TV Conectada lidera em níveis de atenção e é preferida por três em cada quatro brasileiros, diz estudo

Pesquisa global da ShowHeroes, com recorte focado no Brasil, destaca força da CTV na região, comportamento do público local e preferência por plataformas gratuitas

Com a popularização das Smart TVs e da conexão das telas grandes por meio de diferentes devices, desde videogames a equipamentos como Chromecast, Roku TV e Apple TV, a preferência da audiência pela TV Conectada (CTV) frente ao consumo linear da TV tradicional vem crescendo de forma consistente no mundo todo – e no Brasil não é diferente. Para entender mais profundamente essa mudança de comportamento, a ShowHeroes, líder mundial de soluções em vídeo para anunciantes e publishers, realizou um novo estudo global, com recorte para o mercado brasileiro e latino, focado na experiência atuais dos usuários ao consumir o conteúdo televisivo, suas preferências de interação e como eles enxergam a publicidade na CTV.

Para realizar o levantamento, a empresa contou com o apoio da COG Research, uma das principais especialistas do mundo no uso de dados biométricos para pesquisas. Procurando ser o mais fiel possível em seus resultados, a primeira fase do processo aconteceu na residência de diferentes participantes, os quais usaram óculos que fazem o tracking de onde está a atenção do olhar do espectador, além de sensores que medem a atividade cerebral. Na sequência, além de entrevistas mais profundas com um público restrito, mais 2,6 mil pessoas responderam sobre suas preferências de consumo e comportamento enquanto assistem TV.

Entre os principais resultados, a pesquisa revelou que a CTV já é a plataforma de entretenimento preferida dos usuários em todos os principais mercados do mundo, com destaque para a Europa – onde 80% dos usuários preferem assistir à TV conectada frente à tradicional. No Brasil, seis em cada dez (59%) também já têm essa preferência. Já entre as razões indicadas pelo público para consumir CTV, 62% destacam a flexibilidade que ela proporciona, com a possibilidade de se ver o que quiser na hora que preferir; 56% enxergam uma maior variedade de conteúdo; e 38% apontam a facilidade de uso.

Outro ponto revelado é que há uma migração de preferência sobre serviços de streaming e acesso de conteúdo. Se antes os pagos eram mais populares, agora a audiência tende, cada vez mais, a dar espaço para opções FAST (Free Ad Supported Streaming) – serviços gratuitos para o público e suportados pela presença de anúncios. Atualmente, apesar de 52% dos usuários declararem ter mais de uma assinatura de streaming, 57% preferem os serviços gratuitos, mesmo que com anúncios. 42% afirmaram que os preços, cada vez mais altos, são a razão principal para a preferência; e 74% preferem acessar conteúdos gratuitos a fazerem novas assinaturas – mostrando total conexão com movimentos de gigantes como Netflix e Disney+, que vem criando modelos híbridos para atingir essa demanda.

Atenção e contexto

Para as marcas, a pesquisa reforça como a CTV pode ser efetiva e estratégica não só pelas preferências da audiência, mas principalmente seu comportamento. Durante o estudo, foi indicado que a TV conectada têm 73% mais atenção dos usuários. Já a média de atenção em tela na CTV durante a veiculação de um anúncio chega a 12,2 segundos antes de qualquer desvio de olhar, enquanto, na TV tradicional, essa média é de 9,4.

Outro grande fator é o potencial de engajamento. Durante o consumo de conteúdo na CTV, o público se mantém 71% do tempo na chamada “zona de engajamento”, onde o nível de atenção é o ideal para o entendimento de uma mensagem ou mesmo a interação com ela. Mesmo para o momento da publicidade, esse nível se mantém alto: 51%, frente à média de 34% da TV linear.

“Com esta pesquisa, foi possível ver, pela primeira vez, exatamente como a experiência do usuário se manifesta nesse meio. Devido à alta atenção que a audiência mostrou ter para o conteúdo de CTV, juntamente com os altos níveis de engajamento, nossa pesquisa mostra que a TV Conectada realmente atinge o que propõe quando se trata de oferecer uma experiência positiva para a presença das marcas”, destaca Sarah Lewis, diretora global de CTV do ShowHeroes Group.

Um dos grandes diferenciais da TV conectada, a segmentação por contexto também apresenta um ponto positivo para o público. 67% dos usuários indicaram que preferem ver anúncios relacionados aos conteúdos que estão visualizando do que mensagens genéricas – que podem, inclusive, impactar negativamente na experiência. Além disso, 52% deles declaram ter a percepção de que a CTV tem menos anúncios que a linear; e 35% de que os anúncios são melhores.

“Com o avanço do acesso, a popularização dos streamings e a abertura de diversas plataformas para publicidade, a TV Conectada vem se mostrando uma ferramenta fundamental para qualquer mix de comunicação, impactando uma audiência cada vez maior, conquistando sua atenção e se relacionando de forma muito mais natural graças à segmentação contextual e formatos mais atrativos. Todos esses elementos em conjunto garantem uma efetividade muito maior para as marcas que sabem como explorar o meio”, reforça Lilian Prado, country manager da ShowHeroes Brasil.

Coluna Propaganda&Arte

Os perigos do uso da Inteligência Artificial na criação de textos

Por Ricardo GUerra

A Inteligência Artificial (AI) tem despertado grande interesse entre empresas, governos e a sociedade em geral. Muitas empresas agora usam IA para criar conteúdo de texto, pois ela é capaz de produzir conteúdo mais rapidamente e com maior precisão do que um humano. No entanto, o uso da IA para criar textos também tem consequências potencialmente perigosas e desastrosas, que devem ser consideradas antes de se optar por sua utilização. Neste artigo, abordaremos alguns desses riscos para que você possa tomar decisões informadas.

Riscos potenciais da Inteligência Artificial na produção textual

Apesar dos avanços significativos na tecnologia da Inteligência Artificial nos últimos anos, ainda há alguns riscos envolvidos na utilização desta tecnologia na produção de texto.

Primeiro, a criação de conteúdo por meio de Inteligência Artificial é ainda um território novo, e os erros de formatação e sintaxe são comuns. À medida que mais robôs forem usados para escrever conteúdo, haverá mais erros que precisarão ser corrigidos em um momento posterior. Isto pode acabar custando tempo e dinheiro para corrigir tais erros.

Além disso, a IA tem dificuldade em captar nuances de significado e sentimento, que são fundamentais na produção de conteúdo de qualidade. Não há nada como uma visão humana para escrever conteúdo emocionalmente carregado. Além disso, a IA tende a ser muito literal, não fornecendo nenhuma flexibilidade para adaptar o conteúdo às expectativas da audiência.

Outro risco é a falha de originalidade e criatividade. A Inteligência Artificial é, basicamente, programada para copiar e colar conteúdos existentes e, portanto, não é capaz de gerar conteúdos originais.

Por último, há preocupações de privacidade com o uso da Inteligência Artificial para a produção de textos. Como a IA precisa de dados para criar conteúdo, qualquer empresa que opte por usá-la para a produção de texto correrá o risco de vazamento de dados confidenciais (p. ex., o histórico de navegação dos usuários) para terceiros.

Conclusão

A Inteligência Artificial desempenha um papel vital na economia digital de hoje. No entanto, alguns riscos existem quando se trata da sua aplicação na produção de conteúdo textual. Se você estiver considerando usar a IA para criar conteúdo, certifique-se de ter plena consciência dos riscos potenciais e de tomar as medidas necessárias para reduzir tais riscos.

PLOT TWIST: Este texto foi integralmente criado por uma IA. O que achou?

Uma pergunta

Está de volta

Depois de um longo e tenebroso inverno (rsrsrs) está de volta uma de nossas editorias que fez bastante sucesso: Uma pergunta.

Nesta editoria convidamos um profissional de nosso mercado para responder apenas uma pergunta (precisava explicar?).

E desta vez vamos perguntar para a BIanca Totti.

A Bianca é fundadora e diretora da Código BR Agência de Marketing, com 20 anos de experiência em marketing, canais digitais, comunicação corporativa e assessoria de imprensa.

O que o Publicitando perguntou a ela:

O que você acredita que os clientes mais vão demandar em 2023?

Bianca Totti:

Acredito que as empresas estão buscando um marketing mais completo com estratégias multicanais para impactar o público-alvo em diferentes plataformas, sejam digitais ou offline.

Muito mais do que design, conteúdo, vídeo, campanha, hoje existe grande oportunidade para os profissionais que sabem se colocar no lugar da empresa e pensar as estratégias de uma forma mais abrangente. Vai além do colocar a mão na massa. Acho saudável e importante para a valorização da nossa área que o mercado comece a buscar mais a inteligência do marketing e, tão importante quanto, o acompanhamento dos dados e resultados.