O consumidor e a compra de material escolar

ACIT divulga pesquisa sobre comportamento dos consumidores em relação à compra de material escolar

A Associação Comercial e Industrial de Taubaté (ACIT) realizou uma pesquisa junto aos consumidores da cidade que tem filhos em idade escolar ou são estudantes, para saber qual é o comportamento em relação as compras de material escolar.

Dentre os entrevistados, a maioria era composta pelo sexo feminino (57,1%), sendo a maior parte com faixa etária entre 25 a 40 anos (33,8%) e entre 41 a 60 anos (31,9%). Em relação a renda familiar, 55,2% está na faixa entre “R$ 2.000,01 a R$ 3.000,00”, 30,5% entre “R$ 3.000,01 a R$ 4.000,00”.

Obs: Os dados divulgados na arte estão somados em algumas categorias, por isso estão diferentes do texto, onde estão divulgados de forma mais detalhada.

Das pessoas que tem alguém em casa que está em idade escolar, 52,7% estudam em escolas públicas, 22,3% em escolas particulares, 11,2% em escolas estaduais, 0,4% tem pessoas que estudam na faculdade. Somente 13,4% deles não tem ninguém estudando.

Quanto a necessidade da compra de material escolar, 64,5% disseram “sim”, que terão que comprar, 20,4% disseram “não”, 7,8% disseram que já compraram e 7,3% disseram que a própria escola fornece.

Uma das preocupações da pesquisa era levantar como os consumidores se preparam para esse período, se fazem alguma reserva e se pesquisam preços. Sobre um planejamento financeiro para as compras, 37,4% manifestou que faz isso “às vezes”, 36,2% “quase sempre”, 15,3% “sempre”, 9,2% “raramente” e 1,8% “nunca”.

Sobre a frequência com que as pessoas fazem a pesquisa de preço antes da compra, 42,3% disse “quase sempre”, 29,4% “sempre”, 26,4% “às vezes”, 1,2% “nunca” e apenas 0,6 respondeu “raramente”.

Desses, mais de 90% realizam ou preferem realizar suas compras nas lojas físicas, e a justificativa para esse comportamento é porque eles gostam de ver o produto ou porque não gostam de esperar a entrega. Além disso, 12,4% dos consumidores acredita que as lojas físicas oferecem maiores promoções e descontos.

Em relação reaproveitam o material escolar que sobrou no ano anterior, a maioria (89,6%) respondeu que sempre reutiliza. Já a compra coletiva não é usual entre os entrevistados.

Os gastos são também uma preocupação, e a previsão da maior parte dos consumidores (43,8%) em relação ao ano passado é gastar menos, 32,5% disseram que pretender gastar a mesma quantia e 23,8% acreditam que vão investir mais. Esse comportamento se confirma porque ao serem questionados porque pretendem gastar menos, 37,0% disseram que estão sem dinheiro e 22,5% disseram que estão reduzindo custos. O preço continua sendo o grande chamariz para a venda, seguida por promoções e sorteios

Quanto aos valores, as faixas seguem a seguinte porcentagem: 38,8% espera gastar “de R$ 100,01 a R$ 200,00”, 28,1% entre “R$ 200,01 a R$ 300,00”, 18,8% “até R$ 100,00”, 13,8% entre “R$ 300,01 a R$ 400,00” e apenas 0,6% espera gastar “de R$ 400,01 a R$ 500,00”, e a preferência (63,8%) é para pagamento à vista e em dinheiro (31,8%).

A pesquisa foi realizada pela FAPETI (Fundação de Apoio à Pesquisa, Tecnologia e Inovação da Universidade de Taubaté) no período de 14 a 20 de janeiro de 2020 e foram entrevistadas 210 pessoas. A margem de erro é de seis pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Bruna Abifadel