Aplicativo para não perder a bagagem

Jovens criam aplicativo que permite rastrear bagagens de avião

Sabemos que a cada ano, o número de passageiros das companhias aéreas vem aumentando e um dos maiores receios deles é em relação ao extravio de suas bagagens, o Back2’U. Pensando nisso, alunas de Engenharia de Produção do Instituto Mauá de Tecnologia desenvolveram um rastreador de bagagens aéreas nacionais, que permita ao usuário ter acesso da localização de seus pertences, por meio de um sistema implementado.

E como ele funciona?

Com a aquisição Back2’U e ao inseri-lo em sua bagagem, o usuário terá acesso a localização de sua mala a partir de um aplicativo instalado no celular. Desta forma, ele terá a possibilidade de monitorar seus pertences e, em caso de extravio, encontrá-los mais rápido.

Diferenciais:

Para o futuro, o grupo estuda disponibilizar o produto por um valor que varia de R$ 50,00 a R$ 100,00, o que é um grande diferencial competitivo, uma vez que aplicações similares disponíveis no mercado costumam chegar a 400 reais, mais a taxa de mensalidade.

O trabalho completo será apresentado na 23ª Edição da Eureka, evento que reúne trabalhos de conclusão de curso altamente inovadores das áreas de Engenharia, Administração e Design.

Alunos: Amanda Carvalho Fernandes, Beatriz Cutlak Schiavi, Clara Santandrea Augusto e Juliane Jampolsky.

Fonte: RMA Comunicação – Assessoria de Imprensa do Instituto Mauá de Tecnologia – Lis Assis/Francine Vechio

Conheça 6 grandes inovações que estão levando à expansão da “IoT”

Estudo aponta quais ações estão contribuindo para que a Internet das Coisas entre de vez no dia a dia das pessoas

O estudo “Sensor Sensibility – Getting the Most from the Internet of Things”, da Software.org, uma organização de pesquisa internacional, independente e apartidária, indica quais são as principais inovações que estão permitindo o desenvolvimento da IoT (Internet das Coisas). “Apesar do termo ‘internet das coisas’ estar sendo usado há anos, só agora estamos realmente começando a ver seus benefícios”, explica o country manager da BSA no Brasil, Antônio Eduardo Mendes da Silva, conhecido como Pitanga. “Muitas ferramentas tecnológicas poderosas estão convergindo para multiplicar as oportunidades geradas ao se conectar os dispositivos que fazem parte do nosso cotidiano”, completa.

Conheça os 6 principais avanços :

1 Sensores estão ficando cada vez menores, baratos e poderosos

Eles permitem que dispositivos vejam, escutem e sintam além da capacidade humana. Permitir que os dispositivos sintam e controlem o ambiente é parte fundamental para a criação de uma rede conectada.

2 Dados criados por dispositivos estão crescendo exponencialmente

O aumento do volume de dados faz com que possamos aproveitá-los mais, já que estamos criando um gigantesco banco de informações que pode ser consultado para tomar decisões mais estratégicas. Quanto mais explorarmos os dados, mais possibilidades se abrirão.

3 Softwares inteligentes podem ser embutidos em qualquer produto ou solução

Ao inserir softwares em dispositivos e objetos, permitimos sua conexão com a internet e com a Nuvem, deixando-os mais inteligentes, além de possibilitar a sua integração a um sistema. Além disso, viabiliza que o sistema seja aperfeiçoado por meio de simples atualizações de software. A presença dos códigos em nossas vidas cresceu tanto que hoje em dia, por exemplo, geladeiras de última geração têm mais linhas de código que um computador de mesa tinha há 20 anos.

4 A conectividade está ficando mais rápida, onipresente e indo mais longe

Para atingir todo o potencial de rede da Nuvem, dispositivos devem estar conectados por meio de internet de alta velocidade, baixo custo e ampla abrangência. Conexões preparadas para lidar com redes mais densas já estão sendo desenvolvidas para serem mais flexíveis e rápidas.

5 Softwares de análise estão usando a Nuvem para deixar dados mais acessíveis, úteis e cada vez mais valiosos

Quando dois dispositivos se comunicam, é essencial que exista a Nuvem para armazenar, processar e analisar os dados obtidos. A Nuvem também garante que os dados sejam armazenados e consultados remotamente, além de permitir a criação de sistemas integrados e inteligentes que deixam os aparelhos cada vez mais smarts. A análise inteligente das informações atrelada aos dispositivos resulta em uma rede muito mais poderosa do que a simples adição isolada deles.

6 Tecnologias de segurança evoluem continuamente para permitir que os dispositivos fiquem conectados e os dados fiquem protegidos mesmo com a evolução das ameaças

Quanto mais os dispositivos conectados fazem parte de nossas vidas, mais precisamos que tecnologias se renovem continuamente para garantir um uso seguro da rede. A criptografia, por exemplo, já esta sendo utilizada para proteger dados, para assegurar que apenas dispositivos habilitados estejam conectados à rede e para proteger dados em trânsito e armazenados na Nuvem.

7 A inovação não está restrita a grandes empresas, mas também nasce nas garagens de empreendedores e inventores independentes

Com a proliferação de dispositivos conectados e das Nuvens e a facilidade para se comprar e conectar sensores, o percurso entre ideia e protótipo e entre protótipo e produto está encurtado, facilitando a criação de novas soluções conectadas por inventores independentes. A inovação não está mais limitada às grandes corporações.

“Estamos no caminho certo para que a revolução dos dispositivos conectados melhore nossa qualidade de vida e transforme a maneira como trabalhamos, além de ser um gás na nossa economia, criando novos empregos, indústrias e oportunidades para um futuro mais próspero”, analisa o country manager da BSA no Brasil, Antônio Eduardo Mendes da Silva, conhecido como Pitanga. “A Internet das Coisas está trazendo todo o potencial dos softwares e da internet para o mundo físico, fazendo uma revolução por meio de sensores, dados, criptografia e nuvens”, completa.

Estudo na íntegra (em inglês): https://we.tl/rmr2DGjrMv

Artigo aborda nova tendência em broadcast

Playout na nuvem é a nova tendência em Broadcast

*por Danillo Garcia

Como se adequar ao grande impacto da introdução das novas mídias e novos sistemas nos ambientes de produção de jornalismo e entretenimento? Um dos caminhos está na formação e na transformação do perfil dos profissionais que trabalham nesse segmento, além de investimentos na modernização da tecnologia.

A mudança nos perfis dos consumidores impôs uma demanda expressiva de ferramentas e tecnologia avançada para o setor. A tendência que vemos crescer agora é a necessidade de automação, sobretudo em conectividade, armazenamento e automatização dos processos, seja na área de produção ou na exibição, onde há uma grande busca por eficiência e metodologias.

Com essa evolução, a arquitetura de armazenamento de dados em nuvem foi incorporada a indústria por apresentar valores mais competitivos e por ser bastante flexível. Essa adoção impactou o mercado de broadcast e mudou a forma de trabalhar, antes setorizado e isolado, para um modelo mais colaborativo e com novos “players”.

Playout na nuvem

A solução baseada em nuvem, seja ela privada, hibrida ou publica, tende a ser o próximo passo dos canais televisivos para distribuição de conteúdo, as vezes com processos técnicos mais complexos, porem com de aumento de eficiência. Desta forma, poderão descartar arquiteturas pesadas de TI – que requerem altos investimentos – e migrar para uma plataforma alojada em uma estrutura com disponibilidade e confiabilidade muito elevadas, criando assim uma extensão na nuvem para um negócio já existente ou ainda permitindo, desde o início de um novo projeto, que toda a infraestrutura esteja focada na produção de conteúdo.

A aplicação de sistema de playout baseado em “cloud” abre um leque de possibilidades completamente novo para canais televisivos em todo o mundo, com acesso aos conteúdos descentralizados, favorecendo a troca de dados entre emissoras próprias e afiliadas.

Esta tecnologia permite uma gestão autônoma dos canais, importação de playlist a partir de sistemas de tráfego externos – via arquivo ou também via web -, controle de múltiplos canais a partir de um posto de trabalho e a criação de alinhamentos remotamente por acesso web.

Certamente as tecnologias adotadas dependem do perfil de cada companhia, mas os projetos de playout em cloud e automação de master e produção estão cada vez mais passando por processos de inovação, de modo que vale ficar atento às possíveis transformações para entender como elas poderão auxiliar o seu negócio.

* Danillo Garcia é diretor de Vendas da Seal Broadcast & Content, divisão da Seal Telecom

Transformação digital: o remédio contra a crise

Ferramentas tecnológicas de conectividade otimizam recursos, diminuem custos e aumentam receita

Samir El Rashidy*

Com a crise econômica e a consequente baixa de receita que as empresas têm enfrentado, o principal desafio é economizar, mantendo a qualidade dos serviços. É nesse momento delicado que apostar na transformação digital se mostra mais necessário, porque o uso da tecnologia tende a otimizar recursos, força de trabalho, agilizar processos e, por tudo isso, diminuir os custos das empresas.

A transformação digital no mundo corporativo, em especial com o uso de tecnologia de redes, deixou de ser parâmetro apenas para empresas que optam por uma gestão moderna, sendo agora de extrema importância também para corporações que querem crescer até em momentos de crise.

Dificilmente se vê hoje uma grande empresa que não investe em uma melhor conectividade e em soluções tecnológicas para esse fim. Isso porque elas remetem à comunicação entre funcionários, internos e externos, clientes e terceiros, e à operacionalização de processos, que fazem a empresa girar. Em uma era tão conectada, a empresa que permanece parcialmente conectada corre o risco de perder espaço para as mais inovadoras.

Por exemplo, armazenamento de dados na nuvem permite escalabilidade e flexibilidade na transmissão de dados entre membros e clientes, tornando o negócio mais dinâmico e com custo muito menor do que ter que manter um data center, dentro da instituição, ou máquinas espalhadas em um escritório. Isso sem contar com toda estrutura de backup.

O uso de áudio ou videoconferências permite a comunicação entre vários grupos de pessoas em qualquer lugar do mundo e em um único ambiente virtual. Somando essa capacidade a tecnologias de videoconferência, temos uma situação propícia para colaboração entre times, o que aumenta produtividade e também fomenta a rápida resolução de problemas e negociações. Fechar um negócio não depende mais de fuso-horário, preço de DDI, o que naturalmente aumenta o escopo territorial de clientes e suas receitas.

Houve também um preparo para que a digitalização não comprometesse a segurança. Redes definidas por software (Software Defined Network – SDN) tornam mais ampla a computação em nuvem e, principalmente, garantem o tráfego de informações mais seguro, por meio de uma interface de programação bem definida. Elas agem como uma internet particular, criptografando o tráfego de dados, e, assim, reduzindo as chances de ele ser interceptado ilegalmente.

Conectividade pela internet, via satélite ou fibra, é a base desse processo e hoje impacta, diretamente, no core da organização: afinal, quando falta conexão ou ela é de má qualidade, a reputação da empresa pode ser abalada ou mesmo negócios podem ser perdidos pela falta de uma comunicação adequada.

Adaptar-se às novas tecnologias e à transformação digital, em especial, é necessário em todos os setores, ainda mais em tempos de crise. Quantas não são as gigantes líderes de mercado que simplesmente desaparecem do mapa por não estarem atentas e não responderem com tempestividade às mudanças? Nenhuma marca, com certeza, gostaria de engrossar essa lista.

*Samir El Rashidy é Diretor de Soluções, Serviços e Pré-vendas para América Latina na Orange Business Services.

Fonte: About.com