Coluna Propaganda&Arte

2020: o ano do LinkedIn (você está pronto?)

Não estou falando que outras redes sociais não estão tendo resultados expressivos, como Pinterest e TikTok. Aliás, para algumas métricas temos resultados impressionantes (vale se informar). O ponto aqui é que o LinkedIn, para marcas e profissionais, está se tornando a bola da vez em um cenário de pandemia onde buscar um emprego/melhorar a carreira virou item essencial.

Tchau, selfies. Oi, novo emprego!

Antes da pandemia, você podia tirar fotos incríveis de suas viagens pelo mundo, da sua ida à academia, do seu café gourmet em algum lugar caro, tudo pela exibição, pelo registro do momento importante para você ou apenas por inércia social. Agora, com o cenário de isolamento, home office, desemprego e novas oportunidades na internet, o LinkedIn ganha maior relevância, apresentando um crescimento considerável nos últimos anos, segundo um estudo do Hubspot.

LinkedIn é 277% mais eficaz na geração de leads do que o Facebook e o Twitter

As marcas já sabiam disso e os geradores de conteúdo também. Por isso, naturalmente, os anunciantes estão cada vez mais presentes na rede social mais engravatada da rede. Se agora o fluxo cresceu devido ao número de desempregados e esse não é um público potencial, deixo para vocês analisarem. Afinal, o desempregado de hoje, pode buscar cursos e consultorias e conseguir um emprego amanhã. Já pensou nisso? Qual é o seu produto? Qual sua profissão? Por que ainda não está no LinkedIn ativamente?

Image by Ernesto Eslava from Pixabay

90% dos recrutadores usam regularmente o LinkedIn

Você está feliz no emprego que está? Está desempregado? Para todas as respostas, a sua presença no LinkedIn está virando uma necessidade. As pessoas perceberam que o emprego e suas paixões de vida estão convergindo e é muito importante encontrar empresas que possuem os mesmos valores que você. É isso, uma tendência dessa geração e os algoritmos do LinkedIn são ótimos em casar estas afinidades, oferecendo algumas funções interessantes, principalmente para clientes premium, como saber qual empresa viu seu perfil, ou seja, é quase um Tinder das empresas onde o “flerte profissional” é liberado!

98% dos profissionais de marketing de conteúdo utilizem o LinkedIn para marketing de conteúdo, especialmente para marketing B2B e geração de leads

O LinkedIn de antes da pandemia não é o mesmo do pós-covid-19. Não pelo site em si, mas pelo usuário e pelas formas de interação. Aos poucos, aquelas pessoas que antes só falavam em tom sério, estão se abrindo, dialogando de forma mais indireta, pessoal, “afrouxando a gravata”, por assim dizer, em uma metáfora que explica uma mudança considerável de postura e tom dos usuários da rede social mais procurada pelos RHs.
Você percebeu alguma mudança nas interações pelo LinkedIn? Tem acessado todos os dias? Está percebendo alguma mudança na linguagem das pessoas e tipos de conteúdos?

Você está pronto para esse momento?

Ainda é cedo para dizer que 2020 é o ano do LinkedIn, mas arrisco afirmar isso. As pessoas perceberam que futilidades, como selfies vazias, não podem tomar mais tempo do dia do que uma leitura, um curso, uma ação voltada ao seu trabalho e a busca por suas paixões. O trabalho agora tomou uma nova dimensão para as pessoas e, consequentemente, a rede social favorita das empresas também. E você? Já está fazendo parte dessa mudança?

Final de Game of Thrones divide opinião de fãs no Twitter

A Scup, plataforma de monitoramento de redes sociais, registrou os principais comentários sobre a série feitos na rede social

Um dos seriados mais populares da história do entretenimento chegou ao fim. Depois de 70 episódios de Game of Thrones, a HBO exibiu o último deles ontem (19) e rendeu muitos comentários nas redes sociais. Segundo estudo realizado pela Scup, plataforma de monitoramento de redes sociais, foram registrados 818 mil tweets sobre o último episódio da série feitos durante o domingo (19) e a madrugada de segunda-feira (20). O pico de menções aconteceu durante a exibição do episódio, entre 22h e 23h.

Os top 3 assuntos mais citados

O termo “final”, se referindo ao final da série, foi o mais utilizado pelos usuários: 62,8% dos tweets falavam sobre o desfecho de GOT. Só que nem todo mundo gostou de como as coisas acabaram em Westeros: 7,7% dos usuários achou o final ruim, e o “Não gostei” foi o veredicto que mais apareceu nos posts.

Além do final da série, os personagens Daenerys e Jon Snow foram os outros assuntos mais comentados no Twitter. Muita gente ficou triste com o fim da mãe dos dragões, mas também teve quem gostou de como a personagem acabou por conta de suas atitudes violentas. Sua trajetória foi lembrada por muitos, afinal, foram 8 temporadas acompanhando-a viajar em busca do Trono de Ferro. Já com relação a Jon Snow, dentre os tópicos que revoltaram os usuários, seu destino final, sua verdadeira identidade, sua cena com o dragão Drogon e a falta de vingança de Verme Cinzento foram os temas mais recorrentes.

Apesar da grande popularidade, Daenerys e Jon não foram os únicos personagens citados: Arya Stark foi a terceira pessoa mais citada pelos usuários e Bran Stark também apareceu no ranking, mas ficou atrás de Drogon.

Lista dos personagens mais citados

Considerando apenas os tweets que citavam algum personagem, o ranking de menções foi:

– Daenerys – 31,5%

– Jon Snow – 18,2%

– Arya Stark – 18,2%

– Drogon – 16,7%

– Bran Stark – 15,5%

Criaturas

Quando o assunto eram as criaturas de Westeros, os dragões levaram a melhor: eles apareceram em 78,6% dos tweets sobre esse assunto, ganhando dos lobos (15,9%) e do cavalo branco do quinto episódio (5,4%). Drogon foi a criatura mais citada, seguido por Fantasma.

Lugares

Dos tweets que citam alguma localização de Westeros, o Norte teve o maior número de menções, com 46,7%, seguido da Muralha (31,2%) e de Winterfell (12,9%). As casas foram pouco comentadas durante o episódio final. A que teve mais menções foi a Casa Stark, seguida pela Casa Targaryen e então a Casa Lannister.

As mortes

A morte foi um assunto frequente nas oito temporadas de Game of Thrones. No último episódio, 4,5% dos tweets falaram sobre o tema. A personagem mais associada à morte foi Daenerys Targaryen: quase metade dos posts sobre esse assunto citavam a rainha. O segundo lugar ficou com Jon Snow, e o terceiro, Arya Stark.

O trono de ferro

Apesar de o último episódio revelar quem ficaria com o Trono de Ferro, poucos usuários comentaram o tema: menos de 5% dos tweets falavam diretamente sobre a cadeira feita de espadas.

Loucura

Apenas 1% dos tweets continham o assunto loucura, mas, desses, 58,8% citavam a “Rainha Louca”. A maioria dos posts sobre o assunto foi neutro (73,34%), mas os negativos foram mais que o dobro dos positivos: 18,22% contra 8,44%, respectivamente.

O serviço da HBO Go

A HBO Go foi pouco citada durante o último episódio, mas as menções negativas marcaram o tema: 22,22% dos tweets falando do serviço de streaming foram negativos. A maioria foi neutra (68,52%), e os positivos somaram 9,26%.

Fonte: Motim.cc – Bruno Lino

Monitoramento, fake news e público

Monitorar as redes sociais de sua marca pode ajudar no tratamento de fake news e a conhecer melhor o seu público

Por Renato Shirakashi*

O mundo atual é conectado e as conversas acontecem no ambiente digital, por isso, saber o que falam de sua marca é imprescindível para criar ações assertivas. Veja 5 razões para monitorar a sua marca e como tirar proveito disso.

Renato Shirakashi | Criador da Scup e General Manager da Sprinklr

Toda marca que tenha interesse em crescer e se consolidar no mercado precisa estar presente nas redes sociais. Palco de discussões de grande parte da sociedade, essas mídias assumiram um papel importante na divulgação e relacionamento entre a empresa e seus consumidores. O público começou a utilizar desses recursos para comentar sobre suas opiniões e gostos, e acompanhar o que é dito online se tornou imprescindível no processo de conhecer e entender os seus desejos.

Enquanto a criação e aplicação de uma pesquisa de mercado envolve altos gastos e muita demanda de tempo, monitorar o que dizem e opinam nas redes sociais por meio de plataformas como a Scup Social é um trabalho mais ágil, dinâmico, menos custoso e ainda ajuda as marcas a criarem ações imediatas para aproveitarem o que está sendo dito naquele exato momento.

Dentro deste cenário, não dá para não ter uma conta no Facebook, um usuário no Twitter ou um perfil no Instagram e não acompanhá-los cuidadosamente. Monitorar sua marca significa ter posse de informações valiosas. Isso por si só já justifica um monitoramento, mas ainda há mais razões para acompanhar de perto as métricas da sua empresa no mundo digital.

Identificar e tratar as fake news

As notícias falsas, também conhecidas pelo termo em inglês fake news, fazem cada vez mais parte do nosso dia a dia, e isso não é mais novidade. Até haver uma solução para acabar com essa tendência é necessário estar atento aos conteúdos publicados, sobretudo nas redes sociais. Sejam totalmente falsas, meias verdades ou notícias fora do contexto, um boato espalhado na internet pode comprometer a imagem de uma marca. Monitorar as redes sociais ajuda a identificar mais facilmente estas eventuais mentiras. Com uma ferramenta própria para isso é possível observar em tempo real a propagação dos conteúdos que mencionarem o nome da empresa ou termos relacionados e identificar quando uma fake news é publicada para poder desmentí-la em um curto espaço de tempo. Mas é importante relembrar: as ferramentas não detectam perfis e nem notícias falsas. Por isso é necessário estar sempre atento ao monitoramento.

Conhecer as ações dos seus concorrentes

Quando queremos saber algo sobre uma determinada marca, basta entrar em suas redes sociais. Lá é possível ter uma ideia da imagem que ela quer passar para os seus consumidores ou futuros clientes por meio dos comentários positivos, reclamações, o atendimento da empresa, quantidade de curtidas, serviços, promoções, campanhas etc. Mas sem uma ferramenta de monitoramento fica impossível acompanhar o que dizem sobre os seus concorrentes de forma prática e ágil. E conhecer as ações de quem compete diretamente com você é valido para entender melhor sobre o mercado em que atua, fazer benchmark, conhecer o seu próprio negócio e identificar oportunidades e mudanças.

Identificar o comportamento do público com relação a sua marca

As ferramentas de monitoramento de redes sociais devem, também, conter a possibilidade de analisar o sentimento da menção. Com isso é possível perceber se o posicionamento do público perante a sua marca é positiva, negativa ou neutra. Essa etapa é uma das mais importantes na avaliação e classificação das opiniões coletadas no monitoramento porque ajuda a estudar quais estratégias ou produtos funcionam para sua marca e o que pode ser melhorado ou contornado, e identificar como anda a saúde do seu produto ou serviço.

Evitar crises

Com um monitoramento de redes sociais é possível saber de todas as menções aos termos relacionados com o seu negócio — seja o nome da sua marca, do seu produto e até mesmo do seu concorrente. Dessa forma é possível saber quando alguém estiver falando sobre você ou sua área de atuação. Isso significa que fica mais fácil para a empresa identificar qualquer crise que venha a acontecer e contornar a situação rapidamente. Nada de ser o último a saber e ainda ter de lidar com uma bola de neve.

Identificar oportunidades

Ao monitorar uma marca, nada passa despercebido. Com a ferramenta certa, é possível saber toda vez que um consumidor mencionar o nome do seu negócio, independente se utilizarem o @ ou não. Dessa forma, a empresa pode não só responder os clientes que entram em contato diretamente, mas também aqueles que estão comentando aleatoriamente sobre a marca. Se alguém posta no Twitter que achou seu último lançamento incrível, mas está na dúvida se irá comprá-lo, por exemplo, o time pode respondê-lo com três razões imperdíveis para adquirir o produto — e engana-se quem achar que a maior conquista nessa interação é a venda. Quando um consumidor é surpreendido positivamente, ele passa a enxergar a marca com outros olhos.

*Sobre Renato Shirakashi

Renato é formado em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo e desenvolvedor de produtos da área de tecnologia, focadas em melhorar a comunicação entre empresas e consumidores. Hoje atua como General Manager da multinacional Sprinklr, onde tem o apoio e respaldo para a o desenvolvimento da sua principal criação, a plataforma Scup.

Fonte: Motim Conteúdo Criativo – Bruno Lino

Arena Corinthians é tema de trabalho de publicitária

Publicitária apresenta trabalho final de especialização sobre Arena Corinthians em São Paulo

A ex-aluna do curso de pós-graduação em Comunicação Corporativa, Marketing e Mídias Sociais da Universidade de Taubaté, Juliana de Oliveira, apresentou o resultado de sua pesquisa sobre um dos estádios de futebol mais modernos do mundo ao Coordenador de Midias Digitais e Imprensa da Arena Corinthians, o jornalista Gabriel Nicolatti.

A publicitária realizou a monografia de conclusão do curso analisando a marca e a interação das postagens da instituição por meio das redes sociais Twitter e Instagram e foi convidada pelo coordenador, em março de 2017, a levar seu trabalho à Capital paulista.

Juliana desenvolveu sua pesquisa ao longo de 2016 e investigou de que maneira a Arena Corinthians se tornou uma marca desde sua inauguração em 2014 e de que forma ela está presente nas mídias sociais, por meio de posts e imagens publicadas e compartilhadas. “Na monografia, eu descrevo que a Arena é a casa de um time e sua torcida, ela é uma representação real do sentimento que o torcedor sente pelo clube, um local de visitação e de admiração. É muito mais do que um estádio”. E isso se reflete em imagens e posts feitos por torcedores e pelo setor de comunicação da Arena. “Eu achei o trabalho muito bacana. Acho que esse feedback é muito importante, fundamental, para a evolução dos canais de comunicação da Arena Corinthians”, elogiou o jornalista Gabriel Nicolatti, sobre a iniciativa da publicitária.

O Coordenador de Mídias Digitais e Imprensa da Arena aponta que a página do Facebook é a fanpage de estádios que mais cresceu no Brasil, nos últimos meses, já alcançando 200 mil seguidores e que o perfil no Instagram é o maior, entre arenas esportivas/estádios, em todo o mundo, com meio milhão (500k) de seguidores. Para Nicolatti, a investigação feita por Juliana revelou desafios para a evolução dos canais de comunicação da instituição. “A análise a respeito da linguagem dos nossos posts é correta. Um dos objetivos é estabelecer uma personalidade à marca Arena Corinthians, nas redes sociais, com uma linguagem que aproxime a Arena de seus diferentes públicos de interesse”.

A publicitária ressalta a importância da pós-graduação na área. “O curso oferece ferramentas importantes para saber como as mídias sociais funcionam e de que maneira empresas e públicos interagem. Hoje em dia isso é fundamental”. Para a coordenadora do curso, Profª Dra. Eliane Freire de Oliveira, a dedicação da ex-aluna foi o resultado de sua formação na Unitau como um todo, já que ela graduou-se em Publicidade e Propaganda apresentando um projeto sobre marketing esportivo no trabalho de conclusão do curso e, logo em seguida, decidiu fazer a especialização. “Juliana tem o perfil ideal para o trabalho com mídias sociais, pois é observadora aos detalhes e analisa estrategicamente os efeitos da comunicação”, afirma a docente. “Esse reconhecimento mostra que ela está em um caminho promissor e atenta às necessidades do mercado”.

Fonte: coordenação da PósCom