Capitalismo da atenção inaugura o selo Livros de Valor

Primeiro título da parceria entre Globo Livros e Valor Econômico investiga como a nossa atenção se tornou a mercadoria mais disputada da era digital

Chega às livrarias Capitalismo da atenção, obra provocadora do premiado jornalista e escritor Chris Hayes, que abre o catálogo do selo Livros de Valor — fruto da parceria entre Globo Livros e o jornal Valor Econômico. O livro traz uma análise clara e impactante sobre como a economia digital transformou o foco humano em recurso explorado de forma sistemática e altamente lucrativa.

Hayes revela como feeds infinitos, notificações incessantes e algoritmos sofisticados foram projetados para capturar nossa atenção e moldar desejos. Ao explorar vulnerabilidades cognitivas e emocionais, esse sistema converte segundos de distração em bilhões de dólares — com consequências profundas: o aumento da ansiedade, a sobrecarga mental, a perda da conexão humana e o enfraquecimento do discurso público.

Assim como a Revolução Industrial transformou o trabalho físico em ativo explorável, Hayes argumenta que a Revolução Digital converteu a atenção em matéria-prima para uma nova economia — silenciosa, invasiva e extremamente lucrativa. O tema, cada vez mais presente nas discussões públicas sobre saúde mental, regulação das big techs e democracia, encontra nesta obra uma análise abrangente e necessária.

Com linguagem acessível e embasamento em pesquisas de psicologia, neurociência e economia, Capitalismo da atenção denuncia os mecanismos ocultos por trás do sequestro da mente, mas também aponta caminhos concretos para recuperar o controle sobre o tempo, as escolhas e a própria humanidade.

Urgente e transformador, o livro inaugura o selo Livros de Valor reafirmando o compromisso de trazer ao público obras de impacto e reflexão sobre os grandes desafios do nosso tempo.

Sobre o autor:

Chris Hayes nasceu em 1979 em Nova York. É graduado pela Universidade Brown e atua como jornalista, comentarista político, escritor e podcaster. Vive no Brooklyn com sua esposa, Kate Shaw, e seus três filhos.

Título: Capitalismo da atenção

Autor: Chris Hayes | Páginas: 272 | Formato: 16cm x 23cm | Lançamento: 29/08/2025

ISBN: 9786583961020 | Preço: R$ 64,90 | Preço e-book: R$ 44,90

Fonte: Assessoria de imprensa – Mariana Keller

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Imagem gerada por IA

Por R. Guerra Cruz

Todo mundo deveria fazer um curso de escrita (e eu nem tô vendendo curso)

Mesmo em tempos de ChatGPT, continuo acreditando: todos deveriam desenvolver sua escrita. Sim, mesmo quem não trabalha com redação. Até você que me lê!
Não precisamos escrever textos longos, precisamos escrever textos bons. Curtos, inteligentes, provocativos. Textos que façam alguém parar, pensar, rir ou discordar. Que gerem reflexão genuína, que revelem o que somos.
A escrita é antes de tudo uma ferramenta de pensamento. E pensar (de verdade) exige insumo:
ler;
ouvir;
observar;
questionar;
fotografar;
viver…
Só depois você começa a articular. Molda o pensamento, o agir, o estar. Você se torna mais cidadão, mais consciente, mais humano.
A IA vai seguir ali, claro. Vai revisar, expandir, sugerir tópicos. Vai organizar com a lógica dela (nem sempre a melhor). Mas ela não deveria pensar por você. Pensar ainda é um ato pessoal. Ou deveria ser.
Lembra quando nossa memória começou a falhar porque os celulares passaram a guardar todos os números por nós? Agora, muitos estão delegando também o pensamento. E pior: sem notar.
Talvez a IA consiga substituir o pensamento… de quem não pensa nisso. (Trocadilho intencional.) Mas, se esse texto fez você pensar… Ufa! Ainda há esperança!
Tudo começa com a escrita. Não porque eu sou escritor, mas por tudo que ela representa em nossas vidas.
Saber escrever bem é:
Se comunicar melhor.
Ter clareza nos relacionamentos.
Saber se apresentar em poucas palavras.
Ter mais autonomia, mais verdade, mais direção.

Porque quem escreve bem, pensa bem.

E quem pensa bem… muda o mundo ao seu redor.

No final das contas (ou das frases): aprimorar sua escrita é aprimorar quem você é.
E isso nenhum curso pode fazer por você.

Coluna Propaganda&Arte

Que tipo de leitor/escritor você quer ser em 2019?

Todo início de ano nós temos um costume quase “religioso” de verificar o que foi feito e quais metas nós queremos alcançar no novo ano que se inicia. E se essa mudança fosse um hábito de leitura? Será que você estaria disposto a mudar?

Eu sempre gostei de escrever tanto como forma de relaxar, extravasar ideias e emoções como profissão. Por isso, descobri que existem perfis de escritores e, consequentemente, de leitores.

Já pensou em qual perfil você se enquadra?

Quantos livros você lê por ano? Mais de 4 ou mais de 20? Qual tipo de leitura você gosta mais? Até que ponto estas leituras estão trazendo resultados para você? (mesmo que esse resultado seja uma satisfação ou um entretenimento). Você tem lido mais ou menos nos últimos 5 anos?

No meio de escritores (um universo bastante maluco onde você encontra todo tipo de interesse e perfis) vejo muitos escritores por ganância, enxergando num best-seller a oportunidade de vencer na vida, conseguir milhões de forma fácil. Outras pessoas que buscam escrever por paixão, sem foco em dinheiro ou fama, mas sim em aperfeiçoamento.

Não vejo um caminho certo ou errado aqui. Você pode ter o sonho de virar milionário escrevendo, mas precisa saber que o trajeto será bastante complicado. Isso se aplica aos leitores, que são cada vez mais raros hoje em dia.

Não estou aqui fazendo uma reclamação para falar sobre como o Brasil é um país que não favorece e incentiva a leitura, acho que temos uma cultura muito forte da TV, do vídeo, como no resto do mundo e os livros estão sim perdendo a batalha do entretenimento para plataformas como Netflix, e isso é algo a se pensar, pois livro não é só entretenimento, você aprende sobre visões, análises críticas, aprende a pensar melhor, articular e criar bagagem. Isso é imprescindível para o desenvolvimento mental do indivíduo crítico. Mas como disse, não estou aqui para reclamar de nada. Estamos livres para ler, escrever, ver Netflix, passear, fazer Yoga, plantar uma árvore, nem preciso te falar das vantagens de cada atividade. Isso é cultural e ponto. Mas sempre é possível mudar.

Veja as referências e locais aonde você consome conteúdo. São todos vídeos? Fotos? Textos? As notícias que você lê são de jornalistas independentes? Você já pensou nas comunidades alternativas de produção de textos? Você tem o hábito de ler e-books ou só impressos? Você já ouviu falar de plataformas, como Wattpad? Medium? Muitos escritores estão lá, do mundo todo, mas minha dúvida é: será que os leitores estão lá também?

Sigo nas minhas metas de 2019: escrever mais, ler mais, aumentar meu raio de leitura, diversidade de leitura, ler coisas de meu interesse, como: ficção científica, distopias, psicologia, etimologia, cultura, música, filosofia, mas também ler conteúdos que pouco me interessam, como: tabloides de notícia, fofoca, fanfics, culinária, dicas de beleza, moda feminina, correntes do whats, biografias de caras que nem gosto, softporn etc.

Você é do tipo que escreve/lê somente o que você gosta? Será que isso não está sendo um problema para sua evolução pessoal e profissional? Vamos sair dessa bolha em 2019?

Vem aí a Semana Monteiro Lobato

SML, evento que celebra Monteiro Lobato, será realizado de 16 a 22 de abril no Taubaté Shopping

Entre as atrações estão Pedro Bandeira, Juca Kfouri, Affonso Solano, Kiusam Oliveira e Roger Mello; atividades são gratuitas e abertas ao público

A SML, evento da Semana Monteiro Lobato, terá sua terceira edição realizada de 16 a 22 de abril na Praça de eventos do Taubaté Shopping.

Com o intuito de aproximar o público do universo literário, a SML contará com uma programação multicultural com exposições, lançamento de livros, painéis e bate-papos, que terão a participação de um variado time de autores best-sellers e nomes respeitados da literatura brasileira e internacional.

Entre os convidados desta edição estão Pedro Bandeira, Roger Mello, José Carlos Sebe, Affonso Solano, Juca Kfouri, Vladimir Saccheta, Felipe Castilho, Kiusam Oliveira, Chandramukha Swami, Guto Domingues, Wilson Gorj, Tonho França, Alexandre Barbosa, Joaquim Maria Botelho, Zenilda Lua, Tiago Feijó, Wagner Fernandes Fonseca, Idalina Sabadine, Junia Botelho, Diego Amaro, Thunder Dellu, Mari Maria, Pam Gonçalves, Babi Dewet e Vitor Martins.

A edição deste ano celebrará o centenário de Urupês, obra que revolucionou o mercado editorial brasileiro.

A abertura oficial será no dia 16 de abril, às 20h, e contará com a presença de Luís Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o lançamento do programa integração Brasil-Índia.

No dia 17, às 20h, o evento conta com a participação do escritor indiano Chandramukha Swami com a palestra “Bondade como estilo de vida”.

No dia 18, data que se celebra o nascimento de Monteiro Lobato, a programação será dedicada a ele com as palestras “Centenário do Urupês” com Vladimir Saccheta, às 19h, e “Cem anos do saci” com José Carlos Sebe, às 20h.

Dando início às atividades do palco, às 18h, haverá a mesa “Manual prático de sobrevivência literária” com Joaquim Maria Botelho, Zenilda Lua e Tiago Feijó.

No dia 19, às 18h, Guto Domingues, Wilson Gorj e Tonho França discutem a literatura regional, na sequência, às 20h, a escritora Kiusam de Oliveira participará do painel “Meu CorpObra basta: Tensionando as Estruturas Brancocêntricas através da Literatura Negra do Encantamento”.

No dia 20, às 19h, o jornalista Juca Kfouri participa de bate-papo, seguido de sessão de autógrafos do livro “Confesso que perdi. Memórias”, sua autobiografia.

No dia 21, a programação conta, às 12h, com sarau promovido pela Casa Ruth Guimarães; às 14h, um bate-papo com Roger Mello; às 16h, encontro com o escritor Pedro Bandeira; às 18h, painel com Pam Gonçalves, Babi Dewet e Vitor Martins; e, às 20h, mesa com os escritores Diego Amaro, Thunder Dellu e Sonia Gabriel.

O último dia da programação (22), começará às 11h com sessão de cinema especial Turma da Mônica; às 14h tem painel com os criadores de “Ordem Vermelha” – livro de fantasia lançado na CCXP 2017; às 16h, bate-papo com Affonso Solano; e, às 18h, lançamento do livro da influencer de beleza Mari Maria.

A sessão de autógrafos com os autores será mediante distribuição de senha.

Todos os dias, das 10h às 22h, haverá atividades na Praça Literária, do Coletivo Editorial, no espaço Zumbi dos Palmares e no Jeca´s Alley, espaço do CCAA, para pequenos leitores que contará com a exposição “Mr. Lobato by himself”. A Alameda das Letras conta com escritores e editoras da Região Metropolitana do Vale e a exposição “Donas da Rua da História”, além de sessão de cinema especial Turma da Mônica, da Mauricio de Sousa Produções.

Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.

A edição 2018 da SML é realizada pelo Taubaté Shopping, Almanaque Urupês e Livraria Leitura e conta com o apoio do CCAA Taubaté, World Study, Ibis Styles Hotel, Volkswagem do Brasil, Moviecom Cinemas, Coletivo Editorial, Câmara Brasileira do Livro (CBL), Anhanguera, Prefeitura de Taubaté, Instituto Pró-Livro e Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).

A SML tem como missão renovar a figura do escritor Monteiro Lobato para novas gerações, despertar e fomentar o hábito da leitura e promover e valorizar a cultura regional.

Fonte: Communicare – Camila Dezze