De Almeida Júnior a Boticário: quando o normal vira arte
Estereótipo, inclusão e identificação. Essa combinação de palavras nunca esteve tanto em discussão na propaganda como hoje em dia. Mas na arte, ela já é debatida há muito tempo, com Almeida Júnior, por exemplo, lá por 1880. Será que o tema é moda ou é um fenômeno que veio pra ficar? Bora entender melhor!
Gente como a gente
Almeida Júnior foi um importante pintor brasileiro nascido em Itu em 1850. Pois é, faz tempo sim e, como a cidade já prometia, seu talento era GIGANTE. (ha-ha) Tanto que, em 1876, o Imperador Dom Pedro II conheceu seu trabalho em uma viagem ao interior paulista e decidiu pagar uma bolsa para ele estudar na Europa.
Lá é onde ele começa sua jornada de aperfeiçoamento e mudança gradativa nos temas abordados nas pinturas, diferentemente dos trabalhos do meio acadêmico, mudando de figuras religiosas para retratar o “caipira paulista” e a vida comum. Esse olhar pro interior lhe rendeu muitas comparações com movimentos na Europa de valorização do comum, cotidiano, uma linha artística chamada de naturalismo, tentando captar o real da sua forma mais crua. Uma busca que volta com tudo agora na propaganda.
O Violeiro, Almeida Junior
Boticário & CIA mudando geral (mas nem tanto)
De volta ao nosso milênio, grandes marcas ligadas ao ramo da beleza, como o Boticário, estão mudando os discursos, evitando palavras (normal e perfeito) que geram uma busca por uma beleza irreal, mudando os castings e atores, evitando o Photoshop, trazendo figuras mais “comuns”, tanto de estilo, como de características físicas, para tentar trazer mais realismo e naturalidade à comunicação de seus produtos. Algo que na prática mira em uma maior identificação do público, um cuidado com a saúde mental dos clientes em questões de autoaceitação e de olhar pro “interior”. Ou seja, estão indo na contramão dos filtros que deixam nossa carinha perfeita no Instagram, convenhamos. Mas, apesar do sucesso dessas redes sociais mais prejudiciais, até que tá rolando um movimento das marcas valorizando o que realmente importa: o que você é por dentro.
O que isso impacta na propaganda? Esteticamente, vale destacar os “defeitos”, como marcas da idade na pele, cicatrizes etc., todas as coisas que fazem a gente ser a gente, né? E, na minha opinião, isso vai continuar, independente dos rostinhos perfeitos, que também devem continuar.
O que vamos colocar no quadro?
A propaganda e a arte possuem papéis distintos e podem ser utilizados de formas diferentes. A arte pode ser feita para vender. A arte pode ser feita apenas para mostrar técnica, ser bela, inspirar, mudar o foco da discussão, mudar visões e criticar aspectos sociais. A propaganda também pode ser mais profunda, pode apenas vender, pode ser incrível, inspirar, pode apenas nos persuadir a fazer algo como comprar algum produto ou pode levantar debates sociais. Assim, estes assuntos continuam e devem ir longe, pois dizem muito sobre nós mesmos e nossas escolhas.
No final, a pergunta que fica é: o que vamos colocar no quadro?
Texto inspirado nas obras de Almeida Júnior, que apesar do fim trágico, deixou um legado inspirador durante sua vida.
A minha foto de abertura do texto foi alterada com base em uma inteligência artificial que aprendeu os traços de Leonardo Da Vinci. Conheça o projeto no site: https://www.davinciface.com
Tradicional bate-papo com mulheres inspiradoras reúne gerente de Marketing do Google, Christiane Silva, e atrizes Débora Veneziani e Letícia Soares, com transmissão on-line no dia 17 de março, às 19h
Que feminismo estamos construindo?
É a partir dessa pergunta que o Colinas Shopping promove duas ações especiais em celebração ao Dia da Mulher (comemorado ontem, 8 de março): a 4ª edição do Colinas Talks – Especial Mês da Mulher e a pintura de um painel inspirado na feminilidade no Boulevard do shopping.
Mural Ser Inteira
O tradicional bate-papo com vozes femininas inspiradoras e que são referências no país será realizado no dia 17 de março, às 19h, com transmissão ao vivo nas redes sociais (YouTube, Facebook e Instagram) do Colinas, e vai colocar em pauta dois debates urgentes e complementares: o empoderamento feminino e a luta antirracista.
Neste ano, participam do encontro uma das gerentes de Marketing do Google, Christiane Pinto Silva; a cantora e atriz Letícia Soares; e a atriz e bailarina Débora Veneziani; além da crítica literária e editora Rita Palmeira, como mediadora.
Com o tema “Feminismo, empoderamento e lutas antirracistas”, a 4ª edição do Colinas Talks – Especial Mês das Mulheres vai dialogar sobre as necessidades de massificar discussões iniciadas por grandes pensadoras – como Lélia Gonzales e Angela Davis, entre tantas outras –, e hoje encabeçadas por intelectuais como Djamila Ribeiro.
As opressões históricas que as mulheres enfrentam cotidianamente – mesmo antes de tomarem consciência e aprenderem a nomeá-las – acontecem em um contexto de um país estruturalmente racista e patriarcal. Estão, portanto, profundamente interligadas e influenciam preponderantemente a existência de todos.
As convidadas
Nesse cenário, as convidadas reúnem predicados com vivências e atuações relevantes para discutir empoderamento e luta antirracista – e, por meio da intersecção, apresentar possibilidades de ações práticas.
Christiane, paulistana da Vila das Mercês formada em jornalismo pela USP, organizou e fundou o comitê AfroGooglers – grupo formado voluntariamente por funcionários de diversas áreas (negros e aliados) e que tem como objetivo educar e gerar conscientização dentro do Google em relação à justiça racial. Christiane também é TEDx speaker e foi eleita para a lista Forbes 30 Under 30 em 2021.
Christiane Pinto
Débora Veneziani, que é de São José dos Campos, estudou teatro na USP e danças urbanas e contemporâneas em diversas escolas, inclusive em intercâmbios em Nova York, Barcelona e Senegal. Atualmente, estuda Ciências Sociais e trabalha com dança e descoberta do corpo e da sexualidade no projeto Treino da Laje, que oferece atividades físicas e inclusão social em comunidades periféricas.
Débora Veneziani
Letícia Soares, por sua vez, é assistente social formada pela UFF, com carreira nos palcos. Vencedora dos Prêmios APTR, Cesgranrio de Teatro, Botequim Cultural e Destaques Musical Rio como Melhor Atriz Protagonista por seu trabalho em “A Cor Púrpura”, participou de diversos espetáculos premiados, como “Besouro Cordão de Ouro”, “O Rei Leão” e “Les Misérables”. Atualmente, interpreta a personagem principal (Celie) do espetáculo “A Cor Púrpura”.
Leticia Soares
As três vão ser mediadas por Rita Palmeira, que é doutora em Literatura Brasileira pela USP e mestre em Teoria e História Literária pela Unicamp. Rita também é editora da revista Novos Estudos Cebrap e curadora de livros da livraria Megafauna.
Mural ‘Ser Inteira’
A segunda ação em celebração ao Mês da Mulher está sob os cuidados da artista Cláu Epiphanio, de São José dos Campos. Mesmo sem palavras, seus traços falam sobre autoaceitação e empoderamento das formas femininas – temas caros tanto à pauta feminista quanto à trajetória da própria artista.
Cláu pintou um mural exclusivo no Colinas Shopping, no Boulevard em frente ao Cinemark. O trabalho pode ser apreciado durante o horário de funcionamento do mall, das 12h às 20h (conforme as diretrizes do Plano São Paulo para a fase laranja).
A arte do painel “Ser Inteira” também é interativa. Por meio de um filtro no Instagram, o Colinas Shopping disponibiliza aos clientes a possibilidade de criar e compartilhar stories ou posts com a arte de Cláu. No filtro, além da pintura como cenário, é possível selecionar uma das frases poéticas disponibilizadas para transmitir uma mensagem de empoderamento feminino. Para participar, basta entrar no perfil do Colinas no Instagram e encontrar o filtro nos stories ou nos destaques da página.
“Meus trabalhos têm muitas camadas. Gosto de aproveitar todo o espaço para criar algo que não seja apenas agradável esteticamente, mas que conte uma história e desperte emoções”, afirma.
Cláu Epiphanio
Cláu é formada em moda, mas sua carreira se desenvolveu na pintura. Sobre o mural no Colinas Shopping, ela espera que a arte inspire mulheres a aceitar que “não estamos no controle sempre e que é preciso enxergar beleza inclusive nas nossas falhas, tudo é um caminho de aprendizado”.
Memória
Este é o quarto ano seguido em que o Colinas Shopping propõe debates acerca do Mês da Mulher, sempre com vozes plurais, pioneiras e reconhecidas nacionalmente, com o objetivo de estimular a valorização de movimentos de mulheres – neste ano, especialmente, com um olhar multirracial e pluriétnico.
A primeira edição do Colinas Talks – Especial Mês da Mulher, em 2018, reuniu Clarice Falcão e Ruth Manus, que discutiram “Questões Femininas e Feministas”. No ano seguinte, as convidadas foram Fernanda Young e Joselia Aguiar, no bate-papo “Mulheres que escrevem: um diálogo sobre o feminismo”. Por fim, em 2020, as convidadas foram Marina Person e Fernanda Lensky, sob o tema “Feminismo sem caricaturas e clichês”.
Nas três edições, o Teatro Colinas ficou lotado. Por causa da pandemia do novo coronavírus, a edição deste ano será fechada ao público. Todas as pessoas envolvidas na realização do evento vão ser testadas com antecedência e vão trabalhar respeitando o distanciamento social e todas as orientações de higiene.
O bate-papo “Feminismo, empoderamento e lutas antirraciais” será transmitido ao vivo na internet, nas redes sociais do Colinas Shopping, a partir das 17h30 do dia 17 de março (quarta-feira). Inscreva-se no site oficial criado para o evento, disponível em <https://colinasshopping.com.br/mes-das-mulheres> ou nos canais oficiais do Colinas nas redes sociais para ser notificado no dia do evento!
SERVIÇO
Colinas Talks: Feminismo, empoderamento e lutas antirracistas
Com Christiane Pinto Silva, Letícia Soares, Débora Veneziani e Rita Palmeira
Dia 17 de março (quarta-feira), às 19h
Nas redes sociais do Colinas Shopping
YouTube: youtube.com/colinasshopping
Facebook: fb.me/colinasshopping
Instagram: @colinasshopping
Transmissão on-line ao vivo e gratuita
https://colinasshopping.com.br/mes-das-mulheres
Painel: Ser Inteira
Com Cláu Epiphanio
No Boulevard do Colinas Shopping (em frente ao Cinemark)
Assistir séries: perda de tempo ou arte de uma Era?
A arte está sempre mudando. Reflexo da tecnologia que avança, mudança de hábitos e da comunicação. Até por isso, a febre das séries e de streamings criaram um novo verbo para o dicionário: maratonar. (e não é sobre exercícios físicos intensos) é sobre assistir muitos episódios de uma série, sem paradas. Mas seria isso uma perda de tempo e um problema para nossa saúde?
Aqui, vou abrir com vocês um pensamento que sempre me deixou inquieto como criativo:
será que o entretenimento, como um todo, é uma perda de tempo?
Eu sempre fiz esse questionamento justamente, pois trabalho diretamente com isso. Além de publicidade, adoro escrever livros, contos, roteiros de curtas e longas, podcasts etc. Mas a pergunta da utilidade dessa arte para o mundo sempre me deixou com o pé atrás.
Você já parou para pensar quanto tempo da sua vida “perdeu” assistindo séries?
Quando falamos de arte ou entretenimento, estamos falando de um momento de descontração. Ou então, de sonhos, protestos, questionamentos sociais e algo a mais. Esse “algo a mais” que sempre gostei de buscar na arte que consumo, sejam livros ou séries, me fez acender uma luz. E, com o recente boom de streamings, essa nova forma de consumir arte, que vem crescendo muito, fiquei mais preocupado, comigo e com todos.
Imagem de mohamed Hassan por Pixabay
A TV a cabo, por exemplo, perdeu 1,4 milhões de assinantes em 12 meses (2019). No Brasil, aumentou-se o consumo de streaming de vídeos (Youtube e afins) em 130%. Estamos falando de uma mudança brusca e relevante na vida das pessoas e no tempo delas. E tudo isso para o quê?
A Era das séries e o foco nas pessoas
Em meio a esse caos filosófico e existencial, aproveitei minhas merecidas férias para “maratonar” algumas séries que estavam na lista de “to do”. E sabe o que descobri? As séries que mais gostei não foram as mais mirabolantes, com milhões investidos ou cheias de efeitos especiais. (e olha que eu adoro ficção científica). Eu pirei e viciei mesmo em séries tradicionais com histórias bem humanas que se passam em ambientes de trabalho, com personagens arquetípicos, situações que muitas pessoas passam, passaram ou passarão. Segue a listinha e considerações: -The Office: uma série já antiga, mas que demorei para pegar firme e estou adorando. Ela mostra o cotidiano de um escritório (uau, quem manja de inglês já sacou) e como um chefe bem tradicional precisa se virar para lidar com os problemas da empresa e situações do mercado, como cortes de pessoal, relacionamento dentro do trabalho etc.; -Parks and Recreation: com prêmios merecidos para a atriz principal, a série mostra uma repartição do governo responsável pelos parques de uma pequena cidade. O que vemos é um retrato do funcionalismo público que, pelo jeito, é igual no mundo todo. Muita burocracia, vontade de fazer acontecer mesclado com procrastinação, uso do dinheiro público de formas não ideais e todo tipo de funcionário (dos que trabalham bastante aos que só querem receber o salário fazendo menos possível); -Brooklyn 99: uma delegacia precisa sobreviver às mudanças do mundo, revela pontos da sociedade como preconceito, questões de gênero, equilibrando tudo isso com a solução de casos investigativos, festas, brincadeiras, descobertas pessoais e muita amizade.
Se serviu para sorrir ou pensar, já valeu!
A escolha das séries anteriores não foram ao acaso. Elas possuem um estilo cinematográfico bem particular, aquele “reality” com câmera balançando e personagens falando com a câmera, mas bem fake, sem compromisso de parecer real. Às vezes, até esquecemos que a câmera está ali. E todas as histórias abrangem casos ligados ao trabalho e à vida. Seja num escritório, num órgão do Governo ou numa delegacia, no fim, estamos falando de problemas, soluções e convívio entre pessoas diferentes. Se essas séries marcaram uma geração, ganharam prêmios e tudo mais, devem ter uma função social, de resgate ou questionamento de valores interessantes: igualdade, respeito, humildade, amizade e amor ao próximo.
E a arte serve para alguma coisa?
Acho que pode sim, desde que você faça escolhas certas e pense na sua vida, em como melhorar algum aspecto dela. Até mesmo para dar algumas risadas já está valendo, como no caso destas séries de humor ou pensar em como melhorar seu ambiente de trabalho.
Segundo pesquisas de uma Universidade americana, rir é capaz de aumentar nossa expectativa de vida, pois aumenta circulação sanguínea, estimula respiração, melhora colesterol e diabetes, digestão, autoestima, diminui estresse e aumenta a imunidade. Se isso já não é motivo para maratonar, eu não tenho outro remédio para indicar.
Qual série você recomenda? Qual delas fez bem para sua vida?
Somos eternos caçadores da Beleza, seja ela boa ou má
A beleza está em tudo, quase como um ente a ser descoberto. Quem nunca olhou para um céu de fim de tarde e achou as cores singulares e especiais? Quem nunca despertou de um sonho incrível e achou a experiência extremamente bela e poética? Quem nunca se admirou com o design de uma bela arquitetura, de um carro, de um produto específico ou até da roupa que você veste retratada na moda? Muito mais do que cultural, a beleza é. Não acredita?
A natureza é bela por natureza
Eu sei que pode soar óbvio, mas é muito mais que isso. Eu já escrevi sobre proporção áurea e como a matemática está no mundo e ao nosso redor. Isso já nos dá uma pista de que nossa percepção de beleza independe do mundo ou de histórico de vida. E a beleza independe de nós. Portanto, não é cultural, pois isso seria logicamente um condicionante. Por exemplo, alguns defendem que a beleza só pode ser considerada olhando o aspecto da cultura. Eu confesso que entendo que podemos ser treinados a ver coisas de formas diferentes, mas também entendo que isso é algo “imposto” culturalmente e que devemos pensar muito além do que nossa sociedade aponta como belo.
A beleza é boa ou má? Pode ser e não ser
Indo além disso, vamos chegar à Beleza que é absoluta. Não é boa ou má. Ela existe nas situações mais diversas:
Na vida: com uma foto linda do seu filho recém-nascido e daquele momento marcante para sua vida; Ou na morte: com a foto de uma criança fugindo da guerra em um local esquecido.
Compreende? O fotógrafo que capturou estes dois momentos, conseguiu “pegar” a beleza em seu estado puro. Um filme que retrata parte dessa beleza que estou falando chama-se “Beleza Oculta” e está na Netflix para quem quiser sentir o que eu digo.
Calma, não estou dizendo que é bonito ver uma criança em estado de fome, desespero ou tristeza, mas reconhecemos que há algo ali. Algo sutil e quase “divino” já que estamos entrando no campo das percepções externas e além.
A beleza é retratada em todas as artes, mas nem sempre está completa
Com essa nova definição em mente, a arte então seria a busca de registrar um pedaço dessa sensação, dessa visão, dessa ideia que existe independente de todos. Como se o mundo existisse, mas antes dele a ideia de Beleza, de perfeição filosófica ou estética (pode ser visual ou não).
A perfeição que também pode ser imperfeita no sentido de equilíbrio, o que explicaria acharmos linda ou emocionante uma imagem triste de uma criança e seu sofrimento esquecido.
A beleza não necessariamente desperta felicidade. Ela pode gerar reflexão ou tristeza se assim quiser.
A propaganda entra para unir tudo que a beleza pode gerar
Textos, imagens, filmes, histórias… para nos levar a estados novos, contemplativos.
Se no fim das contas, estamos vendendo um produto, tudo bem. Existe beleza até no produto, no design, na sensação de uso, na forma de falar, na mídia que escolhemos, no tema que abordamos, na escolha de cores da campanha, na escolha das formas e nos atores.
Somos eternos pesquisadores que tentam ver a vida de um outro olhar. Tentamos extrair do cotidiano o belo, mostrando que existe muito mais além do que podemos perceber.
A propaganda é uma forma de dizer: olha pra isso desse ângulo!
A vida tem muitos significados, tem outras imagens, tem outras belezas dentro da grande Beleza. Você precisa se olhar no espelho e achar belo cada defeito seu, pois assim foi feito.
Não à toa, estamos tendo discussões tão atuais sobre identidade, gênero, questões estéticas, dentre outras nas propagandas e no mundo.
No fim, estamos todos buscando a beleza que há dentro de cada um de nós, pois é isso que nos move a querer viver. Somos eternos caçadores da Beleza, pois no fim, a beleza é a própria vida, o próprio Deus.
*(Você pode não acreditar em Deus, mas na Beleza aqui definida, você vai acabar concordando comigo).
Então, não há nada mais bonito do que contemplar a Humildade de Deus que de tão humilde em si, não obriga que o reconheçam e se faz presente em tudo de forma sutil, sacou? Tudo bem, estamos entrando em ritmo de Natal e não quero forçar uma reflexão mais profunda, mas veja se esse pensamento não é filosoficamente belo? Pois é. Até as ideias são belas, os sentimentos, as boas ações. E em tempos obscuros como os de hoje, precisamos embelezar um pouco mais nossos pensamentos e espíritos, concorda?
Viva o Natal e a beleza numérica do ano de 2020! Viva à Beleza viva!