Por que contratar uma agência de comunicação para o seu negócio?

por Beatriz Destefani Augusto*

Mesmo com as mudanças nos meios de comunicação que enfrentamos atualmente, o trabalho da assessoria de imprensa ainda é um mistério para muitas pessoas e empresas. Entre nossas funções visamos construir e solidificar a imagem da marca – seja empresa ou pessoa – , por meio de matérias orgânicas nos diferentes meios de comunicação, como televisão, portais, revistas, jornais impressos e até rádio. Porém, a maneira de consumir notícia mudou e, assim, as redes sociais como Facebook e Instagram roubaram o espaço de muitos veículos na hora de achar um /conteúdo. Com este cenário, o trabalho antigo de assessoria de imprensa vai morrer?

Não, na minha opinião não irá morrer, ele irá se transformar – e essa transformação já é perceptível. Para se ter uma ideia, segundo um estudo pela Hoopsuite com a We Are Social, o Brasil está classificado como o segundo país que mais usa a internet, em que, cada pessoa, fica em média nove horas e vinte e nove minutos por dia. Com este cenário, é possível perceber onde as pessoas procuram notícias e consomem informações atualmente.

 

Antes, um assessor de imprensa, produzia um release, ou seja, um texto com um título chamativo e disparava para um mailing gigantesco de jornalistas que, por sua vez, publicavam ou marcavam uma entrevista com o porta-voz para uma matéria mais ampla. Porém, muitos veículos de comunicação não existem mais, como a crise da editora Abril que, em 2018, anunciou o fechamento de 10 títulos. O mesmo aconteceu com a editora Escala, ou até mesmo com alguns programas de TV que simplesmente não têm mais audiência.

Por outro lado, Instagram cresce cada dia mais e torna-se perceptível que o público está no online, quer a notícia ali e agora, e dificilmente comprará uma revista para ler sobre emagrecimento, sendo que pode seguir uma influenciadora que mostra sua rotina saudável. Nesse momento, como assessora, me pergunto: qual estratégia seguir para dar visibilidade ao meu cliente? As agências de assessoria de imprensa passaram a oferecer um serviço de PR – Public Relations (Relações Públicas), em que a assessoria de imprensa se tornou apenas um braço. Na hora de vender o serviço, é importante explicar para o cliente que fazemos muito mais que uma aparição na mídia, pois somos os responsáveis pela imagem da marca diante do público externo, potencializando ainda mais os seus valores.

A imprensa nunca vai acabar, mas ela encontrará outros meios de chegar até quem consome notícia. E as marcas que desejam aparecer, precisam entender essa transformação e investir em um serviço de comunicação completa, conhecida como comunicação 360°. As agências, além de incluir os clientes na imprensa – independente da plataforma utilizada, também será responsável por alimentar as redes sociais dessa mesma marca, criar vídeos criativos para o Youtube, ou até criar os vídeos-releases, em que um jornalista poderá ter um canal e postar um vídeo pronto de um cliente, falando sobre um determinado assunto. Por que não?

O mesmo raciocínio podemos ter com os influenciadores digitais. Eles não são jornalistas, mas são formadores de opinião e contam com um grande público que se influenciam por suas opiniões. As marcas precisam estar lá, é preciso criar laços com esses influenciadores, por meio de parcerias, para dar mais visibilidade. Com este cenário, acredito que fica mais fácil de empreendedores e empresas entenderem a importância de um PR atualmente e não somente grandes empresas poderão investir nesse serviço, como acontecia há alguns anos.

Um micro empreendedor, por exemplo, precisa de visibilidade, precisa ser achado nas primeiras páginas do Google, precisa ter um bom posicionamento nas redes sociais, um bom site e, ainda, aparições orgânicas nos principais meios de comunicação. Costumo dizer para os meus clientes que, no momento em que eles saem na imprensa, isso mostra para o seu público-alvo que ele tem experiência, renome, mesmo que este mesmo público não tenha encontrado a notícia, mas no momento em que entre no Instagram da marca e vê que aquele serviço está como referência nos veículos, passará credibilidade, confiança. Por isso essa comunicação precisa estar alinhada.

O que seria essa tal comunicação 360°?

Para isso, são usadas algumas estratégias como mídias sociais, comunicação interna, branded content, assessoria de imprensa, entre outras. Vou dar um exemplo de como isso se aplica. Vamos supor que você é dono de um escritório de arquitetura, nós procuramos saber qual é sua especialidade, seu potencial, se você abre faturamento, seus lançamentos e o que deseja passar da sua empresa. A partir disso, traçamos um plano de comunicação, em que vamos divulgar alguns press release, textos direcionados para a imprensa com informações relevantes sobre seu trabalho e também podemos marcar encontros de relacionamentos com jornalistas – sempre de forma estratégica para alcançarmos aquela pessoa que se interessa pelo assunto. Sempre prezar por qualidade e não quantidade.

Quando começamos a divulgar seu nome e o da sua empresa podem começar a surgir as solicitações de entrevista, tudo de forma orgânica. Temos que saber qual é o seu intuito com o trabalho de assessoria de mídia, se você for um artista plástico e não abre faturamento, é mais vantajoso sair em veículos trade, como Arte1, em que seu público-alvo está mais presente do que no Valor Econômico, por exemplo. Muitas vezes, sair em 100 blogs sobre diversos assuntos, não traz o mesmo retorno de sair em apenas um portal que abranja seu público de interesse.

Depois de alinhar tudo isso, a agência precisará traçar um cronograma de pautas para o blog da empresa, além de pensar em estratégias de posts nas redes sociais para maior visibilidade e posicionamento. Se você gosta de falar em vídeo, criar um canal no Youtube ou vídeos para o Instagram, também é bem importante nos tempos atuais. Temos que pensar que as pessoas estão quase todo tempo no online, conectadas e, se o negócio que não estiver nesse meio, não sobreviverá. Tudo isso forma o plano de comunicação.

Portanto, é perceptível a importância da atualização e seguir essas tendências. O mercado de comunicação tem sofrido sim por uma transformação, mas tudo é adaptável e precisamos ficar de olho no que as pessoas estão consumindo. Isso vale para qualquer negócio. Consideramos um trabalho de formiguinha que, assim como no formigueiro, na agência o trabalho é planejado, com o desenvolvimento da comunicação corporativa focando todos os níveis: relacionamento com o jornalista/influenciador ou público-final, por meio da divulgação de conteúdo relevante que aperfeiçoam e destacam o trabalho do cliente.

*Beatriz Destefani Augusto é jornalista e sócia-fundadora da Comunica PR, agência de Relações Públicas

Fonte: Comunica PR – Maria Fernanda

Artigo mostra como melhorar a comunicação interna da empresa

Como melhorar a comunicação interna da empresa

por Rodrigo Gomes de Oliveira*

Investir na comunicação interna da empresa (endomarketing) pode ajudar a aumentar a motivação e a produtividade de todo o time de colaboradores, gerando melhorias permanentes para a empresa. Mas como trabalhar essas ações?

Um exemplo prático ocorreu recentemente em uma multinacional farmacêutica onde representantes comerciais e médicos não estavam reportando com a frequência desejada os possíveis efeitos adversos que os medicamentos produzidos estavam causando nos pacientes. Isso gerava perda de informações importantes, usadas para aprimorar os medicamentos, melhorar o produto e aumentar a satisfação do cliente final.

As ações de endomarketing realizadas para essa questão envolveram os representantes comerciais (público externo) e os colaboradores da empresa (interno), visando motivá-los e conscientizá-los sobre a importância dos relatórios de efeito adverso. Primeiro, a ideia foi mostrar que a função dos representantes comerciais não estava apenas ligada diretamente a sua atividade principal, que é a de apresentar o medicamento, mas ao sucesso da empresa, uma vez que com a menor satisfação do paciente, menor seria a aceitação por parte do médico em conhecer o laboratório e menores as chances de vendas.

Com base nesse cenário foi desenvolvida uma campanha com a mensagem chave que comunicava esse ciclo de dependência e ligações, mostrando inclusive que um dos pacientes poderia ser um familiar de um desses representantes. Outra ação foi criar uma competição interna com colaboradores, com um ranking de destaques em envio de relatórios de efeito adverso.

Toda ação de endomarketing configurou nas seguintes etapas:

• criação de identidade para a campanha de endomarketing;

• ilustração de personagens para melhor comunicação;

• desenvolvimento de um site interno com um ranking de resultados;

• envio de e-mails com conteúdo relevante para os representantes;

• entrevistas em áudio com os mais bem colocados no ranking;

• eventos de confraternização da equipe.

A ação de comunicação interna melhorou a motivação e o engajamento dos colaboradores, com aumento da produtividade, proatividade e diminuição no turnover (rotatividade de funcionários), que, inclusive, é um dos grandes desafios de uma empresa. Mais de 80% dos gestores de Recursos Humanos relatam essa dificuldade, gerando uma série de transtornos e perdas. Dessa forma, campanhas de incentivo podem aumentar muito a satisfação e o senso de pertencimento do colaborador, ajudando a reter talentos para alcançar bons resultados.

Para medir os resultados da campanha, a agência utilizou o Key Perfomance Indicators, indicador importante que norteia quais serão os próximos passos da empresa, de acordo com o sucesso de cada ação.

Entre outras ações gerais de endomarketing estão:

1. campanhas de incentivo: resgate de prêmios, bônus ou experiências;

2. palestras motivacionais;

3. eventos comemorativos;

4. dinâmicas e workshops: atividades lúdicas para conscientizar sobre o novo processo;

5. pesquisas;

6. treinamentos;

7. reconhecimento e Accountability;

8. vídeos institucionais ou tutoriais;

9. artigos com conteúdo rico;

10. newsletter;

11. podcasts;

12. cursos de aprimoramento;

13. rádio corporativa.

Diante desses fatos, a empresa precisa entender que ações de comunicação interna bem estruturadas são fundamentais para manter a equipe motivada, envolvida, informada e comprometida com os resultados, diminuindo o turnover e criando maior alinhamento entre os níveis hierárquicos. É importante destacar que o plano de marketing interno é elaborado de acordo com a necessidade de cada empresa, sendo fundamental o apoio de profissionais especializados para um projeto eficiente.

*Rodrigo Gomes de Oliveira é sócio fundador na Agência Tupiniquim, especialista em marketing digital e performance.

Fonte: Case Comunicação Integrada – Cristiane Pinheiro

Agência busca analista de comunicação jr

Supera abre vaga para analista de comunicação

Agência procura um profissional recém-formado para atuar em um de seus clientes do setor de Higiene e Saúde. A vaga é para atuação em São Paulo.

O que esperamos?

– Recém-formado em Comunicação Social – Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade ou áreas correlatas
– Experiência em redação de textos jornalísticos (sugestão de pauta, apuração, redação) e rotina de Comunicação Interna
– Proativo e organizado
– Visão crítica e analítica
– Conhecimento do Pacote Office

Diferenciais:
– Inglês intermediário
– Experiência anterior em agências de Comunicação

Interessados deverão enviar currículo para selecao@superacomunicacao.com.br, até 13/07, com o nome da vaga.

Comunicação, tecnologia e RH

Para auxiliar a comunicação é necessário contar com a tecnologia

*Por André Franco

A transformação digital se tornou uma realidade ainda mais presente com a chegada do novo coronavírus, já que o mercado de trabalho precisou se reinventar. Empresas em geral passaram a buscar estratégias de auxílio às áreas de comunicação interna e RH para poderem alinhar os processos operacionais com os colaboradores em home office. Com esse contexto, muitas delas já notaram que a chave de uma boa comunicação depende de um fator: a tecnologia. Principalmente neste cenário em que 47% dos respondentes afirmam que irão implementar o “teletrabalho” como opção permanente para os colaboradores, de acordo com um relatório da PCW baseado em um questionário com líderes de grandes empresas americanas.

André Franco

Algumas ferramentas têm se mostrado bastante efetivas para desenvolverem ações de comunicação interna, engajamento de colaboradores e employer branding – forma de transformar uma corporação em uma marca desejada para atrair e manter talentos. Com essa tendência, uma possibilidade que ganha cada dia mais espaço são os aplicativos e redes sociais corporativas, que dão voz para a liderança e conectam as organizações de uma forma interativa como uma rede social comum. Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pelo Google mostra que o coronavírus promoveu várias transformações nos hábitos dos brasileiros e entre elas está presente o aumento da dependência da internet e tudo está se tornando virtual.

Mesmo antes da pandemia esse movimento também já estava acontecendo dentro da comunicação corporativa. Em 2019 a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE) colocou a comunicação digital e instantânea entre as tendências para aquele ano e segundo a própria associação, “a Comunicação Interna é agora digital e instantânea e para ser eficaz precisa de apoios como repetição, atratividade, dinamismo e interação”. Um ano e meio depois a tendência se tornou essencial: 90% das empresas intensificaram o processo de comunicação digital, por meio da criação de canais, plataformas e redes sociais como medida tomada em decorrência do covid-19.

E é por esse motivo que líderes precisam se atentar às oportunidades que a tecnologia tem oferecido para o mercado. Também é importante que grandes corporações busquem formas de estarem preparadas para uma possível crise, por meio de funcionalidades desses aplicativos aplicativos que ajudam os profissionais de comunicação interna ou de agências na hora de gerir uma crise, disponibilizando um acesso a informações assertivas em tempo real, além de testarem o conhecimento e preparo de seus porta-vozes e colaboradores sobre o posicionamento da empresa com relação a temas sensíveis.

Já sabemos que a mudança para o digital chegou para ficar, além de otimizar processos, ela mudou a forma como nos relacionamos e comunicamos. Mas para ser uma transformação efetiva dentro das companhias, ela deve refletir a cultura organizacional e o propósito daquele ambiente. Por isso, tecnologia é uma das soluções para facilitar essa adaptação dentro da comunicação organizacional.

Portanto, manter uma boa estratégia de comunicação interna pode fazer a diferença para atravessar esse momento de crise. Ainda não é possível prever a extensão dos efeitos de uma pandemia ou mesmo quando tudo vai voltar ao “novo normal”. enquanto isso, a informação se torna o maior aliado para manter equipes engajadas e times unidos. As agências de comunicação, setor de comunicação interna e rh já podem contar com a ajuda dessas tecnologias para auxiliarem seus clientes em diferentes cenários.

*André Franco é CEO do Dialog.ci, startup responsável por desenvolver uma plataforma online de comunicação interna e RH para melhorar o engajamento dentro das empresas