Evento com participação gratuita é uma parceria entre o Sinapro SP e APP Vale do Paraíba.
No próximo dia 21 de outubro (terça-feira), o Sinapro Talks desembarca em São José dos Campos para mais um ciclo de palestras. Dessa vez serão abordados dois temas importantes: “Modelos de Contratação na Publicidade” e “Uso de I.A. na Publicidade”.
O evento tem entrada gratuita e é uma parceria entre o Sinapro ( Sindicato das Agências de Propaganda) de São Paulo e APP Vale (Associação dos Profissionais de Propaganda). Ele ocorrerá das 19 às 22h30 no auditório da UNIP.
Quem conduz a primeira palestra, que vai abordar a contratação CLT e PJ, é uma dupla que domina o assunto: Patrícia Alexandre, diretora executiva do Sinapro-SP e presidente do Observatório da Diversidade na Propaganda; e Fabiana Robertoni, advogada e especialista em Direito Empresarial e Direito Empresarial do Trabalho.
Já a segunda palestra da noite, sobre Inteligência Artificial, será ministrada pelo Dudu Godoy, vice-presidente do Sinapro-SP e especialista em comunicação pública e estratégia, com mais de 36 anos de experiência no setor.
Para o diretor da APP Vale, Eduardo Spinelli, essa é uma grande oportunidade de ampliar os conhecimentos, principalmente para os novos profissionais de Propaganda: “Esse evento é uma parceria inédita e importante da APP Vale com o Sinapro-SP. O insight veio de uma “dor” que o próprio mercado trouxe: as dúvidas na hora da contratação(PJ ou CLT?), principalmente dos universitários que estão entrando no mercado de trabalho.”
O Prêmio Contribuição Profissional, da APP Brasil, reconhece profissionais que promovem e realizam ações de impacto, fortalecendo o ecossistema da propaganda, da mídia e do marketing no país – Crédito: Divulgação
A cerimônia de entrega do Troféu Garra será realizada no dia 16 de outubro, a partir das 18h, no Memorial da América Latina, em São Paulo
A APP Brasil (Associação de Profissionais de Propaganda), anuncia os vencedores da 24ª edição do Prêmio Contribuição Profissional – Troféu Garra, uma das premiações mais tradicionais e respeitadas do mercado publicitário brasileiro. A cerimônia de entrega será realizada no próximo dia 16 de outubro, a partir das 18h, no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP), reunindo profissionais, lideranças, empresas e instituições que se destacaram por suas contribuições à indústria da comunicação.
O Troféu Garra reconhece profissionais que promovem e realizam ações de impacto, fortalecendo o ecossistema da propaganda, da mídia e do marketing no país. A premiação valoriza aqueles que, ao longo de sua carreira, apresentaram ideias e iniciativas que inspiraram o mercado e contribuíram para o desenvolvimento sustentável e criativo do setor.
A escolha dos ganhadores da 24ª edição seguiu o processo tradicional conduzido pela diretoria da APP Brasil, que realiza uma criteriosa avaliação baseada nas realizações, legados e relevância das iniciativas de cada profissional. A lista de vencedores reflete o talento e a diversidade que caracterizam o mercado brasileiro de comunicação.
“O Troféu Garra é mais do que um prêmio, é um reconhecimento ao propósito, à entrega e à paixão de quem constrói todos os dias a história da comunicação no Brasil. Cada vencedor representa a força de um mercado que se reinventa, aprende e se apoia mutuamente. É uma celebração do talento coletivo e da capacidade de transformar desafios em novas oportunidades para toda a cadeia da propaganda”, destaca Afonso Abelhão, presidente da APP Brasil.
A cerimônia de entrega do Troféu Garra será realizada no dia 16 de outubro, a partir das 18h, no Memorial da América Latina, em São Paulo – Crédito: Divulgação
Na cerimônia, os convidados poderão acompanhar as atividades realizadas pela APP Brasil neste ano de 2025 e a entrega do troféu para as seguintes categorias: Profissional de Liderança, Liderança Regional, Atendimento e Negócios, Criação, Comunicação e Conteúdo, Diversidade e Inclusão, Educação, Tecnologia e Inovação, Mídia, Veículos e Plataformas, Marketing e Marcas, Planejamento e Estratégia e Prêmio Contribuição Profissional Especial.
O Prêmio Contribuição Profissional, da APP Brasil, conta com o apoio de: Amigos do Mercado, Biggie, Creativos BR, Crisálida, Dual Mídia, Folha de S. Paulo, Globo, Governo do Estado de São Paulo, Grandes Nomes da Propaganda, Instituto Bacarelli, Marcas pelo Mundo, Memorial da América Latina, Propmark, Record, SBT, Talento Incluir, UOL, Umbrella e Unilever.
Confira a seguir a lista dos vencedores da edição 2025:
LISTA DOS VENCEDORES DO PRÊMIO CONTRIBUIÇÃO PROFISSIONAL – TROFÉU GARRA
Profissional Liderança
Heloisa Santana – Presidente – AMPRO
Profissional Atendimento e Negócios
Fabio Meneghatti – CEO Greenz – VP GAN
Profissional Mídia
Daniela Pereira – Diretora de Mídia – Unilever
Profissional Criação
André Kassu – CCO – CP+B
Profissional Tecnologia e Inovação
Guido Sarti – Head of Data – Galeria
Profissional Diversidade e Inclusão
João Almeida – Diretor de Marketing – Instituto Bacarelli
Profissional Veículos e Plataformas
Alarico Assumpção – Superintendente Comercial – Record
Profissional Marketing e Marcas
Renata Gomide de Carvalho – CMO – Grupo Boticário
Profissional Planejamento e Estratégia
Fernand Alphen – CSO – Propeg
Profissional Educação
Fatima Rendeiro – ESPM RJ e Grupo de Midia
Prêmio Especial
Luiza Helena Trajano
REGIONAIS
Prêmio Contribuição Profissional Liderança Regional – APP Vale do Paraíba
José Renato Pulice – sócio-fundador da Regional Marketing
Prêmio Contribuição Profissional Liderança Regional – APP Litoral
Rodrigo da Matta – Diretor de Criação na Milà
Prêmio Contribuição Profissional Liderança Regional – APP Sorocaba
Carlos Bonassi – Diretor Estratégico da Atua Agência
Prêmio Contribuição Profissional Liderança Regional – APP Marília
Guilherme Brambilla – CEO da Brambilla Branding
Prêmio Contribuição Profissional Liderança Regional – APP Campinas
Andréa Torres Lona Andréa Torres Lona – Gerente de Marketing, Produto & Relacionamento com o Mercado — Grupo EP de Comunicação
Prêmio Contribuição Profissional – Troféu Garra 2025
Data: 16 de outubro de 2025
Local: Memorial da América Latina – São Paulo (SP)
Sondagem, realizada pelo Ecossistema Sinapro/Fenapro, aponta que 42,8% elevaram sua receita no primeiro semestre, e que 63,3% preveem um futuro melhor. Já 31,9% registraram estabilidade, e 25,3%, queda de receita, mostrando um cenário diversificado por conta dos desafios
As expectativas das agências para os seus negócios e o setor de publicidade seguem positivas, segundo indica a nova edição da pesquisa VanPro, realizada pelo Ecossistema SINAPRO/FENAPRO, junto a 229 agências de 20 Estados e do Distrito Federal. Os dados, relativos ao primeiro semestre, mostram que 42,8% das agências elevaram sua receita no primeiro semestre de 2025. Por outro lado, mais de um terço (31,9%) apontaram estabilidade na receita, e 25,3% registraram queda, na comparação com o primeiro semestre de 2024.
Entre as agências que cresceram, 28,6% elevaram sua receita em até 10%; 36,7% registraram aumento entre 10% e 20%, e 34,7% ultrapassaram os 20%. Já entre as 25,3% que tiveram queda de receita, esta foi de até 10% para 12,1% das agências; de 10% a 20% para 34,5% delas, e superior a 20% para 53,4% das empresas entrevistadas.
Apesar das pressões sobre a receita, o horizonte de futuro é visto de forma relativamente positivo por 63,3% das agências. A maior parte delas (44,1%) classifica suas perspectivas como boas, e outras 19,2% como muito boas. Aproximadamente 27,1% acreditam que o futuro será estável, e 6,1% enxergam um cenário ruim. Há também uma minoria (3,0%) que não consegue prever ou considera a situação muito ruim.
“A pesquisa VanPro oferece um retrato atualizado do ambiente de negócios e tem confirmado que o otimismo em relação ao futuro predomina entre as agências, e também o crescimento das receitas, embora haja muitos desafios hoje na gestão dos negócios”, afirma Daniel Queiroz, presidente da Fenapro.
Daniel Queiroz, presidente da Fenapro
Avaliando-se as perspectivas por região, a pesquisa mostra que o otimismo é maior no Sudeste – com 71% apontando expectativas boas e muito boas, índice próximo ao do Centro-Oeste (70%) – e é menos acentuado no Nordeste – onde as expectativas otimistas foram registradas junto a 60,6% das agências – e na região Sul, onde, mesmo com melhores resultados, as expectativas otimistas são apontadas por 62,9% das agências.
“Os dados regionais são relevantes como vetor que ajuda a nortear as políticas setoriais, os debates institucionais e atuação dos Sinapros que compõem o nosso ecossistema”, destaca Roberto Tourinho, presidente do Sinapro-SP e integrante do GT da Fenapro. “Por ser uma pesquisa conduzida por uma entidade nacional representativa do setor, a VanPro ganha ainda mais legitimidade devido à proximidade com a realidade vivida pelas agências”, ressalta Tourinho.
Roberto Tourinho, presidente do Sinapro-SP e integrante do GT da Fenapro
Além das expectativas para os negócios, a pesquisa mostra “tendências e desafios que precisam ser enfrentados, servindo como bússola para decisões estratégicas e o fortalecimento das agências”, segundo o presidente da Fenapro. Queiroz conta que o estudo apontou as principais dores das agências, entre as quais destacaram-se cinco tópicos: Pessoas e mão de obra, Cultura do mercado e Cliente, Tecnologia e IA, Precificação, mercado e concorrência e Contexto político e econômico. “São questões que influenciam diretamente hoje os negócios das agências”, observa.
As principais dores das agências
A VanPro mostrou que a carência de profissionais qualificados é a dor mais recorrente entre as agências entrevistadas, agravada pela dificuldade de remunerar em patamares compatíveis com suas expectativas. Essa escassez é especialmente citada em regiões fora dos grandes centros, onde a competição por talentos é ainda mais intensa.
“Às dificuldades de contratação somam-se a relatos de equipes instáveis, desmotivadas ou emocionalmente fragilizadas, o que tem tornado a gestão ainda mais desafiadora”, conta Ana Celina, diretora da Fenapro, ao ressaltar que “a rotatividade e a dificuldade de retenção de capital intelectual aparecem inclusive como ameaças diretas à continuidade do negócio”. A chegada da IA adicionou a isso uma nova camada: muitas empresas do setor reconhecem que os profissionais atuais ainda não têm preparo para lidar com as novas ferramentas, exigindo um processo de requalificação.
Ana Celina, diretora da Fenapro
Cultura do mercado e clientes
Há uma forte percepção de desalinhamento entre expectativas de clientes e a forma de trabalho das agências. Resistência dos clientes em aceitar o planejamento de longo prazo e preferir os resultados imediatos, a frustração com contratos que se limitam a entregas pontuais e as disputas muito focadas em preços, sem valorização de diferenciais, também despontam entre as principais dores das agências.
Roberto Tourinho, comenta que “as agências relatam frustração com contratos que se limitam a entregas pontuais e com disputas muito focadas em preço, sem valorização de consistência ou diferenciais”. Também foram citadas, com menor frequência, queixas sobre erosão da confiança e da reputação do setor, dificuldades de relacionamento em processos de concorrência e clientes que absorvem serviços internos, reduzindo as demandas para as agências.
Precificação, mercado e concorrência
Segundo Daniel Queiroz, a dificuldade em estabelecer preços justos para os serviços é um ponto que desafia o setor, sendo citada de forma recorrente. “Muitos descrevem um mercado ‘desequilibrado’, com valores muito diferentes entre agências, o que compromete margens e cria insegurança”, conta o presidente da Fenapro. Ele acrescenta que também foi identificada a ausência de padrões de referência setoriais claros e a desconfiança quanto à sustentabilidade financeira de concorrentes que praticam preços muito baixos.
A concorrência com o negócio das agências aparece sob várias formas: houses internas de clientes, influenciadores, freelancers e prestadores informais que oferecem serviços de comunicação sem registro ou estrutura profissional. “Esse movimento não só reduz o espaço para as agências, mas também compromete a imagem do setor, já que práticas amadoras geram desconfiança e desvalorização”, observa Queiroz.
Outro ponto relatado com alguma frequência foi a dificuldade de converter prospecções em novos contratos de maior porte, com alto esforço de prospecção e baixa taxa de conversão.
Contexto político e econômico
As oscilações políticas e econômicas são apontadas como fatores que afetam diretamente a previsibilidade das agências, levando à retração de anunciantes em períodos de crise e incerteza política, a postergação de investimentos e a cautela em liberar verbas. “A percepção é de um setor altamente exposto a variáveis externas, que influenciam fortemente os resultados comerciais e a receita”, conta Roberto Tourinho.
Com menos frequência, foram lembrados ainda os impactos da instabilidade cambial sobre custos de mídia digital, variações regionais na dinâmica de investimentos públicos em comunicação e insegurança sobre mudanças regulatórias.
Setores de atuação e perfil das agências
Com relação aos setores de atuação, a pesquisa revela ampla presença em âmbito nacional da atuação das agências em: serviços (77,0%), governo (74,9%), indústria (53,0%), saúde (55,5%) e varejo (55,0%). Em seguida, vêm incorporação imobiliária (49,3%), agronegócio (29,3%), terceiro setor/ONGs (28,8%) e setor financeiro (26,6%). Moda (24,0%), tecnologia (21,8%) e startups (11,4%) aparecem em posições intermediárias, enquanto bets e jogos de azar (4,8%) e educação (2,2%) têm presença limitada.
O “top 5”de cada região em termos de presenças das agências no mercado:
O perfil predominante dos participantes da pesquisa VanPro é similar ao das sondagens anteriores. A maioria opera como full service (97,4%), com poucas dedicadas exclusivamente ao digital (2,6%). No foco de atendimento, 55% não distinguem entre clientes públicos ou privados, 32,3% concentram-se somente no setor privado e 12,7% somente no setor público.
O perfil das empresas revela maturidade. Mais da metade existe há mais de 21 anos, e apenas 6,1% têm até cinco anos de atividade. Já com relação ao tamanho das equipes, quase 54% estão entre 11 e 40 pessoas, com menor concentração nos extremos de estruturas pequenas (6,1% até 5 pessoas) ou grandes times (10% com mais de 80 pessoas).
O perfil da receita anual é distribuído de forma bastante heterogênea. Cerca de um terço (33,4%) faturam até R$ 1 milhão, outro terço (35,7%) ficam entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões, e o terço final (30,8%) acima de R$ 5 milhões.
Você sabia que o Dia do Anunciante é celebrado em 29 de setembro no Brasil? A data simboliza uma homenagem a quem investe em comunicação — empresas, pessoas físicas, instituições — em busca de levar uma mensagem, um produto ou uma ideia ao público.
O dia 29 de setembro foi escolhido também por sua conexão com a festa de São Gabriel, identificado na tradição cristã como o mensageiro de Deus. A simbologia de “anunciar uma boa nova” se relaciona bem com o que o anunciante faz: transmitir uma mensagem, chamar atenção, comunicar.
No entanto, ao contrário de algumas outras datas comemorativas, não há nenhum documento ou lei que regulamente formalmente o Dia do Anunciante — ou seja, não há lei estadual ou federal (ou decreto) que diga “ficou instituída esta data para homenagear anunciantes”. Parece que é uma celebração mais informal, adotada por calendários comemorativos, por entidades do marketing, agências, empresas de mídia e portais.
Uma entidade relacionada a data é a ABA – Associação Brasileira de Anunciantes, fundada em 1959, que representa grandes empresas que anunciam no Brasil. A ABA atua bastante no setor de propaganda, mas as pesquisas não apontam nada que indique que a ABA tenha sido a instituição que “criou oficialmente” o Dia do Anunciante.
Indo um pouco mais fundo
Solicitei ao nosso amigo ChatGPT que aprofundasse a pesquisa e ele encontrou duas pistas históricas importantes.
Primeira: a ABA — Associação Brasileira de Anunciantes foi fundada em 29 de setembro de 1959, e vários textos e notas do setor lembram essa coincidência entre a data da fundação da ABA e a celebração do Dia do Anunciante. Isso sugere que o calendário do setor pode ter adotado a data em função da ABA. Mas é apenas uma suposição.
Segunda: o publicitário Aroldo Araújo é frequentemente citado na memória do meio publicitário como uma figura que idealizou e promoveu várias “datas do setor” (Dia do Contato, Dia do Mídia e — segundo relatos do próprio meio — também o Dia do Anunciante), ou ajudou a popularizá-las em campanhas e eventos desde as décadas de 1960/70. Essa informação aparece em artigos e históricos da imprensa especializada.
Nada oficial, mas a gente comemora
Então, em resumo: celebramos em 29 de setembro, por sua simbologia (São Gabriel, mensageiro) e porque a data foi adotada em calendários de propagandas, marketing e comunicação. Mas a formalização legal ou institucional da data não está clara — parece não haver um documento histórico que a tenha instituído de modo oficial.