Por Glaucia Hora*
A pandemia da Covid-19 mudou o mundo que conhecemos. As pessoas estão vivendo, trabalhando e até mesmo comprando de forma diferente do que estávamos acostumados há dois anos atrás. Com os consumidores olhando os produtos e marcas através de uma nova lente, o atendimento ao cliente e os anúncios digitais precisaram ser adaptados.
Neste novo cenário, o primeiro passo foi iniciar um processo de estreitar o relacionamento com os consumidores por meio de anúncios interativos. Os usuários foram bombardeados com uma enorme quantidade de conteúdo, o que diminuiu drasticamente a eficácia do uso de banners em sites. Pesquisa realizada pela CM.com, empresa holandesa líder em comércio conversacional (ConvComm) mostra que, no mercado brasileiro 67% da geração Z, jovens entre 16 e 25 anos, prefere as redes sociais para se comunicar com as empresas. Portanto, as marcas precisam estar presentes onde os seus usuários estão.
Existe uma clara mudança nas expectativas do consumidor quando falamos de interações mais personalizadas e imediatas com as empresas – razão suficiente para o Marketing Conversacional surfar na onda. O conceito chega como uma maneira atraente e eficaz para que os profissionais de marketing criem uma comunicação capaz de interagir e impulsionar o relacionamento com seu público. Um relatório da Juniper Research estima que os gastos totais em canais de comércio conversacional chegará a US$ 290 bilhões até 2025. Com isso, o uso de plataformas como o WhatsApp, Instagram, Apple Messages for Business, Google Business Messages, Facebook Messenger e Telegram, chegam como poderosos aliados para criar interações relevantes e personalizadas durante toda a jornada do cliente no ambiente digital. O WhatsApp, por exemplo, possui uma interface simples e fácil de usar e oferece diversas funcionalidades para que as marcas possam criar vínculos com seus consumidores. A plataforma do Meta passa a ser um novo canal de vendas, capaz de otimizar o tempo de trabalho da equipe e agilizar as operações fornecendo um valor real de satisfação aos clientes.
Além disso, por meio dessa tecnologia as empresas conseguem prospectar clientes, enviar informações de novas campanhas em datas comemorativas e auxiliar os usuários em demandas personalizadas.
Para quem pensa que estes canais estão restritos exclusivamente para o setor de varejo, saiba que instituições financeiras, seguradoras e até mesmo construtoras estão aproveitando as facilidades do Marketing Conversacional para manter contato com seus clientes e ajudá-los com informações para uma melhor tomada de decisão.
Considerando o aumento do uso dos canais de mensageria, o que eu posso afirmar é que os próximos capítulos do atendimento ao consumidor serão escritos (ou digitados) pelo Marketing Conversacional – e será ele que estará no centro de qualquer experiência para gerar valor para o cliente e conversão para os negócios.
*Glaucia Hora é gerente de Marketing Digital Senior da CM.com