Propaganda: a indústria que conecta ideias, marcas e gente

Por Josué Brazil (com aquela ajuda amiga da IA)

No dia 4 de dezembro comemoramos o Dia Mundial da Propaganda — uma data que homenageia o início organizado da prática publicitária, lá atrás no I Congresso Sul-Americano de Propaganda realizado em 1936, em Buenos Aires.

A partir de então, a propaganda foi ganhando relevância crescente até tornar-se uma das principais ferramentas de comunicação, marketing e construção de marcas em todo o mundo.

Sua importância para a economia e para os negócios não pode ser subestimada. Segundo o relatório mais recente da consultoria global Dentsu, os investimentos em publicidade devem alcançar US$ 992 bilhões em 2025 — mesmo em um contexto de incertezas econômicas — com a publicidade digital crescendo 7,9% e respondendo por cerca de 68,4% do total.

Outro estudo, da também influente agência WPP Media, projeta um faturamento de US$ 1,08 trilhão em publicidade para 2025.

Esses números mostram que, apesar das transformações e desafios, a publicidade segue sendo um dos motores mais potentes para marcas crescerem, se posicionarem e manterem competitividade.

A publicidade vai além

Além disso, a publicidade vai além de vender produtos ou serviços: ela constrói reputação, fortalece identidades de marca e conecta empresas a seus públicos — até mesmo para causas sociais e do terceiro setor.

No mundo atual, marcado pela fragmentação de canais e pela economia digital, a propaganda assume um papel estratégico na criação de valor e significado para marcas, ajudando consumidores a encontrarem o que realmente atende suas necessidades.

Por isso, é essencial que os profissionais da área sejam bem formados, criativos e preparados. O publicitário precisa dominar planejamento, pesquisa de mercado, análise de público, mídias digitais e tradicionais — além de competências criativas e éticas.

Um profissional competente transforma ideias em mensagens eficazes, respeitando o público e gerando impacto real, tanto para marcas quanto para pessoas.

Celebrar todas as mentes criativas e estrategistas

Em um mundo em constante mudança, com novas tecnologias, algoritmos, redes sociais e diversidade de canais, a propaganda se renova — e a formação e a competência do publicitário se tornam ainda mais valiosas. Celebrar o Dia Mundial da Propaganda é também celebrar todas as mentes criativas e estrategistas que trabalham para aproximar marcas e pessoas de forma relevante, responsável e inspiradora.

Outracena a todo vapor

Produtora entrega filmes de final de ano

A Outracena Produtora de Vídeo, sediada em SJCampos e capitaneada pelo Renato Pulice, está a todo vapor e entregando filmes belíssimos de Natal e final de ano.

O primeiro que vamos colocar aqui é o filme feito para o Natal Vale Sul Shopping 2025. Uma super produção que enche a gente de orgulho. Confira:

E pra comprovar que foi mesmo uma super produção, confira também o making off desse filme:

O outro filme que a produtora entregou recentemente é o do natal do Shopping Colinas, que tem até participação de atriz global. Veja:

E esse também tem o making off pra gente conferir todo o rolê da produção:

Além da tela: como o DOOH e o digital provam incremento real no PDV

Rafael Schettini, head de Dados e Operações da Relevanc*

Ao entrar em uma loja atualmente, as telas já não servem apenas para informar ou decorar o espaço: elas fazem parte da estratégia de mídia do varejo. É nesse ponto que o Digital Out-of-Home (DOOH) ganha força dentro do ecossistema de Retail Media: conectando dados de compra, comunicação diretamente no PDV e campanhas digitais em um mesmo fluxo. A diferença em relação ao passado é que não falamos mais só de exposição, mas de mensuração real de impacto em vendas.

Em 2025, essa integração entre DOOH e dados transacionais se tornou mais relevante ainda para quem precisa justificar investimento em mídia. Foi exatamente esse o pano de fundo para um dos assuntos que tratamos durante o Good Morning Retail Media #3, evento da RelevanC, onde apresentamos um case do ecossistema do Grupo Pão de Açúcar (GPA), mantido em caráter anônimo para colocar em primeiro plano o que realmente interessa: os resultados.

Do PDV à comprovação de venda

O plano foi simples e rigoroso: 30 dias, 30 telas, 27 lojas, com lojas-espelho para controle. A estratégia combinou o impacto das telas de DOOH com um reforço digital completo, que incluiu mídia programática, display onsite e produtos patrocinados. Para medir o real impacto dessa orquestração, em vez de buscar uma métrica única, aplicamos um funil de análise de performance para dissecar os resultados.

Os achados, comparados ao grupo-controle, mostram uma clara progressão de impacto:

  • Visão Macro (todas as transações): ao olhar para o universo total de vendas, as lojas com telas de DOOH tiveram +1,9% de uplift.
  • Filtro 1 (clientes fidelidade + DOOH): ao restringir a análise apenas aos clientes fidelidade (identificados no caixa) expostos às telas, o impacto mais do que dobra, subindo para +4% de uplift.
  • Filtro 2 (clientes fidelidade + omnichannel): por fim, no grupo mais qualificado – clientes fidelidade que foram expostos à estratégia combinada (telas no PDV e o reforço digital), o resultado atingiu seu pico, chegando a +5% de uplift.

A leitura destes resultados também é direta: ativações combinadas superam ações isoladas. Quando a estratégia do PDV conversa com o digital, a curva sobe. É menos sobre “estar na tela” e mais sobre fechar o loop entre exposição e venda.

Por que os clientes identificados convertem mais

Há um componente de comportamento que explica parte desse desempenho. Na base da RelevanC, o cliente fidelidade:

  • visita em média pelo menos 2 lojas ao longo do ano;
  • 52% compram sempre em uma mesma loja;
  • 72% do gasto anual fica concentrado na loja principal.

A percepção é de que o cliente fidelidade, por ter um comportamento de compra mais habitual, é mais receptivo aos estímulos no seu ambiente de loja principal. Isso sugere uma maior atenção à comunicação no PDV.

O que muda para a indústria e para o varejo

Três implicações práticas para quem precisa justificar investimento e agenda:

  1. Mix orientado por dados, não por canais. O estudo não “opina”, ele compara. PDV sozinho gera efeito; PDV + digital resulta em incremento. Para quem vive de sell-out, é isso que interessa.
  2. Mensuração como pilar (inclusive com grupo-espelho). A lógica de lojas-espelho e o corte por clientes identificados tiram suposição da equação e dão uma régua objetiva para planejar a próxima rodada.
  3. Fidelidade é alavanca de performance. Se o shopper já se identifica no caixa e frequenta a mesma loja, há uma janela evidente para personalização contextual e otimização de verba no PDV – e para amplificar isso com estratégias digitais.
    E o que não está em jogo

Este não é um debate sobre “mais telas” ou “mais mídia”. É sobre resultado verificável de estratégias combinadas. Por isso, o case foi mantido anônimo, uma vez que a discussão não é sobre quem é o cliente, e sim sobre estratégia e impacto alcançado. No ecossistema do GPA, a conclusão é cristalina: quando o dado guia a orquestra entre PDV e digital, a venda responde.

De forma simplificada, o DOOH não é “só tela”. É mensuração real no ponto de decisão e incremento comprovado quando o digital entra no jogo.

*Rafael Schettini possui 10 anos de experiência na área de inteligência de dados, com passagens por agências de publicidade e pelo setor varejista. Atua há 4 anos na RelevanC, onde lidera iniciativas de insights de dados e otimização de campanhas. Atualmente é Head de Dados e Operações de Mídia da empresa.

A cada ano uma nova emoção

Por Josué Brazil

Como a maioria dos que me acompanham por aqui sabem, faço parte da diretoria da Associação de Profissionais de Propaganda do Vale do Paraíba, a APP Vale.

Realizamos esse ano, o mais extenso calendário de eventos desde que começamos a atuar. Mas um evento em particular é especial e afeta a todos da diretoria de uma maneira diferente: o Fest’up Vale.

Ele é especial porque a APP Vale foi pioneira em trazer de São Paulo capital para o interior (Vale do Paraíba) uma edição desse renomado evento que acontece há quase 40 anos. E por ser especial ele causa um verdadeiro turbilhão de emoções.

E era a vez de fazer a terceira edição. Foram praticamente três meses e meio gestando essa edição.

Eu, pessoalmente, sou fã de carteirinha do Fest’up desde a quarta edição em que fui em SP. De lá para cá nunca perdi uma única, mesmo quando por conta da pandemia ele aconteceu de forma remota por dois anos. Por isso, viver a construção do Fest’up Vale me faz viver, e desculpa o chavão, um vendaval de emoções.

Há expectativa, muita expectativa. Há nervosismo e impaciência quando algumas coisas parecem que não vão acontecer, há ansiedade (que chega a me tirar o sono), há frustração, há esperanças, há vontade e garra e, no final e mais importante: há sentimento de realização e de pertencimento.

Na edição desse ano trouxemos três auditórios simultâneos (um deles era o Espaço Publicitando), 18 palestrantes, 16 palestras e reunimos 220 participantes. Trouxemos nomes muito relevantes no cenário nacional (e até mundial) da propaganda e trouxemos destaques regionais. Tivemos um tema de evento e um conceito de campanha que julgo brilhante e o melhor até aqui. Todo mundo estava falando em “borogodó” durante o Fest’up Vale.

Reunimos um time de patrocinadores e apoiadores que foi recorde até aqui. Deixou a gente vaidoso e orgulhoso!

E, claro, teve muito relacionamento, reencontros, troca de ideias e conversas pra lá de interessantes. Teve a presença do presidente da APP Brasil, o Afonso Abelhão, do início ao fim do evento.

A organização sempre tem falhas, mas eu fiquei muito satisfeito. Tudo funcionou lindamente. O apoio da Universidade de Taubaté através do Departamento de Comunicação e Negócios foi pra lá de importante: foi fundamental!

Nossos embaixadores, nossos voluntários e nossos diretores se envolveram pra valer durante o desenrolar do evento. E foram essenciais para que tudo acontecesse como aconteceu: uma entrega ótima!

Que venha 2026! Que venham as novas edições do Fest’Ideias, do Marketing Day, do Vale Digital Summit e do Fest’up Vale. Que venham outras iniciativas. Da minha parte a vontade de seguir contribuindo para o aperfeiçoamento de nossos profissionais e futuros profissionais segue gigante.

Bora fazer!