Publicitário que não se atualiza vira item de museu: bonito de olhar, mas quase sem serventia (sem desmerecer os museus). Com o impacto da IA, realidade aumentada, marketing conversacional e social commerce, ficar parado é igual a apostar que o VHS vai voltar a reinar. Spoiler: não vai.
Por que estudar nunca foi tão urgente?
1. Transformação digital tá com tudo (e sem previsão de letargo)
Segundo a Pegasystems, investimento em transformação digital no marketing vai crescer até 40% nos próximos cinco anos — com IA, personalização e automação no topo da lista. Isso significa: se você não estuda essas áreas, outra pessoa vai preencher seu lugar no futuro — e vai fazer isso rindo, enquanto você ainda luta com Excel.
2. IA já tá na sala – e quer sentar no sofá
Dados da IAB Spain e Adevinta mostram que IA e personalização lideram as tendências em 2025. E segundo a ESPM, 92% das empresas planejam investir em IA generativa nos próximos três anos, mas apenas 1% já domina essa tecnologia. Resultado? Tem campo de aprendizado de sobra! E espaço pra brilhar.
3. Orçamentos e mídia digital andam de mãos dadas
No Brasil, os investimentos em mídia cresceram 10% em 2024, batendo R$ 88 bilhões
kantaribopemedia.com. Além disso, 74% do orçamento das agências será destinado ao digital em 2025 — com 29% indo para redes sociais e 22% para buscadores (Fonte: marcasemercados.com.br). Moral da história: se você ainda manda campanha pra outdoors via pombo correio, pode ser hora de revisitar Instagram Ads.
O que estudar, então?
IA aplicada ao marketing: ferramentas que analisam dados e personalizam experiências em tempo real.
Marketing conversacional: chatbots, assistentes virtuais e atendimento que fala a nossa língua
Social commerce e lives: estudo do Nuvemshop aponta que, em 2024, quase 2 milhões de pedidos vieram das redes — 27% a mais que 2023 —, sendo o Instagram responsável por 89% desse volume
Experiência do cliente e dados: entender funis não-lineares (85% dos clientes usam de 3 a 5 canais antes de comprar) – e ser capaz de medir cada ponto.
Aprender é divertido? Pode apostar!
A pesquisa DataCamp mostra que 60% dos brasileiros têm como meta aprender sobre IA em 2025, enquanto 41% querem dominar marketing digital e gestão de redes. Ou seja, você não está sozinho nessa missão — o país inteiro tá com o fone no ouvido e o caderno aberto.
Conclusão
Publicitário do presente e do futuro é aprendiz eterno. Quem investe em atualização ganha:
Relevância no mercado;
Ferramentas pra personalizar e escalar campanhas;
Eficiência (e menos planilhas malucas);
Mais leveza no trabalho — porque a tecnologia faz o batente chato e você fica livre pra criar.
Então pare de fingir que sabe o que é IA só porque assistiu dois vídeos no YouTube. Que tal um curso ou aquele evento massa? Menos “apagão de updates” e mais “luar de ideias”!
Mesmo com o crescimento do comércio eletrônico brasileiro, há um fator que não muda: o brasileiro gosta mesmo é da loja física. Ao menos 89% das vendas totais do varejo em 2024 foram feitas nesse canal, segundo o Relatório de Transformação Digital da América Latina, elaborado pela Atlântico, fundo de venture capital voltado para investimentos na América Latina.
Em um mundo onde a conveniência e a personalização ditam as regras do consumo, a digitalização das lojas físicas se tornou essencial para atrair, engajar e fidelizar clientes. A competição com o e-commerce já não é apenas uma disputa por preços ou variedade de produtos; trata-se de oferecer experiências integradas, fluidas e altamente conectadas.
O conceito de phygital, que une o melhor dos ambientes físico e digital, tem ganhado espaço como resposta a essa nova realidade. Cada vez mais, consumidores esperam que as lojas ofereçam não apenas produtos, mas também tecnologia embarcada para facilitar a jornada de compra. Seja por meio de autoatendimento, pagamentos invisíveis, personalização baseada em inteligência artificial ou mesmo experiências imersivas que utilizam realidade aumentada, o varejo físico precisa evoluir para atender a essas novas expectativas. Essa transformação não é apenas uma tendência: é uma necessidade para a sobrevivência e crescimento no setor.
O que a loja física tem?
O fato é que as lojas físicas oferecem atributos únicos, que os consumidores valorizam muito – afinal, é possível ver e sentir os produtos antes de comprá-los. Além disso, o consumidor ainda prefere o atendimento presencial na loja. A experiência tangível, o contato humano e a imediaticidade proporcionados pelo ambiente físico continuam insubstituíveis para grande parte do público. Visitar uma loja permite ao cliente tirar dúvidas pessoalmente, experimentar produtos e obter imediatamente aquilo que deseja – vantagens que complementam a conveniência do online.
Por outro lado, o varejista não pode ignorar que o comportamento de compra está cada vez mais digital. O e-commerce continua crescendo em ritmo superior ao do varejo tradicional – e isso tem acontecido desde 2019 – e isso tem feito com que o consumidor tenha a expectativa de encontrar nos pontos de venda físicos a mesma agilidade e informação que obtém no ambiente online. Isso torna a digitalização da loja física crucial: trata-se de incorporar tecnologias que elevem a eficiência operacional e melhorem o serviço ao cliente, equiparando a experiência na loja com os padrões modernos estabelecidos pelo e-commerce.
Do ponto de vista corporativo, adotar ferramentas digitais no varejo físico já demonstrou impactos positivos. Pesquisas indicam que 86% dos varejistas reconhecem a transformação digital como vital para a sobrevivência de seus negócios, e aqueles que efetivamente investem em novas tecnologias tendem a colher resultados: um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revelou que 74% dos varejistas brasileiros que implementaram tecnologias em suas operações registraram crescimento na receita.
O conceito phygital
No centro da digitalização do varejo físico está o conceito de phygital, que integra as esferas online e offline estrategicamente, unindo o que há de melhor no ambiente físico – como o contato humano, o aspecto sensorial dos produtos e a espontaneidade da descoberta – com a conveniência, a velocidade e a riqueza de informações proporcionadas pelo meio digital.
Na prática, isso significa eliminar fronteiras na jornada do cliente, permitindo que o consumidor transite entre canais sem qualquer atrito: ele pode iniciar sua pesquisa de compra em um aplicativo ou site, experimentar ou visualizar o produto pessoalmente na loja, e finalizar a transação no e-commerce ou no próprio ponto de venda – tudo de forma integrada e fluida.
Sob a ótica phygital, pouco importa onde a venda é concluída; o foco está em proporcionar uma experiência coesa, na qual cada etapa complementa a anterior. Para os varejistas, adotar o phygital implica repensar processos e tecnologias para construir esse ecossistema unificado.
O desafio é garantir que sistemas e equipes trabalhem de maneira orquestrada, compartilhando dados e insights, de modo que o cliente tenha um atendimento personalizado e consistente em todos os pontos de contato. Por exemplo, um cliente pode receber recomendações online baseadas em visitas que fez à loja física, ou ser atendido na loja por um vendedor já ciente de suas preferências graças aos dados coletados em interações digitais anteriores.
Inovação no varejo
Algumas tecnologias já têm mudado a cara do varejo brasileiro – e uma das tendências que mais têm se popularizado é a implementação de displays digitais e totens informativos – também conhecidos como digital signage – e que vêm substituindo cartazes estáticos.
As telas exibem vídeos, ofertas atualizadas em tempo real e até conteúdo personalizado de acordo com o horário ou perfil do público, tornando a comunicação visual do ponto de venda muito mais dinâmica. Além disso, em grandes redes, a sinalização digital permite que a experiência do cliente seja a mesma, não importando se a loja visitada está em São Paulo, ou em Manaus, por exemplo.
Outra inovação que tem feito a diferença são os sistemas de etiquetas eletrônicas de preço, com pequenas telas instaladas nas prateleiras que atualizam automaticamente os valores dos produtos conforme ajustes no sistema central. Essa automação garante consistência de preços entre a gôndola e o caixa, elimina a necessidade de troca manual de etiquetas em promoções e permite estratégias de precificação mais ágeis (por exemplo, alterar preços de acordo com o horário ou nível de estoque).
Além dessas, há também o autoatendimento, que tem se popularizado. Essa tendência ganhou força nos últimos anos no Brasil e pesquisas apontam que sete em cada 10 clientes já priorizam os self-checkouts para finalizar suas compras quando essa opção está disponível. Os motivos são claros: maior conveniência, filas menores e rapidez nas transações – benefícios especialmente valorizados após o contexto da pandemia de Covid-19, que acelerou a adoção dessas soluções.
Outra frente de inovação crítica é a aplicação de Inteligência Artificial (IA) e análise de dados no ambiente de loja. Essas ferramentas funcionam “nos bastidores” para tornar operações e decisões mais inteligentes. Por exemplo, algoritmos de IA podem prever a demanda de produtos com base em históricos de vendas e eventos sazonais, otimizando os níveis de estoque em cada filial. Sensores IoT e câmeras inteligentes são usados para monitorar prateleiras e mapear o trajeto dos clientes pela loja, gerando dados semelhantes ao “analytics” de um site físico.
A IA também está revolucionando a prevenção de perdas e segurança: sistemas de visão computacional aliados a aprendizado de máquina detectam comportamentos suspeitos ou irregularidades, ajudando a reduzir furtos e quebras operacionais. De acordo com um estudo recente, 75% dos varejistas estão sob pressão para reduzir perdas e melhorar a experiência, e muitos veem na tecnologia uma solução – mais de 40% dos lojistas planejam implementar câmeras e sensores inteligentes de autoatendimento, visão artificial avançada e etiquetas RFID para controle de estoque nos próximos anos.
Em conclusão, a digitalização das lojas físicas se consolida como um caminho sem volta para o varejo que deseja prosperar. A união harmoniosa entre os canais físico e digital – viabilizada por tecnologias inovadoras e por parceiros especializados – redefine a experiência do cliente, tornando-a mais prática, envolvente e personalizada. Lojas conectadas e inteligentes tendem a elevar a satisfação dos consumidores e a fidelização, ao mesmo tempo que otimizam os resultados do negócio. Nesse novo contexto phygital, quem souber equilibrar o toque humano com a precisão das máquinas e dados certamente estará um passo à frente na preferência do cliente e na competitividade do mercado.
*Paulo Moratore é Head da unidade de negócio Selbetti Retail Experience na Selbetti Tecnologia
IAB Brasil lança o guia “Metaverso para a publicidade digital”, com insights para marcas e anunciantes
Material desenvolvido pelo Comitê de XR, Metaverso e Games do IAB Brasil explora a origem do metaverso, cases de sucesso e o potencial que representa para players do segmento
O IAB Brasil, associação que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável da publicidade digital no país, anuncia o lançamento do guia “Metaverso para a publicidade digital: um olhar para além do hype”, que visa auxiliar anunciantes a navegarem neste ambiente de forma mais eficaz e estratégica. Desenvolvido ao longo de 2023 pelo comitê de XR, Metaverso e Games do IAB, o guia oferece uma visão abrangente do cenário atual do metaverso, seu impacto, desafios e oportunidades dessa tecnologia na publicidade digital.
Na era da transformação digital, o metaverso emerge como um campo de possibilidades para marcas e anunciantes, chegando a movimentar US$ 61 bilhões em 2022 e US$ 82 bilhões em 2023, segundo estimativas da Statista. Neste contexto, o material desenvolvido pelo IAB Brasil explora este ecossistema dinâmico, repleto de potenciais desconhecidos e inovações que estão moldando gradualmente a forma como os usuários se conectam com as marcas e entre si.
“O guia é uma fotografia do mercado hoje, em um período em que as tecnologias avançam de forma rápida e convergente. Como acontece com outras tecnologias emergentes, vivemos em 2023 o pico das expectativas infladas – e agora que a espuma baixou, as pessoas que estão desenvolvendo o metaverso aberto e interoperável continuam trabalhando. Este guia é um convite para que juntos possamos criar um metaverso ético, responsável e inclusivo”, afirma Simone Kliass, presidente do Comitê de XR, Metaverso e Games do IAB Brasil e fundadora da XRBR (Associação Brasileira das Empresas e Profissionais de Realidades Estendidas).
O material explica a origem do conceito de metaverso, sua trajetória dentro do universo digital, a linha do tempo da construção dessa tecnologia e desafios no desenvolvimento de uma nova era na internet. Além disso, o guia destaca iniciativas do metaverso no mercado publicitário, de quais formas ele já está sendo explorado e cases de sucesso, incluindo ativações de marcas em jogos, como Fortnite e Roblox. Por fim, aborda as métricas utilizadas para mensurar resultados nesse ecossistema e oportunidades para agências e anunciantes.
“O guia ‘Metaverso para a publicidade digital’ é um recurso valioso para os profissionais de marketing que desejam compreender e explorar esta tecnologia em sua jornada evolutiva na perspectiva da publicidade. Ao destacar cases, estratégias eficazes e métricas utilizadas, estamos fornecendo as ferramentas necessárias para profissionais da área e interessados no assunto compreenderem, experimentarem e se adaptarem a um ambiente em constante transformação”, conclui Simone Kliass.
Clique aqui para acessar o guia “Metaverso para a publicidade digital: um olhar para além do hype”.
Evento online e gratuito, que tem início dia 26, já reuniu mais de 220 mil participantes
Cerca de 100 mil profissionais devem participar do CMO Summit, maior evento online de marketing do mundo, que, em sua quarta edição, reúne aproximadamente 150 lideranças de marketing levando conteúdos relevantes em mais de 10 trilhas segmentadas em diferentes temas. O impacto da Inteligência Artificial no setor é um dos principais assuntos aguardados deste ano. Juntas, as edições anteriores do CMO Summit reuniram mais de 220 mil participantes.
Com início marcado para dia 26 de setembro, o evento acontece totalmente online e tem inscrições gratuitas. Além das transmissões interativas e em tempo real, a plataforma tecnológica do evento disponibiliza o acesso a todos os conteúdos por um período total de 6 semanas. Marcelo Bronze, da Danone Brasil, Renato Camargo, da Pague Menos e Extrafarma, Cintia Hachiya do Picpay e Banco Original, Sandro Carsava, do LinkedIn Sales Solutions Latam, Rodrigo Mathias, do DC Set Group, Diana Rodrigues, da TOTVS, Gustavo Segre, da SAP, Marcelo Pontieri, da NVIDIA, Maria Belen Silvestris, da P&G, são alguns dos palestrantes confirmados desta edição.
“Para esta terceira edição do CMO Summit, fizemos uma curadoria bastante aprofundada sobre os líderes de marketing que já colhem resultados estruturados e consolidados da aplicação da inteligência artificial em suas campanhas e ações de aquisição e qualificação de leads, retenção de clientes, produção de conteúdos, CRM, e-mail marketing, tecnologia, branding, e posicionamento. Não ficaram de fora temas também urgentes, como estratégias para conversão por redes sociais, criatividade no marketing B2B, máquinas de crescimento a partir da integração entre marketing e vendas, account-based marketing e estratégias para experiências integradas on e offline”, adianta Igor Lopes, cofundador e diretor de conteúdo da Transformação Digital, empresa de community-led growth e mantenedora do CMO Summit.
Por trás do sucesso – Fundada pelos empreendedores seriais Igor Lopes, Tiago Magnus, Eduardo Wolkan e Yã Izidoro, a Transformação Digital já organizou mais de 400 eventos desde 2017, quando foi fundada, com mais de 4 milhões de participantes em eventos próprios e eventos de clientes (XP, LinkedIn, Akamai, Itaú, IBM).