Conheça 5 tendências de vendas para o varejo em 2025

Sales Clube lista personalização da experiência do cliente, a integração omnichannel, o uso crescente de inteligência artificial e automação como os principais rumos para o setor

O setor de vendas passa por uma revolução acelerada e com a chegada de um novo ciclo, as empresas precisam se adaptar rapidamente para atender às novas demandas do consumidor e explorar as inovações tecnológicas que estão moldando o futuro do mercado. As tendências de vendas em 2025 apontam para um cenário de maior personalização, integração de canais, e um foco intenso na experiência do cliente.

Abaixo, o Sales Clube, maior ecossistema especializado em soluções de vendas para empresas, destaca as 5 principais tendências de vendas para o varejista que quer ver seu negócio alavancar. Confira:

1. A experiência do cliente é a prioridade: em 2025, a experiência do cliente será o fator determinante para o sucesso das vendas. As empresas não estarão mais focadas apenas em vender produtos, mas em criar jornadas de compra memoráveis e personalizadas. O uso de inteligência artificial para entender os desejos e comportamentos dos consumidores permitirá ofertas e serviços hiper personalizados, elevando a satisfação e a fidelização.

2. Omnichannel refinado: o conceito de omnichannel, que já está em crescimento, se tornará ainda mais robusto em 2025. O consumidor exigirá uma experiência integrada entre loja física, e-commerce, apps, e redes sociais. A transição entre os canais será fluida, com os clientes podendo realizar compras, devoluções ou trocas por meio de diversos pontos de contato, sem perder a continuidade do atendimento e da experiência.

3. Automação e IA nas vendas: a automação de processos de vendas será cada vez mais presente, desde a análise de dados até o fechamento de negócios. O uso de IA permitirá prever comportamentos de compra, otimizar o gerenciamento de estoque e criar campanhas mais assertivas. Assistentes virtuais e chatbots também estarão mais presentes, oferecendo atendimento instantâneo e personalizado.

4. Vendas baseadas em dados: em 2025, o uso de Big Data e Analytics será mais sofisticado, permitindo que as empresas acompanhem o comportamento dos consumidores de maneira mais precisa e em tempo real. O foco estará na análise preditiva, identificando padrões de compra e oferecendo produtos ou promoções antes mesmo de os consumidores manifestarem interesse.

5. Vendas híbridas: presencial e digital: embora o e-commerce continue a crescer, o modelo híbrido de vendas será uma tendência crescente. Em 2025, os consumidores irão procurar soluções que integrem a conveniência das compras online com a experiência presencial. O “click and collect”, onde o cliente compra online e retira na loja, será uma solução cada vez mais popular.

Thiago Concer, sócio do Sales Clube, afirma que as marcas que se anteciparem às mudanças e abraçarem as novas tecnologias estarão mais preparadas para liderar o mercado. “As empresas precisam inovar constantemente para se manter competitivas no cenário de vendas dinâmico e altamente conectado. A adaptação à transformação digital, a personalização das ofertas e a busca pela experiência do cliente perfeita serão fundamentais para quem deseja prosperar nesse novo contexto”, finaliza.

5 tendências para o e-commerce pós pandemia

por Luciano Furtado C. Francisco*

Entramos em 2021 com muitas expectativas a respeito da pandemia da covid-19, sobretudo no que se refere às vacinas. O que todos desejamos é que a vacinação acelere e voltemos ao normal o mais rápido possível, virando essa triste página na história.

A pandemia trouxe novos hábitos e procedimentos. Um deles foi o crescimento espetacular do comércio eletrônico. É verdade que os números alcançados eram esperados, todavia para um futuro um pouco mais distante. O coronavírus fez acelerar esse crescimento.

Luciano Furtado

Segundo levantamento da empresa de marketing digital Criteo, 56% dos consumidores brasileiros afirmam ter estreado nas compras online em 2020. Desse contingente, 67% pretendem manter esse hábito no pós-pandemia. Outro número impressionante foi o aumento de compras pela internet de outubro para novembro de 2020, mês da Black Friday, no mundo. De acordo também com a Criteo, houve 139% de crescimento nas vendas de um mês para o outro.

Esses são apenas alguns números (impressionantes) do e-commerce. Basta pesquisar na internet para encontrar diversas estatísticas sobre o crescimento das compras online em 2020. Todos estratosféricos.

Mas, e nesse momento, de transição para a pós pandemia, o que se pode esperar? A julgar pelo andar da carruagem, podemos vislumbrar algumas situações e tendências.

1. Presença Online será exigência para todos

A partir de 2021, qualquer empresa – sim, isso mesmo, qualquer empresa – deverá ter presença no mundo digital, por menor que seja. Pode ser desde um aplicativo de mensagens na versão business, passando por mais ação nas redes sociais, participar de aplicativos de delivery até possuir uma loja virtual robusta e vender em marketplaces (plataforma online que reúne vários vendedores ou prestadores de serviços em um só lugar), o consumidor está esperando isso, até mesmo da mercearia da esquina. Logo, o empresário que ainda acha que “a internet não é para ele” deve rever esse conceito. Conforme pesquisa da consultoria Nielsen, o e-commerce brasileiro deve crescer 26% em 2021, com faturamento de R$110 bilhões. Essa mesma pesquisa indica um fortalecimento dos e-commerces locais, ou seja, as pessoas estão admitindo comprar online mesmo da boutique a duas quadras de casa.

2. Cada vez mais Omnichannel

O cliente já não enxerga mais diferenças nos canais off e online. Espera ter experiência e fluidez de contatos em qualquer canal. Principalmente a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), para quem o mundo digital é o único que elas conhecem. Portanto, as organizações que atuam no digital e no físico, mas ainda de forma tradicional, sem integração de canais, vão ter de arregaçar as mangas e implantar o omnichannel (estratégia de uso simultâneo e interligado de diferentes canais com o objetivo de estreitar a relação entre online e offline), que será arroz-com-feijão em pouco tempo.

3. Big Data ao alcance de todos

A internet gera uma montanha de dados a todo instante, e esses dados podem ser transformados em informações valiosíssimas para o negócio. Uma tecnologia que não é tão nova assim, mas que era cara e restrita às grandes organizações. Porém, a cada dia surgem ferramentas acessíveis para trabalhar com Big Data, visando pequenas e médias empresas. Assim, estas também vão mergulhar no oceano dos dados e acirrar ainda mais a concorrência.

4. Mais facilidade nos pagamentos

PIX, carteiras digitais, smartwtaches… Tecnologias e dispositivos que proporcionam pagamentos rápidos e seguros na rede serão cada vez mais comuns. É o que tanto os vendedores quanto os compradores desejam. Acabou a era dos pagamentos online complicados e demorados. A regra a partir de agora será a agilidade nos pagamentos eletrônicos, quem insistir em meios antiquados vai perder terreno.

5. Logística perfeita

As ferramentas de apoio à logística devem se consolidar. Isso porque os clientes querem cada vez mais que o leque de opções seja farto: retirada em loja; entrega em um dia; frete grátis. Além dos conhecidos PAC e Sedex. E nada de valores abusivos no frete, a maior causa de abandono de carrinhos. Com a concorrência em alta, não custa para o e-consumer pular para o site do concorrente e comprar por lá. Portanto, as parcerias, racionalização de custos e uso de tecnologias de otimização de fretes devem ser primordiais para os vendedores.

Fora tudo isso, o que todos querem é que os cenários acima aconteçam. E, acima de tudo, lembrando da covid-19 como uma coisa do passado (enquanto isso não chega, vamos mantendo os procedimentos de segurança).

*Luciano Furtado C. Francisco é professor do curso de Gestão do E-commerce e Sistemas Logísticos do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte: Página 1 Comunicação