Marketing por aplicativos cresce com 112 milhões de brasileiros acessando a internet pelo celular

Adesão da conexão por dispositivos móveis cresce e abre espaço para Mobile Marketing se destacar

O recente levantamento da Comscore, “Tendências e Comportamentos Digitais 2021”, revelou um salto de 6% no uso de internet via smartphone ou tablet de 2020 para o ano passado. A pesquisa aponta que cerca de 112 milhões brasileiros estão conectados à internet por meio de um dispositivo móvel.

Bruno Niro, Founder & COO da Adaction (Foto: Divulgação)

De acordo com um levantamento realizado pela empresa App Annie Intelligence, só no segundo trimestre do ano de 2021, a média diária de uso de smartphone do brasileiro era de 5,4 horas. Entre 2019 e 2021, o aumento do tempo médio foi elevado em 45%. Em 2019 a média diária de uso estava em 3,8 horas.

A pesquisa “Uso de Apps no Brasil” realizada em novembro de 2021 com 2.036 brasileiros pelo Mobile Time e pela Opinion Box , revelou que 98% dos entrevistados já baixaram e instalaram algum app em seu smartphone.

“Hoje em dia as pessoas fazem de tudo por aplicativos. Compram roupas, comida, pagam contas e muitas outras funcionalidades que o mercado de apps oferece. Um estudo realizado pela empresa de análise de dados, Statista, o mercado de mobile deve gerar mais de US$935 bilhões de receita no mundo todo até o ano de 2023”, explica o Bruno Niro, Founder & COO da Adaction, adtech focada em aquisição de usuários e rentabilização em aplicativos móveis

O empresário também ressalta a importância do marketing por aplicativo para empresas que desejam crescer no mercado. “Com o alto número de usuários em apps, o mobile marketing permanece em ascensão e se torna outro dos principais fatores de crescimento do e-commerce brasileiro. Podemos perceber que é uma das principais estratégias das empresas para aumentarem o seu número de consumidores”, finaliza Niro.

Fonte: Comuniquese

Dispositivos móveis dominam a conectividade

Dispositivos móveis somam 91% do tempo de conectividade no Brasil

• De acordo com análise da Comscore, globalmente, o país só fica atrás da Indonésia e da Índia. Percentual cresceu 6% de um ano a outro

• Formato de vídeo se destaca no consumo digital global. No Brasil, a média de horas mensais por telespectador foi de 13,2 horas, em agosto deste ano

A nova realidade desencadeou um aumento mundial do número de internautas e da quantidade de horas que os usuários passam consumindo todo tipo de conteúdo nas mais diversas plataformas. O Brasil faz parte desse boom: 91% do tempo de navegação na Internet foi por meio de dispositivos móveis.

Nesse sentido, o Brasil cresceu 6% ano a ano, ficando atrás apenas da Indonésia (97%) e da Índia (91%), na lista de países pesquisados pela Comscore em todo o mundo.

Em termos de crescimento de audiência, o país apresentou aumento de 4%, assim como a Colômbia. Esse crescimento é inferior ao de países como Peru (10%) e Argentina (5%), mas superior ao de outros mercados importantes como Chile (3%) e México (1%).

O fenômeno faz parte de um contexto de alta conectividade na América Latina. Segundo o mesmo relatório da Comscore, a região é a segunda com maior número de minutos médios por visitante mensal (988), perdendo somente para os mercados europeu e asiático, sendo superada apenas pela América do Norte (1635).

O detalhe sobre o consumo específico revela que, embora tanto o consumo de notícias, quanto o de comércio eletrônico e serviços financeiros mantiveram crescimento constante de 2020. Por sua vez, o formato de vídeo está muito presente no mercado em nível global, com 1,919 milhões de pessoas consumindo vídeos online, a uma média 7,9 horas, em agosto deste ano.

No Brasil, a média de horas mensais por telespectador no mesmo mês foi de 13,2 horas, respectivamente. Os dois principais grupos de idade que assistem a vídeos são pessoas entre 15 a 24 anos e entre 25 a 34 anos.

A análise da Comscore inclui dados sobre comunicação e arrecadação de fundos de ONGs e o formato de vídeo é amplamente utilizado por ONGs por meio de múltiplas plataformas como Instagram, YouTube e Tiktok. Organizações como UNICEF, Greenpeace e Cáritas, entre outras, geram um grande número de menções nas redes sociais. Isso aumenta quando o conteúdo está diretamente relacionado às suas campanhas de arrecadação de fundos, sendo o Brasil e o México os dois países onde isso mais acontece entre os usuários da faixa etária de 25 a 34 anos.

“Não há dúvidas de que a pandemia de coronavírus impulsionou a aceleração digital e estabeleceu um novo patamar de audiência em diversas categorias de consumidores. O forte engajamento no consumo de vídeos, em especial, indica, em parte, o comportamento digital dos internautas frente a essa nova realidade na qual estamos todos inseridos”, conclui Alejandro Fosk, gerente geral da Comscore na América Latina.

Fonte: AVC Comunicação – Ana Paula Sartori

Consumidores usam aplicativos para comprar

51% dos internautas fizeram compras por aplicativos no último ano, revela estudo da CNDL/SPC Brasil

Facilidade de acesso é principal vantagem das compras por aplicativos, mas tela pequena é entrave. WhatsApp já foi usado por ao menos 44% dos usuários para interagir com vendedores e já supera telefone como canal de contato favorito

Onipresentes no dia a dia de muitos brasileiros, os smartphones facilitam a vida de diversas maneiras, inclusive para fazer compras. Um estudo realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que nos últimos 12 meses, mais da metade (51%) dos internautas fizeram alguma compra por meio de aplicativos – o percentual é ainda maior entre a população mais jovem (60%).

Os tipos de produtos que os internautas mais compraram via aplicativos durante esse período foram os eletrônicos e itens de informática (44%), contratação de serviços de transporte particular (39%), vestuário (36%), ingressos para atividades de lazer (25%), comidas por delivery (24%) e produtos de beleza ou perfumes (23%).

Para esses entrevistados, a facilidade de acesso, uma vez que a compra pode ser realizada pelo próprio smartphone é o que mais leva as pessoas a comprarem via app (52%). Outras razões são a praticidade e rapidez (49%), disponibilidade de melhores ofertas (37%) e a facilidade de organização que os aplicativos oferecem (26%).

“Os dados da pesquisa não deixam dúvidas quanto ao futuro do e-commerce. Ele passará cada vez mais pelos aplicativos em dispositivos móveis, utilizados não apenas para comunicar-se durante o processo de compra, mas também para adquirir produtos e serviços, pesquisar e comparar preços”, analisa o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

Para 44% dos que compram por aplicativo, tela pequena é obstáculo; 67% também são adeptos de aplicativos financeiros

Mas na hora de comprar via app, nem tudo é visto de forma positiva. Indagados sobre os principais obstáculos para esse tipo de compra, 44% acham que a tela pequena acaba atrapalhando a experiência de consumo e 35% ainda não confiam na segurança oferecida pelos aplicativos. Há ainda 17% de entrevistados que consideram os aplicativos difíceis de serem usados e 16% que nem sempre estão conectados ao Wi-Fi ou possuem plano de dados.

“O mobile é uma tendência irreversível no mercado de consumo. Desta maneira, é preciso que os varejistas desenvolvam experiências que cativem os consumidores e facilitem o engajamento. Este é um momento de mudanças intensas, em que os varejistas precisarão estar atentos para avaliar sua presença na internet, ampliando canais de relacionamento e facilitando o acesso dos clientes”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

A pesquisa descobriu que dentre os consumidores que usam aplicativos para compras, a maioria também é adepta de aplicativos para tarefas financeiras (67%), principalmente os de operações bancárias (47%), comparação de preços (25%) e organização das finanças pessoais (19%).

44% dos usuários de WhatsApp já usaram o aplicativo para se comunicar com lojas; 79% acham importante que loja ofereça recurso aos clientes

Concebido inicialmente para troca de mensagens pessoais, o WhatsApp vem se tornando também uma plataforma para negócios. De acordo com o levantamento, 44% dos entrevistados já utilizaram o WhatsApp para se comunicar com uma loja ou vendedor no processo de compras, sendo que na maioria das vezes (73%) sempre houve um retorno por parte do estabelecimento comercial. Os que nunca tiveram a experiência de utilizar o WhatsApp para interagir com lojistas somam 56% dos seus usuários.

As interações mais comuns entre consumidor e loja foram na consulta sobre preços após recebimento de uma oferta (14%), concretizar uma compra por meio do aplicativo (12%), agendar um serviço (12%), consultar sobre um produto que ficou interessado (11%) ou realizar uma reclamação (10%).

Os tipos de produtos e serviços mais adquiridos via WhatsApp são manutenção e consertos de produtos diversos (31%), compra de roupas, calçados e acessórios (29%) e aquisição de remédios ou suplementos vitamínicos (26%).

Dentre os internautas que costumam fazer compras ou agendamento de serviços via WhatsApp, 42% consideram o processo fácil e rápido e 39% destacam a conveniência de poder comprar mesmo sem sair de casa. Há ainda 30% de entrevistados que veem vantagem em receber fotos e vídeos dos produtos que estão interessados. “As empresas já começam a perceber que não podem mais abrir mão de uma ferramenta de conexão instantânea entre a marca e o consumidor. A praticidade e o imediatismo proporcionados pelo aplicativo fazem com que os consumidores vejam com bons olhos a adoção da ferramenta como forma de relacionar-se com empresas. Isso significa que cada vez mais o consumidor será atraído pelas marcas que forem verdadeiramente responsivas no ambiente digital”, afirma Pellizzaro Junior.

Outra constatação do estudo é que o WhatsApp já é o canal favorito dos internautas para se comunicar com as lojas: 27% preferem esse tipo de contato. A opção aparece à frente do telefone, citado por 25% dos entrevistados. No geral, 79% dos entrevistados que já utilizaram o WhatsApp para se comunicar com vendedores consideram importante que os estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços ofereçam ao cliente essa opção. Apenas 7% são contrários a essa necessidade e 13% demonstram indiferença.

Metodologia

A pesquisa ouviu 815 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais, capitais e acima de 18 anos que fizeram alguma compra online nos últimos 12 meses. A margem de erro é de no máximo 3,43 pp a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Fonte: Assessoria de Imprensa CNDL | SPC Brasil

Os apps e a copa do mundo

10 provas de que esse é o Mundial dos apps

Principal evento futebolístico do Mundo traz grandes oportunidades para empresas que apostam em mobile marketing

A Copa do Mundo da Rússia representa um momento único para anunciantes em todo o mundo. Até o final do Mundial, milhões de pessoas torcerão por suas seleções, acompanhando tudo em tempo real, muitas vezes, em seus dispositivos móveis.

Segundo o estudo realizado pela Headway, em parceria com a App Annie, cerca de 30% dos fãs afirmaram assistir a eventos esportivos em seus dispositivos móveis. Este comportamento se dá pela facilidade com que os dispositivos móveis oferecem para seus usuários, já que podem consumir o conteúdo esportivo quando e a maneira que quiserem.

O estudo, que traz um passo a passo de como se beneficiar das campanhas em mobile apps durante o evento, utilizou recursos de big data e consumo de vários aplicativos disponíveis no mercado para analisar o impacto potencial dos smartphones durante o torneio.

Este cenário é a prova de que os dispositivos móveis farão uma excelente combinação com a Copa do Mundo, já que a atenção de todo o planeta está no torneio – e nos celulares e tablets. Confira abaixo mais fatos levantados pela Headway.

– Os dispositivos móveis representam 73% do consumo total da Internet.

– Em 2017, 30% dos fãs de eventos esportivos disseram que viram os jogos em seus dispositivos móveis.

– Em 2017, um usuário gastou, em média, três horas por dia consultando conteúdos em aplicativos.

– Durante os Jogos Olímpicos e Super Bowl em 2017, o download e o uso de aplicativos de entretenimento também aumentou.

– Durante a Copa do Mundo de 2014, o aplicativo da Fifa foi baixado pouco mais de 18 milhões de vezes, padrão este que deve ser seguido durante o Mundial da Rússia.

– Os números da plataforma online do Fifa Global Stadium em 2014 mostraram que o público digital ultrapassou um bilhão de usuários.

– Cada vez mais, os fãs do esporte buscam por experiências interativas durantes os jogos e têm usado os dispositivos móveis para isso. Prova disso é que 80% dos torcedores usam seus tablets e smartphones para procurar informações complementares, como estatísticas dos jogadores ou vídeos de determinadas jogadas.

– O acesso à internet cresceu de 42,3% para 54,5% desde a última Copa.

– Os consumidores de todo o mundo utilizaram por aproximadamente 1,2 bilhão de horas os aplicativos de celulares Android em 2017.

– Os usuários de smartphones passam sete vezes mais tempo utilizando apps nativos em comparação com browsers; e costumam acessá-los com uma frequência 13 vezes maior. Os consumidores estão começando a usar apps para transmitir conteúdo, comprovar se há atualizações de jogos e conversar com outros torcedores.

O estudo completo pode ser conferido em: https://guides.headwaydigital.com/copadomundo/

Fonte: Brainstory Comunicação – Yasmin Berlezi