Plataforma em constante desenvolvimento

Kiso fala sobre a MLabs

Rafael Kiso é sócio do Grupo Focusnetworks e nos deu entrevista falando de uma das empresas do grupo, a mLabs. Aliás, mLabs também é o nome do principal produto da empresa.

Acompanhe a seguir o que o Rafael conversou conosco:

Rafael Kiso

1 – A mLabs é uma empresa do grupo Focusnetworks mas também dá nome a uma ferramenta para facilitar a vida de anunciantes no digital, correto? Explique um pouco a ideia da empresa e a ferramenta.

Rafael: A mLabs nasceu incubada dentro da Focusnetworks e reuniu os três pilares no qual temos maior experiência: Tecnologia, Comunicação e Marketing.

A mLabs foi criada em função de um propósito forte, que é fazer a inclusão de pequenos negócios através das redes sociais e ajudá-las a ter sucesso. Esse propósito surgiu em função de um olhar crítico meu ao longo dos últimos anos, onde eu via que as redes sociais eram democráticas, no entanto, somente grandes empresas estavam tendo sucesso, pois tinham dinheiro para acessar ferramentas profissionais e conhecimento, através de agências e/ou consultorias, para obter o sucesso.

Hoje em dia o sucesso é muito baseado em dados para melhor tomada de decisão, mesmo para se fazer um post. Portanto, ao ver que os pequenos negócios não tinha sucesso porque não tinham dinheiro e conhecimento, surgiu o insight de criar uma plataforma acessível, com o melhor custo benefício possível, compatível com as melhores ferramentas internacionais, porém pensada nos pequenos. Ou seja, tinha que ser algo simples, intuitivo e relevante para qualquer negócio.

Assim, nasceu a mLabs em Agosto de 2015, uma plataforma de gestão de redes sociais, que para muitos é uma ferramenta de produtividade, pois gerenciam diversas marcas nas redes, e para outros tantos, uma ferramenta mão na roda, pois auxilia de fato para obter melhores resultados de forma simples.

Através da mLabs é possível agendar e publicar posts, com recomendações de melhores dias, horários e formatos, é possível extrair relatórios completos e se comparar com concorrentes, fazer o atendimento ao cliente através do inbox de Instagram, messenger do Facebook e até mesmo WhatsApp, é possível criar processo de aprovação de posts para não ficar tudo bagunçado por e-mail. Uma das últimas novidades foi o lançamento do relatório de micro influenciador no Instagram, onde os negócios podem descobrir potenciais influenciadores digitais para fazer ações. Tudo isso por R$29,90/mês!

2 – Vocês têm implementado melhorias em MLabs. Como o mercado tem reagido?

Rafael: A cada mês lançamos alguma novidade que melhora o dia a dia de quem gerencia redes sociais. Esses lançamentos são estrategicamente pensados para ajudar os maiores pontos de dores do mercado, por isso, quando lançamos algo, o mercado faz barulho e vira o nosso promotor, pois sentem que estamos escutando e ajudando genuinamente. Nunca aumentamos o preço, apesar dos lançamentos.

3 – Há intenção de desenvolver novas ferramentas para o universo digital?

Rafael: O roadmap da mLabs é grande e temos trabalho até o final de 2020! Lançaremos muitas coisas e estamos ampliando constantemente o nosso time para acelerar as entregas. Não posso revelar o que vem por aí, mas pode ter certeza de que irá ajudar muitas empresas.

Ouvimos o Roberto Rezende

Roberto e sua BR012

Desta vez o Publicitando foi ouvir o que o Roberto Rezende tem para dizer. Profissional de propaganda ainda jovem mas com bastante experiência acumulada, Roberto trocou algumas ideias com a gente.

Acompanhe o que ele tem pra dizer:

1 – Fale um pouco de sua trajetória profissional até abrir a BR012.

Comecei minha correria profissional na agência júnior da UNITAU, na época ainda era conhecida como ACI (Agência de Comunicação Integrada). Tive ótimas referências e professores que abriam as portas para mim. Me deram uma base muito boa. No ano seguinte, iniciei um estágio na Publicarte e antes de ir para São Paulo, também passei pela Tríadaz.

Como já tinha colocado em mente que gostaria de trabalhar nas maiores agências de São Paulo, comecei a buscar formas de conquistar esse objetivo. Foi então que o Henrique Barros, hoje sócio da Esgrima, me indicou o curso que estava fazendo: Direção de arte na Miami ad School/ESPM. Foi um divisor de águas para mim. Sempre tive que correr atrás desde o início, pois não conhecia ninguém da área, o que deixava a tarefa de chegar nos primeiros contatos ainda mais difícil. E foi a Miami que me deu a oportunidade de entrar no mercado publicitário de São Paulo já que, após o primeiro trimestre no curso de Direção de Arte com o meu portfólio todo refeito, consegui entrar na SUN/MRM do grupo Mccann. Adorava a agência, mas ainda tinha o sonho de trabalhar em uma grande agência e com advertising. E de lá fui para Salles Chemistri, da Publicis. Após esse período trabalhando com GM, fui para a Matos Grey quando ela estava em processo de se tornar apenas Grey Brasil.

Após um ano trabalhando na equipe do Guy Costa, fui para Almap BBDO, a disney para qualquer amante da direção de arte. Fiquei deslumbrado com a oportunidade de trabalhar em uma agência que tinha uma infraestrutura perfeita para exercer a profissão. E, uma vez inserido no mercado, você percebe que a propaganda em São Paulo é uma grande panela, onde indicações começam a aparecer de todos os lados, principalmente quando havia uma troca no comando criativo. Foi então que fui parar na JWT Brasil. No primeiro ano trabalhei com diversos clientes e, no meu último ano na agência, a Blue Hive assumiu o comando da Ford no Brasil e trabalhei exclusivamente para eles.

Posteriormente ainda trabalhei no Grupo Eugênio, participei de um projeto para Fiat pela Sunset até chegar na Ogilvy Brasil. Antes de me mudar para Blumenau, ainda fiz mais um projeto para o Santander, pela E/OU MRM. Como já estava com planos de voltar para Taubaté, durante o tempo que fiquei em Blumenau, trabalhei em uma agência local e pude conhecer melhor o processo de uma agência com poucos funcionários, o que me ajudou a direcionar melhor a forma de trabalhar na BR012.

2 – Por que voltar a Taubaté? Qual a proposta da BR012?

Primeiro porque após 10 anos em São Paulo a gente começou a buscar mais qualidade de vida além de conseguir ficar mais perto da família. Morar em São Paulo é muito bom, mas te consome bastante.

E depois, eu acho que sempre senti que havia muitas oportunidades se abrindo no mercado publicitário do Vale do Paraíba, só era necessário pensar em uma estrutura e um modelo mais enxuto, já pensando nos valores que são bem abaixo do mercado paulistano. Não dá pra pensar propaganda regional imitando os processos de lá. Tinha que pensar em como aproveitar as coisas boas de cada agência que passei, mas dentro da realidade local. Não adianta. É outro mundo!

E dessa forma foi idealizada a BR012. Uma agência enxuta, onde a equipe é moldada de acordo com as necessidades dos clientes, sem nunca permitir um inchaço na estrutura. Tanto é que nossa base operacional tem apenas 40m2, dividida em 3 ambientes seguindo o conceito de espaço aberto. Assim conseguimos conversar sem barreiras ou hierarquias.

Além disso, sempre gosto de estimular os criativos a não ficarem restritos ao local de trabalho. Sou contra Agência de segurança-máxima. Quero que as pessoas andem pelas ruas e adquiram conhecimento de vida, pois só assim poderão trazer insights verdadeiros e, por consequência, chegar a conceitos realmente impactantes, fazendo a diferença não só para o anunciante em questão mas para todas as pessoas impactadas pela mensagem.

Dessa forma, conseguimos nos manter pensando grande mesmo sendo pequenos. E mantendo o controle de tudo que entra e sai da agência sem deixar cair a qualidade, mesmo quando um freela é incorporado para algum projeto.

3 – Como analisa este início de atuação aqui no Vale do Paraíba?

Promissor. Hoje, estamos chegando a 2 anos de BR012. Temos ótimos clientes como Shibata Supermercados, Shibata Casa, Cooper, IOV, Taubaté Veículos, Autopinda e Natufibras, onde a maior parte deles está conosco desde o primeiro dia.

Mas também, por outro lado, posso definir que foi um aprendizado. Tive que rever meus conceitos e pensar como manter a qualidade do trabalho criativo com prazos menores, equipe enxuta e orçamentos bem apertados.

Agora não tenho mais assistentes, produtores gráficos, rtvs, finalizadores, retocadores, etc. Nossa equipe precisa ser multidisciplinar e aguerrida para saber cobrar o escanteio e correr na área pra cabecear. E tem que fazer o gol!

E isso é muito legal, porque mesmo com toda a experiência que adquiri todos esses anos em São Paulo, a publicidade no Vale do Paraíba está me ajudando a crescer em outros aspectos profissionais e renovando o meu gás. Espero retribuir ajudando a elevar cada vez mais o nível da publicidade de todo o nosso mercado.

Um papo bom com o Alexandre

De volta com as entrevistas

Após um longo tempo sem conseguir realizar entrevistas – a correria diária nos priva de algumas boas coisas, as vezes – o Publicitando volta ao formato.

E desta vez batemos um ótimo papo com o Alexandre Lemes. Ele é formado em publicidade e propaganda pela Unitau na turma de 2004. Fez graduação em 2012 e rodou um tempo pelo mercado de Sampa. Agora é Diretor de Criação na Verge.

Confira a entrevisa:

1 – Você esteve um bom tempo no mercado de S.Paulo e resolveu voltar ao Vale do Paraíba. Como foi sua carreira na capital?

Foram oito anos trabalhando em São Paulo. Logo que saí de Taubaté tive uma passagem rápida pela FAV Ogilvy, agência especializada no mercado imobiliário, onde participei do desenvolvimento de campanhas para empresas como Lopes e Rossi a nível nacional.

Após essa experiência, trabalhei três anos na agência interna da Artefacto Móveis, onde desenvolvi campanhas para a marca a nível internacional, materiais de comunicação, anúncios e revistas, além do desenvolvimento e gestão dos sites e portal da marca. Foi um momento muito inspirador para minha carreira, pois tive contato com grandes players do mercado, entre veículos e anunciantes, além de profissionais com larga experiência em direção de arte, fotografia, tratamento de imagem e eventos.

Em busca de novos desafios entrei para a equipe de Tecnologias Aplicadas à Educação do Senac São Paulo, o TAE, na função de designer multimídia. Foram cinco anos e durante esse período trabalhei no desenvolvimento dos cursos EAD. Foi um mergulho no desenvolvimento multimídia para a área de educação incluindo a produção de vídeos em estúdio, edição, design de interface, design da experiência do usuário, acessibilidade, branding, design de produto e business intelligence.

Além das experiências de trabalho fixo, também desenvolvi trabalhos como freelancer incluindo o desenvolvimento de campanhas, identidades visuais, catálogos, interfaces, apresentações e publicações impressas.

Em julho de 2018, aceitei a proposta de entrar para a equipe de criação da Verge, em Taubaté, como diretor de criação.

2 – Você voltou para uma agência regional em uma posição de liderança criativa. Quais têm sido os principais desafios?

Fui contratado pela Verge em um momento de expansão da agência com o objetivo de organizar e implementar técnicas de processos e projetos na criação, além de estruturar os cargos e salários da equipe.

Meu principal desafio tem sido criar uma mentalidade interna de gestão, através da captação e análise de dados do ínício ao fim do processo, para toda a agência. Isso implica em uma mudança de metodologias, além de crenças e valores.

Um outro fator que tem se mostrado como um desafio é a expansão da equipe de criação. Tenho tido dificuldades na captação de profissionais qualificados para atender contas de grandes players nacionais e multinacionais. A formação de um bom banco de talentos tem exigido olhares para outras cidades do Vale e região.

Um dos trabalhos do Alexandre

3 – Em um mundo repleto de formatos criativos novos e plataformas que mudam o tempo todo como fazer para continuar sendo relevante?

A comunicação de mão única perdeu sua eficiência e deu lugar à experiência, e a tecnologia é o meio pelo qual essa experiência acontece. Isso pode ser percebido através da crescente importância que as empresas estão dando para o design centrado no usuário. Técnicas como storytelling, user experience, arquitetura da informação, design thinking e afins, são cada vez mais presentes nos processos de desenvolvimento de produtos e na divulgação dos mesmos.
Portanto, para ser relevante, a empresa ou produto precisa criar uma relação de empatia com seu consumidor e saber coordenar, de forma eficiente, os formatos e plataformas disponíveis a favor dessa empatia. Hoje, não basta entender o público-alvo. É preciso vivê-lo.

Confira o portfólio do Alexandre Lemes aqui

Mais um conteúdo em áudio

Publicitando trata da evolução das agências

O novo drops para rádio do Publicitando aborda a evolução do papel das agências de propaganda ao longo das últimas três décadas.

Confira: