Commerce Media: 10 princípios fundamentais da modalidade que cresce mais rapidamente na publicidade digital

Por Tiago Cardoso*

Em alguns círculos publicitários, você pode ter começado a ouvir a expressão “commerce media” surgindo. Isso porque é uma nova abordagem de publicidade digital que está mudando a forma como o comércio é realizado. No entanto, commerce media é um daqueles termos que parecem simples, mas quando alguém tenta explicá-lo, a maioria fica confusa.

Commerce media é a publicidade que conecta os consumidores a produtos e serviços ao longo de toda a jornada de compra, tanto em pontos de contato físicos quanto digitais, vinculando diretamente o investimento em publicidade às transações.

Embora pareça simples, commerce media é uma abordagem publicitária multifacetada que ainda é muito nova. Abaixo estão dez fatos-chave sobre commerce media para esclarecer seus princípios fundamentais:

1. Commerce media é um conceito novo em evolução

O termo ganhou popularidade com a divulgação de receita publicitária da plataforma Amazon, em 2022, acompanhada de uma promessa de acesso inédito a dados comerciais para as marcas, além de um novo fluxo de receita para varejistas. Apesar de haver uma alta de adesões à commerce media, o ecossistema tem um longo caminho a percorrer para aproveitar ao máximo seus benefícios.

2. Commerce media independe do canal de venda

A commerce media envolve a conexão de todas as mídias que podem ser associadas a transações de vendas on-line e off-line, ou que usam dados comerciais para enriquecer e otimizar a segmentação do público. A modalidade é a oferta de produtos em lojas físicas, marketplaces e e-commerces, ou ainda plataformas de conteúdos e notícias.

3. Commerce Media não existe sem dados e IA

A segmentação e definição de públicos-alvo da commerce media tem base em dados comerciais (sinais e transações de intenção/viagem do cliente no mundo real) para informar as decisões de marketing, melhorar a segmentação, criar anúncios eficientes e eficazes e proporcionar experiências de consumo otimizadas.

Isso só é possível por meio da inteligência artificial, que é capaz de analisar e trabalhar dados comerciais para desenvolver modelos preditivos que aprimorem as recomendações e biddings. E também podem ajudar os publishers a melhorarem seus públicos a fim de monetização.

4. Commerce media multiplica receitas também para não-anunciantes

Muitos tipos de negócios podem se beneficiar da modalidade, incluindo anunciantes, agências, plataformas de análises de dados, de mensuração de mídia, entre outros players que apoiam os operadores de mídia a impulsionar resultados, multiplicando, assim, suas receitas.

5. O maior inibidor da commerce media é a fragmentação

Não existe uma única abordagem para a commerce media –cada player do comércio (varejistas, marketplaces ou e-commerces) tem sua própria maneira de negociar anúncios, definir públicos, políticas e utilizar dados. Para as marcas, isso dificulta o alcance de seus públicos-alvo, bem como a mensuração de ROI das campanhas. Assim, um esforço de padronização e unificação do mercado pode ser a principal melhoria para ampliar receitas a todos os participantes.

6. Commerce media não é retail media

Os varejistas estão entre os primeiros players da commerce media, mas a modalidade conta com novos players, os recém-chegados, Mas outras indústrias, como a automotiva, companhias aéreas, hotéis e a economia compartilhada, trazem seus próprios conjuntos de dados e capacidades únicos, bem como diferentes tipos de transações.

7. Commerce media agrega insights que vão além do varejo

Por não ser apenas multi-comercial, mas também multi-setorial, a commerce media tem conjuntos de dados de comportamento e de transações de um escopo mais amplo de ambientes e públicos. Esses insights podem melhorar ainda mais a segmentação e a personalização, além de ampliar o mix de marketing.

8. Commerce media amplia oportunidades no ecossistema digital

A commerce media expande o escopo dos canais programáticos tradicionais, ao conectar experiências onsite e display nos pontos de venda e offsite na web aberta e lojas físicas. A modalidade gera oportunidades para anunciantes não-endêmicos nos sites de varejistas, permite que publishers implementem estratégias de monetização orientadas para o comércio e capacita compradores e vendedores de mídia a identificarem valor de seus dados primários.

9. Commerce media é omnichannel e full-funnel

A commerce media não se limita a alcançar clientes no ponto de venda, mas em todos os canais, e ao longo de todas as etapas do funil de compra –desde que os pontos possam ser atribuídos a transações. Isso significa que a estratégia pode ser ser atribuída desde o estágio inicial de pesquisa até a compra final –conscientização, consideração e conversão.

10. Commerce media é multiformato e multicanal

Para se conectar com os consumidores em todo o funil, o commerce media adota uma variedade de formatos e de canais, muito além dos anúncios patrocinados tradicionalmente associados à retail media, incluindo também vídeo, display, contextual, shoppable ads, CTV, OOH e SMS, entre outros.

Atualmente, a commerce media na internet aberta é fragmentada, com plataformas do lado da demanda (DSPs), plataformas do lado da oferta (SSPs) e SSPs de varejo operando separadamente. Mas, à medida que a privacidade continua sendo uma prioridade em todo o ecossistema, profissionais de marketing e proprietários de mídia buscarão soluções mais integradas para gerenciar, escalar e ativar dados primários e audiências endereçáveis. Espera-se que o espaço de mídia comercial avance rapidamente nessas áreas, tornando mais fácil para profissionais de marketing e proprietários de mídia trabalharem juntos para oferecer experiências mais ricas aos consumidores.

*Tiago Cardoso é Managing Director LATAM na Criteo

Vendas de Natal de 2023 registram aumento de 15% em comparação ao ano anterior

Mês de janeiro acompanha otimismo

A Associação Comercial e Industrial (ACI) anuncia que as vendas durante a temporada de Natal de 2023 demonstraram um crescimento notável em comparação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com os dados coletados, houve um aumento de 15% nas vendas, sinalizando um desempenho positivo do setor comercial. Para janeiro, o varejo segue confiante.

Ao iniciar o ano, a ACI conversou com diversos lojistas para saber o que esperavam das liquidações deste mês de janeiro. As projeções indicam uma perspectiva otimista, com os comerciantes almejando um aumento de 10% nas vendas em comparação ao mesmo período do ano passado.

As liquidações de janeiro, já tradicionalmente vistas como a segunda Black Friday do comércio, é reflexo do comprometimento dos comerciantes locais em oferecer oportunidades atrativas aos consumidores, incentivando o movimento nos estabelecimentos comerciais e contribuindo para a vitalidade econômica do Vale do Paraíba. Na ocasião, vários itens adquiridos durante o período de festas (e que ainda não foram vendidos) saem do estoque e são novamente colocados à disposição dos consumidores.

O Presidente da ACI, Sidiney Godoy, reforça a importância de ações como essa para a região:

“Este momento é fundamental para os lojistas, pois conseguem zerar os estoques. Já para os consumidores, as liquidações surgem como uma excelente oportunidade para adquirirem produtos ou serviços de qualidade a preços atrativos. Sem dúvida, é uma relação em que todos os lados saem ganhando.”

Segundo o vice-presidente do Comércio da ACI, Saliba Sarkis, a expectativa de vendas 10% acima das realizadas em janeiro de 2023 é sustentada por fatores como:

1. Empregos com saldo positivo na região: o mercado de trabalho na região manteve um saldo positivo, o que se traduz em estabilidade e poder de compra para os consumidores locais.

2. O PIB do Estado de São Paulo está acima da média nacional: a economia robusta do estado de São Paulo, superando a média nacional, é um indicativo claro de resiliência e potencial de crescimento.

3. Confiança do Consumidor: a confiança do consumidor atingiu níveis significativos, impulsionada pela segurança na estabilidade empregatícia. A estabilidade atual contrasta positivamente com os anos anteriores, marcados por incertezas econômicas.

A Associação Comercial e Industrial (ACI) reafirma seu compromisso com o fortalecimento da economia regional, destacando os resultados positivos nas vendas de Natal de 2023 e as projeções otimistas para as liquidações de janeiro.

Fonte: Mônica Lima

São José dos Campos prorroga o “Show de Prêmios”

ACI de São José dos Campos vai prorrogar o concurso “Show de Prêmios”

Um grande sucesso: a pedido dos lojistas, a Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos vai prorrogar o concurso “Show de Prêmios”, que vai sortear diversos prêmios entre os consumidores que fizerem suas compras no comércio da cidade.

A cada R$ 50 em compras feitas nas lojas que fazem parte do “Show de Prêmios”, o consumidor tem direito a um cupom, que deve ser preenchido e depositado em uma das urnas da campanha, espalhadas no comércio da cidade. Caso a compra atinja R$ 100, por exemplo, o consumidor terá direito a dois cupons. Importante: não há limite de cupons por pessoa. Todas as compras feitas ao longo de dezembro valem na campanha, aumentando a chance de ser premiado.

Os prêmios são atrativos: TVs de 50 polegadas, bicicletas, laptops e dezenas de vale-compras de R$ 500 a R$ 1.000 para “esquentar” o seu Natal.

O sorteio agora passa a ser no dia 03 de janeiro, na sede da ACI, à rua Francisco Paes, 56, centro.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Hélcio Costa/Gabriel Camacho

Comércio de São José está otimista para o Natal

Nova pesquisa ACI/Unitau revela que 87,4% dos lojistas esperam que as vendas deste ano sejam melhores ou muito melhores que em 2021

O comércio de São José dos Campos está otimista para o Natal deste ano

Image by Mohamed Hassan from Pixabay

Isso é o que revela a mais recente pesquisa realizada pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos, em parceria com a Universidade de Taubaté, por intermédio do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais). A pesquisa de campo foi feita entre os dias 14 e 17 de outubro e ouviu 95 lojistas, em locais de grande concentração de comércio na cidade: região da praça Afonso Pena, Calçadão da Rua 7, eixo da Avenida Andrômeda e nos shoppings CenterVale, Centro, Colinas e Vale Sul.

O levantamento aponta que 87,4% dos lojistas entrevistados esperam que as vendas de Natal deste ano sejam melhores ou muito melhores que o patamar de 2021. Frente a isso, 45,8% dos entrevistados afirmaram que vão reforçar os estoques para o Natal, comparado ao volume do ano passado.

“O Natal deste ano será ótimo para o comércio de São José dos Campos, caso os números da pesquisa ACI/Unitau se confirmem. E isso vai coroar um ano muito bom, em que o comércio teve índices positivos de vendas em todas as datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e Dia das Crianças. A somatória disso tudo é clara: a economia vem dando sinais claros de recuperação, o que se reflete no poder de compra do consumidor”, disse Eliane Maia, presidente da ACI de São José dos Campos.

Emprego

O otimismo do comércio de São José dos Campos para o Natal se reflete também na expectativa de contratação de mão de obra temporária.

A pesquisa ACI/Unitau revela que 52,6% dos lojistas entrevistados pretendem reforçar sua equipe neste período de vendas. O número de vagas vai variar de loja a loja. Entre os números mais citados, 28% dos comerciantes disseram que vão abrir duas vagas com 22% afirmando que vão contratar apenas um funcionário e outros 22% planejando gerar até cinco vagas temporárias.

Segundo estimativa da ACI, o comércio de São José dos Campos deve gerar de 3.500 a 4.000 vagas temporárias neste Natal.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Hélcio Costa/Gabriel Camacho