ESPM e Interney realizam o FuTeCH Summit 2023 em São Paulo

O evento traz as tendências de inovação, tecnologia, o futuro da humanidade e a criatividade entre os dias 29 e 31 de maio

A ESPM, escola de negócios, e a Interney Consultoria realizam, nos próximos dias 29, 30 e 31 de maio, em São Paulo, o FuTeCH Summit 2023, um evento sobre Futuro, Tecnologia, Humanidade e Criatividade. Terá como tema Upskilling Digital, com o objetivo de ajudar os participantes a desenvolver habilidades digitais em três pilares: tendências de inovação e tecnologia, criatividade em negócios digitais e expansão do conceito de humanidade nas empresas.

Segundo Edney Souza, professor de pós-graduação e coordenador do FuTeCH Summit 2023, a ESPM reforça o seu papel como líder em educação e inovação. “O evento é crucial para profissionais que buscam aprimorar suas habilidades digitais, se adaptar às mudanças do mercado e se destacar no cenário competitivo. Com palestras mostrarão as tendências no mundo digital, com os participantes tendo acesso a conhecimentos valiosos, conexões e insights para enfrentar os desafios do futuro com sucesso”.

O FuTeCH Summit contará com mais de 100 palestras, distribuídas em três auditórios simultâneos, que abordarão a inteligência artificial, transformação da cultura digital, marketing e carreiras, nas dependências do Campus da ESPM na Vila Mariana (Rua Dr. Álvaro Alvim, 123).

As palestras incluem assuntos como: “usando a Inteligência Artificial para vender mais”, “Skills necessários em meio a revolução dos dados e foco na centralidade em clientes”, “a carreira de Brand Strategy” e muitas outras. A programação completa pode ser vista em https://futechsummit.com.br/programacao-2023/.

O evento é uma oportunidade única para profissionais, estudantes e empresas se atualizarem e se prepararem para o futuro digital. Os participantes poderão aproveitar sessões de networking, explorar as últimas tendências do mercado e se inspirar com as melhores práticas do setor.

Serviço

FuTeCH Summit 2023

De 29 a 31/05 – em São Paulo

ESPM – Campus Vila Mariana – Rua Dr. Álvaro Alvim, 123

Mais informações sobre o evento: https://futechsummit.com.br/

Para inscrições e escolhas de palestras, acesse: https://www.sympla.com.br/produtor/futechsummit

Fonte: NOvaPR – William Lara

Mulheres do INVOZ

Mulheres do INVOZ pioneiras no passado, atuantes no presente em áreas de tecnologia, educação e aeroespacial

O que as mulheres do INVOZ – Integrando Vozes para o Futuro, que fica em São José dos Campos, têm em comum com Ozires Silva, fundador da EMBRAER e mentor da associação? Elas foram pioneiras em suas carreiras, compartilham conhecimento e são atuantes em projetos que envolvem empreendedorismo, empresas aeronáuticas, educação e cultura.

Entre as associadas e as que compõem a diretoria, elas marcam presença fazendo diferença para a sociedade há décadas.

Na diretoria, por exemplo, três mulheres que iniciaram suas carreiras nas décadas de 80 e 90 contam que foram uma das primeiras mulheres em suas turmas de formação universitária, e ao entrarem no mercado de trabalho não foi diferente.

A atual presidente executiva da INVOZ, Neide Pereira Pinto, é arquiteta-urbanista e hoje sócia-fundadora das Empresas Matiz Arquitetura & Design e da Somos Editora. Foi funcionária da EMBRAER de agosto de 1981 a abril de 1996, quando desenvolveu, entre outros trabalhos, o projeto e a implantação do “Parque Aeroespacial Infanto-juvenil” no Sesi de São José dos Campos – CAT Ozires Silva, realizado em parceria com EMBRAER, INPE, Avibrás, CTA e Sesi, e o projeto arquitetônico, levantamento histórico e implantação do Centro Histórico da EMBRAER. Decorou o Espaço Cultural do Congresso Nacional, em Brasília, para o lançamento da coleção de selos das aeronaves de fabricação da EMBRAER. De 1996 a 1997, implantou os Espaços Culturais nos Aeroportos administrados pela INFRAERO, em Guarulhos, Congonhas, Brasília e Salvador. No período de 1996 a 2003 foi arquiteta responsável pelos projetos de arquitetura e leiautes da EMBRAER nos sites de São José dos Campos, Eugênio de Melo, Gavião Peixoto e Botucatu (Neiva). Hoje publica livros pela Somos Editora com principal foco na aviação.

“Era um período em que mulheres atuando nesses nichos eram poucas. Foi um prazer desenvolver tais trabalhos, mostrar o potencial feminino e abraçar todas essas oportunidades”, relatou Neide Pereira Pinto.

Outra desbravadora foi Izilda de Fátima Victor, diretora financeira do INVOZ. Com formação em Psicologia e Administração de empresas, é pós-graduada em Administração e Comércio Internacional. Por muitos anos, trabalhou na área financeira na EMBRAER, e foi vice-presidente de finanças durante a privatização. Também foi diretora estatutária da Divisão de Equipamentos da empresa e membro do Conselho de Administração da holding EMBRAER Portugal, onde, como diretora executiva, foi responsável pela implementação de unidades da empresa na cidade portuguesa de Évora. Hoje é membro do Conselho Fiscal da AFAC – Associação para o Fomento da Arte e Cultura de São José dos Campos.

“Passei por dois grandes momentos da EMBRAER que foram a privatização e a expansão da indústria no exterior. Foi uma experiência incrível, é algo marcante para qualquer profissional, e ser uma representante do sexo feminino nesse universo de empreendedorismo e negócios foi muito importante”, pontuou Izilda.

A diretora de Comunicação e Tecnologia do INVOZ é Letícia Wieliwicki de Resende. Graduada em Engenharia Industrial Mecânica pela Escola de Engenharia Industrial, fez parte da primeira turma de pós-graduação em gestão e marketing no ITA, ministrada pela FGV. Especialista em Marketing Direto, atua há 20 anos na área de comunicação e marketing com cases de sucesso e projetos inovadores no Brasil. Ela também relata ter sido pioneira em todas as etapas de sua formação, como, por exemplo, sendo a única mulher na turma de engenharia, e o mesmo aconteceu no processo de transição profissional.

“Na engenharia já era de se esperar ser minoria, mas quando ingressei na área de comunicação não foi diferente. Os projetos que envolviam soluções em tecnologia raramente haviam mulheres nas equipes, com o avanço da tecnologia esse cenário tem se modificado, mas em algumas atuações como na área de webdesign, ainda é essencialmente masculina”, contou Letícia.

Entre as associadas, ser mulher em frentes de trabalho também não foi diferente. A associada Leonor Amélia Freitas Rodrigues, que participa desde a fundação do INVOZ, foi pioneira na educação. Cursou Pedagogia e Matemática, nesta última também sendo uma das poucas mulheres. Professora numa época em que computadores eram poucos em sala de aula, lecionou Matemática no governo do Estado de São Paulo e depois atuou como professora e foi diretora do CEPHAS, e diretora pedagógica do Planck. Hoje está aposentada e é chefe de Qualificação Social e Profissional da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico.

“O mercado de trabalho continua desafiador para as mulheres, percebo claramente no trabalho que desenvolvo para a secretaria. O lado positivo é que as mulheres estão avançando em setores considerados do universo masculino, ligados à tecnologia e inovação, de startups”, exemplificou Leonor.

A outra associada que também trabalha no setor tecnológico é Carmen Lúcia Ruybal dos Santos, que desenvolveu a maior parte de sua trajetória profissional no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Hoje, atua em projetos de impacto social nas áreas de educação, meio ambiente e sustentabilidade em São José dos Campos.

“Tecnologia e meio ambiente são assuntos de destaque neste momento no país. Temos pesquisadoras comprometidas e escrevendo um novo rumo na história, no que diz respeito a preservação”, reforçou Carmem.

Já a associada Juliana Lafaite Mota é engenheira química, trabalha na Alltec Materiais Compostos e está à frente do setor de pesquisas e desenvolvimento.

“A empresa é voltada para os mercados aeroespacial, de defesa, óleo e gás, agrícola e hospitalar. Ter conquistado estar numa parte deste universo que envolve tanta tecnologia e estudo é uma satisfação enorme. Isso só foi possível porque mulheres lá atrás abriram caminhos com profissionalismo”, disse Juliana.

A associada Isabelli Paula Ferreira, madrinha do INVOZ, é a mais jovem. Com 23 anos, tem suporte de síndrome, vinda de Santo André para São José dos Campos, sabe a importância das mulheres pioneiras e fez questão de fazer parte da associação assim que conheceu os pilares do INVOZ – empreendedorismo, indústria aeroespacial, cultura e educação –, e ressalta: “As mulheres são capazes de tudo. Somos todas guerreiras para qualquer atuação, e viva os espaços e os direitos que conquistamos”.

Fonte: INVOZ – Integrando Vozes para o Futuro 
Solução Textual Assessoria – Renata Vanzeli 

Metaverso e marketing como estratégia de negócios

Por Kim Nery*

Uma espécie de nova camada da realidade que integra os mundos real e virtual. Esse é o conceito do metaverso, o qual, na prática, se torna um ambiente virtual imersivo construído por meio de diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada e até hologramas. As definições para o que é este mundo paralelo são múltiplas. Mas, para que você entenda e visualize melhor, pense no filme Matrix: Uma realidade virtual arquitetada por uma inteligência artificial. Isso é o metaverso.

Fotógrafo: Felipe Max
Kim Nery_CCO e Diretor de Criação da Pira

Contudo, ainda estamos longe de vermos ele se tornar realidade, como Mark Zuckerberg disse, o metaverso está em construção. O que nos referimos como metatarso é um conceito específico que, na visão de algumas pessoas, será o futuro da internet. Um mundo virtual onde pessoas, por meio de seus avatares, podem interagir entre si, consumir conteúdo, produtos e serviços, comprar itens, entre outras ações, contudo, tudo isso no mundo virtual.

Mas, quais são as oportunidades para o marketing neste universo? Primeiro, é importante destacar que o Metaverso trata-se de uma realidade ainda sem previsão para se concretizar. No entanto, as oportunidades chegam a ser complexas e um tanto quanto malucas quando falamos sobre o assunto. Podemos imaginar, por exemplo, uma marca de roupas que lance uma nova coleção. Esta poderá ser consumida quase que instantaneamente no metaverso, ou seja, o produto pode simplesmente surgir no guarda-roupa do avatar, otimizando e muito a experiência do usuário do mundo real.

Então quando falamos nas possibilidades de publicidade e marketing no metaverso, estamos caminhando para essa interface digital no mundo real. Tudo será marketing. A tecnologia está vindo para ter integração holística com a vida, de modo que dê suporte aos consumidores em toda a jornada de compra. Pensemos no supermercado: Quando o produto for colocado na frente de um óculos de imersão, automaticamente, o seu display poderá mostrar comparativos de preços e marcas, informações nutricionais ou até mesmo materializar o avatar do nutricionista para te explicar os benefícios daquele produto. Tudo com apenas um óculos.

Keiichi Matsuda
Assistência na hora das compras

As oportunidades deste mundo são quase infinitas. O metaverso é a evolução do que já entendemos como comunidades digitais. Ele irá “fisicalizar” as comunidades que até o momento só acontecem no digital. A rede social irá existir dentro de um mundo tridimensional, onde as pessoas convivem e têm experiências juntas. O show do Travis Scott, no Fortnite, que juntou em torno de 14 milhões de pessoas, segundo a desenvolvedora Epic Games, é um exemplo deste cenário.

São tantas as possibilidades promissoras que há uma corrida bastante disputada para este universo, principalmente de empresas e companhias que são do mercado físico, que podem crescer de forma exponencial no âmbito digital, sem tantos custos no mundo real. O metaverso possui alguns fluxos de implementação que podem se aproximar muito do conceito da digitalização das startups. Podemos dizer que a technização é uma etapa anterior, pelo fato de as startups acreditarem no conceito de que é possível escalar sem impactar tanto no investimento. Um exemplo simples deste cenário seria: se eu vou fazer um evento para 500 pessoas e tem um custo, no metaverso essa despesa já não existe.

Então, a corrida pelo metaverso é algo importante e que precisa ser valorizado? Sim e como exemplo podemos citar a Meta, estrutura de rede social que tem evoluído neste segmento e, como consequência, atraído cada vez mais atenção para o mercado. Com o passar dos anos a demanda deve crescer cada vez mais. Trata-se de um solo bastante fértil, uma vez que as novas gerações passam cada vez mais horas imersas em suas telas. E, por enquanto, não há nada que indique que essa tendência irá mudar.

E é por esse motivo que as companhias que melhor conseguirem se adaptar às novas comunidades, estarão na frente da concorrência e se apresentarão primeiro a uma inovadora massa consumidora. Não foi só o Facebook que entrou de cabeça nessa nova onda, artistas como Anitta e Emicida aplicaram essa lógica aos seus trabalhos e já realizaram apresentações em ambientes virtuais, oferecendo outro tipo de experiência ao público. Não há um só segmento de negócio que escapará da revolução que o metaverso deve proporcionar quando, efetivamente, existir.

Agora, imagine a potência do e-commerce quando este conseguir oferecer experiências sensoriais ao cliente sem que ele precise sair de casa? Acredito que será tão imersivo que não nos daremos a liberdade de querer viver em outro mundo.

* Kim Nery é CCO e diretor de Criação da Pira, empresa especializada na criação e realização full service de projetos com foco na construção e fortalecimento de comunidades digitais, em especial para a geração Z. Kim é considerado um jovem criativo que vem quebrando paradigmas na comunicação tradicional e no mercado de conteúdo e publicidade do país, ao longo da sua trajetória profissional, liderou o primeiro filme publicitário com um bebê Johnson’s nordestino, narrado com sotaque familiar e cantado em formato de xote. Além disso, Kim atuou em empresas como a Agência Califórnia, na qual assumiu a posição de head de Criação e Planejamento. Em seguida, assumiu a posição de head de Conteúdo e Network na FitDance, assim que foi adquirida pelo Grupo SBF.

O marketing será live ou não será marketing

Por Cássio Motta Mello*

Em épocas de mudanças sísmicas, como a que vivemos, quando tudo parece ficar obsoleto, é curioso como o vocabulário demora um pouco para acertar o passo. Alguns termos se tornam irrelevantes, inadequados às novas realidades. Enquanto outros ganham espaço para dar conta de diferentes demandas e contextos.

Imagem de June Aye por Pixabay

Veja-se o verbo compartilhar, por exemplo, usado raramente até alguns anos atrás e que se tornou corriqueiro com a disseminação das mídias sociais. Ou a denominação start-ups, agora onipresente. Ou ainda o sufixo tech, para categorizar empreendimentos inovadores viabilizados pelas tecnologias digitais. Inclusive no marketing, que vem sendo revolucionado pelo creative tech.

Por isso, é provável que a expressão live marketing se torne, logo mais, redundante, porque todo marketing terá que ser, necessariamente, live. Num conceito ampliado e ressignificado de live, é claro, que vai muito além de eventos e ativações. E levando em conta que as disciplinas do marketing continuarão se fundindo, transversal e progressivamente, no design de soluções e estratégias – embora o mercado continue se pautando, na maioria das concorrências, pela divisão anacrônica das disciplinas tradicionais, velhas de mais de um século.

E por que acredito que todo marketing será live ou não será?

Porque com a aceleração da digitalização impulsionada pelo 5G, o presencial e o digital vão se juntar cada vez mais numa única experiência indivisível, tanto no consumo de mídias como na interação com as marcas. Um contexto no qual os diferenciais que tornam o live marketing altamente impactante e engajador se tornarão críticos para o marketing como um todo.

Será live porque terá que ser necessariamente empático, data-driven e stakeholder centric, ou seja, customizado para cada perfil específico, e as diferentes personas que os stakeholders encarnam nos múltiplos momentos das suas jornadas e nas inúmeras mídias com as quais interagem. Não apenas como consumidores de produtos e serviços, mas como parceiros ativos dos ecossistemas de marcas e negócios.

Será live porque terá que se distanciar de narrativas pré-concebidas para se configurar como experiência, ou séries de experiências de engajamento, a serem cocriadas em tempo real nas interações com os públicos. E apoiadas em plataformas de relacionamento 24/7 com integração de diferentes mídias e ativações, de forma que o presencial alimente continuamente o digital e vice- versa, num flow interativo, num ciclo virtuoso.

Será live, também, no sentido de verdadeiro e real, já que nesse novo ambiente de transparência não caberá mais distância entre discurso e prática. As marcas que antes apenas “falavam” por meio da publicidade, agora tem que participar de múltiplas conversações, posicionar-se e “comportar-se” em diversos contextos sociais e culturais. O que as mantém continuamente sob holofotes e as obriga a, conforme a consagrada expressão em inglês, walk the talk.

Será live, ainda, porque a tecnologia possibilita gerar experiências cada vez mais imersivas, onde o virtual se confunde com o real, e os conteúdos e mensagens se mesclam com entretenimento, cultura e gamificação.

Mas o marketing será live, sobretudo, porque estará em constante evolução, impulsionado pela curiosidade e a inovação, para ser capaz de conectar pessoas e ideias em ambientes de crescente volatilidade e complexidade. Para que possa contribuir, de forma efetiva, para transformar positivamente pessoas, marcas e negócios.

*Cássio Motta Mello é CEO da TV1