Eduardo Spinelli é o mais novo membro da Academia Brasileira de Cinema
O cineasta caçapavense Eduardo Spinelli assumiu no último dia 20 uma cadeira na Academia Brasileira de Cinema, associação que tem por objetivo promover, preservar e divulgar o cinema brasileiro. Entre os membros da academia, estão grandes nomes do Cinema Nacional como Adriana Esteves, Lázaro Ramos, Petra Costa, Walter Lima Jr. e Walter Salles.
“Para mim, é uma honra e a realização de um sonho ser convidado a fazer parte da Academia. Afinal, essa é uma conquista importante não apenas para mim, mas para todo o mercado audiovisual do Vale do Paraíba, que agora terá um realizador de filmes aqui da nossa região representando o Vale na mais importante instituição do Cinema Nacional”, conta Spinelli que, além de diretor de filmes, é roteirista formado pela AIC – Academia Internacional de Cinema.
A Academia Brasileira de Cinema é responsável pela realização do Prêmio Grande Otelo (que até 2023 chamava-se Grande Prêmio do Cinema Brasileiro), premiação anual que contribui para a elevação e a promoção do cinema brasileiro junto à população e ao público do país, por meio do reconhecimento da qualidade técnica e artística de seus filmes. Votado pelos membros da Academia, o Prêmio Grande Otelo vem passando por atualizações desde que foi criado, sempre acompanhando as mudanças do mercado audiovisual. Além disso, a Academia é a única entidade credenciada pela Academy of Motion Picture, Arts and Sciences (AMPAS) a indicar o filme representante do Brasil no Oscar.
Para conhecer a biografia de Eduardo Spinelli, acesse aqui
Sobre a Academia
A Academia Brasileira de Cinema, com sede no Rio de Janeiro, foi criada no dia 20 de maio de 2002 com a finalidade de instituir o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e contribuir para a discussão, promoção e fortalecimento do cinema como manifestação artística, ajudando, desta forma, a fortalecer a indústria cinematográfica brasileira.
Sempre digo aos meus alunos que eventos foram, ao lado da leitura, minha maior fonte de aprendizado. Sempre gostei de acompanhar seminários, painéis, congressos e palestras.
Com o tempo passei a me interessar pela organização de eventos. Comecei a querer participar não só como platéia, mas como organizador. Evidentemente que isso começou nas universidades em que atuei, procurando atuar na organização de palestras para os alunos e também na organização de semanas de comunicação.
Daí pra frente o vírus me tomou.
Hoje, como diretor da Associação de Profissionais de Propaganda do Vale do Paraíba (APP Vale) estou vivenciando a criação e organização de vários e diferentes eventos. E isso me dá uma enorme satisfação. Quando vejo um auditório cheio, a platéia gostando do conteúdo e mostrando interesse e satisfação fico me sentindo pleno. É um sentimento incrível de “missão cumprida”.
Vivendo os dois lados em dois dias
Nesta semana tive a oportunidade de viver os dois lados dos eventos em dois dias consecutivos. Na terça, 13 de agosto, aceitei o convite para acompanhar o Walkin’ Night Taubaté, evento organizado pela Walking Together. Ele aconteceu em um espaço super bacana, o Ombú Plaza Mall.
O evento é focado em gerar relacionamento entre empreendedores e tem uma dinâmica que mistura palestras e o “sobe no caixote”, um tempo destinado a qualquer empreendedor que queira “vender o seu peixe”. Foi uma experiência bastante proveitosa!
No dia seguinte, ou melhor, na noite seguinte, vesti a camisa de organizador e fui, junto com outros diretores da APP Vale, realizar o Warming Fest’up 2024. Esse evento aconteceu no Departamento de Comunicação e Negócios da Unitau (Auditório Unitau). Os warmings são eventos de aquecimento para o maior festival de propaganda destinado a estudantes de comunicação do país, o Fest’up. A ideia é somar sempre uma apresentação do Fest’up (Festival Universitário de Propaganda) com uma palestra que adicione conhecimento e experiência profissional aos fututos profissionais de propaganda e comunicação.
Os warmings estão acontecendo desde o começo deste ano em diferentes universidades e faculdades.
O nosso foi um sucesso, sem nenhuma falsa modéstia. A dupla de palestrantes, uma dupla de criação premiada em Cannes e que atua na Monks (agência de SP) deu uma baita aula de processo criativo.
Aprenda com eventos
Seja de qualquer lado do balcão dos eventos você mais goste de estar entenda uma coisa: eles são uma das melhores fontes de aprendizado que você pode ter. Não menospreze os eventos de sua área. Ao contrário, tente ir na maioria deles!
O mentor de negócios Luis Namura* oferece insights valiosos sobre como estimular os jovens, visando perspectivas promissoras para um futuro de sucesso
Crédito da foto: Confederação Brasileira de Ginástica
Até agora o Brasil já conquistou 15 medalhas nas Olimpíadas de Paris, e a expectativa da torcida é de que esse número aumente até o dia 11 de agosto, quando a competição mundial terminará. Mas, quando se trata de negócios, podemos dizer que vários ex-atletas também se tornaram verdadeiros campeões empreendendo nos mais variados segmentos, a exemplo de Fabíola Molina, Ronaldo, Bernardinho, entre outros.
Os Jogos Olímpicos são eventos esportivos que exigem grande preparação e empenho. Os atletas aprendem, desde cedo, a superar desafios dentro de um ambiente competitivo. Habilidades como dedicação, estratégia e liderança, adquiridas no mundo das provas, podem ser também muito úteis para os negócios.
Luis Namura, mentor que já fundou centenas de negócios, explica um pouco mais sobre como as competências adquiridas nos esportes podem favorecer atletas que ambicionam alçar o pódio do sucesso:
“Definitivamente, a competitividade pode ser extremamente saudável para os negócios, desde que alinhada com valores éticos e uma visão sustentável de longo prazo. Os atletas que se destacam no esporte muitas vezes levam para o empreendedorismo a mesma paixão e disciplina que aplicam em suas carreiras esportivas. Esta transição é natural e benéfica, pois a mentalidade de buscar sempre a melhoria contínua e enfrentar desafios é crucial tanto nos esportes quanto no mundo empresarial. Assim, a competitividade, quando bem direcionada, promove a excelência e impulsiona a inovação nos negócios”, explica o especialista.
Naturalmente as aposentadorias dos atletas acabam acontecendo de forma precoce, por isso é muito importante pensar em um planejamento a longo prazo. Mas por outro lado, talvez por falta de incentivo e rotinas exaustivas de treinos, ainda são poucos os que acabam concluindo o ensino superior. A pergunta que não quer calar é: Já não seria hora desses jovens serem preparados para isso em nosso país? Namura com a expertise de 40 anos no mundo corporativo e especialista em Educação pode responder com notoriedade:
“É essencial que haja uma maior vocação e preparação para os atletas em termos de educação formal. O término precoce da carreira esportiva não deveria significar o fim do desenvolvimento pessoal e profissional desses indivíduos. Incentivar e facilitar o acesso ao ensino superior, oferecendo horários flexíveis e programas educacionais adaptados, pode ser um caminho. Além disso, é fundamental integrar programas de desenvolvimento empresarial e de carreira durante a formação dos atletas, para que eles possam se preparar para uma transição suave para o mundo do empreendedorismo ou outras áreas profissionais após o esporte”, pondera.
E os atletas das novas gerações estão esbanjando talento e sabendo muito bem onde querem chegar. Nestas Olimpíadas, enquanto o design e falta de criatividade na criação dos uniformes da delegação brasileira foram amplamente criticados pela imprensa e repercutiram de forma negativa nas redes sociais, as atletas olímpicas Jade Barbosa, que desenhou os collants da seleção brasileira de Ginástica Artística e Rayssa Leal, uma adolescente de apenas 16 anos que atualmente é patrocinada por grandes marcas nacionais e internacionais, obtiveram prestígio e estão no radar dos olheiros do mundo dos negócios. Recentemente um modelo de tênis inspirado na “Fadinha” do skate esgotou em apenas 20 minutos quando foi lançado. Aliás, os atletas se revelam excelentes influenciadores digitais em suas modalidades. No time dos homens, Gabriel Medina tornou-se investidor de uma marca de calçados de surfwear e já acumula uma fortuna de mais de R$ 100 milhões, incluindo seus próprios negócios e as publicidades.
Namura revela os fatores que podem impulsionar o sucesso desses profissionais: “A visibilidade proporcionada pelo esporte é, sem dúvida, uma alavanca poderosa para o empreendedorismo. Atletas como Jade Barbosa e Rayssa Leal não apenas destacam-se em suas modalidades, mas também sabem capitalizar sobre sua popularidade para construir marcas pessoais fortes. A chave para muitos atletas que alcançam sucesso como empreendedores está na capacidade de identificar nichos de mercado inexplorados e necessidades não atendidas, utilizando seu conhecimento íntimo do setor. Eles transformam sua influência em plataformas para lançar e promover novos negócios, produtos e serviços, exatamente como grandes ícones como Ronaldo e Bernardinho fizeram. A transição de influenciador para empreendedor é facilitada pelo conhecimento adquirido e pela rede de contatos, tornando-os casos exemplares de como a visibilidade esportiva pode ser convertida em sucesso empresarial”, conclui.
Essas falas refletem a perspectiva de Luis Namura sobre como as habilidades desenvolvidas no esporte podem ser transferidas para o empreendedorismo, enfatizando a importância da educação e o potencial dos atletas como influenciadores e empreendedores. Como a assunto é bastante abrangente, se você quiser fazer uma imersão completa sobre como é possível alavancar qualquer tipo de negócio acesse o site
*Luis Namura é um engenheiro renomado, formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos, São Paulo, e um especialista reconhecido em Marketing e Administração de Empresas, com um MBA em Franchising pela Louisiana State University.
CEO da 270B no Brasil destaca cenário de expansão na publicidade brasileira
Imagem de Clker-Free-Vector-Images por Pixabay
Se a expectativa do mercado publicitário já era positiva para 2024, o primeiro semestre deixou o cenário ainda mais animador. Tanto é que o relatório de previsão de crescimento do setor, feito pela Dentsu, precisou ser revisto, apontando agora um avanço de 5% para o restante do ano, prevendo que o setor atinja US$754,4 bilhões. Um dos fatores que explica a perspectiva é o progresso do segmento digital, que deve capturar 59,6% dos gastos globais. No Brasil, a expansão do online deve chegar a 8,1% em 2024, graças a movimentos importantes do mercado.
Segundo Alessandra Bottini, CEO da 270B no Brasil, agência full service com expertise em soluções criativas e inovadoras fundada há 20 anos nos Estados Unidos e que possui sede no país, essa conjuntura favorável abre espaço para a adoção de novas estratégias publicitárias, sobretudo as já testadas e comprovadas no país americano.
Marketing de influência
Dentre as novidades que devem pintar por aqui, Alessandra destaca a aposta no marketing de influência, especialmente com micro e nano-influenciadores, que está cada vez mais forte. Na visão da especialista, o prestígio destes personagens aliados ao uso de vídeos curtos e conteúdos interativos, em plataformas como TikTok e Instagram Reels, pode trazer uma dinâmica mais forte para a conexão do público com as empresas. “Essa vertente autêntica e próxima conquista a confiança e a atenção dos consumidores, tornando-se um canal crucial para as marcas”, completa.
Personalização
Outro ponto de destaque é a personalização avançada dos conteúdos por meio do uso crescente da inteligência artificial nas campanhas. A adoção de dados para entregar conteúdos e materiais permite a criação de experiências segmentadas e mais assertivas para os clientes. “O impulsionamento da IA na publicidade brasileira tem o potencial de transformar profundamente as estratégias de marketing, desde a segmentação de públicos e personalização de conteúdo, até a automação de campanhas e análise de dados em tempo real”, explica a executiva.
Sustentabilidade
A preocupação crescente com sustentabilidade e responsabilidade social também deve influenciar cada vez mais os projetos de marcas no país. Na visão de Alessandra Bottini, os consumidores estão se tornando mais exigentes e conscientes, demandando mais transparência e autenticidade por parte das marcas. “As empresas que abraçarem essa causa serão recompensadas”, destaca.
Desafios do semestre
No entanto, para que tais estratégias tragam o resultado esperado, a especialista destaca que é preciso ter em mente que somente a aplicação do que deu certo lá fora não é suficiente. Alessandra alerta que o país é, culturalmente, diferente dos EUA, o que exige que as técnicas sejam adaptadas à cultura local. “O mercado americano tende a ser mais orientado por dados e tecnologia, com campanhas altamente segmentadas e personalizadas. Já no Brasil, há um foco maior na criatividade, na emoção e na conexão pessoal”, explica.
Um outro obstáculo a ser superado é a questão da infraestrutura tecnológica, que pode limitar a implementação de soluções avançadas no mercado brasileiro. “Melhorias no acesso à internet de alta velocidade e a adoção de ferramentas avançadas de análise de dados são essenciais para superar essa barreira. Além disso, é necessária a aceitação por parte das empresas e profissionais da área pelo investimento significativo em treinamento e capacitação”, pontua Alessandra.
Embora existam desafios, a CEO da 270B no Brasil reforça que o cenário nacional se destaca pelas enormes oportunidades. “A diversidade cultural e criatividade do publicitário brasileiro são ativos inestimáveis e únicos globalmente falando. Se combinados com as práticas mais modernas e tecnologias recentes, a criação tem tudo para ser ainda mais potencializada para novos patamares já neste segundo semestre”, conclui.