A forma como você se comunica é importante. Ao longo de 2023, os melhores resultados vieram pelo “como”. O que vamos falar e como vamos falar. Além da estratégia, estamos falando de tempo. Porque um trabalho de PR leva tempo e nem todas a marcas estão preparadas para esperar por isso. Reputação sólida precisa ser construída.
Histórias relevantes agregam valor e são elas que têm a capacidade de construir credibilidade e uma imagem positiva. Mais uma vez, isso leva tempo. E é justamente nessa jornada, que é longa, que a assessoria de imprensa pode ter seu valor incompreendido.
A liderança frente ao PR precisa estar preparada para entender e avaliar os resultados, pois reputação corporativa é um dos grandes ativos de uma marca e isso nem sempre será medido por métricas exatas, pois autoridade é algo intangível.
Definir os entregáveis qualitativos dos quantitativos são bons caminhos já adotados por algumas empresas e profissionais de assessoria de imprensa, baseado, claro, nas estratégias estabelecidas para cada marca. Afinal, quando falamos de ROI, entender sobre objetivos é a primeira etapa no início de um projeto de PR.
A exposição estratégica de uma marca ou seu executivo num veículo de comunicação não se resume apenas a compará-lo, depois, com uma equivalência publicitária e uma justificativa orçamentária.
Construção de valor se faz, muitas vezes, baseada numa jornada de confiança, relacionamento, histórias que transformam e trazem uma nova perspectiva para o editorial do jornalismo.
Ser referência, ter autoridade e conquistar posicionamento não serão medidos por meio dos “picos de acesso” ao site da sua marca e tão pouco será possível cruzar o resultado de um artigo publicado num portal, com o aumento de vendas.
Você já precisou ter essa conversa? Ou melhor, você está preparado para essa conversa? Estratégia de assessoria de imprensa é uma constante, que não deve ser acionada num “quarter” do ano, ou apenas quando tiver um evento. PR é um corpo em movimento dentro de qualquer organização que visa pela sua reputação.
*Há 14 anos, Talita Scotto é diretora da Agência Contatto, empresa de comunicação 360 com foco em assessoria de imprensa, redes sociais, marketing de influência e produção de conteúdo.
Vivemos num mundo caracterizado pelo estresse do dia a dia, pela rapidez com que tudo acontece, pela permanente mudança de hábitos e atitudes, pela competitividade dos recursos financeiros e humanos, pela instabilidade e incerteza, e pela constante exigência com o sucesso.
É neste contexto que as marcas se assumem como o ativo mais relevante e valioso nas organizações. As marcas constituem a principal garantia de confiança, de reconhecimento de qualidade e ainda o símbolo mais expressivo das decisões de compra e consumo de produtos e serviços.
A própria gestão das marcas mudou. Ontem o foco residia no cliente, hoje a visão é mais ampla e contempla os diferentes stakeholders porque todos podem ser embaixadores ou detratores. O foco apontava para a miopia da teoria dos tradicionais 4P’s, hoje tem de ser considerado todo um storytelling e uma experiência de 360º.
Hoje existem diferentes soluções para diferentes necessidades devendo ser considerada a multiplicidade e sinergia de touchpoints; os colaboradores eram catalogados como recursos humanos, mas são capital humano e como tal um fator decisivo pelo alinhamento, compromisso e impacto nos resultados; se ontem o investimento nas marcas estava do lado dos custos, hoje é uma fonte de proveitos e com valor financeiro associado.
O novo mundo e a nova economia trouxeram a exigência de um gestor de marca com competências globais e multidisciplinares, e a implementação de um modelo de gestão de marca integrado, consistente, transversal e dinâmico. O reconhecimento e a certificação deste modelo de gestão e de gestor de marca são uma realidade, e quem não evoluir e não se adaptar esta nova realidade não vai sobreviver (Darwinismo).
Este modelo de gestão de marca permite analisar, construir e avaliar a força e o valor financeiro das marcas, obedecendo a um conjunto de normas sob a certificação das ISO20671 e ISO10668, que identificam e exploram diferentes dimensões e métricas científicas de análise.
Partilhando uma visão macro deste modelo, são apontados três grandes desafios e competências para a construção de força e valor financeiro das marcas:
1. Identificar, mapear e dimensionar todos os stakeholders que têm impacto na construção da força de marca (não só para os clientes e consumidores, mas para todos os stakeholders; há setores de atividade em que a rede de stakeholders é tão complexa que o peso direto de clientes e consumidores pode não ultrapassar os 40%), definindo também os seus hábitos, atitudes, expetativas e comportamentos.
2. Identificar todas as variáveis e indicadores quantitativos de suporte a uma correta análise daquilo que é externo às marcas, nomeadamente o ambiente político, econômico e social; tratam-se de dimensões que não são controláveis pela gestão mas que podem ter um enorme impacto na performance da economia, das diferentes indústrias, empresas e marcas (próprias e concorrentes).
3. Mapear, dimensionar e monitorizar de uma forma contínua as dimensões e atributos de controlo interno: relação emocional e comportamental com os diferentes stakeholders, reputação (percepções), experiência (realidade), resultados da atividade no mercado (proteção legal, quotas de mercado e comunicação, cobertura geográfica, logística, preço, touchpoints, equipe e saúde financeira).
Como ponto de partida, há que ter em atenção que a importância e os pesos das diferentes dimensões e dos seus atributos são diferentes entre setores de atividade e mudam também com alterações de contexto. E como ponto de conclusão, há que considerar também que a análise isolada de qualquer um destes conceitos, dimensões ou atributos sem que seja no modelo integrado pode incorrer em enormes riscos de decisões incorretas e com elevados impactos no valor financeiro dos negócios e das marcas.
Os líderes das organizações, que são os reais gestores das marcas através da sua visão, conduta e capacidade de comunicação, têm a capacidade influenciar os stakeholders moldando as suas percepções e experiência. Mais do que nunca, têm de ter agilidade e capacidade de tomar decisões rápidas, têm de assegurar o alinhamento e o compromisso de todos os colaboradores e dos demais stakeholders.
Precisam estar familiarizados com todos os detalhes de estrutura e processos de forma a avaliar toda a organização e gerir simultaneamente planos de continuidade e alterações profundas que permitam fazer emergir marcas e negócios mais fortes.
É necessário colocar no radar que definir ou reforçar a cadeia de comando e responsabilidades, além de procurar e reforçar soluções que estejam alinhadas com o propósito da organização e do negócio, têm de abraçar as obrigações das marcas com a sociedade, assegurar a sustentabilidade da organização com horizontes onde a estratégia e o talento interno.
Ter um foco conjunto, promover uma comunicação clara e eficaz, e por fim têm de ter uma atitude transparente e ética.
Primeiro episódio da série ‘O lojista por trás da marca’ foi ao ar na última segunda-feira (11)
Na busca por apoiar e inspirar empreendedores locais, o Taubaté Shopping anuncia um novo projeto gratuito. A iniciativa “O lojista por trás da marca” oferece uma série de bate-papos com proprietários de marcas estabelecidas no shopping, oportunidade nas quais compartilham seus principais desafios, conquistas e motivações.
A jornada empreendedora pode ser solitária para muitas pessoas e o Taubaté Shopping atento a essa realidade lançou o projeto no início desta semana. Através da série, a intenção é criar um ambiente onde os empreendedores locais possam se inspirar e aprender com as experiências de outros empresários bem-sucedidos.
Eva Santos, Coordenadora de Marketing do Taubaté Shopping, comenta: “Acompanhamos de perto as trajetórias desses profissionais, testemunhando histórias de superação, momentos de tomada de decisões difíceis e a realidade crua do mundo empreendedor. Queremos que este projeto sirva como uma fonte de encorajamento para novos empreendedores e inspire aqueles que já estão nessa jornada.”
A primeira temporada de “O lojista por trás da marca” apresenta a história de um empresário a cada quinzena. O primeiro episódio contou com a participação de Marina e Amanda Ayello, mãe e filha, respectivamente, que lideram a operação da tradicional Marina Calçados. Durante o episódio, elas compartilharam memórias sobre o início de sua jornada empreendedora, a decisão de estabelecer sua loja em um shopping center e os motivos por trás dessa escolha.
Confira o primeiro episódio por meio do link: www.instagram.com/p/CxELhh7v7y_/. A série completa também poderá ser conferia pelas redes sociais do Taubaté Shopping.
Em uma era de intensa inovação tecnológica, o padrão de relacionamento entre marcas e consumidores se transforma. Grandes marcas não apenas proporcionam produtos ou serviços de qualidade, mas também desenvolvem uma forte narrativa ao longo do tempo, fundada na humanização de suas comunicações. A capacidade de surpreender, de evocar o inesperado, que impulsiona o engajamento e motivar o consumidor a voltar, transformando simples compradores em defensores da marca.
Esta surpresa muitas vezes reside na maneira como as marcas se comunicam. E aqui, a estratégia omnichannel, ou multicanal, assume um papel crucial. Na era digital, é insuficiente para uma marca estar presente em um único canal de comunicação. Em vez disso, as marcas precisam tecer uma teia, onde vários canais trabalham em harmonia para oferecer uma experiência homogênea ao consumidor, seja ele online, offline ou em movimento.
Pesquisas indicam que clientes envolvidos por meio de múltiplos canais tendem a comprar 1,7 vezes mais em comparação àqueles que interagem via um único canal. Ao ultrapassar os limites tradicionais e adotar uma abordagem integrada, as marcas ampliam seu alcance e eficácia.
Cada canal tem seu próprio valor e potencial. O SMS, por exemplo, é ótimo para entregar mensagens urgentes, alcançando efetivamente o consumidor, um recente estudo feito pela Upstream para uma operadora de telefonia móvel nacional, aponta que campanhas de retargeting via SMS podem trazer um CTR 3,5 vezes maior que o RCS (Rich Communications Service). Em contraste, o MMS (Multimedia Messaging Service), oferece diversidade de interação através de áudio, fotos e vídeos. Já o RCS, que funciona de forma semelhante ao SMS e também conta com ferramentas multimídias, apresenta taxas de engajamento impressionantes, mas ainda enfrenta dificuldades em ganhar aderência em muitos mercados, na mesma pesquisa foi possível constatar que a taxa de pedidos dos usuários do RCS é 67% maior do que o SMS.
O e-mail, continua sendo uma ferramenta essencial, principalmente por empresas, aqui os desafios como canal de marketing, é atribuído aos filtros de Spam, desativação de notificações e outras estratégias que desafiam as marcas.
No mesmo cenário surgem os aplicativos de mensagens como WhatsApp e Viber que se tornam cada vez mais indispensáveis, a exemplo disso, estatísticas apontam que esses aplicativos são visualizados dentro da faixa de 3 a 5 minutos em um único dia, reforçando seu potencial e sua entrega, apesar dos desafios associados a custos. As notificações push, embora eficazes, precisam ser manuseadas com cuidado para não se tornarem invasivas.
Na vanguarda dessa revolução multicanal, plataformas de mobile marketing surgem como facilitadoras essenciais, contar com uma delas favorece a compreensão e a aplicação da orquestração multicanal para marcas que desejam otimizar sua comunicação.
Ao investir em uma plataforma eficaz, as marcas podem simplificar a complexidade da gestão multicanal, garantindo que cada mensagem, seja ela via SMS, e-mail, aplicativos de mensagens ou notificações push, seja entregue no momento certo e com o impacto desejado. A era digital exige uma orquestração perfeita, e com a ajuda de soluções robustas de mobile marketing, as marcas estão melhor equipadas para superar esses desafios e se conectar genuinamente com seus consumidores.
*Katerina Matthaiou é Head de Produto e Crescimento da Upstream