CAMP abre as inscrições para o maior prêmio de marketing político da América Latina

Organizado pelo Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (CAMP), o Prêmio CAMP da Democracia 2025 celebra o atual momento do mercado no Brasil e destaca os principais profissionais do setor em mais de 30 categorias

Nos últimos anos, o marketing político se consolidou como uma ferramenta essencial no cenário democrático brasileiro, facilitando a comunicação eficaz entre candidatos e eleitores. Com o avanço das tecnologias digitais e a popularização das redes sociais, o setor se aproximou da população, exigindo uma atuação muito mais ágil, dinâmica e interativa com o público. Essa evolução não apenas ampliou o alcance das mensagens políticas, mas também promoveu uma maior participação cidadã no processo eleitoral, fortalecendo os pilares da democracia. Tudo isso potencializado pela enorme facilidade dos profissionais brasileiros em atuar de maneira criativa e resiliente, acompanhando as mudanças no comportamento do eleitorado.

Para celebrar esse importante momento do mercado, os grandes nomes do marketing político brasileiro disputam o Prêmio CAMP da Democracia, lançado em 2019, que celebra de dois em dois anos as principais campanhas eleitorais do Brasil. “Reconhecido como o maior evento de premiação da comunicação política no país, o Prêmio CAMP da Democracia valoriza a criatividade, a técnica e o impacto das campanhas eleitorais e institucionais que moldam o cenário democrático do país. Queremos evidenciar profissionais e agências que se destacam pelo uso estratégico e ético da comunicação na construção de narrativas políticas”, destaca Bruno Hofmann, presidente do Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (CAMP), entidade idealizadora e realizadora da premiação que já conta com mais de 130 associados. Em 2025, a iniciativa vai premiar os principais profissionais do setor em mais de 30 categorias, separadas em “Trabalhos Eleitorais”, divididos por cidades acima e abaixo de 200 mil eleitores, e “Campanhas Governamentais/Institucionais”.

As inscrições para a quarta edição do Prêmio CAMP da Democracia estão abertas e podem ser feitas até o dia 7 de julho, com três etapas de seleção até o veredito final. Os troféus (ouro, prata e bronze) serão distribuídos entre categorias como “Melhor Campanha para Prefeito”, “Melhor Campanha para Vereador”, “Melhor Campanha de TV”, “Melhor Jingle”, “Melhor Ação Viral”, “Melhor Slogan”, Melhor Logomarca”, “Melhor Campanha de Mobilização” e “Melhor Vídeo para Internet”. “Os inscritos passarão pela análise de um corpo de jurados composto por consultores, estrategistas, jornalistas, publicitários e pesquisadores de todas as regiões do país”, explica Cila Schulmann, vice-presidente de relações institucionais do CAMP.

“A seleção dos vencedores será por meio da mesma metodologia de inscrição e julgamento do Pollie Awards, renomado prêmio da Associação Americana de Consultores Políticos, considerado o ‘Oscar do Marketing Político’. Assim, desde a sua primeira edição, o Prêmio CAMP conta com um dos melhores sistemas para que o modelo de perguntas e de análise dos integrantes da Comissão Julgadora seja um eficiente e justo”, explica Guto Araújo, secretário geral do CAMP. “Vale destacar que o prêmio é pautado por critérios técnicos rigorosos e por uma curadoria que valoriza não apenas o resultado eleitoral, mas a inovação, a integridade e o respeito aos princípios democráticos na comunicação”, complementa.

Cerimônia de premiação

Os vencedores da quarta edição do Prêmio CAMP serão conhecidos em um grande evento, que acontece no dia 25 de agosto, no Espaço Bisutti Casa do Ator, na cidade de São Paulo (SP), com a participação dos grandes nomes do mercado nacional. Além da cerimônia de entrega dos prêmios, o evento é uma ótima oportunidade para o networking entre profissionais do setor, agências, consultores, pesquisadores e lideranças políticas. “Mais do que uma celebração dos melhores profissionais do ano, o Prêmio CAMP da Democracia é uma afirmação do papel vital da comunicação responsável na consolidação do processo democrático. Ao premiar a excelência técnica aliada ao compromisso ético, o evento ajuda a elevar o padrão das campanhas no Brasil e reafirma a importância do marketing político como instrumento legítimo de diálogo com a sociedade. Obviamente, reunir o nosso mercado é uma maneira de consolidarmos esse crescimento no país”, completa Dudu Godoy, vice-presidente do CAMP.

Para se inscrever e concorrer ao Prêmio CAMP da Democracia 2025, o interessado deve estar de acordo com o Código de Ética do CAMP. Todos os detalhes para o processo de inscrição, assim como as fichas oficiais, estão disponíveis no site https://campbrasil.com.br/. Mais informações no perfil oficial da entidade no Instagram: @camp.brasil.

Livro desvenda o Marketing Político brasileiro

Lançamento da Geração Editorial tem a participação de 50 especialistas renomados

A última eleição no Brasil, em 2020, contou com mais de 550 mil candidaturas a prefeitos e vereadores – muitos dos quais contaram com o trabalho de consultores e estrategistas políticos, profissionais que surgiram por volta dos anos 80 e transformaram as campanhas eleitorais com pesquisas, jingles, programas de rádio e TV e, mais recentemente com muita Comunicação Digital. Este ano de 2022 terá uma das mais eletrizantes campanhas eleitorais já realizada no Brasil. E eles estarão nelas.

O que é um profissional do Marketing Político? Como ele colabora com a democracia no país? O que ele faz? E sobretudo, como ele faz? Todas essas questões estão no livro “Marketing Político no Brasil” (428 páginas, capa dura, R$ 95,00), que está sendo lançado em Brasília, nesta quarta (11), pela Geração Editorial no São Nobre da Câmara dos Deputados.. O livro foi organizado pelo Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (CAMP), que reúne grande parte dos principais nomes do setor no Brasil e é presidido por Bruno Hoffmann.

O livro, que tem 50 autores, é uma obra atemporal, de referência e essencial para profissionais de Marketing Político, mas também para candidatos, assessores, advogados eleitoralistas, jornalistas que cobrem política, estudantes, Academia e demais interessados em boas práticas de Comunicação para campanhas eleitorais e de governo.

O que se pretende, além de se desvendar possíveis “segredos” da atividade? Com a palavra, Bruno Hoffmann: “Nas eleições municipais de 2020, o TSE recebeu mais de 555 mil pedidos de candidaturas, ou seja, se ser candidato fosse listado como atividade profissional, estaria entre as principais ocupações do país. Mesmo assim, nossa atividade ainda está longe de ter reconhecimento de uma profissão que impacta e move os brasileiros. Temos um sonho que um dia nossa atividade seja compreendida pelos eleitores e pela mídia. Que entendam o nosso papel fundamental na manutenção, aprimoramento e fortalecimento da Democracia brasileira.”

Divulgação – Bruno Hoffmann

O livro “Marketing Político no Brasil” pode ser considerado uma espécie de “bíblia” para o setor. Ele desvenda muito dessa profissão. A obra está dividida em oito eixos: “Planejamento e Estratégia”, “Pesquisas Eleitorais e de Opinião Pública”, “Processo de Criação”, “Formas de Contato com o Eleitor I e II”, “Gestão de Crise”, “Importância de uma Comunicação Permanente” e “Ética no Marketing Político e Combate às Fake News”.

O CAMP (Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político – Desde 2018, quando foi criado, desenvolveu também importantes parcerias para conferir distinção e transparência a essa atividade, explica Bruno Hoffmann. “Estivemos juntos a grandes instituições democráticas brasileiras. Firmamos termo de cooperação com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE); realizamos seminário em parceria com o Senado Federal; mantivemos diálogo permanente com comissões da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e com a Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep). Criamos um projeto com a escola de Formação Política RenovaBR, onde nossos associados são professores para centenas de futuros candidatos. Compartilhamos forças e know-how com diversas associações de consultores políticos internacionais e fomos reconhecidos por instituições como a Universidade George Washington, através da Graduate School of Political Management. Colocamos os profissionais da nossa área na mesa de decisão para trabalharmos juntos pela Democracia”.

Nós temos um sonho, diz Bruno Hoffmann, “que um dia, através do Congresso Nacional, possamos ter leis eleitorais mais claras, democráticas e livres para que o cidadão possa colocar seu nome à disposição de um cargo eletivo a qualquer tempo. É cívico e as campanhas se tornam mais transparentes e acessíveis por darem mais tempo para o candidato dialogar pessoalmente com o eleitor.”

Mais detalhes, links de compra e lançamentos no site do CAMP

Organizador: Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (CAMP) Gênero: Marketing Político

Formato: Capa Dura

Preço: R$ 95,00

Págs.: 428

ISBN: 978-65-5647-071-9

Formato: E-book

Preço: R$ 49,00

ISBN: 978-65-5647-070-2

Fonte: Gaivota Comunicação – Ana Carolina Gaivota

Campanha da Cel Eliane Nikoluk conquista troféus em premiação de marketing político

Coordenada pela Tupy Company Comunicação, campanha à Prefeitura de São José dos Campos recebeu dois prêmios em evento nacional

A Tupy Company, agência que coordenou a campanha da Coronel Eliane Nikoluk à Prefeitura de São José dos Campos, faturou dois prêmios do CAMP – Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político. O 2º Prêmio CAMP da Democracia foi realizado dentro do Expo Fórum Digitalks em cerimônia virtual, na noite da segunda-feira, dia 30/08.

Ao todo, 67 trabalhos, divididos em 3 eixos e 19 categorias, englobando desde os projetos eleitorais, institucionais/partidários e governamentais dos últimos dois anos no Brasil, até trabalhos acadêmicos, editoriais e tecnológicos referentes ao tema, foram contemplados.

Coordenada pelos consultores joseenses Gil Castillo e Marcelo Weiss, da Tupy Company Comunicação, em parceria com a RTV Digital Films, a campanha da Cel. Eliane Nikoluk à Prefeitura de São José dos Campos recebeu dois Prêmios CAMP: troféu de Bronze para “Melhor Inserção de TV”, com a peça “São José em Jogo” e um troféu de Ouro pelo projeto #VozeVez, como “Melhor Estratégia de Redes Sociais”, pela inovação do trabalho desenvolvido, utilizando os canais digitais com humor e como meio de diálogo entre a candidata e a população.

Cel. Eliane Nikoluk foi a grande novidade no cenário político de 2020, em São José dos Campos, recebendo mais de 56 mil votos, o que a levou ao segundo lugar na corrida eleitoral, quebrando a tradição da polarização PT-PSDB em São José dos Campos e tornando-a uma liderança política de expressão na cidade e na região.

Gil Castillo e Marcelo Weiss atuam na área de Comunicação Política e Eleitoral há quase 30 anos, participando de diversas campanhas eleitorais, comunicação de governos, mandatos e partidos em todo o Brasil e no exterior, além da participação de projetos de defesa da democracia e formação política, com foco na participação de jovens e mulheres. Recentemente estiveram em São Tomé e Príncipe, na África, coordenando campanha eleitoral presidencial.

A categoria de “Melhor Campanha Eleitoral para Prefeito” teve dois trabalhos dividindo o troféu de ouro: a campanha “O Rio Vai Voltar a Dar Certo”, para Eduardo Paes à Prefeitura do Rio de Janeiro, desenvolvida pela Rio 2020/Rextek e a campanha de reeleição “Prefeito Alexandre Kalil”, em Belo Horizonte, comandada pela Okê Arô Comunicação.

O Evento

O Expo Fórum Digitalks teve início com uma palestra do professor Todd Belt, Diretor da Graduate School of Political Management da George Washington University. Belt é Ph.D e mestre em Ciências Políticas pela University of Southern California, além de graduado em Economia e Ciência Política pela University of California. O professor concentra suas pesquisas em áreas como: opinião pública, mídia de massa, campanhas e eleições.

Marcelo Weiss e Gil Castilho

Em seguida, um painel com os profissionais associados do CAMP, Cila Schulman, Daniel Machado, Darlan Campos e Paulo de Tarso, debateu sobre a reforma eleitoral e as eleições 2022. O fechamento da abertura, feito pelo presidente da instituição, Bruno Hoffmann, que homenageou os profissionais falecidos no último ano, como Carlos Manhanelli, Duda Mendonça e Einhart Jácome da Paz. Einhart, reconhecido pelas campanhas de Fernando Henrique Cardoso, Ciro Gomes, Durão Barroso (Portugal), entre outros, e um dos fundadores do CAMP, recebeu postumamente o “Prêmio CAMP de Contribuição para a Democracia 2021”.

Para saber mais:
Para conhecer todos os premiados do “2º Prêmio CAMP da Democracia” acesse

Coluna Branding: a alma da marca

E agora Brasil?

Como havia dito, esta é a derradeira coluna de uma série de 3 que acompanhou o pleito eleitoral analisando estratégias de marketing político e as campanhas publicitárias nelas contidas. Agora, tão próximo do fechamento dessa história a pergunta que fica é: “o que será do país após está eleição?”

Minha resposta para este caso é: continuará igualmente em crise institucional.

Não houve nesta disputa uma construção de imagem pública capaz de alinhar os lados opostos, de ser um conciliador por inteligência de proposta, com o convencimento da população de um caminho único que pudesse nos unir em torno desta bandeira.

Estamos saindo do pleito com a sensação de que independente de quem vença, o dia seguinte será de aplicação à força de uma ideia que não convence. De quem vir a governar implantar suas regras ao povo, goste ou não. Isso não ajuda a construir uma governabilidade.

Fica claro por essa eleição que a força das mídia sociais superou as tradicionais influências televisivas e jornalísticas.

Por sua natureza, estes meios oferecem mais facilidade para quem atira pedras, que para aqueles que se defendem sobre um teto de vidro. E esta deverá ser a tônica daqui pra frente, e a análise que deve ser feita pelo brasileiro pós eleição é: queremos manter este estado de resistência? Não seria hora de repensar o que queremos? e não o que não queremos mais? Como diz a emissora de TV: que Brasil queremos para o futuro?

No entanto, a realidade é que qualquer que seja o lado vencedor terá grandes dificuldades para governar, e a tendência é que se estenda uma disputa por anos difíceis como foram os últimos quatros.

O uso do fake news que foi o hit desta campanha não deve cessar, será conduzido com mais estratégia e planejamento, espaçando ações, buscando minar a credibilidade dos adversários, em uma construção oposta, pois, a vitrine tende a mudar.

O brasileiro precisará amadurecer sua visão sobre as notícias, neste caso os comunicadores tem muito a contribuir, teremos que ser capazes de ver por detrás da notícia fake, ver o que se está projetando nesse tabuleiro de xadrez, enfim, teremos que ser mais astutos e teremos que apreender como nação a ser mais resiliente.

Medidas podem ser tomadas contra esta moda de notícias construídas, e para ser sincero, tenha mais medo do remendo do que do soneto, pois, a tônica do próximo governo pode estar nas medidas de controle das mídias. Para qualquer que seja o lado este controle é muito perigoso, cabendo a nós comunicadores posicionarmos quanto ao assunto com inteligência, unificados e com pressão popular. Isso precisa estar na mão da justiça e nunca do executivo!

No mais, há novos players no jogo e o cenário mudou de fase.

O PT tende a ser vencido, mas ainda joga. E mesmo que consiga uma reviravolta no domingo, ainda assim, sabe que perdeu força, e que agora tem concorrência, inclusive na sua hegemonia na esquerda. A imagem do “Lulopetismo” está em cheque após a prisão do seu ícone, uma possível derrota nas urnas. As críticas aberta dos aliados e as lideranças que não emplacam terão um novo espaço para uma ideia à esquerda com características diferentes, que vimos até aqui. Uma proposta menos embasada no carisma e mais estratégia, conteudista. Não é a toa que o crescimento do Haddad no final dessa corrida apareceu após ênfase na diferença entre o currículo dos candidatos, saindo do campo moral e partindo para o intelectual.

Pela primeira vez em toda a campanha tentaram valorizar a imagem de professor ao Haddad, proposta que já havia dado certo com Ciro.

Na direita já está consolidada a ideia de um líder carismático, algo que há poucos anos seria inimaginável e até abominável, mas que hoje terá espaço nesta nova realidade, o centrão já está adaptado, sinalizando sua característica “mindinho”, no game of trones da política brasileira e que levará seu apoio perigoso, sua moeda de troca de governança a quem deve estar no poder.

Mas na direita haverá espaço para um pensamento mais moderado? Ou o PSDB terá que assumir seu lado social-democrata e ir conversar mais próximo das esquerdas?

Isso me parece depender da eleição de São Paulo, que nas últimas semanas foi até mais picante que a disputa nacional.

Enfim, esta eleição mudou o Brasil, isso não tem como negar. Porém ainda não sei se só de mãos ou realmente de ideias!