Barte convida altas lideranças para o bar. E o resultado são conversas fora do comum

Líderes de empresas como McDonald’s, Granado e Dengo expõem seu lado B no Bartenders, novo programa de entrevistas da fintech, que estreia em 5 de maio

Quando o expediente termina e os protocolos corporativos ficam para trás, é no bar que acontecem os diálogos mais livres, autênticos e reveladores. Ali, é possível despir-se de papéis e roteiros e simplesmente descontrair, tendo como cúmplice um drinque preparado com maestria. Agora imagine um balcão de bar frequentado apenas por altas lideranças de empresas como McDonald’s, Dengo, Granado, Amazon, Softbank e InBrands. Quantas conversas realmente interessantes esse lugar poderia presenciar? Criar esse ambiente é a proposta do Bartenders, novo programa de entrevistas da Barte, fintech que oferece um sistema modular de soluções de pagamento para médias e grandes empresas.

Com estreia no dia 5 de maio, a primeira temporada dessa roda de conversas tem seis episódios gravados. Em meio a tantos podcasts e programas de entrevistas que já disputam a atenção do público, o objetivo é oferecer um conteúdo realmente inovador, com os entrevistados se sentindo à vontade para ir além dos assuntos de sempre.

Na primeira temporada, os entrevistados são Rogério Barreira, CEO do McDonald’s Brasil; Tulio Landim, CEO Dengo e ex-CEO da Track & Field; Sissi Freeman, general manager da perfumaria Granado; Alex Szapiro, responsável por trazer a operação da Amazon para o Brasil, hoje head of Brazil do Softbank; Adriana Bozon, diretora-geral do conglomerado de moda InBrands; e Bruno Lino, que passou por Burger King e Kraft Heinz e hoje gere a Valutia, empresa de venture capital que investe no Brasil e em Portugal. Os episódios estarão disponíveis no YouTube da Barte e em serviços de streaming como Spotify e Apple Podcasts.

Proposta informal

“Apesar de termos excelentes opções disponíveis no Brasil, sentíamos falta de um formato novo. Algo que fosse mais olho no olho, menos encenado, com perguntas mais corajosas”, conta Bruno Israel, head de branding da Barte. “Os líderes das maiores empresas do Brasil já vêm tomar café conosco aqui na Barte. Por que não transformar essa abertura em uma conversa de bar, para falar dos assuntos que todo mundo espera, como negócios, inovação e tecnologia, mas também daquilo que ninguém espera, como curiosidades inéditas, tropeços épicos e o lado mais vulnerável de cada um?”

Conduzidas pelo presidente da Barte, Raphael Dyxklay, as entrevistas são gravadas no bar da Casa Barte, escritório que a fintech acaba de inaugurar na Vila Madalena, na capital paulista. Os blocos de conversa são intercalados por interações com o bartender convidado, que também muda a cada edição do programa, e prepara receitas etílicas de acordo com o perfil e as preferências pessoais de cada convidado. São servidos seis coquetéis a cada episódio.

“O bartender desempenha uma função vital. É ele quem prepara os drinques que podem deixar mais divertida a experiência em uma festa, show ou casamento. Além disso, ninguém vai se sentar em um bar, para falar sobre estratégias e bastidores de negócios, com quem não gosta ou confia. Queremos proporcionar conversas mais espontâneas, com espaço para perguntas que muitas vezes esses entrevistados nunca responderam antes”, explica Dyxklay. “Por isso, o que o Bartenders serve não é um podcast. É um papo de bar com as pessoas que lideram os negócios mais relevantes em operação no Brasil.”

O lado B de cada entrevistado, em assuntos e perguntas pouco óbvios

Todos os nomes desse primeiro elenco já fazem parte do ecossistema da Barte porque possuem algum tipo de relação com os executivos da fintech de pagamentos. Mas as conversas não são sobre a Barte ou o mercado de pagamentos. Muito pelo contrário. Ainda que assuntos de negócios, inovação e tecnologia não possam ficar de fora de qualquer entrevista com executivos desse perfil, esses temas são apenas o ponto de partida de uma conversa que vai tomando outras direções.

“Damos espaço para o lado B de cada entrevistado. O repertório pouco discutido de cada um, os mitos que envolvem seu ramo de atuação, os erros sobre os quais nunca falou, curiosidades e muito mais. Cada pessoa é sempre muito mais que o cargo que está ocupando. Queremos ir além do recorte presente e mergulhar em passado e futuro, trazendo novos insights. Tudo isso faz o Bartenders ir bem além das expectativas”, enumera Bruno.

Do cenário nada óbvio ao roteiro pouco previsível, passando pela descontração que se cria com cada entrevistado, tudo compõe uma receita que busca fugir da mesmice presente em tantos podcasts. “Sempre nos incomodou ver os mesmos roteiros e as mesmas perguntas. Um dos nossos convidados até nos contou que sempre vai para esses programas já prevendo tudo que o que será perguntado. Quando os executivos vêm nos visitar aqui na Barte, temos conversas despretensiosas, com perguntas e respostas nada ensaiadas. Queremos levar esse clima para o projeto. É um tipo de conversa comum entre amigos, mas não em entrevistas”, completa Raphael.

Ao trazer frescor a um formato já tão explorado, o Bartenders atrai a atenção de um público amplo, interessado em consumir conteúdos de qualidade – e que muitas vezes vive em outros universos, fora da bolha da Barte. “É a nossa chance de conquistar quem, de outra forma, jamais teria algum tipo de contato com uma empresa de pagamentos”, conclui o head de branding da Barte.

Entrevistamos um dos sócios da Provoca, novo player regional

Alavancar empresas com propósito

Com uma trajetória já bastante significativa no mercado publicitário do Vale do Paraíba, Lucas Rodrigues já vinha empreendendo há algum tempo. Recentemente partiu para nova empreitada, a Provoca. É sobre esse novo player do mercado de agências valeparaibano que conversamos com ele.

1 – Você deixou a sociedade em uma outra agência para partir para o projeto da Provoca. O que motivou a mudança?
R: Não deixei uma pela outra; Eu não estava mais feliz com o formato que estávamos trabalhando e, de forma amigável, decidimos fechar a agência e cada um seguir seu caminho. Continuei atendendo a minha carteira de clientes, mas sem abrir uma nova agência, pois queria fazer diferente. Busquei uma mentoria de Gestão de Negócios com a Daniela Manfredini, que na época era minha cliente.
Começamos a desenhar o novo formato da agência e descobrimos que o nosso PROPÓSITO de trabalho era igual: Alavancar empresas com propósito. Recebi o convite para unirmos forças e abrir a Agência Provoca.

2 – Qual é a proposta e/ou o posicionamento da Provoca?
Somos uma agência apaixonada por propósito e resultado. Nosso objetivo é alavancar empresas tendo como base esses três pilares: Propósito, Gestão e Marketing. Uma empresa sem propósito não sabe o que faz, não consegue compartilhar com o time qual a sua missão e, consequentemente, o time não externa isso para o cliente. Uma empresa sem uma gestão estruturada não consegue atingir o crescimento desejado. E o marketing sem um objetivo não gera resultado.
Quando você ativa o Waze, você precisa avisá-lo de onde você vai sair e aonde quer chegar. Se você não sabe o que você faz hoje, o quanto você entrega com qualidade e o quanto pode atingir, o caminho se torna mais difícil ou não existe.
A Provoca veio para provocar e te ajudar a descobrir, organizar e te levar para o objetivo que sua empresa deseja traçando o melhor caminho.

Lucas Rodrigues e Daniela Manfredini

3 – Como você está entendendo o mercado depois de um ano e meio de pandemia?
Houve uma aceleração e adaptação em todos os segmentos e no nosso mercado não foi diferente. Agora todo mundo quer criar e vender pela internet, desenvolver produtos ou chegar a sete dígitos de um dia para outro. E não estão errados. Sim, as empresas precisam se atualizar, estar presente nos meios de forma rápida e de fácil acesso a todos. Mas o cliente também cada vez mais quer algo real, que é vivo e que tem propósito. E é o que acreditamos, uma empresa com base e propósito que gera lucro e verdade no que faz.

Da esquerda para a direita em pé – Laura Gatti, Lucas Rodrigues, Dani Manfredini, Thiago Mello
Abaixados – Gabriela Meurer, Giovanna Mariotto, Vinicius Pereira, Maria Luiza Vieira

4 – Qual o perfil de cliente da Provoca? Quais segmentos de mercado chamam mais a atenção e são prospects?
A agência está completando três meses. Já temos e queremos empresas que querem crescer, evoluir de uma maneira sólida ou que já tenham uma estrutura definida e buscam resultados reais. Empresas que acreditam na importância de viver e ter retorno financeiro do propósito.