O mercado de eventos

Mercado de eventos contribui para movimentar economia

Setor resiste à crise e já representa 4,32% do PIB brasileiro; capacitação é diferencial importante para quem deseja atuar na área

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Segundo pesquisa realizada recentemente pela ABEOC (Associação Brasileira de Empresas de Eventos), acontecem todo ano no país mais de 590 mil eventos envolvendo 202 milhões de participantes. Somando-se os gastos dos participantes e a receita das locações e das empresas organizadoras, chega-se a uma renda total de R$ 209 bilhões por ano, o que representa 4,32% do PIB brasileiro. A indústria de eventos responde anualmente por cerca de 7,5 milhões de empregos diretos, terceirizados e indiretos.

Outra constatação importante é que a área tem um desempenho significativo no estímulo para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas. Hoje, elas representam cerca de 90% do total de empresas brasileiras no panorama econômico nacional, com 94% de atuação no setor de serviços e exercendo relevante papel na área de terceirização, conforme dados da ABEOC.

Na região

Em Taubaté, por exemplo, o cenário de eventos atualmente é bastante satisfatório com o aumento de locais para realização de festas e eventos, em especial eventos sociais e infantis. “Outra área em franca expansão é o de feira de noivas, além das apresentações artísticas e culturais”, é o que afirma Maria Lúcia Paiva, docente da área de gestão e negócios do Senac Taubaté.

Outro ponto que tem contribuído para a expansão da área na cidade é o aumento da demanda turística, que atrai muitos eventos, principalmente exposições e festas regionais.

“Apesar da crise em outros setores, a área continua sendo uma das mais atrativas e oferece oportunidades para profissionais como garçons, decoradores, seguranças, assistentes de cozinha e chefes, organizadores, cerimonialistas e mestres de cerimônias”, destaca a docente.

Capacitação

A falta de qualificação de quem atua no setor ainda é um problema, já que muitas pessoas entram para a área na informalidade, sem a habilidade e experiência necessárias para atuar no setor.

“A formação é necessária pois dá base para o planejamento, levantamento e pesquisas sobre fatos e história, o temário a ser utilizado, produção de planilhas com o passo a passo das ações a serem realizadas, desenvolvimento de briefing, check list, cronograma, enfim, a definição de todos os itens necessários para o completo sucesso do evento”, afirma Maria Lúcia.

Ainda segundo ela, a atualização do profissional que atua com eventos é imprescindível, pois a área é dinâmica e oferece cada vez mais opções em serviços e equipamentos que além de suporte minimizam o tempo e o custo.

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Eventos pelo Brasil

A ABEOC, que realiza anualmente levantamento dos números sobre a área, indica que 52% dos eventos realizados no Brasil acontecem na região sudeste (cerca de 305 mil a cada ano), e a maioria nas grandes capitais.

“O Vale ainda necessita de um trabalho direcionado para grandes eventos, como feiras e exposições, pois não temos locais que as comportem, mas temos um grande número de buffets e casas de festas capazes de absorver todos os tipos de eventos sociais, além de infraestrutura e locação de todos os serviços necessários para sua realização”, finaliza a docente.

Outro fator que contribui para a realização de grandes eventos na região é a localização, já que o Vale do Paraíba é cortado pela Rodovia Presidente Dutra, está eixo Rio/São Paulo e próximo aos portos de Santos e São Sebastião, realidade que pode ser melhor explorada.

Cursos na área

O Senac Taubaté está com inscrições abertas para diversos cursos na área de eventos e lazer, entre eles A Arte de Fazer Festas, Cerimônias Especiais e Eventos Temáticos; Contador de Histórias; e Decoração e Recreação com Balões. Cursos de outras áreas também podem contribuir para o negócio, como Mestre de Cerimônias – Técnicas de Apresentação de Eventos e demais títulos em gastronomia, gestão e negócios e comunicação e artes.

Fonte: KMS Comunicação – Thaís Mazini/Elizânio Silva

Economia criativa é tema de evento

Estadão promove sua primeira Semana de Economia Criativa

Evento acontece entre 13 e 16 de setembro, debaterá tendências sobre mídia, tecnologia e inovação na era do empoderamento nas redes sociais

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Como estão as áreas de tecnologia, inovação, cultura, publicidade, arquitetura, design, moda e os novos modelos de negócios em tempos de economia criativa? Como obter ótimos resultados nesse contexto? Essas serão algumas das frentes de debate da primeira Semana de Economia Criativa, promovida pelo Estadão, entre 13 e 16 de setembro (terça à sexta-feiras), no UNE Vila Madalena (Av. Natingui, 862 – Vila Madalena), das 12h às 19h.

O evento reunirá alguns dos principais players da Economia Criativa do País, abordando as tendências mais relevantes sobre mídia, tecnologia e inovação na era do empoderamento nas redes sociais. A Semana de Economia Criativa tem correalização da revista KAZA, patrocínio da Ideia Zarvos, apoio da Appnexus, Rádio Eldorad, Fundação Instituto de Administração (FIA), Lock, Marton Estúdio, Wi–Fi Max e parceria de conteúdo de O Panda Criativo.

Cada dia terá um tema específico: 13 – Negócios Disruptivos e Nova Economia; 14 – Criatividade, Inovação e Moda; 15 – Mídia Lab; e 16 – Novos Comportamentos. O evento contará com palestras, debates, food trucks, espaço bar e pockets shows. No dia 13, até dia 23, no mesmo local, também será realizada a exposição Ocupação Plural.

Entre os nomes já confirmados para palestrantes/debatedores estão Anielle Guedes (palestrante internacional, que já fez discurso nas Nações Unidas), Anna Raquel Serra (UX Lead na Huge, Carla Mayumi (The Mob, Talk Inc. e Box 1824), Daniela Cachich (vice-presidente de Marketing da Heineken). Diana Assenato, Diane Lima (roteirista), Ernesto Bernardes (Estadão), Felipe Braga (diretor e roteirista), Fernando Tassinari (Event Manager Brazil & Latam da Criteo), Fiamma Zarife (diretora de Marketing no Twitter), Flávia Aranha (stilista e diretora da marca da Slow Fashion e Moda Sustentável), Flávio Padovan (consultor do setor automotivo), Jules de Faria (fundadora da ONG Think Olga), Laura Sobral (urbanista especializada em espaços públicos e sua produção urbana), Letícia Abraham (vice-presidente executiva, Latam at WGSN Mindset Brasil, WGSN), Lucas Foster (psicólogo e idealizador do Projecthub), Lucas Mello (CEO da Livead e sócio-fundador da Box 1824, Profilepr, Aquiris Game Studio e Grupo Chez), Luis Guedes (FIA), Patrícia Weiss (chairman da BCMA South America), Peter Gervai (managing director latam na Appnexus), Reinaldo Roveri (Stratica), Ricardo Saigon (country manager do Pinterest), Rosana Hermann (jornalista), Vitor Knijnik (sócio-fundador da Snack) e Wolf Menke (House of Work e House of Food). Além disso, estão programados os pocktes shows de Larissa Baq, Marina Melo e Galego.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.secriativa.com.br, onde podem ser vistas a lista de palestrantes e a programação completa do evento. Jornalistas que quiserem participar devem confirmar presença pelos telefones (11) 3277-8891, ramal 32, e 99462-9496 ou e-mail marco@luciafaria.com.br.

Fonte: Lucia Faria Comunicação Corporativa – Marco Barone

Para movimentar o mercado

ACI lança calendário de feiras e eventos

Projeto “São José, do tamanho do seu futuro” visa estimular o comércio e aquecer a economia do município

A Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos lança amanhã, no dia em que comemora seus 81 aos, seu plano de ação para os próximos 12 meses.

Batizado de “São José, do tamanho do seu futuro”, o projeto inclui ações estratégicas, feiras, shows e eventos como forma de estimular o comércio e aquecer a economia do município.

O evento de lançamento do projeto acontece a partir das 19h no auditório do campus Colina da Igreja da Cidade.

“O país vive um período de recessão que exige que entidades classistas como a ACI se esforcem para criar condições para que a economia reaja, para que nossos associados possam enfrentar e superar esses tempos difíceis. Esse plano de ação tem essas características”, disse o presidente da entidade, Felipe Cury.

Felipe Cury, presidente da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos Crédito: Adenir Britto/PhotoUP Brasil

Felipe Cury, presidente da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos
Crédito: Adenir Britto/PhotoUP Brasil

O projeto incentiva o consumo em São José e envolve os três setores ligados à ACI: comércio, indústria e serviços. Um dos destaques do plano de ação é, por exemplo, a campanha de Natal, que sorteará um carro produzido em São José para consumidores que fizerem suas compras em lojas associadas à ACI. “São José produz muitas coisas. Nós temos que fazer a roda da economia girar”, disse Cury.

Segundo a ACI, São José tem mais de 30 mil empresas que geram, juntas, mais de 187 mil empregos. A cidade está entre as 20 primeiras no Mapa do PIB do Brasil, à frente de 15 capitais.

Evento

A festa pelos 81 anos da ACI terá uma atração extra, um talk-show com três estrelas do esporte de São José: Fabíola Molina, André Azevedo e Edvar Simões. Além de relembrar suas carreiras de sucesso, eles falarão também sobe um tempo importante no esporte, na vida e no mundo empresarial: superação.

O evento tem entrada gratuita. Aberto a associados da ACI, mediante reserva antecipada pelo site www.acisjc.com.br.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Daniela Borges