Tech Valley Summit, o Festival Tecnológico da ASSECRE começa nesta quarta (23)

Após 20 anos de Feissecre, a ASSECRE organiza novo formato de evento com exposição de robótica, cibersegurança, realidade aumentada, automação e outras tecnologias de empresas do Vale do Paraíba e mundiais. O vice-governador Felício Ramuth e o prefeito Anderson Farias são presenças confirmadas na abertura.

A 1ª edição da “Tech Valley Summit”, organizada pela ASSECRE – Associação das Empresas do Vale do Paraíba, que será realizada de 23 a 25 de julho, no PIT- Parque de Inovação Tecnológica, em São José dos Campos (SP) terá sua abertura nesta quarta-feira, a partir das 9h. Os diretores executivos da ASSECRE, Eduardo Piloto, Gabriel Araújo e Wagner Siqueira irão receber os convidados e darão as boas-vindas aos presentes.

A abertura contará com imprensa, convidados e autoridades, entre elas: o vice-governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth; o prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias; o presidente do PIT, Jefferson Cheriegate; o presidente do CRT- Conselho Regional dos Técnicos Industriais, Gilberto Takao Sakamoto.

Para a abertura, Gilberto Takao Sakamoto irá falar sobre a importância dos técnicos no ecossistema de inovação. O presidente do PIT, Jefferson Cheriegate abordará sobre a inovação regional e como a Tech Valley Summit alavancará conexões e negócios.

O prefeito Anderson Farias falará sobre a vocação tecnológica de São José e como o poder municipal fomenta a tecnologia e inovação e apoia o desenvolvimento do setor. E o vice-governador, Felício Ramuth, além de vir pessoalmente conhecer a Tech Valley Summit, dará ênfase ao compromisso do Estado com as políticas públicas de inovação, investimentos e desenvolvimento econômico regional.

Após a cerimônia oficial será realizado um painel sobre o Futuro em Construção: Indústria Inteligente, Sustentável e Inclusiva na RMVale e Litoral Norte. Participam Jefferson Gomes, Diretor de Inovação da CNI e Professor do ITA; Jeferson Cheriegate, Presidente do PIT; tendo o mediador, Luis Pasquotto, engenheiro mecânico-aeronáutico pelo ITA, com 40 anos de experiência na indústria, como Embraer, Avibras, Cummins.

Exposição, Palestras e Visitação de Alunos da Rede Pública

A “Tech Valley Summit” vai impactar o público pelo dinamismo e inovação, reunindo no mesmo lugar, mais de 40 expositores (robótica, cyber segurança, realidade aumentada, automação) e mais de 40 palestras, com nomes dos cenários nacional e internacional de vários setores. O objetivo é conectar empresários, startups, investidores e instituições de ensino.

Um grupo de estudantes da rede de ensino municipal serão levados para conhecer a Tech Valley Summit, para inspirar jovens para as carreiras de tecnologia e inovação.

O evento traz experiências práticas e tecnológicas: Área de exposição de tecnologia – Centro 4, Arena de robótica – Corredor da UNESP, Arena de cibersegurança – Sala 2, Carretas itinerantes com robótica, automação e realidade aumentada.

E contará com quatro trilhas: Trilha 1- Educação Técnica e Carreiras na Indústria; Trilha 2 – Investimentos e Cooperação Bilateral; Trilha 3 – Tecnologia e Indústria 4.0 e Trilha 4 – Diversidade, Inclusão e Inovação Social

Serviço – Tech Valley Summit 2025 – ASSECRE

A “Tech Valley Summit” é gratuita, com ingresso solidário: pede-se a doação de 1 kg de alimento. Há necessidade da inscrição antecipada para acompanhar as exposições, palestras e debates. As vagas são limitadas e estão quase esgotadas.

Para participar acesse esse link. 

Informações: https://www.techvalleysummit.com.br/

Fonte: Solução Textual – Renata Vanzeli

Dobraduras de Tsuru é a homenagem do Shopping Jardim Oriente para o aniversário de São José

A dobradura em formato de tsuru simboliza paz, felicidade e sorte

O Shopping Jardim Oriente durante toda essa semana, de 21 a 27 de julho, fará uma ação com os clientes para comemorar os 258 anos de São José dos Campos, cuja data de fundação é 27 de julho. A ação é para que o público do centro de compras também manifeste seu amor pela cidade.

Na portaria principal do shopping, a Portaria Tsuru, terá um lounge com os papéis e um manual de instrução para a realização da dobradura Tsuru, para que as pessoas participem desta homenagem, fazendo elas próprias as dobras em formato de passarinho.

Haverá uma caixa acrílica para serem depositadas as dobraduras, a ação é conquistar os 1000 tsurus, como sugere a lenda.

A lenda tsuru diz que a cada produção do passarinho, a pessoa deverá mentalizar um desejo. Ao conseguir realizar os 1000 tsurus, a intenção será concretizada.

“A ideia é que todos participem desta manifestação de carinho: clientes, lojistas, colaboradores. São nossos votos de paz, alegria e prosperidade para os seus próximos anos. Em nome do grupo AD Shopping, dos empreendedores e da administração do Shopping, parabéns a esta cidade, que é uma referência para o Brasil em aeronáutica, tecnologia, negócios, bem-estar e qualidade de vida”, manifestou Alexandre Balúgoli, gerente geral do Shopping Jardim Oriente.

Bom, bom mesmo, é viver em São José

Outra homenagem à São José dos Campos poderá ser vista pelos telões espalhados pelo Shopping Jardim Oriente, onde os clientes poderão conferir o que a cidade desenvolve para o cidadão. Esta ação é em parceria com a Prefeitura de São José dos Campos. Porque todos sabem: “ Bom, bom mesmo, é viver em São José”

“O centro de compras fez essa parceria com a prefeitura, para trazer ao empreendimento o clima de festa, para as pessoas verem que existem muitas conquistadas da cidade que merecem ser comemoradas. É uma conquista para todos que vivem aqui”, comentou Glaucia Acciarito, gerente de marketing do Shopping Jardim Oriente.

Shopping Jardim Oriente: Rua Andorra, 500, Jd. América, São José dos Campos – SP. www.shoppingjardimoriente.com.br. Estacionamento: GRATUITO

A “Bola de Cristal Digital” do marketing contemporâneo virou realidade com a IA

Por Danielle Oliveira Lopes*

Vivemos uma era em que o marketing deixou de ser apenas uma arte de persuasão e passou a operar em outro plano – quase místico – de antecipação de vontades. Se Freud acreditava que o inconsciente molda nossos desejos mais profundos, hoje a Inteligência Artificial (IA) começa a decifrar essa mente oculta com uma precisão que nos aproxima de uma era de “marketing premonitório”. É aqui que nasce o Marketing Subconsciente, uma das maiores promessas da próxima década.

Estudos indicam que até 95% das decisões de compra são tomadas de maneira inconsciente, e as empresas que dominarem essas novas ferramentas moldarão o futuro do engajamento com o consumidor. Assim, não é exagero sugerir que a era da “bola de cristal digital” chegou. O que antes parecia ficção científica tornou-se realidade comercial: sistemas de IA que processam 100% dos dados de consumidores em tempo real para prever suas necessidades antes mesmo que eles as identifiquem.

Ferramentas como Rastreamento Ocular, Codificação Facial e Testes de Associação Implícita revelam que o subconsciente humano processa estímulos 200 mil vezes mais rápido que o pensamento consciente. Isso transforma completamente a capacidade das empresas de personalizar experiências – não é mais sobre reagir aos comportamentos, mas antecipá-los com precisão quase sobrenatural.

A partir da análise de vastos conjuntos de dados comportamentais, a IA é capaz de prever escolhas antes mesmo que os consumidores saibam o que querem. Isso não é apenas sobre cookies ou histórico de buscas — é sobre interpretar microexpressões, hábitos de navegação, hesitações diante de uma vitrine virtual. E fazer com que um simples banner pareça ter lido seus pensamentos. Trata-se de um avanço que não só acelera a conversão, mas transforma a relação entre marcas e pessoas em algo mais fluido, quase íntimo.

Não se trata apenas de algoritmos trabalhando em segundo plano. Estamos falando de IA Agêntica: sistemas autônomos capazes de aprender continuamente, tomar decisões e agir em nome da marca – ou, em breve, em nome do consumidor. Em um futuro não muito distante, um agente de IA poderá negociar com outro agente em uma jornada de compra sem que nenhum ser humano tenha clicado em um botão. Isso muda tudo. A lógica de funil, os gatilhos tradicionais, a régua de comunicação… tudo precisará ser repensado.

Por ora, os resultados são incontestáveis. Segundo um estudo, 65% dos consumidores consideram promoções direcionadas um fator decisivo para realizar compras. Empresas que implementaram segmentação avançada utilizando IA registraram aumentos de 1% a 2% nas vendas e melhorias de 1% a 3% nas margens de lucro. Algoritmos de propensão à compra, recomendação personalizada e otimização de tempo de envio estão no centro desta revolução, analisando grandes volumes de dados em tempo real para aumentar taxas de conversão e reduzir o desperdício de recursos em campanhas ineficientes.

Contudo, a verdadeira transformação ainda está por vir. Em dois a quatro anos, a IA não estará apenas otimizando nossas campanhas, mas sentada do lado do comprador, atuando como guardiã de seus interesses. As implicações são profundas: campanhas aprimoradas por IA serão filtradas antes de atingir olhos humanos, a sofisticada pontuação de leads poderá se tornar irrelevante, e o rastreamento comportamental será potencialmente contornado pela proteção de privacidade habilitada por IA. Esta evolução nos obriga a repensar fundamentalmente nosso papel como profissionais de marketing.

Para navegar neste novo cenário, precisamos construir um ecossistema de tecnologia estruturado em cinco pilares fundamentais:

  1. Dados: coleta e unificação de informações sobre consumidores.
  2. Decisão: uso de IA para prever interações ideais.
  3. Design: criação dinâmica de conteúdo personalizado.
  4. Distribuição: envio da mensagem certa, no momento certo, pelo canal correto.
  5. Medição: análise constante do desempenho das campanhas.

Estamos evoluindo da Economia da Atenção para a Economia da Intenção, na qual a IA molda escolhas e decisões. Neste novo paradigma, usar IA no marketing não será simplesmente sobre fazer as coisas mais rápido, mas sobre fazer as coisas parecerem certas – sobre anúncios que, além de direcionar, realmente conectem, sobre criatividade que, além de eficiente, seja verdadeiramente atraente. Os dados mostram que o conteúdo e a análise de dados já dominam o uso prático da IA Generativa no marketing, com mais de 50% dos profissionais utilizando IA para ideação de conteúdo e quase 44% para produção.

Enquanto muitos profissionais de marketing ainda usam a IA para acelerar tarefas existentes – redigir textos, gerar imagens, prever cliques – a verdadeira disrupção está no horizonte. O maior risco não é a IA substituir os humanos, mas sim transformar os próprios consumidores em entidades automatizadas, protegidas por suas próprias inteligências artificiais. Quando isso acontecer, os filtros serão mais rígidos, os caminhos mais curtos e a concorrência por atenção muito mais feroz.

A próxima fronteira exigirá mais do que personalização. Exigirá sensibilidade. Marcas terão que gerar sinais confiáveis não apenas para pessoas, mas para os sistemas que representam essas pessoas. Seremos obrigados a produzir conteúdo que passe no crivo emocional das IAs, que entenda o contexto, que não apenas seja bonito, mas verdadeiro, relevante, empático. A IA das Emoções desponta aqui como diferencial estratégico, refinando cada toque da comunicação para que pareça humano, mesmo que não seja.

Fica claro, assim, que a maior oportunidade, se encontra no equilíbrio entre tecnologia e humanidade. Enquanto a IA continuará refinando e aprimorando ideias, a originalidade sempre virá das pessoas. As marcas mais bem-sucedidas serão aquelas que tratarem a IA como colaboradora, não apenas como atalho. Em vez de substituir a intuição humana, a tecnologia liberará tempo para experimentação, dando aos criativos mais espaço para pensar, testar e correr riscos. As empresas que dominarem esta dualidade – a precisão analítica da IA combinada com a inteligência emocional humana – definirão o novo padrão de excelência em marketing.

A revolução silenciosa já começou. A questão não é mais se devemos abraçar a IA no marketing, porém como podemos liderar esta transformação, criando experiências que sejam simultaneamente hiperpersonalizadas em escala e profundamente humanas em sua concepção. O futuro pertence àqueles que entenderem que a verdadeira revolução da IA no marketing não será a automação – será a inteligência emocional amplificada. E, neste sentido, o que realmente conecta não é o que sabemos sobre o consumidor, mas sim o quanto conseguimos tocá-lo, mesmo sem que ele perceba.

*Danielle Oliveira Lopes é Diretora de Marketing & Comunicação Latam da GFT Technologies

Coluna Propaganda&Arte

Marketing Orgânico Fabricado: Quando o espontâneo é roteirizado para viralizar

Por R. Guerra Cruz

Gabriel Nobre e a ilusão do improviso musical

Imagine a cena: um vídeo simples, em um quarto, clima de brincadeira. Gabriel Nobre, músico que soma impressionantes 466 mil seguidores no Instagram, aparece ao lado de uma criança sorridente.

Ele conduz tudo com leveza e carisma: pede à menina que, sem pensar muito, crie uma melodia vocal. Em seguida, sugere que fale uma palavra qualquer. Depois, desafia a inventar um ritmo. Por fim, a criança solta uma frase, como se tudo brotasse assim do nada.

Mas é aí que começa a mágica: Gabriel, habilidoso, pega esse caldo de frases e sons e, diante da câmera, “transforma” tudo em uma música completa.

Em poucos minutos, surge uma canção suave, melódica, com letra sentimental e produção impecável. O clima é de improviso genial. A plateia virtual sente que está testemunhando um processo criativo espontâneo, quase milagroso.

Esse é mais um exemplo do que chamo de “Marketing Orgânico Fabricado” (eu inventei esse termo, viu? rs).

Quebra-cabeça montado, peça a peça

O truque está na condução:

● Gabriel faz perguntas abertas, mas direcionadas — a criança dificilmente dará respostas fora do que ele espera.
● Ele reage com entusiasmo a cada ideia, mostrando que “tudo é possível”, alimentando o clima de improvisação.
● Aos poucos, as sugestões da menina se encaixam perfeitamente na música final, indicando que a estrutura já existia — ela apenas completa espaços em branco com suas respostas.

No resultado final, fica fácil esquecer que tudo foi sutilmente roteirizado. O público embarca na emoção de ver uma suposta criação instantânea, esquecendo dos bastidores. Viralizou, claro

● O vídeo surfou na estética do espontâneo (esse formato de vídeo já existe, sem pegadinhas), mas traz no DNA a esperteza das campanhas modernas: um storytelling que parece real, mas é todo concebido para engajar.
● Gabriel não só expõe seu talento, também cria um espetáculo acessível, afetivo e altamente compartilhável.
● Os números comprovam o sucesso: com 466 mil seguidores no Instagram, quase 60 mil likes e mil comentários só neste vídeo específico, ele provou que de fato é criativo e estratégico.

Improviso para inglês ver (ou pro algoritmo ver)

No palco da internet, tudo é espetáculo. E em tempos de guerra com as AIs, parece que vale tudo mesmo.

Se antes a discussão era sobre a autenticidade dos processos humanos, agora a arena evoluiu. De um lado, a inteligência artificial compõe, canta, roteiriza, cria hits em massa e desafia o valor da arte feita à mão.

Do outro, artistas como Gabriel recorrem ao “marketing orgânico fabricado” para se destacar — encenam uma espontaneidade que, se não é exatamente real, ao menos parece mais humana do que qualquer algoritmo conseguiria.

A disputa é explícita: vale tudo para captar a atenção

Nenhum lado joga limpo — algoritmos manipulam feeds, roteiros simulam improviso, o público oscila entre o ceticismo e o encantamento.

No final, a guerra está aberta. Ganha quem for mais convincente — seja humano, máquina, ou uma mistura esperta dos dois.

Qual lado eu escolho?

Entre o poder infinito da IA e o charme humano, o que importa mesmo é soar autêntico o suficiente para tocar (e viralizar).

Para você não morrer de curiosidade:

● Postagem original aqui
● Música final aqui