Nos últimos anos, testemunhamos uma transformação radical na forma como consumimos conteúdo audiovisual. A TV 3.0, um reflexo dessa revolução tecnológica e comportamental, traz consigo uma infinidade de oportunidades e desafios para a indústria de televisão. À medida que assistimos à ascensão das plataformas de streaming e à crescente fragmentação das audiências, é fundamental refletir sobre o futuro da televisão, especialmente no contexto regionalizado.
A TV 3.0 representa uma evolução na maneira como a televisão é entregue e consumida. Os modelos tradicionais de transmissão cedem lugar às plataformas de streaming, permitindo que os espectadores escolham quando e como desejam assistir a seus programas favoritos. No entanto, a TV 3.0 é mais do que apenas uma mudança tecnológica; é uma mudança cultural e de hábitos de consumo que redefine nosso relacionamento com a programação televisiva.
O crescente sucesso das plataformas de streaming globais, como Netflix, Amazon Prime Video e Disney+, é inegável. Elas oferecem uma vasta gama de conteúdos sob demanda, atraindo audiências em todo o mundo. Entretanto, a questão que emerge é: como as emissoras tradicionais podem competir e permanecer relevantes na era da TV 3.0?
Uma estratégia crucial será o foco em conteúdo regionalizado. Enquanto as plataformas globais podem oferecer uma variedade de shows e filmes populares, elas muitas vezes carecem da autenticidade e da conexão cultural que os telespectadores locais procuram. É aqui que as emissoras têm a chance de brilhar. Ao criar e transmitir conteúdos que ressoam com as identidades regionais, elas podem cultivar uma audiência leal e engajada.
Além disso, a TV 3.0 permitirá uma interatividade sem precedentes. A capacidade de interação direta com os espectadores, por meio de enquetes, comentários ao vivo e redes sociais, deverá criar um senso de participação ativa. Essa interação pode ser particularmente valiosa em um contexto regional, permitindo que as emissoras adaptem sua programação de acordo com o feedback direto dos telespectadores.
No entanto, é importante reconhecer que a transição para a TV 3.0 não é isenta de obstáculos. Questões como a adoção lenta da tecnologia em um país de proporções continentais, o alto custo da produção de conteúdo de alta qualidade e a concorrência acirrada das plataformas de streaming são desafios a serem superados. Ainda assim, esses obstáculos podem ser oportunidades disfarçadas. O investimento em tecnologias rejuvenescerá os canais atuais, juntamente com o compromisso de conteúdo regionalizado, e poderá posicionar as emissoras na vanguarda dessa mudança.
A TV 3.0 representa um futuro promissor e ao mesmo tempo desafiador para a indústria de televisão. Hoje, minha aposta é que a chave para o sucesso reside em abraçar a autenticidade regional, criando uma conexão profunda com as suas comunidades. Nesse novo cenário, as emissoras que souberem alinhar a tecnologia à autenticidade regional irão se destacar como os verdadeiros líderes da próxima era da televisão no Brasil.
*Caio Machado é formado em Publicidade e Propaganda pela ESPM, com MBA pela EAE Business School. O profissional já passou por agências como WMcCann, Z +, Suno Creators e RAPP, além de ter atendido a grandes contas como MasterCard, BMW Group e Pepsi. Hoje, é Diretor Executivo da Curious, agência boutique de publicidade que tem o propósito de articular a cultura das marcas, comportamento e negócios. A agência faz parte do Grupo TV1, rede multidisciplinar de comunicação e tecnologia que está há mais de 30 anos no mercado.
Pesquisa IPC Maps aponta para crescimento mais lento
Com base na atual expectativa de alta do PIB em apenas 1,2%, as famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 6,7 trilhões ao longo deste ano, o que representa um aumento real de 1,5% em relação a 2022. Essa é a conclusão da pesquisa IPC Maps 2023, especializada há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, de acordo com fontes oficiais.
Imagem de Gerd Altmann do Pixabay
Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, a movimentação ainda é baixa em comparação ao incremento de 4,3% verificado no ano passado, quando a economia se reergueu dos reflexos negativos da pandemia, somado aos repasses de valores significativos, por meio de programas sociais à população mais carente. “As benesses do então Governo Federal deixaram um saldo negativo ao atual, que não tem condições financeiras, pelo menos por enquanto, de puxar o progresso econômico por meio do consumo das famílias, principalmente aquelas de baixa renda”, avalia.
Por outro lado, o levantamento indica a ampliação em 5% do perfil empresarial no País, resultando em mais de 1 milhão de novas unidades nos setores de indústria, serviços, comércio e agribusiness.
Outro destaque é a Região Sul que, devido ao processo de migração social positiva, com uma quantidade maior de domicílios nas classes mais altas, recupera sua tradicional vice-liderança e ultrapassa o Nordeste no ranking de consumo entre as regiões brasileiras. “Enquanto a média nacional da evolução nominal do potencial de consumo é de 7,5%, no Sul esse número é de 9,4%, graças ao desempenho das classes A, B1 e B2 que apresentam uma elevação de, respectivamente, 19,7%, 13,6% e 20,4%”, explica o pesquisador.
O trabalho mostra, ainda, uma ligeira alta na participação das 27 capitais no mercado consumidor (de 29,07% para 29,08%), após anos de quedas consecutivas. Em ascensão, também, estão as regiões metropolitanas, que passam a responder por 16,92%, enquanto o interior reduz sua presença para 54% no cenário nacional. Pazzini lembra que, de 2022 para 2023, a quantidade de empresas subiu 3,5% no interior e 6,7% nas capitais e regiões metropolitanas, contra 5% da média nacional. “Esse cenário pode ser explicado pelo home office, pois mesmo que a empresa funcione em grandes centros, ela não necessita mais de grandes áreas de escritórios. Aliado a isso, há uma oferta maior de imóveis corporativos para locação, com preços inferiores aos praticados antes da pandemia”, afirma.
Já, quanto aos hábitos de consumo, esta edição da IPC Maps confirma a elevada despesa com veículo próprio, superando diversos setores, inclusive o de alimentação e bebidas no domicílio, em função, sobretudo, da crescente demanda por transportes via aplicativos e deliveries, tanto pelo consumidor, quanto pelos trabalhadores.
Perfil básico – O Brasil possui cerca de 216,3 milhões de cidadãos. Destes, 183,4 milhões moram na área urbana e são responsáveis pelo consumo per capita de R$ 34 mil, contra R$ 15,1 mil gastos pela população rural.
Imagem de Steve Buissinne do Pixabay
Base consumidora — Tradicionalmente, a classe B2 lidera o panorama econômico, representando cerca de R$ 1,5 trilhão dos gastos. Junto à B1, pertencem a 21,8% dos domicílios, assumindo 42,2% (mais de R$ 2,6 trilhões) de tudo que será desembolsado pelas famílias brasileiras. Presentes em quase metade das residências (47,8%), C1 e C2 totalizam R$ 2,1 trilhões (33,1%) dos recursos gastos. Já o grupo D/E, que ocupa 27,8% das moradias, consumirá cerca de R$ 622,7 bilhões (10%). Embora em menor quantidade (apenas 2,6% das famílias), a classe A vem, cada vez mais, se distanciando socialmente dos menos favorecidos e ampliando sua movimentação para R$ 911,8 bilhões (14,6%).
Já na área rural, o montante de potencial de consumo deve chegar a R$ 496,3 bilhões (7,4% do total) até o final do ano.
Cenário Regional – O Sudeste segue liderando o ranking das regiões, respondendo por 49,1% do consumo nacional. Como já mencionado, a Região Sul volta a ocupar o segundo lugar da lista, ganhando representatividade de 18,3% e desbancando o Nordeste que, cai para 17,8%. Em quarto lugar vem Centro-Oeste, aumentando sua fatia para 8,6%, e por último, a Região Norte, que amplia sua atuação para 6,3%.
Mercados potenciais – O desempenho dos 50 maiores municípios equivale a R$ 2,654 trilhões, ou 39,5% de tudo o que será consumido em território nacional. De 2021 para cá, os 12 principais mercados vêm mantendo suas posições, sendo, em ordem decrescente: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Salvador/BA, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Porto Alegre/RS, Goiânia/GO, Manaus/AM, Campinas/SP e Recife/PE. Outras capitais, como Belém/PA (13º), Campo Grande/MS (15º) e Florianópolis/SC (21º) também se sobressaem nessa seleção, bem como as seguintes cidades metropolitanas ou interioranas: Guarulhos (14º), São Bernardo do Campo (17º), Santo André (18º), Ribeirão Preto (19º) e São José dos Campos (20º), no Estado de São Paulo; São Gonçalo (16º), no Rio de Janeiro; e Uberlândia, em Minas Gerais (25º).
Perfil empresarial – Entre abril de 2022 a abril de 2023, a quantidade de empresas no Brasil cresceu 5%, totalizando 22.173.770 unidades instaladas. Destas, mais da metade (13.678.653) são Microempreendedores Individuais (MEIs), responsáveis pela criação de mais de 530 mil novos CNPJs no período.
Dentre as companhias ativas, a maioria (12,4 milhões) refere-se a atividades relacionadas a Serviços; seguida pelos segmentos de Comércio, com 5,5 milhões; Indústrias, 3,5 milhões; e Agribusiness, contando com mais de 791 mil estabelecimentos.
Geografia da Economia – Em relação à distribuição de empresas no âmbito nacional, a Região Sudeste segue no topo, concentrando 51,8% das corporações; seguida pelo Sul, com 18,5%. Já, perdendo presença, estão o Nordeste com 16,5% dos negócios; Centro-Oeste com 8,4%; e o Norte com apenas 4,7% das organizações existentes no País.
Partindo para a análise quantitativa para cada mil habitantes, a pesquisa IPC Maps reflete uma retenção geral. As Regiões Sul e Sudeste levam vantagem com, respectivamente, 133,34 e 126,51 empresas por mil habitantes. Em seguida, vem o Centro-Oeste com 109,26 e, bem abaixo da média, estão as regiões Nordeste, com 62,93, e Norte, com apenas 54,04 empresas/mil habitantes.
Hábitos de consumo –Sobre as preferências dos consumidores na hora de gastar sua renda, o realce continua sendo para a categoria de veículo próprio, cujas despesas chegam a comprometer 11,7% do orçamento familiar, em detrimento de outros segmentos, como alimentação e bebidas no domicílio, que respondem por 10,3% da renda domiciliar.
Ainda assim, os itens básicos são prioridade, com grande margem sobre os demais, conforme a seguir: 25,3% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 18,6% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc.); 6,7% são medicamentos e saúde; 4,6% alimentação e bebidas fora de casa; 3,8% materiais de construção; 3,5% educação; 3,4% vestuário e calçados; 3,3% recreação, cultura e viagens; 3,2% higiene pessoal; 1,5% móveis e artigos do lar e eletroeletrônicos; 1,4% transportes urbanos; 0,5% para artigos de limpeza; 0,4% fumo; e finalmente, 0,2% refere-se a joias, bijuterias e armarinhos.
Faixas etárias –A população de idosos continuará crescendo, chegando a 33,6 milhões em 2023. Na faixa etária economicamente ativa, de 18 a 59 anos, essa margem está praticamente em 130 milhões, o que representa 60% do total de brasileiros, sendo mulheres em sua maioria. Perdendo espaço, estão os jovens e adolescentes entre 10 e 17 anos, que somam 23,5 milhões, sendo superados por crianças de até 9 anos, que segue na média de 29,4 milhões.
A publicidade como conhecíamos vem se transformando rápida e constantemente, principalmente por conta das mudanças culturais e tecnológicas. Por isso, é fundamental que os profissionais estejam sempre atentos às novidades. De acordo com um estudo realizado pelo LinkedIn, nos últimos cinco anos a demanda por habilidades tecnológicas na publicidade aumentou em 47%. Esse dado deixa clara a mudança que o mercado de marketing e publicidade vem enfrentando. Se antes tudo era movido a “achismos”, hoje o mercado já percebeu que é preciso ir além para de fato impactar o cliente.
O digital tem sido o motor propulsor de todas as mudanças e irá transformar as nossas vidas radicalmente. Entretanto, a gente precisa ter em mente que será impossível entender de toda a tecnologia disponível. Para vencer essa batalha, é essencial que os profissionais de marketing entendam as pessoas. Adtechs, martechs, plataformas e afins são ferramentas que empoderam as agências e anunciantes a entenderem melhor quem está no centro desta conversa e domina as ações de marketing hoje em dia, o consumidor, onde a intimidade com ele se dá através de dados.
Que a transformação que vem impactando o mundo como um todo, não é novidade para ninguém, mas o que as marcas e os criativos tem feito efetivamente para acompanhar essas mudanças? É preciso ir além do óbvio, revisitar antigos conceitos para compreender o que vai fazer sentido nos próximos anos, até porque o que funcionava há alguns anos hoje não faz mais sentido.
Em 2020, o Google anunciou a intenção de tirar cookies de terceiros do Chrome e, desde então, muito tem se falado sobre quais os impactos no marketing. A questão é que isso, com certeza, por mais que se adie, é fato e vai trazer muitas mudanças para as antigas formas de criar anúncios e como a tecnologia – ou a falta dela – pode influenciar nas decisões. Para enfrentar esses novos desafios, precisamos carregar um repertório imenso para os próximos anos, e saber colaborar. Não existe mais o grande player e sim o conjunto de stakeholders que o compõem de forma colaborativa.. E isso não somente pela aceleração que a pandemia trouxe, mas também pelo que vamos viver com a Web3, onde promete-se uma revolução de proporções ainda maiores que a revolução industrial.
A Web1.0 era descoberta, a Web2.0 era social media e a Web3 é sobre descentralização e colaboração em tudo aquilo que a compõe. A grande diferença é que se antes as pessoas eram apenas usuários, agora as pessoas passarão a ser membros, de preferência ativos.
Os negócios na Web 3, principalmente os realizados no metaverso, precisam ser competentes e éticos. Ou seja, ao invés de fornecer uma série de informações sobre seu produto, as pessoas querem que você gere uma conversa empática e crie uma relação genuína com elas, para que a troca seja também neste ambiente de cocriação. É claro que ainda estamos em fase de experimentação, mas a tendência de descentralização veio para ficar.
Se atualizar acerca da tecnologia será imprescindível, mas é fato também que é impossível que a gente entenda de toda tecnologia que teremos à disposição, já que as mudanças acontecerão de forma rápida e constante. Assim, o mais importante será entender as pessoas. Os seus hábitos de consumo, como se comunicam, o que preferem, enfim, quanto mais conhecer de pessoas, quanto mais dados ela puder nos fornecer em troca de algo de valor, mais fácil será criar uma relação genuína com elas, por meio de inovações tecnológicas que façam sentido para cada pessoa. No final do dia vencerá a batalha pela atenção das pessoas, aquele que entender melhor sobre elas, aquele que for íntimo delas.
*Camilo Barros – Head of Sales and Partnerships Latam da VidMob, plataforma líder mundial em Inteligência Criativa que fornece uma solução tecnológica de ponta a ponta para ajudar as marcas a melhorar seus resultados de marketing
54% dos brasileiros realizarão mais compras online após o isolamento
65% dos brasileiros afirmam ter feito mais compras via internet durante o período de distanciamento social, consolidando o ‘boom’ do e-commerce e a reinvenção obrigatória do comércio tradicional
A televisão é o canal de informação preferido por 75% dos brasileiros durante a crise, seguido pela imprensa online (58%), Facebook (38%) e WhatsApp (34%)
Quase metade dos brasileiros (47%) acredita haver censura ou controle da mídia e das redes sociais
A futura retomada das atividades será o início de um “novo normal” após a pandemia da COVID-19. Essa nova realidade será marcada por importantes mudanças adotadas pelos cidadãos no Brasil e em outros países afetados pelo novo coronavírus. Visando conhecer em detalhes a evolução dos hábitos de consumo pós-COVID-19, a agência de comunicação MARCO elaborou o ‘Estudo MARCO de Hábitos de Consumo Pós-COVID-19’. A sondagem internacional foi realizada entre mais de 4.500 pessoas no Brasil, Espanha, Itália, Portugal, México e Colômbia. Uma de suas principais conclusões aponta que 76% dos cidadãos que vivem nos países pesquisados mudaram definitivamente seus hábitos de consumo.
Hábitos de consumo
O crescimento vertiginoso do e-commerce chegou para ficar após o isolamento. O Brasil se destaca como um dos mercados com maior número de consumidores (65%) que afirmam ter feito mais compras online durante esse período. Essa tendência se repete na Espanha (60%) e nos outros países da América Latina (ao menos 65%), ficando abaixo da Itália (81%).
65% dos brasileiros afirmam ter feito mais compras online durante o isolamento
Do mesmo modo, depois do distanciamento social, 54% dos brasileiros farão mais compras online do que antes. Essa tendência de alta também é perceptível no mercado latino (ao menos 51%), mas novamente tem destaque na Itália (82%). Consequentemente, esse crescimento tem impacto no setor de varejo, resultando na aposta obrigatória em canais online de vendas e marketing. Isso também gera consequências para a adaptação dos varejistas a um novo modelo de logística.
Canais de informação
No período de isolamento, 75% dos brasileiros escolheram a televisão como o principal meio para se manterem informados. Em seguida está a imprensa online, com 58%. Tanto a TV quanto os portais de notícias ocupam as duas primeiras posições em todos os países pesquisados. No Brasil completam o ranking Facebook (38%), WhatsApp (34%), rádio (17%), LinkedIn (5%) e jornais impressos (4%).
Em paralelo, também houve um grande crescimento em várias plataformas de streaming. As que tiveram maior aumento na utilização pelos brasileiros foram Netflix (73%), Amazon Prime (32%) e Globoplay (26%). Os consumidores também optaram pelos videogames (50% entre os homens e 37% entre as mulheres) como uma das principais opções de lazer durante o isolamento.
Controle dos meios de comunicação e redes sociais
De acordo com dados do ‘Estudo MARCO de Hábitos de Consumo Pós-COVID-19’, quase metade dos brasileiros (47%) acredita que há censura ou controle da mídia e das redes sociais desde o início da crise da COVID-19. Colômbia e México, os outros países da América Latina pesquisados, registram os maiores percentuais (61% e 59%, respectivamente), seguidos pela Espanha, com 54%. Dos seis países pesquisados, Portugal (30%) é o único cuja população não aponta um controle governamental relevante sobre meios de comunicação.
Quase metade dos brasileiros (47%) acredita em censura ou controle da mídia e das redes sociais desde o início da crise
Em relação à volta das aglomerações em atividades presenciais, como aulas nas escolas de período integral, 53% dos brasileiros consideram apropriado manter aulas em meio período, com o restante do tempo de estudo sendo realizado em casa.
Didier Lagae, CEO e fundador da MARCO e Profissional Global e Europeu de Relações Públicas de 2019, faz a seguinte observação: “Há um ‘boom’ do comércio eletrônico que veio para ficar. Além disso, vemos que quase metade dos brasileiros acusa o governo de exercer controle ou censura sobre a mídia e as redes sociais”.