O HITT – Hub de Inovação Tecnológica de Taubaté realiza, no dia 21 de agosto, às 19h, o #RitualDoHITT “Visão de marca: Branding e comunicação estratégica para negócios”, em parceria com a APP RM Vale do Paraíba. O evento é gratuito, aberto ao público e voltado a startups, empreendedores, profissionais e estudantes interessados em aprimorar a gestão e o posicionamento de marcas. As inscrições podem ser feitas online.
A condução será de Arison Nakazato Sonagere, especialista com mais de 30 anos de atuação em comunicação, design e arquitetura, MBA em Gestão Empresarial Avançada (FAAP) e trajetória marcada por criações e reposicionamentos de marcas em diversos setores. Fundador da Atributo Branding e professor na Universidade de Taubaté (UNITAU), Arison já atendeu empresas como Oscar Calçados, Jacareí Shopping, Laboratório Sace, Colégio Basic, WK Diagnose e Comevap.
Além da palestra, o evento contará com um case prático apresentado por David Oliveira, fundador e CEO da MoviXpress, startup residente no HITT, que recentemente passou por um reposicionamento de marca para alinhar novos objetivos e projetar um futuro mais estratégico. A iniciativa pretende mostrar, na prática, como o branding pode impulsionar competitividade, atrair clientes, investidores e parceiros.
Para Arison, “não é a propaganda que é a alma do negócio. É a alma do negócio que precisa ser propagada”. Ele destaca que, em um cenário de mudanças constantes, consistência e clareza na comunicação são essenciais para criar conexões sólidas, fortalecer reputação e gerar confiança.
O HITT reforça, assim, seu papel como espaço de conhecimento, conexões e desenvolvimento, contribuindo para o fortalecimento do ecossistema regional de inovação e negócios.
Após 20 anos de Feissecre, a ASSECRE organiza novo formato de evento com exposição de robótica, cibersegurança, realidade aumentada, automação e outras tecnologias de empresas do Vale do Paraíba e mundiais. O vice-governador Felício Ramuth e o prefeito Anderson Farias são presenças confirmadas na abertura.
A 1ª edição da “Tech Valley Summit”, organizada pela ASSECRE – Associação das Empresas do Vale do Paraíba, que será realizada de 23 a 25 de julho, no PIT- Parque de Inovação Tecnológica, em São José dos Campos (SP) terá sua abertura nesta quarta-feira, a partir das 9h. Os diretores executivos da ASSECRE, Eduardo Piloto, Gabriel Araújo e Wagner Siqueira irão receber os convidados e darão as boas-vindas aos presentes.
A abertura contará com imprensa, convidados e autoridades, entre elas: o vice-governador do Estado de São Paulo, Felício Ramuth; o prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias; o presidente do PIT, Jefferson Cheriegate; o presidente do CRT- Conselho Regional dos Técnicos Industriais, Gilberto Takao Sakamoto.
Para a abertura, Gilberto Takao Sakamoto irá falar sobre a importância dos técnicos no ecossistema de inovação. O presidente do PIT, Jefferson Cheriegate abordará sobre a inovação regional e como a Tech Valley Summit alavancará conexões e negócios.
O prefeito Anderson Farias falará sobre a vocação tecnológica de São José e como o poder municipal fomenta a tecnologia e inovação e apoia o desenvolvimento do setor. E o vice-governador, Felício Ramuth, além de vir pessoalmente conhecer a Tech Valley Summit, dará ênfase ao compromisso do Estado com as políticas públicas de inovação, investimentos e desenvolvimento econômico regional.
Após a cerimônia oficial será realizado um painel sobre o Futuro em Construção: Indústria Inteligente, Sustentável e Inclusiva na RMVale e Litoral Norte. Participam Jefferson Gomes, Diretor de Inovação da CNI e Professor do ITA; Jeferson Cheriegate, Presidente do PIT; tendo o mediador, Luis Pasquotto, engenheiro mecânico-aeronáutico pelo ITA, com 40 anos de experiência na indústria, como Embraer, Avibras, Cummins.
Exposição, Palestras e Visitação de Alunos da Rede Pública
A “Tech Valley Summit” vai impactar o público pelo dinamismo e inovação, reunindo no mesmo lugar, mais de 40 expositores (robótica, cyber segurança, realidade aumentada, automação) e mais de 40 palestras, com nomes dos cenários nacional e internacional de vários setores. O objetivo é conectar empresários, startups, investidores e instituições de ensino.
Um grupo de estudantes da rede de ensino municipal serão levados para conhecer a Tech Valley Summit, para inspirar jovens para as carreiras de tecnologia e inovação.
O evento traz experiências práticas e tecnológicas: Área de exposição de tecnologia – Centro 4, Arena de robótica – Corredor da UNESP, Arena de cibersegurança – Sala 2, Carretas itinerantes com robótica, automação e realidade aumentada.
E contará com quatro trilhas: Trilha 1- Educação Técnica e Carreiras na Indústria; Trilha 2 – Investimentos e Cooperação Bilateral; Trilha 3 – Tecnologia e Indústria 4.0 e Trilha 4 – Diversidade, Inclusão e Inovação Social
Serviço – Tech Valley Summit 2025 – ASSECRE
A “Tech Valley Summit” é gratuita, com ingresso solidário: pede-se a doação de 1 kg de alimento. Há necessidade da inscrição antecipada para acompanhar as exposições, palestras e debates. As vagas são limitadas e estão quase esgotadas.
O investidor anjo e mentor empresarial, Luis Namura*, acredita no potencial desse ecossistema e aponta caminhos para o sucesso.
O ecossistema de startups brasileiro cresce em visibilidade, mas ainda enfrenta um desafio estrutural preocupante: metade das startups não sobrevive nos primeiros anos de operação. Segundo dados do Observatório Sebrae Startups, dentre 18.458 startups cadastradas na plataforma Sebrae Startups, 56,56% delas não possuem faturamento no Brasil.
Conhecido como “vale da morte”, esse é o período em que a startup enfrenta dificuldades financeiras, pois ainda não consegue gerar receita suficiente para atingir o ponto de equilíbrio. Ele é marcado por um fluxo de caixa negativo, onde a empresa gasta mais do que recebe, e é uma das principais causas de falha de startups, com dados indicando que 25% das empresas fecham no primeiro ano e 50% até o quarto ano. Esse momento crítico se inicia logo após a criação da empresa e se estende até que ela consiga atingir a lucratividade, ou seja, o ponto de equilíbrio em que as receitas cubram todos os custos operacionais.
O mentor empresarial Luis Namura, em sua participação no Explaining Brazil Podcast sobre Startups na América Latina, gravado durante sua participação no Brazil Summit, em Nova Iorque, destacou os principais desafios para manter de pé o ecossistema, que são a tecnologia, o treinamento de equipes e especialmente a força-tarefa que precisa ser feita para driblar a concorrência. Confira a entrevista na íntegra no link.
Namura é um investidor anjo desde 2015 e acredita que não basta apenas colocar dinheiro em uma startup “É preciso apostar em ideias inovadoras, acreditar nas pessoas certas e agregar valor com conhecimento e experiência. Minha jornada começou de um jeito criativo, mostrando que para entrar no mundo das startups, é preciso mais do que seguir o caminho óbvio. É pensar fora da caixa”, explica.
Pela Lei Complementar nº 182/2021 (Marco Legal das Startups), no Brasil uma empresa pode ser formalmente considerada uma startup se:
● Tiver até 10 anos de inscrição no CNPJ.
● Ter faturamento anual de até R$16 milhões.
● Declarar em seus atos constitutivos a intenção de atuar com inovação.
As startups têm características bem particulares que as diferenciam das demais empresas, como inovação, modelo de negócio escalável, atuação em um ambiente de incertezas, uso intensivo de tecnologia, busca por conhecimento acelerado e financiamento externo.
Apesar dos inúmeros desafios, empresas brasileiras como Nubank e iFood, que começaram como startups, se transformaram em verdadeiras potências. A primeira criou um banco digital que oferece serviços financeiros sem burocracia, cartão de crédito sem anuidade, aplicativo fácil de usar e atendimento digital. Com o crescimento acelerado, tornou-se o maior banco digital independente do mundo e abriu capital na Bolsa de Nova Iorque. Já a outra criou uma plataforma de delivery de comida, que otimiza a logística e facilita os pedidos via app, alçando a liderança no setor em toda América Latina.
“Coincidentemente, o investimento em inovação e tecnologia, associado ao compromisso de atender as necessidades de uma grande parcela da população, foi fator determinante para que essas empresas conquistassem a liderança em seus segmentos de atuação. Novas possibilidades de negócios podem ser criadas a qualquer momento para quem tem um olhar atento às dores dos clientes. E, de repente, torna-se possível avistar uma lacuna aberta onde o concorrente não deu atenção”, finaliza o mentor Luis Namura.
*Sobre Luis Namura:
Luis Namura, CEO do grupo Vitae Brasil, holding com 1200 funcionários em 5 verticais: Educação, Saúde, Meio Ambiente & Energia, Marketplace e Startups. É formado em Engenharia Eletrônica pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), uma das mais prestigiadas escolas de engenharia do país, especialista em Marketing e Administração de empresas, com MBA em franchising pela Louisiana State University, MBA em Vendas, Marketing e Geração de Valor pelo Grupo Primo e MBA Macroeconomia & Portfólio Management pelo Grupo Primo (cursando).
Crowdfunding: a arte de fazer o impossível possível
Por R. Guerra Cruz
No mundo da propaganda e da arte, o crowdfunding é uma força imparável que impulsiona a criatividade e a mudança social. Mas não se engane, não é só chegar e pedir dinheiro para as pessoas. É preciso ter uma boa ideia, um bom planejamento e, claro, um pouco de sorte. Para explicar melhor esta grande potência que está em nossas mãos, gostaria de falar de 3 dimensões dessa ferramenta: inovação, causa social e arte.
Startups: a inovação do coletivo
Startups frequentemente enfrentam desafios financeiros. O crowdfunding, por sua vez, tem surgido como um aliado crucial para muitas delas. Nos dados mais recentes, o Catarse, uma plataforma de crowdfunding líder no Brasil, se destaca pela captação de recursos para projetos inovadores. Em 2020, o Catarse arrecadou impressionantes R$47.978.150 na plataforma, o que representa um aumento de 68% em relação ao volume transacionado em 2019. Além disso, 274.713 apoiadores únicos participaram, o que equivale a 45% a mais do que o número de apoiadores em 2019. Essa tendência de financiamento coletivo não apenas auxilia na superação de obstáculos financeiros, mas também cultiva uma comunidade em torno de ideias inovadoras.
Projetos sociais: a onda de solidariedade
A segunda dimensão do crowdfunding é a sua capacidade de impactar projetos sociais. Com o uso crescente de plataformas como o Catarse, as causas sociais podem alcançar um público mais amplo e diversificado. Em um mundo que valoriza a responsabilidade social corporativa, o financiamento coletivo se tornou uma ferramenta crucial. Projetos sociais têm arrecadado quantias significativas, ajudando a enfrentar desafios prementes e a criar impacto real.
O gráfico de 2020 apresenta um volume maior arrecadado em projetos de literatura, quadrinhos, música, jogos e socioambientais.
Arte: a expressão da coletividade
A terceira dimensão do crowdfunding é o seu papel na arte e cultura. Plataformas como o Catarse permitem que artistas compartilhem suas visões com um público global. Seja para financiar um filme independente, uma exposição de arte ou um álbum musical, o financiamento coletivo proporciona uma maneira única de dar vida a projetos artísticos. A arrecadação bem-sucedida nesse contexto não apenas apoia artistas, mas também conecta apoiadores a obras que fazem muito sentido para eles.
Um pouco do meu trabalho de Pós-Graduação
Eu tenho um exemplo bem interessante e pessoal. Em meu trabalho de pós-graduação, conduzi um estudo de caso detalhado de um projeto literário financiado pelo Catarse. Analisei as estratégias e elementos que levaram a esse projeto ao sucesso, destacando como a apresentação do projeto, a interação nas redes sociais e o engajamento do público desempenharam papéis fundamentais. Os dados revelaram que 82% dos apoiadores do projeto nunca haviam utilizado o Catarse, evidenciando a dimensão ampla e diversificada do público envolvido.
Quando o impossível é possível
À medida que exploramos os sucessos do Catarse e de outras plataformas de financiamento coletivo, é evidente que a força da colaboração coletiva é uma das maiores ferramentas de mudança que une tecnologia e pessoas. A ação conjunta pode transformar ideias em realidade, superar desafios e criar um impacto positivo na sociedade.
No contexto do financiamento coletivo, o futuro é coletivo, e as possibilidades são infinitas. Qual é o seu maior sonho? Criar um novo produto, ajudar um projeto social ou lançar um livro? Talvez sozinho você não consiga realizar, mas existe sim uma grande oportunidade a poucos cliques de nós. Como disse Helen Keller, renomada autora e ativista, “Sozinhos podemos fazer muito pouco; juntos podemos fazer muito”.