Para uma ideia acontecer!

Como tirar uma ideia do papel e colocá-la na rua. Confira oito dicas de um especialista no assunto

Algumas dicas valem ouro na hora de começar uma startup, mas onde encontrá-las, com quem falar, por onde começar? A IN3, software house nascida dentro de uma venture builder, desenvolve projetos desde sua concepção até o produto final e seu CEO Ale Porto tem alguns conselhos para quem quer começar uma startup.

Confira oito conselhos de quem ajuda diariamente startups a transformar ideias em realidade:

– Pesquisar o mercado e identificar quem são os concorrentes. É sempre importante reconhecer se existe espaço para mais um negócio ou, quando disruptivo, se questionar do porquê não foi feito ainda ou se existe algum caso sem sucesso;

– Saber com quem vai se associar, muitos negócios chegam ao fim por escolhas erradas de sócios;

– Ter um business plan do seu negócio muito bem detalhado. Muitas pessoas tem boas idéias, mas não sabem como monetizá-las;

– Não querer abraçar o mundo e fazer tudo sozinho. Se você não conhece bem alguma área, como por exemplo, jurídica ou financeira, é bom recorrer a especialistas para ajudar no seu crescimento do seu negócio;

– Testar! Essa é a melhor maneira de saber se o negócio realmente funciona. Colher feedbacks com o público e até mesmo com amigos e familiares;

– Contratar uma equipe correta é essencial para o sucesso da empresa, equipe e produtividade caminham juntas;

– Uma ideia não acontece sozinha, a prática é muito mais complicada do que parece:

– Acreditar no negócio e ter muita força de vontade fazem a diferença nos momentos mais complicados;

– Timing é a palavra de ordem, saber o momento certo de colocar o produto na rua pode mudar o curso de uma startup.

“Um bom aplicativo se vende sozinho, porém não meça esforços para investir em marketing”, completa Ale Porto.

Fonte: Incube Mobi – Thaina Protta

Vaga para social media em startup

Coletivo de Ideias faz pré-seleção

O Coletivo de Ideias está pré-selecionando para um cliente, uma startup de tecnologia em São José dos Campos/SP:

– Profissional de Social Media: experiência em campanhas digitais, análise de redes sociais.

Salário + benefícios, ambiente de trabalho muito bom e plano de carreira.

Enviar currículo/portifólio com pretensão salarial para maru@coletivodeideias.com.br

Aplicativo busca impactar a educação

Inovação para Educação: ClassApp

Em 2015, o Governo do Estado de São Paulo propôs um grande desafio a todas as Startups do Brasil: resolver cinco grandes desafios pendentes na educação pública. A ClassApp foi finalista deste Edital, se propondo a atender duas dessas demandas:

  • Aumentar o engajamento dos pais na vida escolar dos filhos,
  • Criar sistema de interação social entre alunos, pais, coordenadores e gestores

A partir daí, a startup teve a oportunidade de validar sua proposta, por meio do projeto piloto que envolveu nove escolas técnicas do Centro Paula Souza no interior paulista e beneficiou mais de 10 mil alunos e seus familiares!

Estamos muito felizes em ver os resultados iniciais e estamos em busca de instituições que queiram apoiar a expansão do projeto!

Quer ver como o ClassApp está ajudando as escolas? Veja esse vídeo.

Estratégia para sobreviver no mercado

Startups: como fazer o negócio dar certo
Porcentual de sobrevivência ainda é baixo no Brasil; professor do ISAE — Escola de Negócios dá dicas para boa administração

As startups continuam sendo as apostas do mundo dos negócios e vêm ganhando cada vez mais espaço e incentivo no Brasil: nesta semana, a Financiadora de Pesquisas e Estudos (Finep), do Ministério da Ciência e da Tecnologia, anunciou um plano para investir em pelo menos 50 startups no país que faturem até 3,6 milhões anuais (cada uma receberá até R$ 1 milhão). Fomentar o mercado é essencial, porém, é preciso estratégia além do capital para sobreviver — pesquisa do Sebrae mostra que 50% das startups no Brasil morrem em menos de cinco anos.

Businessman looking at drawings on a wall

São vários fatores que levam a esse alto porcentual, mas há quatro principais, diz o professor de estratégia e inovação do ISAE — Escola de Negócios, Sérgio Itamar: produtos pouco criativos, capital insuficiente/ausência de viabilidade do negócio, sócios sem sintonia e equipe despreparada. “Ainda há uma falta de preparo do empreendedor para o mundo dos negócios. Uma preparação adequada economiza muito tempo e dinheiro. O empreendedor não pode negligenciar o estudo e a sua preparação como executivo, inclusive buscando experiências anteriores”, salienta.

Como a startup já nasce com vocação para grandes proporções e alcance, os erros podem causar impactos significativos, salienta Itamar. “Os erros de gestão e estratégia, na administração e no controle e prioridade de gastos e fluxo financeiro e no acordo com acionistas devem ser tratados com o devido cuidado”, comenta o professor.

O que fazer

Sérgio Itamar frisa que o empresário que começou uma startup deve buscar em primeiro lugar uma organização de apoio a empreendedores — o ISAE, por exemplo, conta com o programa Aceleradora ISAE Business, que apoia projetos e empresas de alunos com ações que incluem networking, capacitação e mentoria, realizada por profissionais, consultores e professores da instituição (todos os anos é aberta também uma vaga para a comunidade). “Consulte empreendedores com experiência e aprenda o máximo que puder. Um empreendedor de sucesso jamais deixa de aprender e buscar fontes de aperfeiçoamento. Seja humilde em admitir e buscar o conteúdo que lhe falta”, frisa o professor.

Itamar lembra: o empreendedorismo é, acima de tudo, uma postura. “Então, apesar da importância indelével do preparo pessoal e das competências administrativas, é preciso realizar, fazer acontecer. Não esquecer de seu papel na liderança e protagonismo nessa aventura pelo mundo dos negócios”, completa o especialista.