Ciborgues midiatizados

Publicitária lança livro sobre inclusão digital

O Publicitando retoma as entrevistas e conversa com a publicitária, pesquisadora e autora Vivian Corneti.

A Vivian é publicitária pela Universidade de Taubaté, Mestre em Comunicação Social pela UNISINOS na Linha Cultura, Cidadania e Tecnologias da Comunicação (2014) e doutoranda em Comunicação e Culturas Contemporâneas na Universidade Federal da Bahia UFBA, na linha Cibercultura, sob a orientação do Prof. Dr. André Lemos. Tem experiência em comunicação interna e serviço público. Atualmente desenvolve pesquisas que contemplem as tecnologias de acessibilidade que permitem a inclusão de deficientes físicos na internet. Suas principais áreas de interesse são: inclusão social; cibercultura; cidadania; identidades culturais; ciborgues; tecnologias acessíveis; Teoria Ator-Rede; usos e apropriações da internet; comunicação interna; endomarketing; gestão de pessoas e atendimento.

Ela lança, na terça-feira, 20, o livro Ciborgues Midiatizados, em Pindamonganhaba. Confira sua entrevista ao Publicitando:

1 – Como surgiu a ideia inicial para o livro?
Desenvolvi uma pesquisa sobre a relação entre tecnologia, comunicação e pessoas com deficiência no Mestrado, o resultado final foi muito satisfatório. Fui indicada pela Universidade como melhor dissertação do ano e participei da seleção nacional de melhores pesquisas realizada pela COMPÓS – Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. Penso que o conhecimento que transita no meio acadêmico deve ser compartilhado e disseminado com a sociedade, daí então resolvi publicar o livro.

A autora Vivian Corneti e sua obra

2 – Foi difícil conseguir a publicação?
Infelizmente sim. Publicar um livro ainda é um processo um tanto quanto burocrático e caro. Infelizmente são poucos os incentivos de financiamento e tive que arcar com todas as despesas por conta própria. O primeiro passo foi contatar uma editora confiável. Não é tão simples pois a editora conta com o crivo de um comitê editorial que pode aceitar ou não a publicação da obra. Por sorte meu trabalho foi aceito e hoje, finalmente, meu livro já está a venda em diversas livrarias do Brasil.

3 – Você é graduada em publicidade e propaganda. Como esta formação inicial está presente na obra?
Minha formação está presente em todas minhas pesquisas. Desde que me formei pela Unitau passei a observar a comunicação de uma forma muito especial, pensando especificamente em seu poder transformador. No caso das pessoas com deficiência isso é ainda mais relevante, já que a mídia tem o poder de disseminar com intensidade aquilo que é pensado pela sociedade. A questão de inclusão, por exemplo, se faz presente em diversos anúncios, filmes, novelas e campanhas.

4 – Tem planos para outras obras?
Com certeza! Atualmente estou cursando Doutorado em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia e irei me esforçar muito para publicar também em livro o resultado da minha tese. Enquanto esse dia não chega, tenho participado de muitos eventos acadêmicos onde compartilho as etapas do andamento da pesquisa.

O livro Ciborgues Midiatizados está disponível para compra na internet, no site da Editora Appris, da Livraria Cultura, da Amazon e da Livraria Travessa, e também nas lojas físicas das livrarias Cultura e Saraiva.

Uma pergunta

Perguntando para uma jornalista

O “Uma pergunta” resolveu questionar quem geralmente questiona: um jornalista. E fomos conversar com uma jovem jornalista que atua na área de assessoria de comunicação/imprensa, a Bruna Sales.

A Bruna é graduada pela Universidade de Mogi das Cruzes, foi estagiária do Jornal Mogi News e Diário do Alto Tietê e editora do portal Bombarco, especializado em conteúdo náutico. Atuou como assessora de imprensa do Banco GMAC, Hotel.info e Isover, pela agência Casa da Notícia.

Foi assessora de comunicação na Prefeitura Municipal de Caçapava e assessora de imprensa na agência KMS Comunicação, atendendo as unidades do Senac Guaratinguetá e São José dos Campos.

Hoje atua na agência Cápsula – Vale do Paraíba, com atendimento a clientes na área de moda, gastronomia, saúde, beleza, bem-estar e negócios.

guten6

Vamos a pergunta:

Qual o principal desafio para o jornalista que atua com assessoria de comunicação?

O primeiro desafio a vencer nesta área é fazer o cliente entender a importância da assessoria de imprensa ou comunicação, para a empresa ou profissional em questão. Muitos ainda não sabem o que é, ou não entendem como a assessoria pode impactar de forma positiva e grandiosa nos resultados eficazes de comunicação.

E essa dificuldade é nitidamente vista na nossa região. O Vale do Paraíba, apesar de possuir grandes empresas e marcas, ainda é uma região que peca muito na forma de se comunicar.

A assessoria de imprensa vai muito além da foto publicada na coluna social, ela constrói a imagem, dá credibilidade, e estrutura o profissional e/ou a empresa para voos mais altos e caminha além das fronteiras, alcançando o público alvo de forma certeira e promovendo uma comunicação de perto.

O segundo desafio é o cliente perceber que para a construção de uma boa imagem leva-se tempo, e nada é de uma hora para outra. Vivemos um dia a dia corrido e concorrido. Nas redações chovem e-mails com sugestões de pautas e emplacar aquele cliente na matéria não é coisa fácil. É preciso habilidade, calma, jeitinho, e acima de tudo, ideias e dados concretos que sejam de interesse público. Quando um cliente quer estar além da coluna social, ele precisa ter calma e sabedoria para entender que pode demorar, mas aquela participação na reportagem do jornal das 19h vai acontecer e vai mudar a forma do seu público te enxergar.

A assessoria de imprensa é primordial para as empresas e profissionais que acreditam que a comunicação é uma arma poderosa para o sucesso e reconhecimento. Quanto mais você aparece, mais você é lembrado, e quanto mais você é lembrado, mais você vende, mais você se torna referência. E que empresa e profissional não quer ser lembrado?

Uma pergunta

A pergunta é sobre mídias sociais

O “Uma pergunta” voltou. E desta vez questionamos o Fabiano Porto. O Fabiano é sócio diretor na Tec TríadeBrasil, é integrante do Comitê de Mídias Sociais da ABRADi Nacional, Diretor do Capítulo São José dos Campos da ABRADi-ISP e foi Diretor Regional Vale do Paraíba na empresa ILADEC.

10410885_891203120930227_7304715112062334469_n

Vamos conferir o que ele nos respondeu:

Qual é o maior desafio para atuar em mídias sociais no Vale do Paraíba?

O maior desafio em atuar nas mídias sociais como agência no Vale do Paraíba é a baixa percepção de valor das empresas da região em relação ao trabalho necessário para se atingir os objetivos. Existe um desconhecimento em relação as competência e habilidades necessárias para realizar um bom trabalho nas mídias sociais. Outro ponto é a falta de envolvimento real com o trabalho, uma vez que o marketing tradicional muitas vezes colocam a empresa como passiva no processo do marketing, ou seja, solicita para a agência e apenas aguarda os resultados. Porém, no marketing digital é preciso envolvimento e comprometimento em se instituir uma cultura organizacional compatível com o DNA das mídias sociais. Em outras palavras, as empresas da região ainda pensam que atuar com sucesso nas mídias sociais é apenas manter um facebook, instagram, youtube, etc atualizados. Mas não, é preciso que todos os funcionários, especialmente os que se relacionam com os clientes, saibam que precisam entregar agilidade, veracidade e qualidade em todo o atendimento, seja presencial ou virtual.
Para ter resultados crescentes e duradouros nas mídias sociais, é preciso ir além das publicações diárias, e envolver toda equipe da empresa para fazer da internet um canal genuíno de comunicação com os clientes.

Uma pergunta

Uma pergunta para uma redatora

O “Uma pergunta” está de volta e desta vez para perguntar para uma das mais talentosas redatoras da região. Ela é Taíse Cristina Gasparin Corrêa.

14102035_10210632934046384_777102539_n

A Taíse é formada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela UNITAU. Especialista em Língua Portuguesa – gramática e uso também pela UNITAU. Estudou Redação Publicitária na Miami Ad School | ESPM.
Já passou pela Supera Comunicação, Jeter Design, Publicart e MaCost. Atua como Redatora Publicitária e Gerente de Mídias Sociais da Tríadaz.

O que um REDATOR tem que fazer para se manter criativo em meio a correria diária?
Eu procuro manter o foco no conceito da peça ou da campanha. Criado o conceito, fica relativamente fácil desenvolver o restante dos materiais de uma campanha. Atrapalha um pouco quando temos que criar dois ou três conceitos em um único dia. Porque requer pesquisa, dedicação e, é claro, tempo!
Neste caso não tem como “criar mais rápido”. Mas o que eu procuro fazer é estar sempre antenada em tudo, ler muito, assistir a filmes (de todoooos os tipos), notícias, memes e até novela. Isso já fica sendo uma bagagem que você acessa sem perder tanto tempo na pesquisa e, quando vê, consegue algumas ideias com mais facilidade e rapidez