ACIT participa de Hackathon promovido pela FATEC

ACIT é convidada para participar como “desafiadora” do 1º Hackathon promovido pela FATEC

No início do mês de novembro, a Associação Comercial e Industrial de Taubaté (ACIT) participou do 1º Hackathon, promovido pela Faculdade de Tecnologia de Taubaté – Centro Paula Souza (FATEC).

O presidente da ACIT, José Saud, durante evento HACKATHON

O Hackathon – modalidade Ideiathon – é uma maratona de ideias e a cada edição uma empresa ou instituição é convidada para participar apresentando um problema real para que os alunos possam trabalhar em possíveis soluções. Ao final, o “desafiador”, ou seja, a empresa convidada, é quem decide qual é a melhor solução.

Os alunos são divididos em equipes para que possam resolver o desafio de maneira rápida e eficiente, tendo como principal objetivo o aprimoramento dos estudantes nas técnicas de projeto, além de desenvolver a capacidade de trabalho em equipe e também o estímulo ao uso da criatividade e do aperfeiçoamento na habilidade de resolver problemas sob pressão.

HACKATHON de novembro tem apoio da ACIT

Nessa edição participaram 20 alunos, divididos em seis grupos, que foram avaliados por uma banca formada por professores da faculdade e demais avaliadores. A inscrição foi realizada pela internet e aberta ao público de forma gratuita e voluntária. Cada grupo recebeu um certificado de participação.

Fonte: Assessoria de Imprensa ACIT

Coluna “Discutindo a relação…”

Virar o jogo

Um dos pontos mais comentados em congressos, palestras, artigos, textos, podcasts e etc é a perda de valor das agências de propaganda. Podemos traduzir essa perda de valor por perda de importância e/ou relevância.

Há uns cinco ou seis anos esse tema passou a ser mais frequente e as mudanças recentes que vimos acontecer nas grandes holdings de propaganda parecem corroborar o ponto de vista defendido por muitos: as agências perderam relevância.

Isso se deu muito especificamente na relação com os anunciantes.

Há muitos fatores que são apontados para que esse recuo de importância no cenário de marketing e comunicação acontecesse. Concordo com a maioria deles. Mas vou destacar um que ouvi ou li recentemente e que acredito ser o mais decisivo: as agências não desenvolveram outros músculos além da criatividade ligada à comunicação.

Imagem de Lukas Bieri por Pixabay

Sim! O que é o maior trunfo das agências também pode ser visto como fator limitador. Vejamos: as agências não perceberam que os clientes tinham demandas que estavam além de uma boa ideia e de uma boa campanha traduzida em belas peças publicitárias.

As novas demandas dos clientes passavam e passam pela solução de problemas de negócios. Trata-se do já famoso e repetido “fazer o ponteiro de resultados mover-se para cima”. Trata-se de pensar na experiência total e completa do consumidor, em resolver gargalos e antecipar saídas a partir de novos comportamentos, usos e necessidades do consumidor.

Está bem além de ter ideias de comunicação! É pensar com cabeça de “resolvedor de problemas do cliente”. O que o fará bater as metas? Atingir os resultados? Virar líder do segmento? Ganhar consumidores novos? Ter novos produtos? E novos serviços?

E foi neste ponto crucial que as consultorias acharam a brecha de ouro para fazer sangrar ainda mais o já combalido grau de relevância das agências. Eles discutem isso: soluções voltadas para incrementar o negócio. E agora as consultorias, para o temor geral dos publicitários, investem também em comunicação e criatividade.

Calma lá, entretanto. Não é o fim do mundo das agências. Boa parte delas, principalmente as menores, independentes e ágeis já percebeu o que está rolando. Já sacaram. E estão jogando o jogo dentro do novo esquema tático. Tem mais facilidade porque são rápidas, enxutas e com poucos níveis hierárquicos. Algumas das grandes agências ligadas às grandes holdings também já sacaram. Mas tem mais dificuldades porque são lentas, grandes e com muitos níveis hierárquicos.

Imagem de rawpixel por Pixabay

Eu acho que dá pra igualar e até virar o jogo. As agências ainda voltarão a jogar bonito. E com eficácia! Eu boto fé!

“Afinal de contas, não tem cabimento. Entregar o jogo no primeiro tempo.
Nada de correr da raia, nada de morrer na praia.
Nada, nada, nada de esquecer.
Do balanço de perdas e danos.
Já tivemos muitos desenganos.
Já tivemos muito que chorar.
Mas…”