CENP Meios mostra consolidação do mercado de mídia digital
Nas últimas semanas, o CENP (Conselho Executivo Normas-Padrão) divulgou os investimentos publicitários do último semestre de 2020, através do estudo CENP Meios.
O estudo, que já é realizado há cinco anos e acontece em parceria com 217 agências de publicidade de todo o país, consolidou os dados de 2020. O CENP Meios é considerado um dos melhores estudos sobre o tema, já que traz e afere também os principais veículos da mídia digital.
Grafico Cenp Meios 2020
Os números divulgados e que retratam os investimentos em mídia digital de janeiro a dezembro de 2020 mostram que a mídia digital alcançou 27,6% de todo o bolo publicitário, ou algo próximo de R$ 3,7 bilhões. O número percentual divulgado é o maior que o meio digital apresentou desde o início do CENP Meios e pode ser considerado esperado, já que a pandemia concentrou os esforços de mídia das marcas neste ambiente.
Se observado como se deu o investimento de mídia dentro da mídia digital, a mídia display e programática juntas alcançaram mais da metade (56,5%) de todo o investimento publicitário em mídia digital. Segundo Rodolfo Darakdjian, CEO da OPL Digital, empresa que atua no segmento de mídia programática e mobile, isso se deve ao fato de esses serem pilares de mídia que oferecem maior assertividade na segmentação: “os números divulgados pelo CENP Meios demonstram a força do display e da mídia programática nesse período. As empresas anunciantes, mais do que nunca, buscam rentabilidade e assertividade, premissas importantes para quem anuncia”.
Mercado publicitário fatura R$ 46,36 bilhões em 2014
Crescimento foi de 1,5% e investimentos ficam estagnados
O mercado publicitário brasileiro recuou seus investimentos no ano de 2014. Segundo dados do Projeto Inter-Meios, relatório de investimento em mídia no País coordenado pelo Grupo Meio & Mensagem em parceria com a auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC), o faturamento foi de R$ 46,36 bilhões, com elevação de 1,5% em relação a 2013. Desse montante, R$ 39,97 bilhões correspondem ao investimento total em mídia no ano passado.
Dos resultados de 2014 em diante, o Projeto Inter-Meios apresenta um método diferente de extrapolação. O levantamento, que até então calculava valor adicional ao faturamento da mídia total – levando em conta os veículos não participantes do estudo – agora passa a trabalhar com o extrapolado de cada um dos meios individualmente (televisão, jornal, internet, cinema etc).
Para efeito de comparação, o Inter-Meios recalculou todo ano retrasado, quando o investimento bruto nos meios foi de R$ 39,38 bilhões. Acrescidos de 16% de produção comercial, que calcula os negócios de agências com produtoras, os valores do faturamento de 2013 passam a R$ 45,69 bilhões. Segundo Salles Neto, presidente do Grupo Meio & Mensagem, os dados do relatório foram aprimorados e seguem com mais precisão o mercado de comunicação do Brasil. “Estamos dando um grande passo, atendendo a uma solicitação das entidades e associações do setor que buscavam rever a representatividade de cada meio no projeto”, explica.
O Inter-Meios passará a divulgar números mensais na mesma formatação. Para calcular a extrapolação, foi solicitado às entidades e associações de diversos setores que estimassem o quanto equivaleria o bruto declarado em relação ao total de cada meio. A TV aberta, por exemplo, tem 99% de todo seu investimento bruto representado nos relatórios auditados do projeto. A mesma proximidade entre valores declarados e volume total se repete em meios como TV paga (95%), cinema (95%), e guias e revistas (80%). Já setores com publicidade, muito diluída entre vasta pluralidade de players por todo o território nacional, como jornal e rádio, tem representatividade menor.
Nesta edição do Inter-Meios, no sobe-e-desce do mercado, ganham destaque TV por assinatura, conquistando R$ 2,13 bilhões e aumento de 28% em comparação a 2013, e mídia exterior, com as empresas de out of home atingindo investimentos na ordem de R$ 2,24 bilhões, 21,1% a mais que no anterior. A TV aberta, impulsionada pela Copa do Mundo, também teve bom crescimento de 8,1% e registrou faturamento de R$ 23,39 bilhões. Em seguida vem o cinema, 5,2% e R$ 114 milhões, e rádio com 1,8% de aumento e faturamento de R$ 2,66 bilhões no período.
De acordo com o relatório, o meio jornal apresentou queda de -11,6% ao faturar R$ 4,57 bilhões. Também foi negativo para o meio revista, que caiu –17%, e a internet, que registrou –25,7%. Vale destacar que a queda da internet foi devido à saída de seis grandes portais (Globo.com. IG, MSN, Terra, UOL e Yahoo) do projeto. Essas empresas resolveram seguir o que já vinham fazendo grandes players como Google, Facebook e Twitter, cujas políticas internacionais são restritivas quanto à divulgação de investimentos. Dessa forma, a representatividade da internet no Inter-Meios é de 35%.
Imagem: Meio&Mensagem
Em termos de participação, a TV aberta segue como maior destino de verbas publicitárias brasileiras. O meio tem 58,5% do bolo, seguido de jornal (11,4%), internet (7,6%), rádio (6,7%). Mídia exterior (5,6%) subiu uma posição no share, e TV por assinatura (5,3%) também subiu. Já revista (4,1%) caiu uma colocação, seguido de guias e listas (0,4%) e cinema (0,3%).
Na comparação com outros mercados, os investimentos brasileiros em mídia somaram US$ 19,77 bilhões em 2014, colocando-o na sexta posição do ranking global publicitário. Lidera o ranking Estados Unidos, seguido por China, Japão, Alemanha e Reino Unido (abaixo ranking). “O Inter-Meios busca cada vez mais ser relevante e útil ao mercado. Antes deste estudo, a comunicação era um dos poucos setores do Brasil que não possuía conhecimento de sua participação na indústria nacional, no PIB”, afirma Salles Neto. “Desde 1990 fazemos essa coordenação para colaborar com toda a cadeia de mídia e qualificar a inserção na força econômica do País”, conclui.
Fontes: Meio&Mensagem e Lucia Faria Comunicação Corporativa
Essa vem direto da Meio&Mensagem e dá conta de um surpreendente crescimento no faturamento dos meios de comunicação no mês de janeiro do corrente ano. Confira:
Inter-Meios aponta alta de 13% em janeiro
Primeiro relatório de 2014 revela os bons desempenhos de TV por Assinatura, Mídia Exterior, Cinema e TV Aberta
O primeiro mês de 2014 foi positivo, de maneira geral, para o mercado publicitário. O relatório mensal do Projeto Inter-Meios aponta que o mercado movimentou, em janeiro, um total de R$ 2,222 bilhões em investimentos publicitários. O número é 13,19% maior do que o registrado em janeiro de 2013, quando o montante havia alcançado a quantia de R$ 1,963 bilhão.
O grande destaque do período foram os meios TV por Assinatura, que teve um crescimento de 37,8% em comparação com janeiro de 2013; Cinema, cuja expansão foi de 22,1% e Mídia Exterior, que manteve seu bom ritmo de crescimento, ampliando seu faturamento em 19,9% no período analisado. Essa expansão, aliás, rendeu à Mídia Exterior um share de 4,4% em janeiro. No acumulado de 2013, essa participação no bolo publicitário do meio havia ficado em 3,45%.
Ainda em relação à Mídia Exterior, o Inter-Meios mostra que o mobiliário urbano continua puxando o crescimento. Em janeiro deste ano, a categoria ampliou seu faturamento em 63,9% na comparação com o mesmo mês de 2013. As subcategorias Painel e Digital Out-of-Home também tiveram expressivos crescimentos, com altas de 26,4% e 20%, respectivamente.
O ano de 2014 também começou bem para a TV Aberta, que cresceu 16,14%, alcançando o share histórico de 68,9% – o maior já registrado para o meio no Projeto. Rádio também teve um bom desempenho, ampliando seu faturamento publicitário em 10,7% em janeiro deste ano. O meio Internet também registrou crescimento, com alta de 12,9%.
Os meios que tiveram desempenho negativo na comparação com janeiro de 2013 foram Guias e Listas (queda de 44,1%), Jornal (queda de 5,6%) e Revista (-4,2%). Veja o gráfico da participação de cada meio:
Foram publicados esta semana pelo jornal Meio & Mensagem os resultados do Projeto Inter-Meios relativos ao primeiro trimestre deste ano, que avalia a performance do mercado publicitário pelo investimento em mídia nos meios guias e listas, internet, jornal, mídia exterior, rádio, revista, televisão, TV por assinatura e cinema. O estudo – tabulado pela PricewaterhouseCoopers para o Grupo M&M – indicou que o mercado cresceu 4,77% no primeiro semestre em relação ao mesmo período no ano passado (sem descontar a inflação). A comercialização de espaços publicitários foi de R$ 5,707 bilhões. Mídia exterior, internet e TV aberta puxam o crescimento: tiveram alta de 15,78%, 12,7% e 7,06%, respectivamente. O meio Revista, que vinha recuando, recuperou-se em 2,27% no primeiro trimestre do ano e a TV por assinatura cresceu 4,01%.
Tiveram queda as mídias Guias e Listas (-21,02%), cinema (-17,82%), Jornal (-4,02%) e Rádio (-2,51%).
TV e Jornal ainda lideram bolo – Internet tem quarto lugar
A TV lidera em faturamento com R$ 3,67 bilhões e participação de 64,33% no bolo publicitário. O meio Jornal vem logo em seguida com 12,90% do bolo e faturamento de R$ 736,4 milhões. Revista ocupa a terceira posição com faturamento de R$ 342,4 milhões e 6% de participação e em quarto está a Internet, com R$ 264,6 milhões de faturamento e 4,65%do bolo. Em quinto lugar, vem o Rádio com participação de 4% e faturamento de R$ 231,7 milhões, seguido de Mídia exterior com R$ 204,8 milhões e 3,59% de participação e da TV por assinatura, com 3,28% do bolo e faturamento da ordem de R$ 187,1 milhões. Guias e Listas viram sua participação cair para menos de 1% (0,98%) e o faturamento é de R$ 56,2 milhões. O cinema tem participação ainda menor, com 0,22% do bolo e faturamento de R$ 12,4%.
Bolo publicitário cresce 4,77% no primeiro trimestre
Foram publicados esta semana pelo jornal Meio & Mensagem os resultados do Projeto Inter-Meios relativos ao primeiro trimestre deste ano, que avalia a performance do mercado publicitário pelo investimento em mídia nos meios guias e listas, internet, jornal, mídia exterior, rádio, revista, televisão, TV por assinatura e cinema. O estudo – tabulado pela PricewaterhouseCoopers para o Grupo M&M – indicou que o mercado cresceu 4,77% no primeiro semestre em relação ao mesmo período no ano passado (sem descontar a inflação). A comercialização de espaços publicitários foi de R$ 5,707 bilhões. Mídia exterior, internet e TV aberta puxam o crescimento: tiveram alta de 15,78%, 12,7% e 7,06%, respectivamente. O meio Revista, que vinha recuando, recuperou-se em 2,27% no primeiro trimestre do ano e a TV por assinatura cresceu 4,01%.
Tiveram queda as mídias Guias e Listas (-21,02%), cinema (-17,82%), Jornal (-4,02%) e Rádio (-2,51%).
TV e Jornal ainda lideram bolo – Internet tem quarto lugar
A TV lidera em faturamento com R$ 3,67 bilhões e participação de 64,33% no bolo publicitário. O meio Jornal vem logo em seguida com 12,90% do bolo e faturamento de R$ 736,4 milhões. Revista ocupa a terceira posição com faturamento de R$ 342,4 milhões e 6% de participação e em quarto está a Internet, com R$ 264,6 milhões de faturamento e 4,65%do bolo. Em quinto lugar, vem o Rádio com participação de 4% e faturamento de R$ 231,7 milhões, seguido de Mídia exterior com R$ 204,8 milhões e 3,59% de participação e da TV por assinatura, com 3,28% do bolo e faturamento da ordem de R$ 187,1 milhões. Guias e Listas viram sua participação cair para menos de 1% (0,98%) e o faturamento é de R$ 56,2 milhões. O cinema tem participação ainda menor, com 0,22% do bolo e faturamento de R$ 12,4%.