Relações Públicas em um mundo pós-pandêmico: 7 previsões para 2022

por Ari Lisjak, CEO ISource Marketing

A chegada da Covid-19 acelerou a transformação digital, ao mesmo tempo em que trouxe uma nova forma das empresas e a mídia conduzirem as relações públicas (RP), na qual se tornou fundamental ter informações mais precisas, respostas mais rápidas e estratégicas a situações imprevistas, além de monitoramento de mídia abrangente e inteligente.

Imagem de Colin Behrens por Pixabay

O Instituto de Relações Públicas (IPR) entrevistou recentemente 300 executivos de comunicação e gerentes seniores para entender como as empresas estão preparadas para o cenário pós-pandemia. O estudo mostra que os executivos corporativos entendiam a necessidade da comunicação para lidar com a pandemia. Mais de três quartos (81%) dos entrevistados consideraram o papel de comunicação de sua empresa em face do Covid -19 como “essencial” ou “muito importante”. Embora a maioria das empresas tenha feito todos os esforços para se preparar para cenários críticos, apenas 30% sentiram que suas empresas estavam “extremamente” preparadas para lidar com uma crise, enquanto 55% disseram que estavam “um pouco” preparadas. No entanto, mais da metade dos entrevistados (44%) disse que seu plano de comunicação de crise não incorporou as diretrizes para doenças pandêmicas. Pior, 10% dos entrevistados acreditam que não têm um plano de comunicação de crise.

Cenários como este demonstram a necessidade da comunicação estratégica e relações públicas. No Brasil, por exemplo, uma marca de roupas foi duramente criticada após colocar à venda quatro modelos diferentes de máscaras faciais a preços exorbitantes, o que resultou em repercussões tão negativas que o Procon entrou em ação.

Essas “novas” crises, criadas em um cenário inesperado, precisam de uma estratégia distinta que só pode ser executada por uma equipe de RP forte e eficiente. Com base nisso, listamos 7 razões pelas quais o RP se tornou (ainda) mais essencial durante a pandemia de Covid-19.

1. Capacidade de lidar com crises

Embora muitas empresas de RP tenham tido um 2020 desafiador, as equipes de comunicação corporativa e de RP trabalharam incansavelmente para ajustar suas mensagens, dando entrevistas, desenvolvendo planos de comunicação para crises e mantendo o público calmo. Dessa forma, o PR demonstra não apenas sua habilidade de navegar em águas complexas, mas também o quão importante o setor é.

2. Rentabilidade

Com algumas exceções, incluindo as indústrias de saúde e entretenimento, a pandemia teve uma influência prejudicial sobre os gastos de marketing da maioria das organizações. Então, para onde eles redirecionaram o dinheiro? Muitos recorreram ao RP, o primo mais lucrativo da publicidade, com o difícil desafio de persuadir os outros de que o investimento valia a pena.

3. Confiança

Segundo comunicadores e jornalistas de Relações Públicas, a maior estratégia para superar uma crise é construir confiança, o que vai melhorar a reputação das organizações para as quais trabalham. Vimos uma combinação das áreas de RP, marketing, mídia social e comunicação corporativa como nunca antes.

4. Inovação tecnológica

As agências de RP tiveram que se adaptar, implementando ferramentas tecnológicas para coletar mais informações e monitorar questões importantes, tanto na mídia tradicional (rádio, imprensa e televisão) quanto na digital.

5. Adaptação e interpretação de cenários

A pandemia demonstrou que agora, mais do que nunca, os profissionais de RP devem ser capazes de compreender rapidamente novos cenários. Entender a situação dos clientes – no caso das agências e acompanhá-los do ponto de vista 360 é fundamental para evitar erros. O mundo está cada vez mais rápido e esse acompanhamento deve ser constante.

6. O toque humano

Os consumidores de hoje exigem e apreciam a empatia, e os profissionais de RP estão comprometidos em entregá-las. As pessoas perceberam a fragilidade não só da nossa existência, mas também da nossa dependência e relacionamento com os outros em momentos de tanta incerteza, razão pela qual as relações públicas são tão importantes.

7. O poder dos influenciadores

Devido à pandemia, os influenciadores receberam um aumento notável nas interações e no envolvimento de seu conteúdo. É do conhecimento geral que muitas campanhas tradicionais foram paralisadas, atrasadas ou suspensas, principalmente no setor de turismo e hotelaria. Portanto, foi necessário que as marcas aprendessem a se reinventar para superar essa crise e continuar crescendo.

Os desafios da pandemia, bem como os novos cenários que surgiram em decorrência dela, têm causado mudanças em organizações em todo o mundo. A maneira como muitos se comunicavam e se posicionavam antes que seu público-alvo se tornasse desatualizada e tivesse que mudar. Tecnologia, pensamento estratégico e adaptabilidade são essenciais para a comunicação em um mundo pós-covid-19.

Band apresenta nova Programação 2022

“Faustão na Band”, “Perrengue” e “Mil e Uma Perguntas” estão entre os destaques

Em um evento voltado para o mercado publicitário e para a imprensa, a Band anunciou nesta quinta-feira (30) a grade de programação de 2022. Entre as novidades, anunciadas pelos mestres de cerimônia Glenda Kozlowski e Zeca Camargo, estão o programa de Fausto Silva, o Perrengue na Band, e o game show Mil e Uma Perguntas, comandado pelo próprio Zeca.

Glenda Kozlowski e Zeca Camargo apresentam as novidades da programação 2022. Crédito: Kelly Fuzaro/Band

“O mercado pode esperar uma grade muito mais interativa com o público de casa, mais participativa. Os anunciantes terão uma janela para criar e participar de tudo que está acontecendo. A Band é uma televisão que vem se transformando e se movimentando. Mostramos para o mercado que trabalhamos para sermos melhores do que nós mesmos todos os dias. A Band, a partir de agora, precisa ser olhada de um outro patamar porque o resultado que ela vai trazer é muito maior do que trouxe até hoje”, avalia Cris Moreira, diretor geral de Comercialização do Grupo Bandeirantes.

O momento mais esperado do encontro foi o anúncio do retorno de Fausto Silva à Band após mais de três décadas. “O Faustão na Band já é uma realidade para todos nós, que estamos vivendo aqui, no dia a dia, construindo um dos maiores projetos da nossa carreira. Muitas novidades estão sendo preparadas por mais de 300 profissionais das mais diversas áreas. Vamos trazer um programa voltado para a família brasileira. Não um simples programa, mas sim uma programação com retorno da alegria aos lares brasileiros. Essa é a nossa maior missão”, garante Cris Gomes, diretor da atração.

Crédito das fotos: Kelly Fuzaro/Band

A partir de janeiro, Faustão na Band vai ao ar de segunda a sexta-feira, em horário nobre, diferente a cada dia. “Teremos muitas histórias, brincadeiras, humor, música e diversão na tela Band, além de recursos 3D, as melhores câmeras e computação gráfica. A alegria já tem hora e dia para voltar”, conta o diretor.

Um dos principais pilares da Band sempre foi o Jornalismo. A emissora une credibilidade e análise dos fatos com o compromisso de levar a melhor informação, além de ser o primeiro canal a entrar ao vivo todos os dias, às 3h45, abrindo as transmissões com o 1º Jornal, comandado por João Paulo Vergueiro. Ao todo, são 12 horas de jornalismo ao vivo diariamente. Isso sem falar das emissoras espalhadas por todas as regiões do Brasil, dos correspondentes internacionais e do maior número de parcerias com agências de notícias do mundo.

No ano que vem, a Band promete chegar mais uma vez na frente com a cobertura das eleições e os debates. “O compromisso do Jornalismo da Band com as eleições cresce de dois em dois anos. A cada cobertura, novos saltos de qualidade são acrescentados para atender as expectativas do nosso telespectador, que também cresce. É uma pressão saudável. Para 2022, vamos captar com a nossa rede de emissoras próprias e afiliadas as necessidades e anseios da população durante toda a campanha e nesta perspectiva nossos debates, que também terão novidades e inovações como nas últimas eleições. Vamos expor mais completamente os candidatos e suas ideias dando melhores condições de escolha aos eleitores”, afirma Fernando Mitre, diretor nacional de Jornalismo.

O jornalismo da Band também tem seu viés social. Neste ano, a emissora fez a maior campanha do país para combater a fome, em que foram arrecadados mais de R$ 100 milhões em doações com ajuda das grandes empresas do Brasil e da audiência. Não à toa, uma pesquisa do Datafolha apontou o Grupo Bandeirantes de Comunicação como uma das marcas mais solidárias durante a pandemia.

Crédito das fotos: Kelly Fuzaro/Band

Um dos projetos mais inovadores da Band esse ano foi o Microfone Aberto, que teve uma entrega inédita de streaming na televisão brasileira. O reality show marcou ineditismo ao conectar a audiência da TV à chegada de uma nova plataforma de vídeos curtos no Brasil: o Kwai. A busca pelo novo comentarista do Jogo Aberto gerou mais de 1,8 milhões de views e engajou mais de 97 mil inscritos a sonhar com uma vaga na mesa redonda mais irreverente do país.

Não há dúvidas que a Band é o Canal do Esporte. São quase 40 horas semanais de programação dedicada às mais diversas coberturas do esporte mundial. Destaque para as mulheres brilhando na transmissão do futebol feminino, que gerou a melhor noite de domingo em termos de audiência no dia 26 de setembro durante a final entre Corinthians e Palmeiras. No ano que vem, tem mais campeonato feminino exclusivo na TV aberta.

A NBA estará de volta para mais uma temporada do melhor do basquete mundial já a partir de 21 de outubro. E não dá para falar de esporte sem lembrar que a Band se tornou a plataforma do automobilismo brasileiro. Tem Copa Truck, Porsche Cup, Stock Car e, é claro, a Fórmula 1, que tem sido um dos grandes trunfos com números históricos aos domingos.

Tudo o que o público via de longe na Fórmula 1, e talvez não entendesse, agora pode mergulhar com Mariana Becker por um passeio pelos bastidores e grids de largada. “A F1 está vivendo um momento histórico e aqui na Band nós trazemos quem está nos assistindo para dentro desse grande espetáculo”, explica a repórter.

“Em 2022 teremos uma Fórmula 1 totalmente nova, com muito mais competidores, novos carros e talvez até 10 equipes competindo pelas vitórias e pelo título”, completa o comentarista Reginaldo Leme que participou do evento ao lado do narrador Sergio Mauricio.

Edu Guedes, que além de pilotar as panelas, é piloto na Porsche Cup, vem com mais uma temporada de The Chef em 2022.

Ticiana Villas Boas também seguirá mostrando se as mães dos famosos realmente entendem de cozinha no Duelo de Mães. Ainda tem Catia Fonseca, no Melhor da Tarde, com muito mais novidades, e uma nova temporada do MasterChef Brasil, que já é uma marca consolidada na audiência. “Em 2021, a edição teve o maior resultado de entregas comerciais da história, sempre inovando e contando com a criatividade da equipe, como o anúncio da jurada Helena Rizzo, que foi feito em primeira mão no TikTok e repercutiu em toda a imprensa”, destaca a apresentadora Ana Paula Padrão.

Para deixar as noites ainda mais divertidas, Zeca Camargo passa a comandar o game show Mil e Uma Perguntas. “Vai ser um programa diferente. Queremos envolver os participantes e os telespectadores de outra maneira. Serão sempre duplas competindo, com muita animação e um pouquinho de tensão. A ideia é encerrar a noite com muita alegria e cultura pop”, adianta o apresentador.

Aos domingos, o clima de descontração fica por conta de Tatola Godas, Dennys Motta, Ricardinho Mendonça e Ângelo Campos, que chegam para apresentar uma atração com muito humor. “Estamos muito felizes e emocionados de estarmos aqui porque a Band é um canal de televisão que sempre assistimos. É a realização de um sonho de quatro amigos de verdade, que se conhecem há muitos anos”, ressalta Tatola, líder da trupe.

Fonte: Comuniquese