IA para empreendedores: impulsione negócios com ChatGPT e Gemini

Lançamento da DVS Editora oferece guia prático para empresários que desejam aprimorar suas potencialidades a partir dos benefícios da Inteligência Artificial

Em Domine seu negócio com IA, o Doutor em Ciências da Comunicação com ênfase em neurociências aplicadas a negócios, Alexandre Rodrigues, apresenta o mais completo guia prático para estudantes, empreendedores e profissionais que desejam aproveitar o poder da Inteligência Artificial para impulsionar o crescimento pessoal e o desenvolvimento de ideias e negócios.

Publicada pela DVS Editora, a obra conta com mais de 50 ferramentas de gestão estratégicas apresentadas em forma de aplicações práticas reais para uso imediato em ChatGPT e Gemini. Utilizando modelos prontos, já testados nos mais diversos cenários, esses recursos podem ser facilmente aplicados no dia a dia, permitindo que, interessados de qualquer campo profissional, colham benefícios informacionais, sob diferentes perspectivas de forma rápida e assertiva.

O lançamento tem como pano de fundo a união entre ferramentas inteligentes e a evolução tecnológica construída pelas mais brilhantes mentes nos últimos 30 anos, desde a visão dos precursores da administração e empreendedorismo a ascensão da internet e a revolução da Inteligência Artificial. Segundo o autor, hoje o mundo está diante de uma revolução ainda maior: a acessibilidade aos modelos de LLM (Large Language Model) e o potencial da IA para remodelar as formas de fazer, analisar, criar, simular e conduzir negócios.

Ao longo das páginas, o professor oferece uma jornada completa para quem deseja entender, de forma simples e amigável, como aplicar efetivamente os modelos de linguagem de Inteligência Artificial, ChatGPT e Gemini, através de um portfólio completo de prompts prontos para uso imediato, sem que haja a necessidade de conhecimento prévio em tecnologia de informação.

Os leitores encontrarão em cada uma das mais de 50 aplicações apresentadas, desde os conceitos fundamentais e resultados específicos provenientes de cada uma até a aplicação dessas inovações na criação de ideias, projetos e análises reais completas sobre qualquer tipo e tamanho de negócio.

Além do conjunto completo de modelos já prontos para uso, Rodrigues aproveita-se de sua experiencia de mais de 25 anos de consultoria e formação executiva para ensinar como criar prompts (comandos) mais eficientes para comunicar aos modelos de IA refletindo da melhor forma o que o empreendedor busca ou as informações que deseja obter.

Também será possível aproveitar esses ensinamentos para desenvolver por si só, tarefas como criar um logotipo personalizado, definir um slogan único, montar planos estratégicos específicos a sua necessidade, conhecer mais profundamente as características de seu conjunto de personas, descobrir possibilidades de inovação, abordagem de vendas aos mais diferentes públicos e canais, meios de medir resultados, desenvolvimento de planos de ação e mais uma infinidade de informações sobre qualquer tipo de negócio.

O livro também mostra, como atividade extra, maneiras de aproveitar a IA para acelerar a leitura de livros, otimizar pesquisas acadêmicas, organizar plano de cursos e formações, gestão de tempo, montar planos financeiros e até mesmo elaborar treinos de exercícios físicos, entre outros insights. Além disso, explora como tomar decisões mais eficazes, apresenta insights para escalar negócios e, até mesmo, formas de análise e construção de currículos.

Domine seu negócio com IA, é uma inovação em matéria de desenvolvimento de inteligência. Um manual que pode ser utilizado tanto pelo jovem iniciante que sonha com a sua autonomia empreendedora quanto ao mais experiente CEO que ganhará um consultor de bolso, disposto a ajudá-lo e orientá-lo a qualquer momento.

Este guia, portanto, tem como diferencial fornecer não apenas teoria, mas também modelos práticos que podem ser imediatamente utilizados em qualquer tipo de mercado para atender qualquer tipo de cliente e vender qualquer tipo de produto ou serviço. Uma obra indispensável para aqueles que desejam autonomia, ao mesmo tempo que buscam se manter atualizados em seus mercados, aproveitando o que de melhor as ciências da gestão empresarial e Inteligência Artificial pode prover.

Ficha técnica

Título: Domine seu negócio com IA
Autor: Alexandre Rodrigues
Editora: DVS Editora
ISBN: 78-6556951218
Páginas: 384
Preço: R$ 94,00
Onde encontrar: Amazon, Livraria da Vila, Leitura

Sobre o autor

Alexandre Rodrigues é Doutor em Ciências da Comunicação, no campo da aplicação da Metacomunicação com ênfase em neurociência aplicada a negócios e desenvolvimento comportamental, pela Universidade Lusófona de Lisboa, em Portugal. Possui mestrado internacional em gestão de equipes de alta performance pela UFRGS (Brasil), HEC (Paris) e EADA (Barcelona). Pós-graduado com MBA em organização de empresas pela FARGS – Fundação dos Administradores do Rio Grande do Sul, é professor e consultor desde 2001 nos campos de desenvolvimento de estratégias em neurociência aplicada a negócios e desenvolvimento de pessoas e equipes de alta performance, pela empresa de consultoria DNA Corporativo. Graduado em computação gráfica pela CTI (Toronto), administração de empresas e também em international trade pelas Faculdades São Judas Tadeu, no Brasil.

Marketing no mundo da IA: antecipando a revolução dos motores de busca

Florian Bessonnat*

Neste ano, pela primeira vez desde 2021, a Microsoft superou a Apple em valor de mercado, se tornando a empresa mais valiosa do mundo. A grande alavanca do feito foi a colaboração da multinacional de Bill Gates com a OpenAI, a criadora do ChatGPT. Esta e outras ferramentas similares, como o GEMINI, anunciam o início de uma revolução na forma como as buscas são realizadas na web. Enquanto passamos décadas nos acostumando a fazer buscas bastante objetivas pelo Google, o ChatGPT, que realiza suas consultas via Bing, trouxe uma nova dinâmica para como interagimos com a internet para resolver problemas. Esta nova relação oferece uma visão do futuro combate entre gigantes tecnológicos como Google, Microsoft e Apple pela hegemonia no espaço digital, especialmente quando as buscas potencializadas por inteligência artificial (IA) chegarem aos smartphones.

A ascensão da IA no domínio dos motores de busca já está redefinindo as estratégias de marketing digital e presença online. Diferentemente dos métodos de busca tradicionais, em que os usuários muitas vezes consultam apenas as primeiras páginas dos resultados, o ChatGPT adota uma abordagem mais abrangente. analisando uma quantidade substancial de conteúdo dos resultados orgânicos para construir suas respostas. Esta habilidade de consultar e sintetizar informações de uma ampla gama de fontes o torna uma ferramenta particularmente poderosa. No entanto, essa metodologia sublinha a importância crítica para as marcas se posicionarem bem no Bing, buscador da Microsoft, ponto de partida para todos os resultados trazidos pelo ChatGPT.

Ou seja, por trás da possível quebra de monopólio do Google está um enorme desafio e oportunidade para empresas que trabalham com SEO (Search Engine Optimization), já que uma boa posição no Bing e não mais no Google é o que tornará a marca relevante no ChatGPT. Nessa dinâmica, cabe frisar ao especialista em SEO que o ranqueamento do site será fundamental, uma vez que a tendência será o desaparecimento dos cliques em páginas diversas.

Se por um lado o SEO experimentará um boom, a mídia paga (SEM – Search Engine Marketing), por outro, estará diante de uma possível crise, uma vez que a maneira como o ChatGPT e outras ferramentas baseadas em IA realizam pesquisas leva a uma redução significativa na visibilidade dos anúncios. Como essas tecnologias favorecem o conteúdo dos resultados orgânicos, a pressão sobre as marcas para otimização de sua presença no Bing se intensificará. As empresas precisarão ajustar suas estratégias de SEO para garantir que estejam entre as fontes consultadas pela IA, mudando assim o paradigma tradicional de marketing digital.

A próxima grande batalha tecnológica na palma da mão

Além das mudanças imediatas nas práticas de SEO e marketing digital, o ChatGPT e o GEMINI representam apenas a ponta do iceberg na disputa pela hegemonia no ecossistema digital. A verdadeira batalha no horizonte diz respeito ao controle total dos dispositivos pela IA, especialmente os smartphones. Imagine um futuro onde perguntar ao seu telefone “Quais são os smartphones 5G mais pequenos, mais confiáveis e mais baratos ao meu redor?” desencadeie uma série de ações automatizadas pela IA, tais como abrir aplicativos, instalar novos softwares, navegar na web e consultar múltiplos sites para reunir um conjunto de dados abrangente e fornecer a resposta mais precisa possível.

Antecipar o controle total dos dispositivos pela IA requer uma revisão das estratégias de marketing digital. Os profissionais da área precisam se preparar para um futuro onde as buscas e consultas na web serão intensificadas pelo uso desta tecnologia, marcando uma mudança significativa na forma como o marketing online é concebido. Será essencial diferenciar entre tráfego gerado por humanos e por IA e adaptar o conteúdo a fim de torná-lo relevante e atraente para ambos.

A integração da IA nos motores de busca e o controle sobre dispositivos digitais representam um desenvolvimento significativo que redefine as regras de presença online e do marketing digital. Para permanecerem competitivas, as marcas devem não apenas otimizar seu SEO para o Bing, como antecipar as implicações mais amplas do domínio da IA no espaço digital. O êxito neste novo cenário exigirá um profundo entendimento das tecnologias emergentes e capacidade de inovar na forma de engajar tanto usuários humanos quanto algoritmos de IA.

* Florian Bessonnat é cofundador e CIO da startup franco-brasileira Simplex e professor de SEO da Universidade de Genebra, no programa de MBA, em parceria com a Universidade de Columbia (NY/EUA), o Google e a Microsoft.

IA: Quais os benefícios para a geração de conteúdos?

Por Renan Cardarello

Muitos se perguntam se utilizar a IA para criação de conteúdo é algo ético. Enquanto isso, do outro lado, temos muitas empresas que adoraram a nova tecnologia e já deram sinal verde para a sua utilização, desde que seja para a criação de conteúdos de “qualidade”. O fato é que muito pode ser conquistado pelas marcas que investirem nessa ferramenta internamente, mas, ela precisa ser bem estruturada e manuseada pelos times, para que saibam como incorporá-la estrategicamente para seu bom desempenho.

Recentemente, um dos maiores exemplos vistos no mercado de IA neste objetivo, foi o ChatGPT. Essa tecnologia teve o início de seu desenvolvimento em 2018, sendo lançada para uso público geral no ano de 2022. A partir de sua chegada, houve um “boom” gigantesco em seu reconhecimento, aparecendo em noticiários nacionais e aprofundando suas capacidades de usabilidade no meio corporativo.

Além do chatGPT da OpenAI, hoje também temos o BingChat e o Google Bard para trabalharem exclusivamente com textos, apesar desses dois últimos ainda terem um reconhecimento relativamente pequeno dentro da área inovadora que a OpenAI criou com seu software.

Quando implementadas, essas ferramentas são fortemente benéficas em prol da otimização do tempo de criadores de conteúdo, pois a ferramenta consegue, através de um comando, gerar textos totalmente originais, mas baseados em informações que circulam na web, exigindo ao “cocriador” apenas o trabalho de edição, análise do sentido geral do texto e validação final no que se refere a palavras que podem estar erradas ou que a parte humana da dupla pode querer alterar por algum motivo.

A popularização desses recursos foi tanta que, segundo dados colhidos pela Semrush, houve um crescimento de 42119.2% no número de acessos a essas funcionalidades em janeiro de 2023, quando comparado ao mesmo período de 2022. Hoje, o Brasil é o 5º país que mais utilizou essa tecnologia, isso apenas alguns meses depois de seu lançamento em 2022.

A partir dessa disseminação sobre a utilidade do software, várias pessoas começaram a utilizá-la para a otimização de seus trabalhos, sejam em roteiros para vídeos, conteúdos de blog ou pesquisas gerais. Isso fez, inclusive, com que o Google adicionasse uma nova sigla para o ranqueamento dos sites em sua página de resultados, incluindo um novo “E” e transformando o EAT em EEAT, significando experiência, expertise, autoridade e confiança.

Além disso, o buscados também anunciou, em sua última atualização de posicionamento, que “o uso apropriado de IA ou automação não vai contra nossas diretrizes”. Nesse sentido, temos o sinal verde para podermos utilizar a IA generativa nas estratégias organizacionais, desde que seja direcionado ao modo a produzir, como último objetivo, conteúdo útil para os usuários.

Mas, como uma IA iria apresentar experiências próprias ao gerar textos de conteúdos de artigos ou blogs? Aqui vem a parte de colaboração humana que o Google deseja. Uma forma de fazer isso seria utilizando a IA para fornecer os blocos de conteúdos a serem utilizados e, depois, lapidar aos poucos o texto gerado, adicionando as próprias experiências e palavras ao conteúdo, de forma que resulte em um texto ainda mais útil para o usuário.

Trabalhando dessa forma, temos uma otimização do tempo do profissional responsável pela criação de conteúdo, o que resultaria, consequentemente, em um maior número de trabalhos produzidos dentro do mesmo período em que ele exerceria sua função anteriormente às mudanças que a nova ferramenta trouxe – algo que origina um maior número de conteúdos de qualidade para os usuários.

Não há dúvidas que o boom da IA chegou, apresentando um grande impacto para os criadores de conteúdo, tendo seu trabalho reconhecido até mesmo pelo Google como algo que pode ser de utilidade para todos. Hoje, há cerca de 14 meses desde seu lançamento público, podemos dizer que a IA, principalmente a generativa, chegou para ficar. Agora, resta a nós fazer o que nossa espécie sempre fez de melhor durante toda sua história: adaptar-se ao cenário em que estamos inseridos.

*Renan Cardarello é CEO da iOBEE, Assessoria de Marketing Digital e Tecnologia.

Google Ads e estratégias de SEM e SEO podem ficar obsoletos com o avanço da IA

Por Daniel Bastreghi*

Com o avanço e a popularização da inteligência artificial, como por exemplo, na modalidade generativa, é possível pressupor mudanças radicais na sociedade, principalmente nas dinâmicas sociais, econômicas, de consumo e de produção da informação. Para esse ano e para os próximos, uma previsão já bem difundida é a perda de relevância dos serviços de busca, como Google, Bing e Yahoo.

É muito provável que, nos próximos anos, muitas buscas deixem de ser feitas e se transformem em interações com os sistemas de IA. Isso por si só já traz um grande impacto: atualmente, SEM (Search Engine Marketing) e SEO (Search Engine Optimization) são estratégias consolidadas de marketing digital, com bom retorno para anunciantes e estão entre as principais fontes de receita para a gigante Google, mas isso está prestes a mudar.

É provável que, em alguns anos, SEM e SEO sejam práticas obsoletas. As palavras-chaves poderão não ser mais interessantes para exibir anúncios, pois as pessoas não estarão lá pesquisando um termo ou fazendo uma pergunta, mas sim usando a inteligência artificial generativa, como o ChatGPT ou o Copilot, da Microsoft, para tirar dúvidas e encontrar informações e soluções. Sendo assim, o Google precisará novamente inovar. O modelo de negócio que serviu de pilar estrutural para o marketing nos serviços de busca pode estar ameaçado.

E, apesar de ainda não existir uma ideia certeira de como as plataformas de anúncios poderão ser integrados às interfaces de IA, já é sabido que a inteligência artificial muda radicalmente a forma como os consumidores interagem com o digital. Ela proporciona uma experiência muito mais fluida e objetiva. Se antes era necessário navegar por diversos websites para encontrar uma informação, agora pode bastar uma pergunta ao ChatGPT, ao Bard ou ao Copilot, talvez até por áudio ao invés de texto. Essa interação é mais breve e funcional para o usuário e pode ser que não envolva uma tela, então ele se sentiria mais confortável e satisfeito.

Outra previsão é que, com essa mudança, o marketing tende a ser menos intrusivo. Isso será uma necessidade, pois a tolerância e a resposta dos consumidores aos anúncios baseados em interrupção vêm piorando. A monetização de conteúdo através de anúncios apostava em um aumento da tolerância do usuário ao marketing de interrupção, como ocorreu na televisão, no rádio e na mídia impressa. Mas o digital é um ambiente absurdamente diferente que instiga o usuário a constante interação e ao imediatismo. Então, qualquer comunicação não solicitada, como um pop-up ou spam, é percebido como uma perturbação e uma violação de seu espaço.

Logo, as plataformas de anúncios como Google Ads, Meta Ads, Linkedin Ads, entre outras, terão de buscar formatos de anúncios integrados aos diálogos com as IAs generativas, assim como programar os algoritmos de entrega e personalização desses anúncios para momentos realmente propícios e relevantes para o usuário. Isso não é simples, e sim um desafio tecnológico e mercadológico imenso, mas certamente promissor.

Além disso, as IAs devem agravar o efeito bolha. As mídias sociais, ao personalizar o conteúdo, favorecem a percepção errônea nos usuários de homogeneidade de preferências e ideias: forma-se uma pequena sociedade geograficamente dispersa onde todos acompanham o mesmo esporte, torcem para os mesmos times, têm os mesmos ideais e preferências políticas, etc. Isso é o conhecido “efeito bolha”. Se, em detrimento dos serviços de busca, os usuários passarem a interagir com as IAs generativas, terão experiências ainda mais personalizadas e, portanto, mais restritas às próprias bolhas.

Para se saírem bem neste cenário, as empresas devem estar atentas a duas formas de incorporar a inteligência artificial: a primeira e mais óbvia, como uma ferramenta produtiva para elevar a qualidade e acelerar entregas. A outra, mais desafiadora, será o uso da IA para proporcionar experiências com alto nível de personalização nos canais. Esta será a forma mais relevante de acelerar a transformação digital e de conquistar uma vantagem competitiva, mesmo que temporária, até que uma nova mudança aconteça no cenário do marketing.

*Daniel R. Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB.MKT, atuando com orientação e assessoria de planejamento de marketing, planejamento estratégico, estruturação comercial, implantação de CRM, inbound marketing, ações integradas de marketing digital e pesquisas. É autor do livro “Os 5 fatores de sucesso na Internet” e da ferramenta de planejamento “Marketing Strategy Canvas”. Daniel é MBA em Gestão de Projetos e especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico.