sensibilidade, sua ética e sua dedicação são importantes para arejar o mundo dos negócios”, disse a empresária Paula Dal Belo, presidente da ACI Mulher.

Mesa-Redonda

A mesa-redonda “Liderança Feminina nas Empresas e nos Negócios” reúne hoje à noite no Teatro do Sesi três mulheres de destaque: a coronel Eliane Nikoluk, comandante regional da Polícia Militar; a empresária Rogério Córdoba, do Bar do Coronel; e a superintendente regional da Caixa Econômica Federal. Ágata Janjacomo. O evento começa às 19h e o ingresso é 1 litro de óleo vegetal, que será doado ao Fundo de Solidariedade de São José dos Campos. O Teatro do Sesi fica na avenida Cidade Jardim 4389.

Fonte: Matério Consultoria&Mídia – Nathália Barcelos

Digital Workplace e home office: o perfil do trabalhador na Era da Colaboração

Profissional deve ser mais proativo e atuar como gestor do próprio trabalho. Ferramentas de colaboração evitam o isolamento social

por George Paiva*

Tecnologia e capital humano nunca estiveram tão próximos quanto agora, na Era da Colaboração. Com diversas tecnologias que permitem otimizar o tempo, diminuir custos e aumentar produtividade, os digital workspaces ganham mais espaço e adeptos em todo o globo. E um dado chama a atenção: a pesquisa Home Office Brasil edição 2016, da SAP Consultoria RH, aponta que nos últimos cinco anos, 80% das empresas brasileiras – públicas e privadas – implementaram a prática de home office, sendo 67% delas multinacionais.

A definição de home office não é apenas mudar o local de trabalho: estamos falando de uma profunda mudança de hábitos, que envolve horários, relações interpessoais, lazer e forma de ver a vida.

Para que esse movimento seja possível, a empresa deve disponibilizar o acesso a informações, ferramentas e recursos que, antes, eram localizados apenas nos escritórios. Ao mesmo tempo, o perfil desse profissional também se transforma: ele passa a ser responsável por produzir de onde estiver e sua gestão passa a ser feita por resultados, e não mais pelo modo de se trabalhar.

Há algumas características básicas que devem estar presentes nos colaboradores remotos:

● Conhecer bem o trabalho e as ferramentas: além de saber realizar as atividades básicas do dia a dia, o profissional deve dominar as ferramentas que o ajudarão a ser mais produtivo. Para que os resultados sejam de acordo com o esperado, ele também deve conhecer muito bem a organização em que trabalha e os seus processos operacionais e de colaboração.

● Gerir os próprios resultados: para atingir a produtividade esperada, cabe ao indivíduo fazer uma autogestão, pois ter alto nível de desempenho é essencial para trabalhadores remotos. Apesar do conceito de colaboração, a necessidade de supervisão e ajuda dos colegas deve ser menor em um digital workspace, assim, o tempo de troca de informações e reuniões será otimizado e melhor aproveitado.

● Controlar o próprio tempo: o teletrabalhador é mais sensível à distração e à dispersão. Ter uma agenda de atividades e um local adaptado dentro de casa são dicas preciosas para manter a autodisciplina e evitar a procrastinação de atividades.

As mudanças também devem ocorrer no psicológico de cada pessoa. Apesar de ser uma boa opção para aumentar a qualidade de vida, o home office exige que o profissional se adeque às novas formas de interação social. Evitar a solidão e o isolamento no exercício das atividades de trabalho é o grande desafio que os digital workspaces impõem às pessoas. Boas alternativas são encontros periódicos entre colegas e clientes e participar ativamente de redes sociais e grupos corporativos.

Não se trata, de fato, de uma mudança de tecnologia, apenas. É uma quebra de paradigma na forma de lidar com as relações de trabalho e sociais. De lidar com a vida.

*George Paiva é diretor de RH na América Latina da Orange Business Services

Fonte: aboutCOM – Natália Diogo

Pesquisa mostra como foi o dia das mães

Consumidor opta por cartão de crédito no Dia das Mães

Pesquisa ACI-Unitau revela perfil das compras feitas no comércio de São José dos Campos neste Dia das Mães; levantamento sobre o Dia dos Namorados sai na próxima semana

Os consumidores de São José dos Campos optaram por comprar apenas um presente no Dia das Mães e gastaram um tíquete médio de R$ 100,1 a R$ 200. Mais: apesar de terem dito que pagariam as compras em dinheiro, a maioria deles optou pelo cartão de crédito.

Esse é o perfil é revelado pela nova rodada de pesquisas feita pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos em parceria com a Universidade de Taubaté, por intermédio da Fapeti (Fundação de Apoio à Pesquisa, Tecnologia e Inovação). O levantamento foi realizado entre 22 e 25 de maio. Foram entrevistados 194 empresários de lojas que vendem produtos ligados ao Dia das Mães, localizadas no Calçadão da Rua 7, rua 15 de Novembro e nos shoppings CenterVale e Vale Sul. A margem de erro é de 5 pontos percentuais para mais oi para menos.

Os dados sobre o Dia das Mães são uma prévia da pesquisa principal, focada no Dia dos Namorados, que será divulgada pela ACI na próxima segunda-feira.

Em relação ao desempenho geral para o Dia das Mães, 38,1% dos comerciantes classificaram as vendas como regulares e 35,6% definiram as vendas como boas. Para 19,1% dos empresários, no entanto, o nível de vendas foi ruim, seguidos de 6,2% que classificaram as vendas como péssimas. Na outra ponta, 1% dos lojistas definiu o movimento como excelente. Na somatória geral, 36,6% aprovaram o resultado (bom + excelente) e 25,3% consideram o desempenho negativo (ruim + péssimo).

“De modo geral, a pesquisa mostra o consumidor receoso, o que é natural em relação ao momento do país. Isso exige que o comerciante inove cada vez mais em estratégias para estimular as vendas”, disse Humberto Dutra, presidente da ACI.

Em relação ao ano passado, houve um equilíbrio: enquanto 34,1% dos empresários classificaram as vendas de 2017 acima do patamar de 2016 (melhor + muito melhor), 35,1% disseram que as vendas foram abaixo de 2016 (pior + muito pior). Para 25,3%, as vendas foram iguais e 5,7% não souberam ou não quiseram responder.

A pesquisa revela também que a grande maioria dos lojistas não contratou mão de obra extra para o Dia das Mães: dos 194 pesquisados, 163 não contrataram temporários (84%) e apenas 31 lojistas disseram ter contratado pessoal para a data (16%).

Dois lados

A comparação entre as duas pesquisas realizadas pela ACI-Unitau este ano, uma com consumidores e outra com lojistas, mostra uma divergência. Na pesquisa feita em abril, a maioria dos consumidores disse que faria compras em dinheiro ou com cartão de débito (70%), com apenas 25,4% optando pelo cartão de crédito. Na pesquisa mais recente, feita após o Dia das Mães e com lojistas, o retrato foi outro: o cartão de crédito foi usado em 79,4% das compras. As compras em dinheiro ou cartão de débito ficaram em 16,5% das transações.

“Isso nos leva a acreditar que muitos consumidores tiveram a intenção de não contraírem dívidas com a data, mas, não tendo dinheiro, acabaram indo para o cartão de crédito”, disse o professor Laureano Rosa, um dos coordenadores da pesquisa, ao lado do diretor da Fapeti, Eduardo Enari.

Fonte:Matéria Consultoria & Mídia – Hélcio Costa/Nathália Barcelos

Pesquisa aponta que lojistas apostarão em promoções

Comércio aposta em promoções para o Dia dos Pais

Crise afeta setor em São José; empresários descartam a contratação de temporários

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Levantamento feito pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos aponta que 65% dos comerciantes apostam em promoções para conquistar os clientes neste Dia dos Pais, que acontece no dia 14 de agosto. A pesquisa foi realizada em julho.

A estratégia é a forma encontrada pelos lojistas para reduzir o impacto da crise econômica pela qual atravessa o país.

Em relação à expectativa de vendas, o levantamento realizado pela ACI é cauteloso. Para 42% do universo pesquisado, as vendas deste ano devem atingir o mesmo patamar de 2015, contra 31% que esperam um resultado melhor e 27% que acreditam em um desempenho pior que no ano passado.

“Embora a expectativa não seja favorável em virtude do cenário econômico, a ACI recomenda que os comerciantes invistam nas promoções para atrair o cliente e estimular a venda”, recomenda Felipe Cury, presidente da ACI.

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De acordo com ele, outro ponto importante é a publicidade. “O comerciante precisa mostrar os encantos do seu estabelecimento para atrair o cliente até a sua loja e conquistá-lo”, completa o presidente.

Com uma previsão de consumo baixo, o Dia dos Pais não deve aquecer o mercado de trabalho. Pelos números do levantamento da ACI, 87% dos entrevistados descartam a contratação de temporários.

Perfil

O levantamento da ACI aponta que os lojistas de São José esperam que o consumidor tenha um perfil tradicional neste Dia dos Pais. Entre os presentes mais procurados estão calçados e peças de vestuário.

A sondagem revela ainda que, segundo o setor, o consumidor deve encarar a data de olho no bolso, mas também nas boas ofertas. Para 33% dos comerciantes, o consumidor deve optar por presentes entre R$ 51 e R$ 100 — 27% esperam vendas acima de R$ 201. Para 22%, os presentes devem ficar entre R$ 101 e R$ 200.
Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Daniela Borges