Entrevistamos Victor Riolfi

Batemos um papo com Victor Riolf

O entrevistado da vez do Publicitando é o publicitário Victor Riolfi, o profissional que responde pela área comercial da Decoli Mídia. E é sobre o que e como a Decoli faz que nossa conversa se deu. Acompanhe:

 

Publicitando – Que pacote de veículos e soluções de comunicação a Decoli pode oferecer para agências e anunciantes?

Victor – A Decoli Mídia é uma agência especializada em mídia Out of home e mídia digital. Possuímos outdoor, empenas e painéis. Focamos em pontos estratégicos, em locais de grande fluxo que possam aumentar o ROI do cliente. Em parceria também oferecemos busdoor em linhas industriais e de turismo. Em mídia digital temos Totens de propaganda digital em shoppings, que fornecem um canal dinâmico, com alto índice de impacto e segmentação de publico, número elevadíssimo de inserções e possibilidade de conteúdo maleável, possibilitando campanhas diárias, semanais, progressivas. Além de atuar no gerenciamento de redes sociais, desde a concepção de campanhas até a veiculação estratégica. Atuamos nesses mercados, além de termos parceria com os shoppings na comercialização dos produtos internos, que oferecemos no mix de produtos.

Publicitando – Como o mercado anunciante do Vale do Paraíba tem reagido? A Decoli tem encontrado boa aceitação?

Victor – Já somos referência no mercado de outdoor. Essa mídia é muito querida pelas agências e marcas. Temos clientes regionais e nacionais. A mídia digital indoor estamos iniciando os processos de inbound e outbound, aperfeiçoando, mas temos uma aceitação interessante até o momento. Tem muito a ser feito, mas temos muito otimismo para 2018.

Publicitando – Quais as principais vantagens no uso da mídia exterior ou do OOH?

Victor – Cada campanha tem um objetivo. Oferecemos mídias de grande impacto que podem fixar uma marca ou uma ideia, alcançar um público elevado para posicionamento da marca, assim como podemos gerar um impacto grande para eventos pontuais. A gente procura entender e escutar o cliente, identificar quais suas “dores” para oferecer qual a melhor solução. Muitas vezes, o cliente quer fazer outdoor de qualquer jeito, mas não é o caso. A Decoli orienta e busca direcionar o cliente para obter os resultados que precisa, seja fixação e posicionamento de marca, seja impacto promocional pontual, seja uma necessidade específica a longo ou médio prazo.

Uma ótima entrevista

Das grandes agências a dono de emissora de rádio

O Publicitando entrevistou Maurício Guisard, Diretor Geral da SPRIO FM (101,5 FM). Dono de uma trajetória única no mercado de comunicação, o Mauricio passou por várias das principais agências de propaganda do país até resolver empreender e ter sua própria emissora de rádio.

Confira tudo que ele contou para o Publicitando:

Publicitando – Você trabalhou em grandes agências de propaganda no mercado paulistano. Fale um pouco desta experiência para os leitores do Publicitando.

Mauricio – Iniciei minha carreira na publicidade em 1993 como assistente de Diretor de Arte, passando por várias funções numa empresa familiar, a Guisard Faria Propaganda.

Já formado sempre tive como objetivo me transferir para grandes agências e minha primeira posição foi na McCann Erickson, hoje WMcCann. No fim dos nos 90 a McCann era a maior agência do pais, ingressei no Grupo GM participando de inúmeros lançamentos da indústria nacional.

Após quatro anos fui convidado para atender a conta do Unibanco na WBrasil, no começo mal acreditava que ia encontrar o Washington todos os dias, o mito da publicidade da minha geração. Fiquei na W até migração da conta do Unibanco para a F/Nazca, mas como na época W e Lew/Lara eram sócias na Holding Prax, acabei indo para a Lew/Lara. Considero essa a fase da virada na minha carreira.

Luiz Lara e Marcio Oliveira, hoje presidente da DM9DDB, me colocaram num novo patamar de Atendimento. Na Lew/Lara atingi meu primeiro cargo de direção, dirigindo a conta do SECOM BR, coordenando a maior PPP de Publicidade que o país já produziu, a campanha de Autoestima do Governo Lula “O Melhor do Brasil é o Brasileiro”, que ajudou nos índices de popularidade do seu governo e se tornou parte da cultura popular.

Em 2006 me transferi para o Grupo Talent para atender a ainda pequena Cacaushow, um ano depois recebi um convite para atender o Bradesco na NeoGama/BBH, uma outra inesquecível experiência. Alexandre Gama estava no auge, lá permaneci por dois anos, só então passei a trabalhar no meio rádio.

Vivi uma época que trabalhávamos e éramos contratados pelos donos das agências, a agência do Celso Loducca, do Júlio Ribeiro, do D do P ou do Z ou do Ale Gama. Um Diretor de Atendimento bem relacionado, com boas contas atendidas não ficava fora do jogo. Tive muita sorte atendendo a GM, Unibanco, Bradesco entre outras contas, o que me proporcionou conhecer clientes maravilhosos, os melhores Diretores de Criação e Produtoras.

Só produzíamos com os Tops, conheci Breno Silveira, Flavia Moraes, Clovis Mello e Julinho Xavier, o Diretor do filme da Valisère, que privilégio. Uma campanha para um novo carro era uma verdadeira saga, da reunião de pré-produção até a sua primeira veiculação, na maioria das vezes no Fantástico.

Hoje as agências são grupos, BBDO, Interpublic, Dentsu, TBWA, os interesses são diferentes, mas o bom produto criativo feito por publicitários geniais sempre vai prevalecer, no Digital, no Off-Line no Live Marketing.

Publicitando – Como surgiu a ideia de empreender no Vale do Paraíba? E por que escolheu o meio rádio?

Mauricio – Uma mistura de coisas.

Filho de taubateanos, família fundadora da primeira emissora de rádio no Vale, meu avô foi contador da Rádio Difusora, meu pai uma das vozes mais marcantes da Rádio Bandeirantes – Celso Guisard Faria – eu cresci nos corredores da antiga Rua Radiantes 13, vendo verdadeiras lendas do rádio brasileiro. O meio rádio já estava no meu sangue.

Após 16 anos trabalhando em agências, decidi migrar minha carreira e me tornar um executivo de veículo e ingressei na RBS. Como Gerente Comercial comercializava oito emissoras Gaúchas e Catarinenses, agora para os meus amigos mídias das agências (kkkk).

Em 2009 fui convidado pelo Mario Baccei VP da Band até hoje, outra pessoa que mudou os rumos da minha carreira, para assumir a gerência comercial da recém-criada Rádio SulAmérica e seis meses depois me promoveu a Diretor Comercial, mas como acontece em todos as empresas, em 2011 a Band fez vários cortes e entrei na lista, não imaginava que uma oportunidade estava nascendo.

Havia acabado de chegar dos Estados Unidos da “Radio Show” em Washington, lá conheci o segmento de rádio estrada. Com quase 40 anos, vontade de empreender, fortes origens no meio rádio e no Vale do Paraíba – situado entre São Paulo e Rio – nasceu a SP/Rio FM.

O primeiro ano foi extremamente difícil, comecei alugando um prefixo, pensei em desistir várias vezes, mas aí minha vivência na indústria da publicidade me ajudou, alguns meses após o lançamento da SP/Rio FM, trouxe a bandeira Conectcar do Grupo Ipiranga para patrocinar o projeto.

A emissora passou a se chamar Conectcar SP/Rio FM. Neste momento meus 20 anos de mercado valeram muito, as histórias do Seu Altino de Barros da McCann (recém-falecido), as inúmeras conversas com Luiz Lara e a oportunidade dada por Mario Baccei, me trouxeram até aqui.

O patrocínio permaneceu na operação por 5 anos até o Itaú assumir a gestão da marca em 2017, o que nos ajudou a manter e consolidar a operação nos anos de recessão. Em poucos meses completaremos sete anos de vida, com a saída da ConectCar eu e meus sócios da Rede DS desde 2012, decidimos não procurar um novo “naming”, por entender que a nossa marca tem enorme potencial para um voo solo.

Publicitando – O meio rádio está enfrentando dificuldades junto a anunciantes e agências?

Mauricio – Esta como todos, mas ao mesmo tempo é o que mais se reinventou.

Veja a repercussão dos excelentes programas de rádio, eles fazem parte das nossas rodas de conversa.

As convicções do Reinaldo Azevedo na Band News, o comentário do Villa na JP, as brigas do Datena na Rádio Bandeirantes, a entrevista do João Dória para Renata Lo Prete na CBN ou as alfinetadas do Paulo Skaf nos Tucanos na Rádio SP/Rio, e sabe o que é o mais legal? Estamos seguindo o conteúdo do rádio nas mídias sociais, no app e também no dial obviamente.

Nós, gestores de rádio, se entendermos como rentabilizar todas estas plataformas no nosso negócio, nunca deixaremos de ter nossos anunciantes e de estar na estratégia e no radar das agências.

Publicitando – Como você vê o futuro do rádio em nossa região?

Mauricio – Meu pensamento é bem claro neste sentido.

O Eixo SP/Rio, Alto Tietê, Vale do Paraíba e Vale Histórico, está separado em dois segmentos únicos, a rádio jovem não existe mais.

De um lado, a enorme maioria que escolheu a audiência popular, essas emissoras irão se matar eternamente pela audiência, promoções, shows, música, música e música.

Do outro, as rádios formadoras de opinião, a grande minoria, que buscam a audiência qualificada e querem prestar um bom serviço. Falando particularmente da SP/Rio é a nossa escolha há quase sete anos, nunca mudamos nossa linha editorial, nem o nosso posicionamento “A rádio que viaja com você”.

Uma pergunta

Está de volta

Depois de um tempo fora deste blog a editoria “Uma pergunta” está de volta. E desta vez para perguntar ao jovem jornalista Luiz Malheiros. Ele é conteudista na Supera Comunicação. Formado em Jornalismo em 2015 e pós-graduando em Língua Portuguesa – Gramática e Uso pela Universidade de Taubaté (Unitau), já atendeu empresas de diversos segmentos. Entre elas, estão TenarisConfab, Catho, Novelis, Supera – Ginástica para o Cérebro, Drogaria São Paulo, Libbs Farmacêutica, Magneti Marelli e International Paper.

Pedimos a ele: Explique sua atuação como conteudista em uma agência de comunicação. Vejam o que ele nos disse:

“Vamos começar com uma provocação: os “setores” de conteúdo estão sumindo. Ok, esse ponto é polêmico. Não fique bravo comigo! No entanto, pare para pensar: qual é o profissional certo para escrever uma campanha para mídias sociais: um jornalista, um RP ou um redator? Tendo aptidão, todos são capazes. E é nessa névoa cinzenta que entra a função de conteudista.

Na rotina de uma agência de comunicação, esse profissional precisa ir além. Não é montar uma campanha ou produzir uma revista somente porque foi “brifado” para isso. O conteudista deve questionar. Repito: ir além. Qual é a real necessidade do cliente? Esse é o melhor modo? Como adequar a mensagem? O tipo de meio está certo para o público-alvo?

Exemplo: Há alguns meses, um cliente nos procurou para falar de sua revista interna. O veículo estava ok, mas a principal queixa era a falta de colaboradores operacionais nele. Conversamos e – principalmente – questionamos o que poderíamos fazer. Entre outros pontos, a solução foi bem simples: colocar esse público na capa. Tiro e queda .A identificação aumentou, e a empresa se aproximou ainda mais dos funcionários, que começaram a dar feedbacks positivos ao setor de Comunicação.”

O agitado mundo dos eventos

Valéria Israel fala sobre sua atuação no setor de ventos

O Publicitando quis saber um pouco mais sobre o setor de eventos de nossa região. Para tanto fomos ouvir a Valéria Israel, que toca a MundoVip Marketing, Produção & Eventos.

Acompanhe a seguir o que ela nos contou:

1 – Você tem uma atuação bem diversificada no mercado de comunicação e marketing. Fale um pouco desta trajetória.

Esse ano completo 25 anos de formada. E não consigo me ver fazendo outro coisa. A comunicação e o marketing fazem parte do meu dia a dia. Tive excelentes oportunidades de trabalhar em empresas conceituadas, onde além de aprender muito, criei uma rede de relacionamento que me abrem portas e possibilitam muitas ações até hoje. Meu primeiro emprego depois de formada foi na ACI de SJCampos, num período muito atuante da instituição onde tive o privilégio de atuar em grandes iniciativas do empresariado local.

Depois passei pelo Marketing do Shopping Colinas como assistente, Fundação Cultural onde costumo dizer que fiz uma especialização em cultura, desde a popular a mais erudita. Trabalhamos com a formação de público transformando a vida das pessoas, foi muito gratificante. Voltei para o shopping Como Gerente de Marketing, num trabalho apaixonante e viciante. Passei pelo Departamento Comercial do Grupo Bandeirantes de Comunicação. Dei aulas no Senac em Campos do Jordão. Acho que já posso ter uma plaquinha de patrimônio em São José, cidade em que nasci, adoro e que tem muito potencial. Diante de toda experiência adquirida, surgiu a MundoVip Eventos – Marketing / Treinamento / Produção & Eventos.

2 – Qual é o foco de atuação da Mundovip Eventos?

A MundoVip hoje atende a todo tipo de demanda, seja ela um mega evento ou uma simples ação de relacionamento. Levantamos as necessidades dos clientes e criamos juntos uma estratégia para atingir o melhor resultado nas ações apresentadas. Nosso principal diferencial é criar ações com conteúdo, um mailing alinhado com o produto do cliente, pra que realmente ele possa ter um retorno no investimento que está fazendo. Trabalhamos com muito respeito e responsabilidade com o “dinheiro” dos nossos clientes. Já fizemos eventos culturais, sociais, gastronômicos, mas nosso forte até pelo meu perfil profissional são os eventos corporativos. Além disso, temos alguns clientes que atendemos dando treinamento de qualidade no atendimento para a equipe.

3 – O Vale do Paraíba tem sido um mercado atraente para o segmento de eventos?

A nossa região tem muitas possibilidades seja na área corporativa, gastronômica e entretenimento. Temos que estar sempre atentos aos acontecimentos e oportunidades, e colocar a criatividade para funcionar. Pois não precisamos ficar esperando o cliente nos contratar, podemos criar e propor ações interessantes. É um desafio diário. A cabeça não para… rsrsrs.

4 – Em que medida a grande crise econômica tem atrapalhado os negócios? E ela tem gerado novas oportunidades também?

A crise instalada em nosso país atrapalhou muito o nosso trabalho, pois deixou todos com muito medo de investir qualquer recurso “fora da casinha”. Mas com o passar do tempo, começaram a perceber que pra se destacar precisavam fazer algo diferente. Os investimentos nessa área estão voltando um pouco mais tímidos, mas 2017 já começou mais aquecido.

As parcerias também ficaram mais acentuadas e trabalhar de forma colaborativa ganhou força total.

Hoje algumas agências de propaganda nos contratam pra realizarmos a produção de ações criadas por eles para seus clientes. A maioria das agências locais não tem departamento de produção e eventos. É onde viramos parceiros e executamos as ideias apresentadas por elas. Temos tido bons resultados.

É isso….trabalhar com marketing e eventos e ter uma parabólica afiada, bom relacionamento, criatividade e muita disposição.