Molotov Propaganda celebra 5 anos

Aniversário reforça a atuação “full service” da agência

No dia 15 de junho, a Molotov Propaganda completou cinco anos de atuação. Nessa trajetória, a agência superou muitos desafios e novas conquistas foram celebradas, contando sempre com o apoio de sua equipe e o mais importante: a confiança dos clientes.

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O termo “full service” traduz bem o posicionamento da Molotov, ou seja, uma agência “full service” é aquela capaz de oferecer ampla variedade de serviços, elaborar planejamento estratégico, solucionar problemas, criar grandes ideias, gerar resultados, entre outras características. O principal objetivo é proporcionar ao cliente total disponibilidade para se dedicar exclusivamente ao funcionamento e ao crescimento de sua empresa.

Uma agência “full service” atua no desenvolvimento de marcas, campanhas publicitárias, eventos, produção de conteúdo e gestão de redes sociais, promoção e ativação, sites e campanhas digitais, marketing de relacionamento, ações de endomarketing, entre outros.

Por oferecer todas essas frentes de serviços e outras mais, há cinco anos a Molotov atende clientes de diversos segmentos e setores, como construção civil, automotivo, saúde, alimentação, pet, industrial, gás e petróleo, fitness, moda e beleza, esportivo, entre outros, atendendo as necessidades de cada um e buscando sempre os melhores resultados.

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Grupo de Planejamento lança prêmio de estratégia

Essa veio direto do Propmark

GP Big Think é o primeiro da categoria para o Brasil

O Grupo de Planejamento lançou o Prêmio GP Big Think, primeira premiação dedicada à estratégia no Brasil, que será entregue em agosto deste ano. Entre 2 de junho e 25 de julho, agências de todo o país poderão inscrever seus cases, com veiculação de janeiro de 2011 a abril de 2014, lembrando que apenas profissionais de planejamento serão premiados.

O GP Big Think não terá subdivisão por categorias ou mídias para Ouro, Prata e Bronze. Ganhará o Grand Prix apenas o trabalho considerado como melhor pensamento estratégico do ano. Além disso, alguns itens merecerão premiações especiais, como melhor insight, melhor estratégia digital, melhor estratégia de ativação, melhor estratégia para verba reduzida, melhor paper escrito e melhor uso de números, entre outros.

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Outro diferencial do Prêmio é a forma de avaliação. A comissão julgadora rejeitará os videocases, olhando apenas para as peças e o planejamento. “Há tempos o GP queria lançar um prêmio. Fizemos um esforço em equipe para fazer isso agora. Estratégia é o lema da nossa gestão. Já fizemos a Conferência, agora vamos lançar o primeiro prêmio de estratégia do Brasil. E o mais legal é que não concorrerão videocases, que acabaram desvirtuando muito o nosso mercado. Aqui quem ganha é o pensamento estratégico e não a defesa bonitinha do trabalho”, afirmou Marcio Beauclair, presidente do Grupo de Planejamento.

Fonte: http://propmark.uol.com.br/premios/48522:grupo-de-planejamento-lanca-premio-de-estrategia

Tecnologia impacta o planejamento de mídia

Tomo a liberdade de reproduzir na íntegra artigo publicado no AdNews e que trata de mudanças importantes no planejamento de mídia. Confira:

Como a tecnologia está mudando completamente o planejamento de mídia

Os profissionais que trabalham com planejamento de mídia, conhecidos no mercado simplesmente como “os mídias”, estão acostumados a desbravar um cenário que muda rápida e inesperadamente. Grande parte do trabalho dos mídias está evoluindo com as novas tendências da indústria, para garantir que as campanhas de marketing e suas mensagens sejam “servidas” de maneiras mais eficazes. Por exemplo, quando novos canais surgem, os mídias gastam tempo para aprender sobre seus pontos fortes e fracos, e encontram as melhores formas de adicioná-los a seus planos. Isto aconteceu com anúncios online, no mobile, e está acontecendo com vídeos online.

Contudo, a mais notável transição constatada no planejamento de mídia é a mudança para a compra programada de mídia online. Conhecida lá fora como “Programmatic Buying”, é um sistema baseado em leilão virtual que ajuda os publicitários a encontrar a pessoa certa, com o anúncio certo, no tempo certo. Trata-se de uma tendência bastante diferente das transições anteriores pelas quais os mídias passaram. A compra programática de mídia está mudando fundamentalmente a forma como os mídias exercem seu trabalho.

Portanto, falar sobre Programmatic Buying pode ser, ao mesmo tempo, tenso e excitante. Ela tem a habilidade de mudar a rotina dos mídias de cabeça para baixo, mas é importante lembrar que ela está acontecendo e crescendo por uma razão. O processo de compra de mídia está ultrapassando a capacidade humana. O número de canais para se atingir, de fontes de dados para se utilizar e o de decisões que precisam ser tomadas são excessivos para um time de mídias de qualquer tamanho executar corretamente. Programmatic Buying é a ferramenta para tornar isso possível.

Como uma ferramenta, ainda é preciso que seja utilizada pelas mãos experientes dos mídias veteranos. Apesar de todas as diferenças nos processos e nas habilidades que a compra de mídia programática apresenta, os objetivos do planejamento de mídia tradicional e da compra programática são os mesmos. Contudo, o que os mídias de hoje tem de fazer é se concentrar no que está mudando e aplicar seu conhecimento à compra de mídia programada.

Abaixo, seguem três práticas que vêm sendo revolucionadas pela compra programática de mídia online:

Audiência

Um dos objetivos mais básicos de um plano de mídia é construir uma audiência para enviar sua mensagem. Tradicionalmente, há algumas metas demográficas que o mídia deseja atingir, ou uma faixa etária, ou um nível de renda, etc. De qualquer forma, o mídia tem que descobrir onde essas pessoas estão: quais programas de TV assistem, quais revistas leem, quais sites visitam. Este é o método tradicional de usar o meio como um catalisador para encontrar o público, e pode até atingir esse público, mas este sistema, de encontrar uma audiência por meio de um conteúdo, é hoje, inerentemente, um desperdício. Você até encontra a audiência desejada, ou parte dela, mas paga por todas as outras pessoas que não fazem parte do perfil que você quer encontrar, e que compõem o custo dessa audiência.

O “Programmatic Buying” resolve este problema com uma abordagem voltada, em primeiro lugar, à audiência, chamada “audience first”. Em vez de usar o conteúdo ou o meio para encontrar a audiência, os mídias podem entregar anúncios em qualquer lugar em que sua audiência esteja em tempo real. Isto resulta em menos anúncios desperdiçados. Eles também podem manter a habilidade de controlar os tipos de conteúdo dos anúncios que são entregues, assegurando que as marcas sejam bem representadas conforme cada caso.

Previsão

Do ponto de vista do tempo de campanha, a capacidade de previsão talvez seja a novidade mais significativa para o mídia que utilizar as ferramentas do Programmatic. Prever o sucesso de uma futura campanha, usando os métodos tradicionais, pode ser demorado. Após a determinação do orçamento, audiência e meio, o mídia tem que cruzar referências com diversas fontes de dados, para fazer uma aproximação de resultados da campanha. Qualquer mudança nos alvos da campanha requer um novo cálculo de estimativa, e isso demora.

O Programmatic oferece a habilidade única de prever os resultados da mudança de uma campanha – por exemplo, o resultado da alteração de um máximo de impressões de custo por mil (CPM) -, pode fazer isto facilmente, em segundos, sem gastar um centavo. Se quiser calcular seu alcance potencial, isso é ainda mais fácil via as plataformas DSP (Demand Side Plataform). A previsão programática permite que se dedique menos tempo nos cálculos e mais tempo criando melhores táticas nas campanhas.

Agendamento X “Always On”

No centro dos deveres de um planejador de mídia está a responsabilidade de fazer o agendamento a longo prazo das campanhas em todos os canais. Isso significa planos semanais, mensais ou trimestrais. É a prática de ajustar a estratégia a partir da experiência do período anterior e liberá-la em um novo período. Contudo, uma mudança para o programático exige uma forma completamente nova de pensar sobre ajustes de campanha. A velocidade e a facilidade de mudança dos fatores de campanha significa que o mídia deve se adaptar a uma mentalidade “always on”, ou seja, deve estar sempre ligado.

Uma estratégia “always on” em programática significa que, ao elemento “maquina”, é dado mais poder para fazer constantes ajustes a fim de otimizar a campanha. Em vez de uma campanha completamente presa à sua estratégia original, ela pode se desenvolver e mudar ao longo do tempo, gastando seu orçamento de forma mais eficiente. É claro que o mídia desempenha um papel importante na construção dos limites com os quais o software pode trabalhar ao usar a previsão para ajustar aonde essas campanhas serão divulgadas.

Por fim, o fato é que a compra de mídia programática está causando um mudança gigante em como os publicitários abordam os problemas que devem resolver. Os mídias devem estar cada vez mais prontos para abraçar novas tecnologias e saber que elas podem fazer este “trabalho pesado” de forma excelente e assertiva, libertando-os para se concentrarem nos aspectos estratégicos e criativos de publicidade.

Artigo encaminhado por Fernando Tassinari, Diretor Geral para América Latina da TURN (www.turn.com)

Fonte: http://adnews.com.br/artigos/como-a-tecnologia-esta-mudando-completamente-o-planejamento-de-midia

 

Mais um pouco de conversa sobre planejamento

O papo agora é com Thélio Bonesio

Mais uma entrevista da série sobre planejamento. Desta vez o entrevistado é Thélio Bonesio, planner da Arriba!.

Confira o que ele tem a dizer!

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Thélio Bonesio, planner da Arriba! é nosso segundo entrevistado da série sobre planejamento.

1 – Fale um pouco de sua trajetória até chegar ao planejamento da Arriba!.
Comecei a carreira de publicitário em um Grupo Editorial. Na época, juntamente com mais uma estagiária e um consultor terceirizado, inauguramos o departamento de marketing da empresa. Uma experiência incrível, porque pude ver no dia a dia profissional os conceitos e estratégias que eram discutidas em sala de aula, principalmente o quão relevante é o Planejamento de Comunicação da marca e dos produtos para o resultado de vendas de uma empresa. O Grupo Editorial possui unidades de negócios complexas e com marcas editoriais que têm mais de 2.500 produtos a serem trabalhados. Nosso primeiro dever de casa foi de normatizar o departamento, sistematizar o fluxo de trabalho com a agência de propaganda.
A tarefa de estudar o mercado editorial num país onde a educação nunca foi vista como prioridade e num contexto onde o livro não é um hábito era muito motivador e desafiador; principalmente porque acredito que o grande diferencial do meu trabalho sempre foi o envolvimento e o comprometimento com o resultado que eu deveria entregar.
Ao longo da evolução como Analista de Marketing na Editora e interface com uma agência de comunicação, fui, naturalmente, me apaixonando pela área de mídia, já que a percepção da empresa sobre a mídia era muito deficitária. Na época, a compra de mídia era tradicionalmente feita por motivos políticos e de relacionamento. A partir daí, comecei a me interessar pelos conceitos, definições e estratégias de mídia e a justificativa para uma compra técnica, que busca resultados e bom retorno sobre o investimento.
Depois de um ano atuando no Marketing da empresa, fui convidado a ser o responsável pelo Departamento de Mídia da Arriba! Comunicação. Mais uma vez inaugurei o departamento da empresa. A experiência como Mídia da Arriba! foi muito promissora. De novo estava eu querendo tornar bastante relevante uma nova aposta da Agência. Nesta época, fazia o papel do mídia, explorava a área de Atendimento e Planejamento o tempo todo. Aos poucos, fui gerando bons resultados para nossos anunciantes e, naturalmente, para a própria agência. Hoje posso falar que iniciei uma trajetória de um faturamento oriundo da mídia para a Arriba! que cresce num patamar de três dígitos anuais. Isto sim me enche de satisfação. E, durante este processo, abracei os Planejamentos Estratégicos dos nossos clientes por iniciativa própria; com isto em muito pouco tempo me tornei de fato responsável pelos planejamentos da Agência.

2 – Que características você acredita que o bom planner tem que ter?
Costumo dizer que uma coisa que o planner deve ter pulsando nas veias é a curiosidade e o não conformismo. E, definitivamente, uma coisa que ele deve abominar é a preguiça. Como um bom Planejamento deve ser rico em informação, dados, números e estatísticas que norteiam caminhos estratégicos, o planner não deve ter preguiça de ir até estas fontes…seja por análise de observação no ponto de venda, seja por ligações feitas com clientes dos nossos clientes, ou mesmo fazendo o papel de ‘cliente oculto’, a vontade de ir atrás das fontes corretas é diretamente proporcional ao sucesso de um Planejamento Estratégico. Já com estes dados em mãos, o planner deve ter duas características fundamentais: a pertinência e a perspicácia. Acredito que é com perspicácia e pertinência que o planner consegue ver oportunidade em mercados nebulosos, ele consegue definir um posicionamento de mercado que abre caminho um conceito criativo inovador ou muda todo um roteiro de ação de mercado porque o problema real de comunicação do cliente é algo que ninguém imaginava.
E de modo geral, como qualquer profissional de comunicação, o planner deve buscar ser um bom entendedor da comunicação, do consumidor e deve ter muita curiosidade. Conceitos Técnicos somados ao laboratório de pesquisa e ao perfil inconformado de entregar sempre o MELHOR são ingredientes infalíveis para um bom planner. Entender relação causa x consequência de qualquer situação do dia a dia; ler sobre carro, moda, navio e engenharia; deve saber de política, Lei Ruanet, música, filme, Dilma, Amor à Vida, BBB, Feliciano, MKT Digital, Assessoria de Imprensa, Evento, negócios, gestão, Comunicação, aplicativo, etc, etc, etc…Enfim, o planner deve ser um profissional que não descansa sobre seu próprio repertório.

3 – Você teve passagem por depto. de marketing de cliente. Isso colabora para seu trabalho de planejamento?
Muito, sobretudo porque aguçou o meu senso crítico sobre qual tipo de informação o anunciante precisa ter para tomar uma decisão estratégica de modo seguro e o mais respaldado possível.
Definitivamente, para um Planejamento Estratégico não existe a menor possibilidade do ‘copia e cola’. É fundamental entender profundamente o negócio do cliente, como funciona sua cadeia produtiva, como é seu modelo de negócio e gestão, em qual estágio de ciclo de vida a empresa está.
Enfim, falar o idioma do cliente com o máximo de fluência possível faz diferença para os caminhos estratégicos de um Planejamento. E a percepção do cliente é nítida quando isto ocorre ou não.

4 – E a relação planejamento e criação? Quanto um bom planejamento impacta na criação?
Como os criativos são questionadores por natureza (rs), o planner colabora no brainstorm com dados e informações de mercado para que a solução de comunicação seja o mais assertiva possível. Estas informações são fundamentais para o conceito criativo da campanha, para uma definição de posicionamento de mercado ou o mesmo para orientar sobre ‘brand militance’ da marca.
E durante a rotina da agência, é natural que o profissional de planejamento seja questionado para que avalie alguma peça publicitária para que ela tenha coerência com a estratégia de comunicação do anunciante.

5 – Você fez cursos específicos de planejamento? Que dicas daria para quem quer seguir nesta área da propaganda?
Não foi um curso diretamente de Planejamento Estratégico, mas de Comunicação Integrada de Marketing. Ainda sim foi uma experiência enriquecedora porque trouxe um programa de orientação desde a captação do Briefing até avaliação do tipo do mercado que o anunciante se enquadra e consolidação das ferramentas de Comunicação.
Acredito que o planner deva estar atento às novidades constantemente. Nosso mercado surge com novas tecnologias muito rapidamente, o movimento da economia oscila, a fidelidade do consumidor tende a ser volátil e a geração multicanal tem necessidade de se comunicar e interagir com as marcas da mesma velocidade da internet. Eaí, o que sabem de Big Data e Watson Junior?